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APOSTILA LIGAÃ_Ã_ES 2 pdf

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Ligações 
 
Baseado no capítulo 8 da NBR 7190:1997 
ECV 5251 - Estruturas de Madeira I 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
 
Prof. Dra. Ângela do Valle 
 Colaboração MSc. Arq. Natália Biscaglia Pereira 
 
Departamento de Engenharia Civil 
 
Florianópolis, SC-2015 
Ligações 
• São todos os dispositivos que permitem assegurar a 
união e a transmissão de esforços entre os elementos de 
uma estrutura. 
 
• A limitação do comprimento das peças de madeira e as 
caraterísticas de peças estruturais do tipo barra, são 
consequência da extração de troncos de árvores; eis a 
razão pela qual são exigidas ligações e emenda das peças 
estruturais. Assim também ocorre na união das barras 
componentes de estruturas reticuladas. 
 
2 
Ligações 
• As ligações são os pontos que exigem maior atenção no 
projeto de estruturas de madeira. Deve-se ter o máximo 
de cuidado tanto no cálculo quanto na execução destas 
uniões. 
Os principais tipos de ligações comumente utilizados 
são: 
1.Cola 2. Prego 3. Parafuso 
4.Entalhe 5.Conector 
F 
3 
Ligações 
• Os entalhes e encaixes são ligações em que a madeira 
trabalha à compressão, às vezes associada ao esforço de corte. 
Nessas ligações, a madeira realiza o principal trabalho de 
transmissão dos esforços. Os encaixes são mantidos no lugar 
com cavilhas, pregos, parafusos ou grampos que não são 
levados em conta no cálculo destas ligações. 
4 
Fonte: 
http://www.hobbithouseinc.com/personal/
woodpics/_g_M.htm 
Ligações 
• A colagem é utilizada em grande escala, nas fábricas de peças 
de madeira laminada e madeira reconstituída. As emendas 
realizadas na obra não são coladas, pois a colagem deve ser 
feita sob controle rigoroso da cola, da umidade da madeira, da 
pressão e da temperatura. 
• Os pregos são peças metálicas cravadas na madeira com 
impacto. Eles são utilizados em ligações de montagem e 
ligações definitivas. 
 
5 
Fonte: http://www.hobbithouseinc.com/personal/woodpics/_g_B.htm 
• Os parafusos utilizados nas ligações 
estruturais são cilíndricos e lisos, tendo numa 
extremidade uma cabeça e na outra uma 
rosca e porca, com apoio de arruelas. 
Ligações 
• Os parafusos auto-atarraxante possuem rosca em um corpo 
cônico, possuem ponta e são de aço temperado. Esse tipo de 
parafuso elimina a necessidade de preparar um furo roscado 
ou de usar porca como elemento final de fixação. 
•A NBR7190:1997 não apresenta critério de projeto para este 
tipo de parafuso. 
 
6 
Fonte: http://www.guiadomarceneiro.com/forum/auto-brocante-vs-auto-atarraxante-t13038.html 
Ligações 
• As cavilhas são pinos de madeira torneados feitos com 
madeira dura e são introduzidas por cravação com pré-
furação sem folga nas peças de madeira. A NBR7190 exige que 
as cavilhas deverão ser de madeiras classe C60. Para 
estruturas são consideradas apenas cavilhas com 16mm 
(5/8”), 18mm (3/4”) e 20mm (1”) e os furos devem ser exatos. 
A cavilha deve estar perfeitamente seca, caso contrário há 
retração após sua colocação, o que provoca folgas. 
 
7 
Fonte: http://estruturasdemadeira.blogspot.com.br/2013/02/ligacoes-em-estruturas-de-madeira.html 
Ligações 
• Os conectores são anéis ou chapas metálicas especiais. Os 
anéis são encaixados em ranhuras feitas na superfície da 
madeira. Para cada anel, coloca-se um parafuso para 
impedir a separação das peças ligadas. 
 
