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revolução psiquiatrica no brasil

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REFORMA PSIQUIÁTRICA e
política de Saúde Mental 
 NO BRASIL
Prof: Dra Alcione Abreu
 
*
O processo de Reforma Psiquiátrica
	O início do processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil é contemporâneo da eclosão do “movimento sanitário”, nos anos 70, em favor da mudança dos modelos de atenção e gestão nas práticas de saúde, defesa da saúde coletiva, equidade na oferta dos serviços, e protagonismo dos trabalhadores e usuários dos serviços de saúde nos processos de gestão e produção de tecnologias de cuidado
*
	A Reforma Psiquiátrica é processo político e social complexo, composto de atores, instituições e forças de diferentes origens, e que incide em territórios diversos, nos governos federal, estadual e municipal, nas universidades, no mercado dos serviços de saúde, nos conselhos profissionais, nas associações de pessoas com transtornos mentais e de seus familiares, nos movimentos sociais, e nos territórios do imaginário social e da opinião pública. 
Compreendida como um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais, é no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que o processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios.
Histórico da Reforma: (I) crítica do modelo hospitalocêntrico (1978-1991)
O ano de 1978 costuma ser identificado como o de início efetivo do movimento social pelos direitos dos pacientes psiquiátricos em nosso país. O Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM), movimento plural formado por trabalhadores integrantes do movimento sanitário, associações de familiares, sindicalistas, membros de associações de profissionais e pessoas com longo histórico de internações psiquiátricas, surge neste ano.
	É sobretudo este Movimento, através de variados campos de luta, que passa a protagonizar e a construir a partir deste período a denúncia da violência dos manicômios, da mercantilização da loucura, da hegemonia de uma rede privada de assistência e a construir coletivamente uma crítica ao chamado saber psiquiátrico e ao modelo hospitalocêntrico na assistência às pessoas com transtornos mentais. 
	Neste período, são de especial importância o surgimento do primeiro CAPS no Brasil. são implantados no município de Santos Núcleos de Atenção Psicossocial (NAPS) que funcionam 24 horas, são criadas cooperativas, residências para os egressos do hospital e associações.
	 A experiência do município de Santos passa a ser um marco no processo de Reforma Psiquiátrica brasileira. Trata-se da primeira demonstração, com grande repercussão, de que a Reforma Psiquiátrica, não sendo apenas uma retórica, era possível e exeqüível.
	Também no ano de 1989, dá entrada no Congresso Nacional o Projeto de Lei do deputado Paulo Delgado (PT/MG), que propõe a regulamentação dos direitos da pessoa com transtornos mentais e a extinção progressiva dos manicômios no país. É o início das lutas do movimento da Reforma Psiquiátrica nos campos legislativo e normativo.
	A partir do ano de 1992, os movimentos sociais, inspirados pelo Projeto de Lei Paulo Delgado, conseguem aprovar em vários estados brasileiros as primeiras leis que determinam a substituição progressiva dos leitos psiquiátricos por uma rede integrada de atenção à saúde mental.
	É a partir deste período que a política do Ministério da Saúde para a saúde mental, acompanhando as diretrizes em construção da Reforma Psiquiátrica, começa a ganhar contornos mais definidos.
	É na década de 90, marcada pelo compromisso firmado pelo Brasil na assinatura da Declaração de Caracas e pela realização da II Conferência Nacional de Saúde Mental, que passam a entrar em vigor no país as primeiras normas federais regulamentando a implantação de serviços de atenção diária, fundadas nas experiências dos primeiros CAPS, NAPS e Hospitais-dia, e as primeiras normas para fiscalização e classificação dos hospitais psiquiátricos.
A Reforma Psiquiátrica depois da lei Nacional (2001 -2005)
	É somente no ano de 2001, após 12 anos de tramitação no Congresso Nacional, que a Lei Paulo Delgado é sancionada no país. 
	A aprovação, no entanto, é de um substitutivo do Projeto de Lei original, que traz modificações importantes no texto normativo. 
	Assim, a Lei Federal 10.216 redireciona a assistência em saúde mental, privilegiando o oferecimento de tratamento em serviços de base comunitária, dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtornos mentais, mas não institui mecanismos claros para a progressiva extinção dos manicômios.
	Neste mesmo período, o processo de desinstitucionalização de pessoas longamente internadas é impulsionado, com a criação do Programa “De Volta para Casa”. 
	Uma política de recursos humanos para a Reforma Psiquiátrica é construída, e é traçada a política para a questão do álcool e de outras drogas, incorporando a estratégia de redução de danos. Realiza-se, em 2004, o primeiro Congresso Brasileiro de Centros de Atenção Psicossocial, em São Paulo, reunindo dois mil trabalhadores e usuários de CAPS.
A III Conferência Nacional de Saúde Mental e a participação de usuários e Familiares.
Foi realizada em 2001 Brasília. Dispositivo fundamental de participação e de controle social, a III Conferência Nacional de Saúde Mental é convocada logo após a promulgação da lei 10.216, e sua etapa nacional é realizada no mesmo ano, em dezembro de 2001. As etapas municipal e estadual envolvem cerca de 23.000 pessoas, com a presença ativa de usuários dos serviços de saúde e de seus familiares, e a etapa nacional conta com 1.480 delegados, entre representantes de usuários, familiares, movimentos sociais e profissionais de saúde.
TRANSTORNOS MENTAIS
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS
	3% da população geral sofre com transtornos mentais severos e persistentes
 
