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estudo de caso do texto impresso a hipermídia

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
 
 
CHRISTIAN AVANCINI 
JULIE BERREEL 
LETÍCIA CHAVES 
RUBIA CABLOCO 
VINICIUS PIERRE 
 
 
ANÁLISE DE TEXTO 
DO TEXTO IMPRESSO À HIPERMÍDIA DE LÚCIA 
SANTAELLA 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2020 
 
Do antigo ao novo sem perder a Essência 
Qual o poder da informação ? Bom, uma informação pode mudar o dia de uma pessoa, pode 
tirar um sorriso, ensinar, pode ser crucial em momentos difíceis e também pode mudar a forma 
de um mundo inteiro se comunicar. 
Foi em 1440, quando Johannes Gutenberg inventou o método de impressão, possibilitando uma 
distribuição em massa de informações conhecida como LIVRO. 
A tecnologia de Gutenberg fincou raízes profundas no nosso processo evolutivo e por meio dela 
surgiram novas maneiras de se comunicar, chamadas de “Mídias” como conhecemos hoje - 
“instrumento ou à forma de conteúdo utilizados para a realização do processo comunicacional.” 
Como o jornal, cinema, rádio , televisão e internet. 
Todas essas extensões deram origem a nossa cultura de massas que nos constituem pelo 
hibridismo de linguagens de cada uma delas, com a possibilidade de absorver informação e 
conhecimento em diferentes tipos de linguagem. 
 
Hoje somos conhecidos pela era da imagem o que nos faz ressaltar como descrito pela autora 
Lucia Santaella -” Pode se dizer que o século XX foi o século da coexistência, da convivência 
e também das misturas de escrita com imagem”. 
É importante lembrar como chegamos a esse ponto, o livro deu origem e vida ao jornal um 
híbrido de verbo e imagem atraente e apelativo, fornecendo notícias e acontecimentos quentes 
e atuais, essa explosão em massa deu vida a um outro processo da nossa cultura de massa o 
cinema e o rádio e por sua vez a tão vasta internet, essa hipermídia nos levou a lógica do 
consumo frenético e constante pelo novo. 
 
Todas essas mídias por mais novas que sejam jamais irão substituir uma anterior ou anteriores 
elas “provocam uma refuncionalização no papel cultural pelos meios precedentes”. O livro 
mesmo que perca sua hegemonia, toda sua essência estará presente em todas as mídias 
posteriores a sua criação,não substituindo seu uso por enquanto se vários fatores daqui para o 
futuro não forem modificados, dando espaço a Hipermídia Digital que nos “arranca da inércia 
e do repetível” Frase de um dos maiores especialistas em Hipermídia - Sérgio Bairon. 
 