Fonte: 
http://www.bpcfixings.com/index.php?route=product/category&p
ath=18_61 
Fonte:http://clevelandsteel.thomasnet.com/viewitems/s
hear-plates-split-rings-spike-grids/teco-split-rings-
timber-rings-? 
8 
Fonte: 
http://tukangarsitek.blogspot.com/2010/12/stru
ctural-materials-timber.html 
Ligações 
• As chapas metálicas são usadas como 
peças de transição para transmissão das 
forças nas ligações. 
 
 
 
Fonte: www.gangnail.com.br Fonte: 
http://www.revistatechne.com.br/en
genharia-civil/138/artigo102211-1.asp 
9 
Fonte: 
http://structure.kes.ne.jp/KesTechnicalArchi
tecture/architecture/index.html 
Fonte: 
http://en.wikipedia.org/wiki/Woodworking_joints 
• As chapas dentadas ou com dentes estampados são 
cobrejuntas metálicas, que resistem à tração, flexão e 
cisalhamento. 
 
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Timber_Joint_with_Metal_Plates.JPG
Fonte: (LE GOVIC, 1995) 
Exemplos de ligações entre vigas e 
pilares classificadas segundo o tipo de 
transmissão de esforços 
• Considerando a forma pela qual 
os esforços são transmitidos nas 
ligações, estas são classificadas 
em três grupos (LE GOVIC, 1995) 
 Transmissão direta ou por contato 
direto, esforços N ou V; 
 - entalhes ou sambladuras; 
 Transmissão por justaposição, 
esforços N, V ou M; 
 - com superfície de transpasse; 
 Transmissão indireta, esforços N, 
V ou M. 
 - com elementos intermediários 
tipo pinos ou chapas. 
 
10 
• Para o cálculo das ligações, segundo a NBR7190:1997, não 
é permitido considerar o atrito das superfícies de contato 
nem de esforços transmitidos por estribos, braçadeiras ou 
grampos. 
 
 
 
 
• A ligação colada possui comportamento mais rígido, com 
menores deformações, quando comparada às ligações 
parafusadas. 
Ligações 
Fonte: NETO, Miguel 
(2007) 
11 
Ligações 
• As ligações pregadas possuem rigidez variável em função 
da concentração de pregos e do número de ciclos de carga 
na ligação. 
 
• As ligações com 3 ou menos parafusos são consideradas 
deformáveis, as com 4 ou mais pinos são consideradas 
rígidas desde que obedeçam os limites de pré-furação 
estabelecidos pela norma. 
12 
Ligações 
As ligações mecânicas das peças de madeira podem 
ser feitas por meio dos seguintes elementos: 
•Encaixes; 
•Pinos metálicos (pregos e parafusos); 
•Cavilhas (pinos de madeira torneada); 
•Conectores ( anéis ou chapas metálicas). 
 
Obs: de acordo com a NBR7190:1997, ligações por 
cola somente podem ser usadas em juntas 
longitudinais de madeira laminada colada. 
 
 
 
13 
• As ligações por encaixes são praticadas até hoje 
em estruturas simples, para peças sujeitas à 
compressão. Para peças tracionadas, são 
antieconômicas e são pouco usadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: adaptado de NETO, 
Miguel (2007) 
14 
Ligações por encaixes: alguns exemplos 
Fonte figuras 1,2,3 e 4 - (NOLL, T. 2003) 
Fig 1 
Fig 2 Fig 4 
15 
Fonte:http://estruturasdemadeira.blog
spot.com 
Encaixes japoneses 
 
Fig 3 
Ligações por encaixes: alguns exemplos 
Fonte: NUMAZAWA,Camila- 
dissertação de mestrado 
PósArq UFSC (2009) 
Exemplos de encaixes japoneses utilizados no Pará 
16 
• As ligações com pinos metálicos são as mais 
conhecidas e praticadas no Brasil. 
 