	>6% da população apresente transtornos psiquiátricos graves decorrentes do uso de álcool e outras drogas
	12% da população necessita de algum atendimento em saúde mental, seja ele contínuo ou eventual
	2,3% do orçamento anual do SUS para a Saúde Mental
*
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL
	O Governo brasileiro tem como objetivo reduzir progressivamente os leitos psiquiátricos, qualificar, expandir e fortalecer a rede extra-hospitalar - Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) e Unidades Psiquiátricas em Hospitais Gerais (UPHG) - incluir as ações da saúde mental na atenção básica, implementar uma política de atenção integral a usuários de álcool e outras drogas, implantar o programa "De Volta Para Casa“. 
LEI No 10.216 DE 6 DE ABRIL DE 2001
     
	Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas
 portadoras de transtornos mentais e redireciona o 
modelo assistencial em saúde mental.
*
DIREITOS DA PESSOA PORTADORA DE TRANSTORNO MENTAL
	Parágrafo único. São direitos da pessoa portadora de transtorno mental: 
	I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades
	II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade
	III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração
	IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas
	V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária
*
	VI - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis
	VII - receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento
	VIII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis
	IX - ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental.
COMPETE AO ESTADO
	Art. 3o 
É responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de saúde mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida participação da sociedade e dafamília, a qual será prestada em estabelecimento de saúde mental, assim entendidas as instituições ou unidades que ofereçam assistência em saúde aos portadores de transtornos mentais.
*
INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA
	Art. 6o 
	A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos.
 
	Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica:
	I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário
	II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro
	III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça 
*
Portaria n.º 336/GM Em 19 de fevereiro de 2002.
	Estabelece que os Centros de Atenção Psicossocial poderão constituir-se nas seguintes modalidades de serviços: 
	CAPS I, CAPS II e CAPS III, definidos por ordem crescente de porte/complexidade e abrangência populacional, conforme disposto nesta Portaria
*
CONCEITO
	Os CAPS são instituições destinadas a acolher os pacientes com transtornos mentais, estimular sua integração social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia, oferecer-lhes atendimento médico e psicológico. 
	Sua característica principal é buscar integrá-los a um ambiente social e cultural concreto, designado como seu “território”, o espaço da cidade onde se desenvolve a vida quotidiana de usuários e familiares. 
	Os CAPS constituem a principal estratégia do processo de reforma psiquiátrica.
*
OBJETIVO
	O objetivo dos CAPS é oferecer atendimento à população de sua área de abrangência, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. 
	É um serviço de atendimento de saúde mental criado para ser substitutivo às internações em hospitais psiquiátricos.
*
	Os CAPS visam:
	• prestar atendimento em regime de atenção diária
	• gerenciar os projetos terapêuticos oferecendo cuidado clínico eficiente e personalizado
	• promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais que envolvam educação, trabalho, esporte, cultura e lazer, montando estratégias conjuntas de enfrentamento dos problemas. Os CAPS também têm a responsabilidade de organizar a rede de serviços de saúde mental de seu território
	• dar suporte e supervisionar a atenção à saúde mental na rede básica, PSF (Programa de Saúde da Família), PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde)
	• regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental de sua área
	• coordenar junto com o gestor local as atividades de supervisão de unidades hospitalares psiquiátricas que atuem no seu território
	• manter atualizada a listagem dos pacientes de sua região que utilizam medicamentos para a saúde mental.
*
	Os CAPS devem contar com espaço próprio e adequadamente preparado para atender à sua demanda específica, sendo capazes de oferecer um ambiente continente e estruturado
	Deverão contar, no mínimo, com os seguintes recursos físicos:
	• consultórios para atividades individuais (consultas, entrevistas, terapias)
	• salas para atividades grupais
	• espaço de convivência
	• oficinas
	• refeitório (o CAPS deve ter capacidade para oferecer refeições de acordo com o tempo de permanência de cada paciente na unidade)
	• sanitários
	• área externa para oficinas, recreação e esportes
*
QUEM PODE SER ATENDIDO NOS CAPS?
	As pessoas atendidas nos CAPS são aquelas que apresentam intenso sofrimento psíquico, que lhes impossibilita de viver e realizar seus projetos de vida. 
	São, preferencialmente, pessoas com transtornos mentais severos e/ou persistentes, ou seja, pessoas com grave comprometimento psíquico, incluindo os transtornos relacionados às substâncias psicoativas (álcool e outras drogas) e também crianças e adolescentes com transtornos mentais.
	Os usuários dos CAPS podem ter tido uma longa história de internações psiquiátricas, podem nunca ter sido internados ou podem já ter sido atendidos em outros serviços de saúde (ambulatório, hospital-dia, consultórios etc.).
	O importante é que essas pessoas saibam que podem ser atendidas e saibam o que são e o que fazem os CAPS.
*
	o CAPS poderá oferecer, conforme as determinações da Portaria GM 336/02:
	• Atendimento Intensivo: trata-se de atendimento diário, oferecido quando a pessoa se encontra com grave sofrimento psíquico, em situação de crise ou dificuldades intensas no convívio social e familiar, precisando de atenção contínua. Esse atendimento pode ser domiciliar, se necessário