Plataformas digitais (Netflix, Amazon, Globoplay) 
Tópicos para facilitar o entendimento do vídeo sobre o texto: 
“A história, a economia, a política, a cultura, a percepção, a memória, a identidade e a 
experiência estão todas elas hoje mediadas pelas tecnologias digitais” (Lucia Santaella); 
• Invenção de Gutenberg 
• Conceito do texto para as tecnologias digitais 
• Exclusividade do livro a escrita 
• Modificações sob o texto impresso no livro para a diagramação visual 
• Força da atração visual intensamente explorada pela a publicidade 
• Coexistência, da convivência e também das misturas da escrita com imagem 
• Sistema videotexto (hibridismo) 
• Novos meios de linguagens com imagens 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipermídia associada ás fake news 
As transformações tecnológicas passam do texto impresso, pelo jornal, telégrafo, cinema, 
fotografia, rádio, televisão e internet. Através disso é possível verificar as mudanças nas formas 
e formatos de se comunicar e como aprendemos a lidar com isso. Logo, resolvi citar dois trechos 
do capítulo “Do texto impresso a hipermídia”, são eles : 
“ [...] É notório que o conceito de texto vem passando por transformações profundas desde que 
as tecnologias digitais entraram em uso. A integração do texto, das imagens dos mais diversos 
tipos, fixas e em movimento, e de som, música e ruído, em uma nova linguagem híbrida, 
mestiça, complexa, que é chamada de “hipermídia”, trouxe mudanças para o modo como 
entendíamos não só o texto, mas também a imagem e o som. [...]” 
“ [...] A hipermídia pode ser brevemente definida como um sistema alinear, reticular de 
conexões (links) entre unidades de informação (nós). As conexões não são fixas, mas abertas 
às marcas pessoais do estilo de interação que o navegador impõe a elas. As unidades de 
informação podem aparecer sob a forma de texto, de imagens de quaisquer espécies, fotos, 
desenhos, gráficos, vídeos e sons, também de várias espécies que vão da música ao ruído. [...]” 
Com isso pesquisei o significado da palavra “internet” e obtive a seguinte resposta: “rede de 
computadores dispersos por todo o planeta que trocam dados e mensagens utilizando um 
protocolo comum, unindo usuários particulares, entidades de pesquisa, órgãos culturais, 
institutos militares, bibliotecas e empresas de toda envergadura .” conclui-se então que a 
internet nos traz todas as vertentes e possibilidades da hipermídia, associado a isso veio a 
flexibilização de sermos não só receptores de conhecimento como também transmissores, 
permitindo a difusão de informações de forma cada vez mais eficiente, aproximando as pessoas 
e diminuindo o tempo de propagação de mensagens, logo, possibilitou o surgimento das 
chamadas “Fake News” que acabaram sendo infiltradas no nosso cotidiano, as Fake News têm 
um grande poder viral e normalmente as informações falsas apelam para o emocional do 
leitor/espectador, fazendo com que as pessoas consumam a notícia sem confirmar sua 
veracidade. Milhões de pessoas trocam informações via internet e é difícil algum indivíduo não 
receber sequer uma notícia diariamente, o mais difícil ainda é saber quantas dessas pessoas 
pesquisam para averiguar se a fonte é confiável. O poder de persuasão das Fake 
News normalmente é maior em populações com menor escolaridade e/ou que dependem das 
redes sociais para obter informações. No entanto, as notícias falsas também podem alcançar 
pessoas com mais estudo, já que o conteúdo está comumente ligado ao viés político, não á toa 
que a eleição presidencial em 2018 foi um verdadeiro caos no nosso país. E para nos remetermos 
à esse episódio citarei abaixo três notícias falsas que ganharam muita popularidade na época: 
1. A urna que sugeria o candidato Haddad após o eleitor digitar o número 1; 
2. O kit gay e livro exibido pelo Bolsonaro no Jornal Nacional; 
3. A “URSAL” que seria a União Socialista das Repúblicas da América Latina. 
Perante tudo isso muitas empresas, principalmente as de comunicação, começaram a tentar 
combater essa febre de notícias falsas com a chamada “Inteligência artificial” que é um ramo 
de pesquisa da Ciência da Computação que se ocupa em desenvolver mecanismos e dispositivos 
tecnológicos que possam simular o raciocínio humano para automação de tarefas comumente 
feitas por nós, dando autonomia para exercê-las. Porém ainda assim enfrentam obstáculos já 
que as Fake News com o passar do tempo têm se tornado mais realistas e complexas. Desta 
forma é importante medidas governamentais com intuito de desacelerar essa dissipação de 
notícias, e cabe ao leitor/espectador explorar melhor os canais em que recebe relatos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O alcance da televisão 
A repercussão da TV nos países estrangeiros despertou o grande interesse dos brasileiros, o que 
desafiava a capacidade de empreender neste novo ramo. 
 
Com muita determinação na década de 50 surgiu o 1° canal de televisão - TV TUPI 
 
Ao decorrer dos anos, obtivemos uma grande evolução na trajetória: 
 
- O que era preto e branco teve cores. 
- Audiência mais elevada 
- Interação do público 
- Personalização de busca do consumidor 
- O surgimento da mídia digital interligada com as mídias tradicionais 
O exemplo que eu tenho para dar para vocês sobre o assunto que busquei é da novela A Gata 
Comeu, da Rede Globo que foi transmitida em 1985. 
Havia uma personagem chamada Lenita, era dona de uma loja de perfumes e cosméticos cujo 
principal produto era a linha de sais relaxantes Phyto Relax,de O Boticário. O merchandising 
da empresa, até então desconhecida por uma boa parte dos brasileiros, fez com que ela fosse 
reconhecida nacionalmente. 
Mas não paramos por aí, ao decorrer dos anos sofremos constantes mudanças. 
A Rede Globo, é uma das grandes empresas que está sempre investindo na sua inovação. 
Começou com o jornal impresso, consequentemente rádio e logo depois em (65) foi para o ar 
pela primeira vez na televisão. É possível perceber as mudanças significativas no conteúdo 
produzido pelas mídias tradicionais e que hoje estão sendo modernizadas. 
As empresas de mídia procuram entender o comportamento dos usuários da web. Como elas 
fazem para usar as ferramentas digitais, quanto tempo estão conectadas, como indicam 
conteúdos, a personalidade dos mesmos e o que fazem com os conteúdos consumidos online. 
O foco está cada vez maior no usuário! Nos dias de hoje o público quer busca pelo o seu próprio 
interesse. O que antigamente não era possível se ter. 
Sabendo que todas as pessoas atualmente possuem os seus próprios aparelhos móveis, tiveram 
a brilhante ideia de criar o “Globo Play”. 
Aproveitando o auge do BBB20, disponibilizaram o acesso das câmeras para os não assinantes 
para a final do reality. 
Aproximando cada vez mais o cliente e a empresa através da plataforma, muitos de seus 
conteúdos são transmitidos primeiramente pela mídia tradicional (tv) como continuação na 
mídia digital (internet) e até alguns conteúdos são exclusivos tendo este acesso. 
De fato as mídias tradicionais como a televisão e o rádio, continuam sendo extremamente 
importantes, só sofreram mutação para passar a mensagem, introduzindo um novo meio que 
serve como continuação. 
Tanto a mídia online como a tradicional conseguem se comunicar entre si, passando a 
mensagem que a marca deseja de uma forma mais eficaz ao seu consumidor. 
 