• As ligações com anéis são mais comuns em 
países europeus e norte americanos. No 
Brasil, as chapas dentadas começaram a 
ser utilizadas, nos últimos anos, devido à sua 
grande praticidade. 
 
• As ligações com cola, que não caracterizam 
união de barras em nós estruturais, 
começam também no Brasil a ganhar maior 
utilização, com o uso crescente de peças 
industrializadas, produzidas a partir de 
lâminas coladas entre si. 
 
 
 
Fonte: NETO, Miguel 
(2007) 
Fonte: PFEIL, 
Walter(2003) 
Fonte: (LE GOVIC, 1995) 
17 
Ligações: alguns exemplos 
Fonte figuras 1,2 e 3 (LE GOVIC, 1995) 
Fig 1 Fig 3 Fig 2 
18 
Fonte figura 4,5 e 6 Escritório Peter Hulbert Arquitectos 
Fig 4 Fig 6 Fig 5 
Ligações: alguns exemplos 
Fontes: http://dc416.4shared.com/doc/Z3e_IwwE/preview.html 
19 
http://www.timberframedesign.net/joinery.html http://www.barntoolbox.com/post-and-beam-barns.htm 
http://www.crtc.ie/glulam.html http://www.finehomebuilding.com/how-to/articles/raising-timber-frame.aspx 
http://www.crtc.ie/glulam-technical.html
LIGAÇÃO RÍGIDA 
LIGAÇÃO SEMIRÍGIDA 
LIGAÇÃO ARTICULADA 
Ligações: Rigidez x deformação 
20 
Critério de dimensionamento das Ligações 
• Deve obedecer à condição de segurança ao estado 
limite último: 
 Sd ≤ Rd 
 
 
• Os valores das resistências de cálculo devem ser 
verificados nos possíveismodos de ruptura da ligação: 
a)a resistência da madeira ao esmagamento e ao cisalhamento 
pelos contatos, 
b)a resistência do próprio elemento de ligação (pino, chapa etc.). 
Solicitação 
de cálculo 
Resistência 
de cálculo 
21 
Critério de dimensionamento das Ligações 
Modos de ruptura das ligações com pinos: 
(a) plastificação do pino, (b) embutimento na madeira, 
(c) cisalhamento da madeira, (d) fendilhamento (ALMEIDA, 1995) 
22 
 
• São as ligações com a utilização de parafusos ou pregos. 
 
 
• As ligações com 2 ou 3 pinos são consideradas 
deformáveis, sendo permitidas exclusivamente quando a 
estrutura é isostática. 
• Nunca serão utilizadas ligações com um único pino. 
• As ligações com 4 ou mais pinos podem ser consideradas 
rígidas quando respeitados (tanto para prego ou 
parafuso) os diâmetros de pré-furação especificados na 
NBR7190:1997. 
Ligações com pinos metálicos 
23 
• A resistência ao embutimento da 
madeira (fe,m), que é o esmagamento 
na área de contato entre o pino e as 
peças de madeira, pode ser 
determinada experimentalmente pelas 
expressões (NBR7190:1997): 
 
 
 
 
 
 
Ligações com pinos metálicos 
24 
feo,m = Feo/td (embutimento paralelo às fibras) 
 
fe90,m = Fe90/td (embutimento normal às fibras) 
• Na falta de valor experimental, fe,d pode 
ser estimada pelas expressões 
(NBR7190:1997): 
 
 
Sendo que αe está relacionado ao diâmetro 
do pino e é expresso pela 
tabela 20 (apostila). 
 