	• Atendimento Semi-Intensivo: nessa modalidade de atendimento, o usuário pode ser atendido até 12 dias no mês. Essa modalidade é oferecida quando o sofrimento e a desestruturação psíquica da pessoa diminuíram, melhorando as possibilidades de relacionamento, mas a pessoa ainda necessita de atenção direta da equipe para se estruturar e recuperar sua autonomia. Esse atendimento pode ser domiciliar, se necessário
	• Atendimento Não-Intensivo: oferecido quando a pessoa não precisa de suporte contínuo da equipe para viver em seu território e realizar suas atividades na família e/ou no trabalho, podendo ser atendido até três dias no mês. Esse atendimento também pode ser domiciliar.
*
DIAS E HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DOS CAPS
	Os CAPS funcionam, pelo menos, durante os cinco dias úteis da semana (2ª a 6ª feira). Seu horário e funcionamento nos fins de semana dependem do tipo de CAPS:
	CAPS I – municípios com população entre 20.000 e 70.000 habitantes
	Funciona das 8 às 18 horas
	De segunda a sexta-feira
	CAPS II – municípios com população entre 70.000 e 200.000 habitantes
	Funciona das 8 às 18 horas
	De segunda a sexta-feira
	Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas
	CAPS III – municípios com população acima de 200.000 habitantes
	Funciona 24 horas, diariamente, também nos feriados e fins de semana
	CAPSi – municípios com população acima de 200.000 habitantes
	Funciona das 8 às 18 horas
	De segunda a sexta-feira
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	os CAPS são diferentes:
	a) Quanto ao tamanho do equipamento, estrutura física, profissionais e diversidade nas atividades terapêuticas.
	b) Quanto à especificidade da demanda, isto é, para crianças e adolescentes, usuários de álcool e outras drogas ou para transtornos psicóticos e neuróticos graves.
	Os diferentes tipos de CAPS são:
	• CAPS I e CAPS II: são CAPS para atendimento diário de adultos, em sua população de abrangência, com transtornos mentais severos e persistentes.
	• CAPS III: são CAPS para atendimento diário e noturno de adultos, durante sete dias da semana, atendendo à população de referência com transtornos mentais severos e persistentes.
	• CAPSi: CAPS para infância e adolescência, para atendimento diário a crianças e adolescentes com transtornos mentais.
	• CAPSad: CAPS para usuários de álcool e drogas, para atendimento diário à população com transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas, como álcool e outras drogas. Esse tipo de CAPS possui leitos de repouso com a finalidade exclusiva de tratamento de desintoxicação.
*
RELAÇÃO DOS CAPS COM A REDE BÁSICA DE SAÚDE
	Rede e território são dois conceitos fundamentais para o entendimento do papel estratégico dos CAPS e isso se aplica também à sua relação com a rede básica de saúde. 
	A Reforma Psiquiátrica consiste no progressivo deslocamento do centro do cuidado para fora do hospital, em direção à comunidade, e os CAPS são os dispositivos estratégicos desse movimento. 
	Entretanto, é a rede básica de saúde o lugar privilegiado de construção de uma nova lógica de atendimento e de relação com os transtornos mentais.
*
	Tipos de profissionais que trabalham nos CAPS – Equipes mínimas
	CAPS I
	• 1 médico psiquiatra ou médico com formação em saúde mental
	• 1 enfermeiro
	• 3 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais:psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico
	• 4 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão
	CAPS II
	• 1 médico psiquiatra
	• 1 enfermeiro com formação em saúde mental
	• 4 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo, professor de educação física ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico
	• 6 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão
	CAPS III
	• 2 médicos psiquiatras
	• 1 enfermeiro com formação em saúde mental
	• 5 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário de nível superior
	• 8 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão
*
	CAPSi
	• 1 médico psiquiatra, ou neurologista ou pediatra com formação em saúde mental
	• 1 enfermeiro
	• 4 profissionais de nível superior entre as seguintes categorias profissionais: psicólogo, assistente social, enfermeiro, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico
	• 5 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão
	CAPSad
	• 1 médico psiquiatra
	• 1 enfermeiro com formação em saúde mental
	• 1 médico clínico, responsável pela triagem, avaliação e acompanhamento das intercorrências clínicas
	• 4 profissionais de nível superior entre as seguintes categorias profissionais: psicólogo, assistente social, enfermeiro, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico
	• 6 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão
*
	Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) deverão assumir seu papel estratégico na articulação e no tecimento das redes, tanto cumprindo suas funções na assistência direta e na regulação da rede de serviços de saúde, trabalhando em conjunto com as equipes de Saúde da Família e Agentes Comunitários de Saúde, quanto na promoção da vida comunitária e da autonomia dos usuários, articulando os recursos existentes em outras redes: sociosanitárias, jurídicas, cooperativas de trabalho, escolas, empresas etc.
*
DIRETRIZES
	Política de Saúde Mental para os CAPS 
	– Centros de Atenção Psicossocial 
	papel estratégico na organização da rede comunitária de cuidados, farão o direcionamento local das políticas e programas de Saúde Mental: desenvolvendo projetos terapêuticos e comunitários, dispensando medicamentos, encaminhando e acompanhando usuários que moram em residências terapêuticas, assessorando e sendo retaguarda para o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e Equipes de Saúde da Família no cuidado domiciliar. 
*
	Os CAPS – assim como os NAPS (Núcleos de Atenção Psicossocial), os CERSAMs (Centros de Referência em Saúde Mental) e outros tipos de serviços substitutivos que têm surgido no país, são atualmente regulamentados pela Portaria nº 336/GM, de 19 de fevereiro de 2002 e integram a rede do Sistema Único de Saúde.
*
	Essa portaria reconheceu e ampliou o funcionamento e a complexidade dos CAPS, que têm a missão de dar um atendimento diuturno às pessoas que sofrem com transtornos mentais severos e persistentes, num dado território, oferecendo cuidados clínicos e de reabilitação psicossocial, com o objetivo de substituir o modelo hospitalocêntrico, evitando as internações e favorecendo o exercício da cidadania e da inclusão social dos usuários e de suas famílias. 
*
DIRETRIZES DA POLÍTICA SAÚDE MENTAL
	Desinstitucionalização
	Reorientação do modelo assistencial
	Modelo descentralizado e de base comunitária
	Redução gradual dos leitos psiquiátricos (PT 251/02)
	Ampliação da rede extra-hospitalar (PT 336/02) - CRIAÇÃO DOS CAPS- CENTRO DE APOIO PSICOSOCIAL.
*
DIRETRIZES
	 Princípios do SUS: universalidade, eqüidade, integralidade;
	 Noção de território;
	 Organização da atenção à saúde mental em rede;
	 Intersetorialidade;
	 Atenção integral, contínua e de qualidade;
	 Multiprofissionalidade, e
	 Desinstitucionalização
*
REDE DE SAÚDE MENTAL
	Pode ser constituída por vários dispositivos assistenciais que possibilitem a atenção psicossocial aos pacientes com transtornos mentais, segundo critérios populacionais e demandas dos municípios. A rede deve funcionar de forma articulada, tendo os CAPS como serviços estratégicos na organização de sua porte de entrada e de sua regulação.
*
REDE DE SAÚDE MENTAL
	Essa rede pode contar com ações de saúde mental na:
Atenção Básica
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
Serviços Residenciais terapêuticos (SRTs)
Leitos hospitalares gerais
Ambulatórios
Programa de Volta para a Casa
*
REDE DE SAÚDE MENTAL
	De acordo com o porte dos municípios a implantação dos serviços são definidos da seguinte forma:
Mun. Até 20.000 hab – rede básica com ações de saúde mental.
Mun. Entre 20.000 e 70.000 hab – CAPS I e rede básica com ações de saúde mental
Mun. Entre 70.000 e 200.000 hab – CAPS II, CAPSad e rede básica com ações de saúde mental
Mun. Com + de 200.000 hab – CAPS II, CPAS III, CAPSad, CAPSi e rede básica com ações de saúde mental e capacitação de SAMU.
*
COMO IMPLANTAR UM CAPS
	Deve-se primeiro observar o critério populacional definido anteriormente, para escolha do tipo de CAPS mais adequado ao porte do município.
