Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Doenças Agente Etiológico Transmissão Sintomas Infecções Estreptocócicas Estreptococus Secreções nasofaríngeas, inalações de muco ou saliva, expelidas durante a tosse, espirros ou aerossóis odontológicos, contato direto com pessoas infectadas ou perdigotos. Os sintomas variam de acordo com o órgão infectado Coqueluche Bordetella Pertussis Secreções das mucosas respiratórias de indivíduos infectados Tosse espasmódica Difteria Corynebacterium Diphtherium Perdigotos ou por contato com pessoas susceptíveis Uma resposta inflamatória (localiza-se sobre as amígdalas, faringe ou laringe) Tétano Clostridium Tetani Ocorre através de objetos contaminados com esporos ou artigos odontológicos que não foram esterilizados adequadamente (solo, a poeira da rua, fezes humanas e de animais) Espasmos musculares generalizados Infecções Estafilocócicas S. aureus Secreções respiratórias de pacientes contaminados, portadores saudáveis ou qualquer secreção purulenta com a bactéria O primeiro sinal é o aparecimento de lesões supurativas, sendo a formação de abcessos Tuberculose Complexo do Mycobacterium tuberculosis Contaminação através das vias aéreas, por meio da fala, espirro e tosse de um doente, que lança gotículas contaminadas no ar Quando implantada nos alvéolos pulmonares, geralmente, é assintomática. Nos outros casos pode afetar qualquer órgão, mas na maioria das infecções se limita aos pulmões, tendo como sintomas: tosse, sudorese noturna, perda de peso e sangue no escarro (hemoptise) Meningite menigocócica Neisseria Meningitidis Através do contato direto de secreções nasofaringeas do portador assintomático ou doente Febre, cefaléia, rigidez cervical, naúsea, vômito, delirio e coma Leigioneloses Leigionella Somente quando se torna aerolizada pode infectar as pessoas. Uma via de entrada alternativa, é a microaspiração de bactérias da orofaringe e ou da boca para as vias aéreas pulmonares inferiores. Pode resultar em duas modalidades clínicas: doença do legionário (pneumonia) e febre de pontic (gripe severa) Infecções por pseudomonas aeruginosa P. Aeriginosa Pode ser encontrada em pias, soluções de limpeza, desinfetantes, antissépticos, água destilada, ralos e outros lugares úmidos. Humanos ingerem através de legumes e água contaminada A variedade de infecções por esta bactéria é grande, sendo as mais comuns, pneumonia, endocardite, artrite, sepse, sinusite, conjuntivite, ulceras na córnea, meningite, otite, enterocolite necrosante, foliculite, osteomielite e infecção urinaria Sífilis Treponema Pallidum Transmissão por relação sexual, ferimentos de mucosa e sangue contaminado. Pode ser transmitido de mãe para o feto (sífilis congênita/transmissão vertical). Cancro duro (sífilis primária), erupções na pele (sífilis secundária) e alterações cardiovasculares, lesões nos ossos, SNC (sífilis terciária). Pode manifestar-se na boca, sendo fonte de infecção por contato direto Candidíase Oral Cândida Transmissão pode ocorrer em recém nascidos por contaminação de chupetas e mamadeiras, manifestando-se também em idosos que não realizam a correta higienização das próteses. Apresenta pseudomembrana esbranquiçada ou amarelada. Ocorre com frequência no palato, mucosa labial, dorso da língua e comissura labial Dermatofitoses orofaciais Dermatófitos Microsporum, trichophyton e Epidermophyton Transmissão via contato direto com a micose Dependendo da área afetada, pode haver sintomas distintos Histoplasmose Histoplasma Capsulatum Transmitido via inalação de esporos pelos aerossóis e se proliferam nos macrófagos alveolares Infecção pulmonar similar a uma pneumonia. Quando crônica, em pacientes imunodeprimidos ou idosos, surgem úlceras na orofaringe, lesões granulomatosas nos pulmões, baço, fígado e linfonodos Paracoccidioidomicose Paracoccidioides Brasiliensis Transmitido via inalação Quando inalado produz uma infecção