Ligações com pinos metálicos 
25 
• Quando nas ligações houver esforço inclinado em 
relação às fibras de um ângulo α, usa-se a 
expressão de Hankinson para estimar a resistência 
equivalente : 
 
 
Ligações com pinos metálicos 
26 
feαd 
Exemplo: fc0d=50MPa; diâmetro do pino = 12.5 mm 
• Se embutimento perpendicular às fibras: 
fe90d=0,25.fc0d.αe 
fe90d=0,25.50.1,68 (tab.20) 
fe90d=21MPa 
• Se embutimento paralelo às fibras: 
fe0d=fc0d 
fe0d=50 MPa 
• Se embutimento inclinado às fibras, ângulo de 25º 
fe25d= ______fe0d. fe90d________ 
 fe0d.sen²25˚ +fe90d.cos²25˚ 
fe25d= 50 x 21 _ = 40,19 MPa 
 50x0,178 + 21x0,82 
 
Ligações com pinos metálicos 
Assim, quanto mais próximo de 
perpendicular às fibras for o 
esforço transmitido pelos pinos 
(parafusos/pregos) menor será 
a resistência ao embutimento 
da madeira . 
27 
 
Ligações pregadas: pré-furação 
• Pregos: obrigatória a pré-furação com diâmetro d0 não maior 
que o diâmetro def do prego, com os seguintes valores. 
 
 
 
 
 
 
• def é o diâmetro efetivo ou nominal medido nos pregos a serem 
utilizados. 
• Em estruturas provisórias, admite-se o uso de ligações 
pregadas sem pré-furação, desde sejam usadas madeiras 
macias de densidade baixa ap ≤600 kg/m³, sendo que o 
diâmetro d não seja maior que 1/6 da menor espessura e com 
espaçamento entre pregos mínimo de 10 d. 
Coníferas d0= 0,85 def 
Folhosas d0= 0,98 def 
28 
 
Ligações parafusadas: pré-furação 
• Parafusos: obrigatória a pré-furação e, para que seja 
considerada uma ligação rígida, o diâmetro da pré-
furação não deve ultrapassar o limite. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
http://www.trabalhosemmadeira.com/dica-da-semana-mesa-para-furadeira-de-bancada/ 
 
• Nas ligações com até 8 pinos dispostos em linha, 
paralelamente ao esforço a ser transmitido, a resistência 
total é dada pela soma das resistências de cada pino. Nas 
ligações com mais de 8 pinos alinhados, os pinos 
suplementares devem ser considerados com apenas 2/3 
de sua resistência individual. 
 
 
 
 
 
 
 
Resistência dos pinos 
Fonte: NETO, Miguel 
(2007) 
Exemplo: 10 pinos alinhados 
 
n0= 8 + 2/3 (n-8) 
n0= 8+ 2/3( 2) 
n0= 9,33 pinos efetivos 
 
30 
 
Resistência dos pinos 
Fonte: NBR7190:1997 
adaptada por 
GESUALDO,F.(2003) 
31 
 
• Quanto à ruptura destas ligações, devem ser consideradas 
as seguintes possibilidades : 
• Ruptura da madeira 
Esmagamento na área de contato madeira e pino; 
 
 
Cisalhamento da madeira. 
 
 
 
• Ruptura do pino metálico 
Flexão 
 
 
Resistência dos pinos 
Fonte: NETO, Miguel 
(2007) 
32 
 A resistência de cálculo de um pino metálico, 
correspondente a uma seção de corte, é determinada em 
função das seguintes características: 
a) resistência ao embutimento da madeira das duas 
madeiras interligadas : fed 
b) resistência de escoamento dos pinos : fyd 
c) diâmetro do pino metálico : d 
d) espessura convencional: t (relativa à seção de corte 
correspondente) 
•Ligações parafusadas: t≥2d 
•Ligações pregadas: t≥5d 
 
 
 
Resistência dos pinos 
t1 
t3 
t2 
33 
 
Resistência dos pinos: espessura t 
Pinos em corte simples (NBR 7190:1997) 
• No caso de duas peças de madeira, correspondente a corte simples, t será a 
menor das espessuras t1 e t2 das peças a serem unidas. 
Dados: 
Ligação com parafuso 
t1= 3cm t2= 2cm d= 10mm 
____________________ 
Menor valor entre t1 e t2=t=t2=2cm 
 
Verificando: t≥2d = t≥2.1cm=2cm 
2cm≥2cm ok! 
 