	O ministério repassa um incentivo antecipado para a implantação do serviço nos valores de:
R$ 20.000,00 – CAPS I
R$ 30.000,00 – CAPS II e CAPSi
R$ 50.000,00 – CAPS III e CAPSad
OBS: Se o CAPS não for implantado em 90 dias, os recursos recebidos deverão ser devolvidos ao MS 
( Portaria nº 245/GM, de 17/02/05)
*
COMO IMPLANTAR UM CAPS
	O gestor municipal deve:
Encaminhar ofício ao MS com o Projeto terapêutico do serviços, cópias de identidades dos profissionais técnicos, termo de compromisso assegurando a implantação em até 3 meses, proposta técnica de aplicação dos recursos.
Solicitar a aprovação pela BIPARTIDE
Encaminhar processo de cadastramento ao MS com os documento exigidos (Port. Nº 336/GM, 19/02/02 e port.nº 189/SAS, de 20/03/02.
*
SERVIÇOS RESIDENCIAL TERAPÊUTICO -SRT
	São casas localizadas no espaço urbano, destinadas a pessoas com transtornos mentais que permaneceram em longas internações psiquiátricas egressas de hospitais psiquiátricos ou hospitais de custódia e impossibilitadas de retornar às suas famílias de origem, que perderam os vínculos familiares e sociais; moradores de rua com transtornos mentais severos, quando inseridos em projetos terapêuticos acompanhados nos CAPS.
 Portaria/GM nº 106 de fevereiro de 2000 e são parte integrante da Política de Saúde Mental do Ministério da Saúde. 
*
Residências Terapêuticas 
Tais casas são mantidas com recursos financeiros anteriormente destinados aos leitos psiquiátricos. Assim, para cada morador de hospital psiquiátrico transferido para a residência terapêutica, um igual número de leitos psiquiátricos deve ser descredenciado do SUS e os recursos financeiros que os mantinham devem ser realocados para os fundos financeiros do estado ou do município para fins de manutenção dos Serviços Residenciais Terapêuticos.
	Em todo o território nacional existem mais de 470 residências terapêuticas.
	A desinstitucionalização e a efetiva reintegração das pessoas com transtornos mentais graves e persistentes na comunidade são tarefas às quais o SUS vem se dedicando com especial empenho nos últimos anos. A implementação e o financiamento de Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) surgem neste contexto como componentes decisivos da política de saúde mental do Ministério da Saúde para a concretização das diretrizesde superação do modelo de atenção centrado no hospital psiquiátrico. 
	Embora as residências terapêuticas se configurem como equipamentos da saúde, estas casas, implantadas na cidade, devem ser capazes em primeiro lugar de garantir o direito à moradia das pessoas egressas de hospitais psiquiátricos e de auxiliar o morador em seu processo – às vezes difícil – de reintegração na comunidade.
	Os direitos de morar e de circular nos espaços da cidade e da comunidade são, de fato, os mais fundamentais direitos que se reconstituem com a implantação nos municípios de Serviços Residenciais Terapêuticos. Sendo residências, cada casa deve ser considerada como única, devendo respeitar as necessidades, gostos, hábitos e dinâmica de seus moradores.
SERVIÇOS RESIDENCIAL TERAPÊUTICO -SRT
	O número de usuários em cada SRT pode variar de uma pessoa até um pequeno grupo de no máximo oito pessoas, que deverá contar com suporte profissional sensível às demandas e necessidades de cada um. Os SRTs deverão estar vinculados aos CAPS ou a outro serviço ambulatorial.
	São prioritários para implantação de SRTS os municípios-sede de hospitais psiquiátricos e com CAPS.
*
IMPLANTAÇÃO DOS SERVIÇOS RESIDENCIAL TERAPÊUTICO -SRT
	O gestor municipal deve:
Solicitar ao MS o incentivo antecipado no valor de R$ 10.000,00 para cada módulo.
Providenciar a casa com espaço físico compatível com o nº de moradores e garantir no mínimo, 3 refeições diárias.
Garantir a equipe técnica mínima de suporte.
Aprovar a implantação na BIPARTITE.
Enviar documentação de cadastramento junto ao MS (Port. nº 246/GM, de 17/02/05.
*
PROGRAMA DE VOLTA PARA CASA
	O Programa de Volta para Casa é um dos instrumentos mais efetivos para a reintegração social das pessoas com longo histórico de hospitalização. Trata-se de uma das estratégias mais potencializadoras da emancipação de pessoas com transtornos mentais e dos processos de desinstitucionalização e redução de leitos nos estados e municípios. 