pulmonar podendo se disseminar para mucosa oral e nasal (granulomas ulcerativos) Influenza (gripe) F. Ortomyxoviridae Propaga-se através da inalação de gotículas expelidas por tosse ou espirros Infecção respiratória aguda, febre cefaleia, mal-estar, mialgia e tosse Resfriado Rinovírus Rinovírus estão nos aerossóis, nas mãos ou objetos contaminados, podendo sobreviver por várias horas Obstrução e congestão nasal, garganta inflamada, raramente tosse e febre Sarampo F. Paramyxoviridae Transmissão por gotículas ou contato direto com secreção nasal ou bucofaringeanas. Infecção da conjuntiva, traqueia e brônquios, seguida de viremia e disseminação para órgãos linfáticos, podendo atingir o SNC Rubéola Rubella Vírus Transmissão por perdigotos ou via placentária Rubéola congênita: malformações como cegueira, surdez e anomalias vasculares. Rubéola clínica: erupção maculopapular, linfoadenopatia, conjuntivite e faringite Caxumba Paramyxovirus Transmissão via contato direto ou com gotículas respiratórias Infecção das células epiteliais da vias aéreas superiores e infecção da glândula parótida, e por viremia dissemina-se pelo corpo até os testículos, ovários, baço e fígado Gengivoestomatite herpética Herpesviridae Transmissão ocorre por contato direto com as lesões e objetos contaminados Ulceração bucal difusa, lábios com crostas avermelhadas e febre (procedimentos em pacientes deste tipo devem ser adiados até a cura clínica) Varicela Varicela Zoster Transmissão por perdigotos Lesões maculopapulares pruridosas nas costas, tórax e face, tendo como área inicial de infecção o trato respiratório superior Virose por citomegalovírus Herpesviridae Transmissão por infecção congênita, contato sexual ou oral íntimo, transfusão de sangue, transplante de órgãos, secreções orgânicas como leite, saliva, lágrima e urina Pode ser assintomática e passar despercebida, mas o vírus ficará latente, a não ser que uma deficiência imunológica do hospedeiro favoreça sua reativação. Na fase aguda, a principal manifestação é a citomegalomononucleose, com sintomas semelhantes aos da mononucleoseinfeccia: febre, dor de garganta, aumento do fígado e do baço, presença de linfócitos atípicos. Monunucleose Infecciosa Epstein Barr Transmissão por saliva, contato intimo ou compartilhamento de objetos como escovas de dentes e copos Infecção nas células epiteliais da orofaringe. Alteram células B que reconhecem as células T como estranhas. Aumenta linfonodos, inflama a faringe e febre. Hemorragia bucal, petéquias no palato e em áreas de lesão pseudomembranosa ou ulceradas na mucosa. Herpesvírus humano tipo 6 (HHV6) Roseolovírus Contato com a saliva Febre, exantema, síndrome da fadiga crônica, linfoadenopatia Herpesvírus humano tipo 7 (HHV7) As glândulas salivares constituem o local preferencial e as secreções orais, os melhores veículos de transporte para a transmissão do vírus Infecta glândulas salivares Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) F. Retroviridae Inoculação de sangue (transfusão de sangue e hemoderivados, compartilhamento de agulhas de drogas intravenosas, picadas com agulha, ferida aberta, exposição da mucosa de funcionários da área da saúde e agulhas de tatuagem), transmissão sexual, transmissão perinatal (intra-uterina, periparto e leite materno). Na odontologia, os fatores mais predisponentes de contaminação do profissional e pessoal auxiliar são aqueles que envolvem contato com sangue, acidentes com instrumentos perfurocortantes contaminados, o não uso de luvas (principalmente quando há ferimentos), o não uso de óculos de proteção (devido aos respingos de sangue na mucosa ocular), o não uso de máscara de proteção e outros. A infecção pode se dar de forma assintomática e sintomática. Na sintomática, as lesões mais frequentes vistas na cavidade oral são: candidíase bucal, eritema gengival linear, herpes simples, leucoplasia pilosa, periodontite