 
 
 
 
Dados: 
Ligação com prego 
t1= 2cm t2= 4cm 
t4= 3cm d= 3mm 
_______________ 
Menor valor entre t1 e t2= 
t=t1=2cm 
Verificando: t4≥12d = 
t4≥12.0,3cm=3,6cm 
t4<t2 3,6cm≥4cm ok! 
Verificando: 
 t≥5d = 2 cm≥5.0,3cm 
 2cm≥1,5cm ok! 
34 
 
Resistência dos pinos: espessura t 
Pinos em corte duplo (NBR 7190:1997) 
• No caso de três peças, correspondente a corte duplo, será adotado o menor 
dos valores entre t1 , t2 /2 e t3. 
Dados: 
Ligação com parafuso d= 10mm 
t1= 2cm t2= 4cm t3= 3cm 
____________________ 
Menor valor = t=t2/2 ou t1=2cm 
Verificando: t≥2d = t≥2.1cm=2cm 
2cm≥2cm ok! 
 
Se ligação com parafuso d= 16mm 
t1= 2cm t2= 4cm t3= 3cm 
____________________ 
Menor valor = t=t2/2 ou t1=2cm 
Verificando: t≥2d = t≥2.1,6cm 
2cm≥3,2cm não ok -> assim, diminuir o diâmetro do 
parafuso, por exemplo. 
Dados: 
Ligação com prego 
d=3mm 
t1= 2cm t2= 4cm 
t3= 2cm t4= 1,8cm 
_______________ 
Menor valor entre t1 e 
t2/2 e t3= t=2cm 
Verificando: t4≥12d = 
t4≥12.0,3cm 
1,8cm≥3,6cm Não está 
ok!, no caso se usa então 
t4=t3= 2cm 
Verificando: 
t≥5d = 2 cm≥5.0,3cm 
 2cm≥1,5cm ok! 
35 
 
• A resistência total de um pino é dada pela soma das 
resistências correspondentes a cada uma das seções de 
corte, para cada elemento de ligação. 
 
 
 
 
 
 
Resistência dos pinos 
RVd1 é a resistência do 
pino correspondente a 
uma seção de corte. 
Fonte: NETO, Miguel (2007) 
36 
 
Resistência dos pinos: Rvd1 para uma seção corte 
->Espessura convencional da madeira 
->Diâmetro do pino 
->resistência característica do aço ao escoamento 
->resistência de cálculo da madeira ao embutimento 
• O valor de cálculo da resistência para uma única seção de corte, de um 
pino metálico, será fornecido de acordo com o parâmetro β e βlim a seguir. 
->resistência de cálculo do aço ao escoamento 
37 
->coeficiente de minoração do aço do pino 
Exemplo: 
Com t= 2cm, e parafusos de 10mm de diâmetro 
Madeira: Aroeira com fc0k=82,4MPa a 
12%umidade 
Kmod= 0,56 
fyk= 240MPa 
β= t/d 
β=2cm/1cm = 2 
 
fyd(parafuso)= 240MPa/ 1,10= 218,18MPa 
feod= fcod 
fcod= 0,56 x 82,4/1,4-> embutimento 
fcod= 32,96MPa = feod 
βlim=1,25√218,18/32,96= 
βlim= 3,22 
Resistência dos pinos 
• Estabelecidos os valores de β e βlim , determina-se o tipo de 
ruptura que define os valores de RVd1 : 
 
a) embutimento da madeira, se β ≤ βlim : 
b) flexão do pino, se β > βlim : 
fyd->resistência de cálculo ao escoamento 
fed->resistência de cálculo ao embutimento 
RVd1->resistência de cálculo de um pino correspondente a uma 
seção de corte 
Exemplo: 
Com t= 2cm, em parafusos de 10mm de diâmetro 
β=2 βlim= 3,22 
βlim≥β -> Então-> embutimento da madeira 
fcod= 32,96MPa = feod 
Rvd1= 0,40.t²/β. feod 
Rvd1= 0,40.400mm2/2. 32,96MPa = 2.636,8 N 
Força resistente de cálculo correspondente a uma seção de corte do pino 
Fonte: PFEIL, 
Walter(2003) 
38 
Espaçamentos mínimos recomendados entre 
elementos de ligação 
• Força nos pinos paralelaà direção longitundinal 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Força nos pinos perpendicular 
à direção longitundinal 
 