	Criado pela lei federal 10.708, encaminhada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva ao Congresso, votada e sancionada em 2003, o Programa é a concretização de uma reivindicação histórica do movimento da Reforma Psiquiátrica Brasileira, tendo sido formulado como proposta já à época da II Conferência Nacional de Saúde Mental, em 1992.
PROGRAMA DE VOLTA PARA CASA
	Tem por objetivo garantir a assistência, o acompanhamento e a integração social, fora da unidade hospitalar, de pessoas acometidas de transtornos mentais, com história de longa internação psiquiátrica.
	É parte integrante deste Programa o auxílio-reabilitação, no valor de R$ 412,00, pago ao próprio beneficiário durante um ano, podendo ser renovado, caso necessário.
*
	Em parceria com a Caixa Econômica Federal, o programa conta hoje com mais de 2600 beneficiários em todo o território nacional, os quais recebem mensalmente em suas próprias contas bancárias o valor de R$240,00.
	O auxílio-reabilitação psicossocial, instituído pelo Programa de Volta para Casa, também tem um caráter indenizatório àqueles que, por falta de alternativas, foram submetidos a tratamentos aviltantes e privados de seus direitos básicos de cidadania.
PROGRAMA DE VOLTA PARA CASA
	Pode ser beneficiária do Programa qualquer pessoa com transtorno mental que tenha passado 2 ou + anos internada, ininterruptamente, em instituições psiquiátricas e também aquela que mora em residência terapêutica ou que tenha vivido em hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico ( manicômio judiciários) pelo mesmo período.
*
	O Programa possibilita a ampliação da rede de relações dos usuários, assegura o bem estar global da pessoa e estimula o exercício pleno dos direitos civis, políticos e de cidadania, uma vez que prevê o pagamento do auxílio-reabilitação diretamente ao beneficiário, através de convênio entre o Ministério da Saúde e a Caixa Econômica Federal. Assim, cada beneficiário do Programa recebe um cartão magnético, com o qual pode sacar e movimentar mensalmente estes recursos.
HABILITAÇÃO NO PROGRAMA DE VOLTA PARA CASA
	Solicitar ao MS a habilitação ao Programa, indicando as ações de saúde mental realizadas no municípios.
	Assinatura do termo de adesão e enviar ao MS.
	Enviar cadastro dos potenciais beneficiários do Programa (Lei 10.708, de 31/07/03 e Port. Nº 2.077/GM de 31/10/03)
*
PROGRAMA DE ATENÇÃO A ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
	Prevê a constituição de uma rede que articule os CAPSad e os leitos para internação em hospitais gerais (para desintoxicação e outros tratamentos). Esses serviços devem trabalhar com a lógica da redução de danos como eixo central ao atendimento aos usuários/dependentes de álcool e outras drogas. Ou seja, o tratamento deve estar pautado na realidade de cada caso, o que não quer dizer abstinência para todos os casos.
*
HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS
	A política de Saúde Mental tem como ou ma de suas principais diretrizes a reestruturação da assistência hospitalar psiquiátrica, objetivando a redução contínua e programada de leitos em hospitais psiquiátricos, com a garantia da assistência desses pacientes na rede de atenção extra-hospitalar, buscando sua reinserção no convívio social.
*
Para tanto, são definidos no Programa os limites máximos e mínimos de redução anual de leitos para cada classe de hospitais (definidas pelo número de leitos existentes, contratados pelo SUS). Assim, todos os hospitais com mais de 200 leitos devem reduzir no mínimo, a cada ano, 40leitos. Os hospitais entre 320 e 440 leitos podem chegar a reduzir 80 leitos ao ano (mínimo: 40), e os hospitais com mais de 440 leitos podem chegar a reduzir, no máximo, 120 leitos ao ano. Desta forma, busca-se a redução progressiva do porte hospitalar, de modo a situarem-se os hospitais, ao longo do tempo, em classes de menor porte (idealmente, até 160 leitos).