 
 
Evolução Entre Nós e o Texto 
 
A tentativa que descrevo este texto é de refletir e expor cronologicamente, o entendimento que 
tive na leitura, me baseando no texto de Santaella “Do Texto Impresso à Hipermídia”, sobre a 
importância da escrita em nossa sociedade atual. 
 
Santaella, cita como “a era das letras” o período entre o século XV e XIX. Partindo deste 
princípio, em que os textos eram restritos aos nobres e eruditos religiosos, podemos entender a 
sociedade em expansão de conhecimento científico, cultural, político, literário, etc. O que era 
para poucos, ganha corpo e velocidade. Os textos ganham outros espaços para a disseminação 
de conteúdo, alcançam mais pessoas, converge com outros elementos sígnicos, até que ainda 
no século XIV perde força e graças a uma rede de signos visuais que ocupam a cada dia mais 
espaço. Santaella se refere à esse tempo em seu texto como “a era da imagem”. Embora a escrita 
literária estivesse pungente no século XX, chegando a atingir a outras camadas da sociedade, 
entretanto, não era uma cultura de massa como os meios eletrônicos e suas redes de transmissão 
que chegaram dominante (cinema, tv e rádio). 
 
Avançando no tempo em sociedade, a escrita evoluiu, a literatura, o jornal, a revista, criamos 
diversos tipos de linguagem, criamos a TV, o cinema, o rádio, desenvolvemos diversas 
tecnologias na comunicação, rompemos a exclusividade de determinados grupos de controle, 
democratizamos também o acesso, porém, operando uma lógica consumista, deixando a 
monetização do espaço midiático ditar. Dito isso, chegamos aos anos 80 com os debates sobre 
a “pós-modernidade”. A tecnologia avança, expandimos mais com conhecimento, o 
pensamento crítico amplia por mais vezes que em referência a política possa não parecer. O 
fato é que a linguagem digital chega para misturar tudo e abrir mais ainda o leque de 
possibilidades inventivas e em rede. A escrita assume novos papéis, junto com a tecnologia da 
informação e comunicação descobre novos campos capaz de despertar o interesse na literatura 
entre os jovens. 
 
Na era da cultura das mídias, muitos acreditam que o impresso vai acabar, que a rádio e tv 
também, que o mundo também, é fake news para todos os lados, vírus virtual e físico. Não 
estamos dando conta de toda essa “coisa”. Mas como desde o ínicio do texto de Santaella, 
podemos identificar tantas transições em nossa sociedade e cultura, vivemos em constante 
evolução. O conhecimento não é preso a um texto, mas sim as diversas maneiras de leitura, não 
somos mais presos a um modelo. Ebooks estão promovendo a literatura e ganhando bastante 
corpo, juntamente com podcast. Numa linguagem transversal, sem hierarquia. E super 
acessível, inclusive para pessoas com deficiência. Livros têm sido muito consumido por jovens 
que estão nas escolas e de diferentes classes sociais. A soberania política, a busca pelo controle, 
está sendo questionada e é dificultada pela sociedade que busca transparência e autonomia. O 
texto, a escrita como era antes não será e nem é mais a mesma. Mas a obstinada evolução entre 
nós continua nos conduzindo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
(Santaella, 2007; 2012). 
 
“a era das letras” 
textos eram restritos aos nobres e eruditos religiosos 
 
“a era da imagem” 
era que os signos visuais ocupam a cada dia mais espaço 
 
era da cultura das mídias 
era que as informações informatizadas por meio de computador 
 
Sites: https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/o-que-sao-fake-news.htm 
https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2018-10-29/10-fake-news-das-eleicoes.html 
http://www.iinterativa.com.br/infografico-inteligencia-artificial-fake-news-evolucao-das-
noticias-falsas/ 
Documentário: https://www.youtube.com/watch?v=3dLQ923Xi9M 
https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/o-que-sao-fake-news.htm
https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2018-10-29/10-fake-news-das-eleicoes.html
http://www.iinterativa.com.br/infografico-inteligencia-artificial-fake-news-evolucao-das-noticias-falsas/
http://www.iinterativa.com.br/infografico-inteligencia-artificial-fake-news-evolucao-das-noticias-falsas/
https://www.youtube.com/watch?v=3dLQ923Xi9M

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