de progressão rápida, gengivite ulcerativa necrosante aguda, sarcoma de Kaposi. Hepatites Virais Transmissão atravésdo sangue, via oral-fecal, alimento ou água contaminada Hepatite A (HAV) F. Picornaviridae – Hepatovírus Via oral-fecal , alimento ou água contaminada Sintomas iniciais consistem em: febre, fadiga, náuseas e dores abdominais podendo desenvolver icterícia e ausência de cronicidade Hepatite B (HBV) Hepadnaviridae Via sexual, parenteral (sangue e hemoderivados), procedimentos cirúrgicos e odontológicos (acidentes com instrumentos perfurocortantes contaminados). Na mulher grávida, pode ocorrer a transmissão materno-fetal. A presença do vírus B não pode ser desprezada na saliva, fluído gengival e sangue resultante dos aerossóis Febre, náuseas, vômitos, icterícia, urina escura e fezes pálidas, pode ocorrer hemorragia. 10% dos indivíduos infectados podem ser portadores crônicos e sem sintomatologia, o que aumenta o risco de transmissão da Hepatite B Hepatite C (HCV) Flaviviridae-Hepacivirus A transmissão é quase exclusiva pela exposição parenteral a sangue, produtos e instrumentos contaminados com sangue. Sendo que atualmente, o risco maior de contaminação é o usuário de drogas injetáveis, embora a transmissão sexual e a perinatal já terem sido encontradas. Existe possibilidade de transmissão do vírus pela saliva durante procedimentos clínicos mesmo sem a presença de sangue. Hepatite D (HDV) Acredita-se que as vias primárias de transmissão sejam semelhantes aquelas do HBV Pode ocorrer uma infecção grave devido a uma superinfecção do HBV, a qual frequentemente progride para infecção crônica. Entretanto, quando ocorre uma co-infecção simultânea com hepatite B e agente Delta, os sintomas são agudos Hepatite E (HEV) Via oral-fecal, principalmente a água. A transmissibilidade do HEV é baixa por contato pessoa a pessoa quando comparado à hepatite A Os sintomas se assemelham muito aos da Hepatite A, causando infecção subclínicas e agudas. A hepatite E não progride para formas crônicas Hepatite G (HGV) Transmissão vertical (mão para o feto), por via parenteral, produtos de sangue e contato sexual Já foram observados casos de hepatites agudas, crônicas e fulminantes. Pode estar presente em indivíduos assintomáticos Vírus Sincial Respiratório (VSR) Paramyxoviridae Inalação de aerossóis contendo gotículas de saliva Febre baixa, taquipnéia, taquicardia e sibilos expiratórios nos pulmões Virose por papilomavírus (HPV) A transmissão se dá por contato direto e conato sexual, também por toalhas e utensílios de banheiros. Pode ocorrer inoculação sexual, durante a passagem do recém-nascido por canalde parto infectado ou em consequência de mastigação de verrugas Infecções por adenovírus Adenoviridae, G. Masradenovirus O vírus é transmitido por aerossóis, conato íntimo, via oral-fecal, mãos, materiais contaminados como: toalhas, instrumentos dentários contaminados, piscinas inadequadamente cloradas. Alguns tipos podem causar doença respiratória, as quais podem ser latente, branda e aguda, outros causam conjuntivite no homem e outros distúrbios gastrointestinais e hepáticos. E após infecçãoo persiste no tecido linfoide (amídalas, adenoide e placas de Peyer) Infecções por caxsackie Picornaviridae Transmissão por via oral-fecal e também por perdigotos Lesões vesiculares (Herpangiana – Coxsackie A) caracterizada por febre, dor de garganta, dor à deglutição, anorexia, vômitos e úlceras vesiculares ao redor do palato mole e úvula, doença das mãos, pés e boca refere-se a um exantema vesicular causado por coxsackie A. Pleurodinia (doença de Bornhoin) é uma doença aguda em que o paciente apresenta no início febre e dor torácica, pode ser causada por coxsackie A e B. Miocardite e meningite, também podem ser causadas pelos dois grupos Encefalopatias espongiformes transmissíveis (doenças causadas por príons) Doenças de notificação compulsória
Compartilhar