39 
Padrão de pregos disponíveis no mercado 
 Especificação de pregos usada no Brasil (NBR 6627:1981 Pregos comuns e 
arestas de aço para madeiras) 
Padrão da NBR 6227:1981 Exemplo: prego comum de cabeça cônica, polido, com 
diâmetro 3,5 mm e 63 mm de comprimento – 
prego comum de cabeça cônica, polido - 35 x 63. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: utilizar pregos galvanizados ou, em ambientes agressivos, aço 
inoxidável. 
 
40 
https://mrtreco.wordpress.com/tag/ferramentas/ 
Padrão de pregos disponíveis no mercado 
 Especificação de pregos usada no Brasil (NBR 6627:1981 Pregos comuns e 
arestas de aço para madeiras) 
Padrão da NBR 6227:1981 Exemplo: prego comum de cabeça cônica, polido, com 
diâmetro 3,5 mm e 63 mm de comprimento – 
prego comum de cabeça cônica, polido - 35 x 63. 
 
 No Brasil, é comum a especificação de pregos para construção em escalas 
não muito amigáveis. Na prática são comuns os critérios: 
 JP x LPP: JP é o diâmetro em JDP (Jauge de Paris). LPP é o comprimento e 
significa Linha de Polegada Portuguesa, equivalente a 2,30 mm. 
 Poleg x BWG: Poleg é o comprimento em polegadas e BWG é o diâmetro. 
41 
 A tabela a seguir apresenta a equivalência entre padrão NBR6627 e dois 
usuais do mercado. 
Padrão de pregos disponíveis no mercado 
42 
 Equivalência de pregos (NBR 7190:1981, Anexo, Tabela 4 ) 
 Designações 
NBR 6627:1981 JP x LPP Poleg x BWG 
11 x 14 4 x6 ½ x 19 
 6 x7 
11 x 18 7 x 8 5/8 x 18 
 7 x 9 
 8 x 8 
12 x 20 8 x 10 ¾ x 17 
 9 x 9 
14 x 25 9 x 12 
 10 x 10 
 10 x 11 1 x 17 
16 x 25 10 x 12 
 11 x 11 1 x 16 
 11 x 12 
16 x 32 10 x 15 
18 x 32 12 x 12 
 12 x 15 1 ¼ x 15 
 13 x 15 
20 x 35 14 x 15 1 ¼ x 14 
 15 x 15 1 ¼ x 13 
20 x 40 13 x 18 1 ½ x 15 
 14 x 18 1 ½ x 14 
22 x 45 14 x 21 2 x 14 
 15 x 18 1 ½ x 13 
25 x 50 14 x 21 2 x 13 
 15 x 21 
25 x 56 15 x 24 2 ½ x 13 
 16 x 21 2 x 12 
28 x 56 16 x 24 
 17 x 21 2 x 11 
 Designações 
NBR 6627:1981 JP x LPP Poleg x BWG 
28 x 63 16 x 27 2 ½ x 12 
32 x 63 17 x 24 
 17 x 27 2 ½ x 11 
32 x 71 17 x 30 
 18 x 24 
35 x 63 18 x 27 2 ½ x 10 
 19 x 27 2 ½ x 9 
 2 ½ x 8 
 18 x 30 
35 x 71 19x 30 
 20 x 30 
 18 x 24 2 x 10 
35 x 80 18 x 33 3 x 10 
 18 x 36 
 19 x 33 3 x 9 
 19 x 36 3 x 7 
 3 x 8 
40 x 90 19 x 39 3 ½ x 9 
 20 x 36 3 ½ x 8 
 20 x 39 
 20 x 42 
45 x 100 20 x 45 
 21 x 42 3 ½ x 7 
 21 x 45 4 x 6 
 20 x 48 4 x 6 
 21 x 48 
 22 x 42 
 22 x 45 
 22 x 48 4 x 4 
 Designações 
NBR 6627:1981 JP x LPP Poleg x BWG 
50 x 120 
 5 x 6 
50 x 130 22 x 54 5 x 5 
 23 x 54 6 x 4 
 23 x 60 
63 x 150 24 x 60 
 24 x 66 
71 x 165 24 x 72 
 25 x 72 
80 x 190 26 x 78 7 x 1 
 26 x 84 7 ½ x 1 
Padrão de pregos disponíveis no mercado 
43 
Fonte:/www.comercialgerdau.com.br/produtos/downloa
d/8_Pregos.pdf 
Conversão de bitolas de pregos 
 