	O Programa também busca garantir que os recursos que deixem de ser utilizados nos hospitais, com a progressiva redução de leitos, permaneçam no campo das ações de saúde mental e sejam direcionados para os equipamentos da Reforma Psiquiátrica. Desta forma, busca-se garantir o incremento da ações territoriais e comunitárias de saúde mental, como os Centros de Atenção Psicossocial, Serviços Residenciais Terapêuticos, ambulatórios, atenção básica e outros.
REDUÇÃO DE LEITOS EM HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS
	O gestor local deverá:
Pactuar a redução com o prestador, por meio da assinatura de um termo de compromisso e ajustamento.
Encaminhar o termo de compromisso assinado ao MS.
Efetivar a alteração do nº de leitos junto ao CNES. 
( Port. Nº 52 e 53, de 20/01/04 e Port. Nº 251/
GM, de 31/01/02)
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Leitos psiquiátricos por 100.000 hab. 
Segundo a região e UF
*
		Região/UF
		Relação Leitos/100.000hab
		Região Norte
		4,76
		Região Nordeste
		29,98
		Região Sudeste
		56,51
		Região Sul
		35,64
		Região Centro-Oeste
		31,00
		Total
		40,26
A via de mão dupla da Reforma: 
Declínio dos leitos psiquiátricos
 e ampliação dos serviços de atenção diária (CAPS) – 1996-2002
*
		Leitos/
CAPS
		1996
		1997
		1998
		1999
		2000
		2001
		2002
(junho)
		Leitos HP
		72.514
		71.041
		70.323
		66.393
		60.868
		56.258
		56.258
		CAPS
		154
		176
		231
		237
		253
		295
		315
Fonte: DATASUS / Gestores municipais e estaduais (a partir de 08/2000) / Área Técnica de Saúde Mental/ASTEC/SAS
Barbacena: um recorte do caso
Barbacena situa-se na Serra da Mantiqueira, a 169 km da capital mineira e conta hoje cerca de 124.600 habitantes.
	Esse município de clima ameno de montanha, com temperaturas médias baixas para os padrões brasileiros, recebeu a alcunha de “Cidade dos Loucos” durante longos anos. Esse título foi recebido em função dos sete hospitais psiquiátricos que abrigou. 
	A justificativa técnica para a instalação de tantos manicômios no mesmo território deve-se à antiga crença, defendida por alguns médicos da época, de que o climade montanha era salutar para os que carregavam doenças nervosas. Nesse clima, os loucos ficariam menos arredios e, supostamente, facilitariam o tratamento.
	Outra versão conta que, ao perder a disputa política para Belo Horizonte de sediar a capital mineira, ganha, como “prêmio de consolação” os tantos hospitais psiquiátricos, dos quais ainda restam três na cidade.
O maior desses hospitais, hoje administrado pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG), começou a funcionar em 1903, numa imensa área rural (cerca de oito milhões de m2), nas terras da Fazenda da Caveira, que pertencera a Joaquim Silvério dos Reis – o delator da Inconfidência Mineira. As instalações desse hospital abrigaram anteriormente uma clínica de repouso e clínica para os nervos e, posteriormente, um Sanatório para Tuberculosos. Era uma instituição para ricos. Com a falência do sanatório, o prédio foi ocupado por um hospital psiquiátrico, em que os pacientes se dividiam em pagantes e indigentes. 
A conhecida “laborterapia” era usada na época como parte do tratamento da loucura, na crença de que era necessário evitar a ociosidade, a qual era perniciosa ao espírito do louco. Por meio do trabalho, retirava-se o louco de sua condição de criatura inútil, possibilitando a canalização da sua agressividade e, conseqüentemente, a cura. Dessa forma, os pacientes pobres e considerados indigentes eram forçados a trabalhos monótonos e repetitivos, sem remuneração, e faziam trabalhos pesados na lavoura, na área do hospital, e na confecção de tijolos, bonecos, tapetes e outros produtos que eram vendidos ou consumidos internamente
	
Região/UF Relação 
Leitos/100.000hab 
Região Norte 4,76 
Região Nordeste 29,98 
Região Sudeste 56,51 
Região Sul 35,64 
Região Centro -Oeste 31,00 
Total 40,26 
 
 
Leitos/ 
CAPS 
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 
(junho) 
Leitos 
HP 
72.514 71.041 70.323 66.393 60.868 
 
56.258 56.258 
 
CAPS 
 
154 
 
176 
 
231 
 
237 
 
253 
 
295 
 
315 
 
 
 
 
Fonte: DATASUS / Gestores municipais e estaduais (a partir de 08/2000) / 
Área Técnica de Saú de Mental/ASTEC/SAS

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