44 
Fonte:/www.belgobekaert.com.br/Produtos/Documents/Folder-
Pregos-Belgo-Bekaert-Arames.pdf 
Prego 21/2” x 10 (Polegada x BWG) 
21/2” (h) = 2,5 x 25,4 mm = 63,5 mm 
10 BWG = 3,40 mm 
 
Padrão de parafusos disponíveis no mercado 
• Aço ASTM A 307 Grau A ou B: Limite de resistência 413,68 MPa (60 ksi) 
fyk pode ser estimado em 310 MPa (45 ksi) 
ou 
• Aço ASTM A 325 tipo 1: Limite de resistência 723,94 MPa (105 ksi) 
fyk pode ser estimado em 550 MPa (80 psi) 
 
 
45 
PFEIL, Walter; PFEIL, Michele. Estruturas de 
madeira. 6. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 2003. 
Fonte: 
http://www.metalurgicavera.com.
br/fichas/ficha23.htm 
Fonte: 
http://estruturasdemadeira.blogspot.com.br/201
3_02_01_archive.html 
Barras roscadas para comprimentos maiores 
• barras costumam ser comercializadas com L= 100 cm 
 
 
46 
Bitolas Polegada 
3/8 
½ 
5/8 
¾ 
7/8 
Fonte: http://www.idealferros.com.br/2011/06/barra-
rosqueada-polida-e-zincada.html 
(mm) 
9,5 
12,7 
16 
19 
22,2 
Referências 
 AMBROSE, James. Simplified Design of wood structures. 1994. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-6627:1981, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
Pregos comuns e arestas de aço para madeiras. NBR6627:1981. Rio de Janeiro: ABNT, 1981. 8p. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-7190:1997, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
Projeto de Estruturas de Madeira. NBR-7190:1997. Rio de Janeiro: ABNT, 1997. 107p. 
 
GESUALDO, Francisco A. Romero. Apostila estruturas de madeira.Uberlândia: UFB,notas de aula, 2003. 
 
LE GOVIC, Claude. Les assemblages dans la construction en bois. CTBA, 1995. 
 
SZUCS, C. et. al. Apostila estruturas de madeira.Florianópolis:UFSC, Grupo Interdisciplinar de Estudos da Madeira, 2008. 
 
NETO, Miguel. Apostila estruturas de madeira. Curitiba: UFPR, 2007. 
 
NOLL,Terrie. The Joint Book- the complete guide to wood joinery, Popular Woodworking Books ,2003. 
 
NUMAZAWA,Camila Thiemy Dias. Arquitetura japonesa no Pará: estudo de caso em edificações de técnica construtiva que 
favoreceu uma maior durabilidade da arquitetura em madeira no município de tomé-açu. 2009. . Dissertação (Mestrado 
em Arquitetura)-Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. 
 
PFEIL, Walter; PFEIL, Michele. Estruturas de madeira. 6. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 2003. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47

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