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1) De acordo com o artigo “A inferiorização dos negros a partir do Racismo Estrutural”, do que o capítulo 5 do livro de Silvio Almeida trata? Descreva. O livro de Silvio Almeida fala como o racismo existe na nossa atualidade e de forma estrutural de como o racismo se faz presente, avaliando o racismo estrutural na economia. De acordo com o capítulo cinco, revisita a compreensão de que o capitalismo formado pela classe dominante é desenvolvido e alimentado através da classe trabalhadora. Neste capítulo Almeida refere que falar da economia e do racismo, é falar sobre desigualdade. Enfatizando que o racismo não é algo exteriorizado da economia, mas sim que é integrante das relações socioeconômicas. Sempre pisando juntos, a desigualdade e a economia sempre atingirá a população negra, pois, as classes dominantes com padrão de homem branco, sempre estiveram no poder sendo os protagonistas que estimulam o racismo e o preconceito, associando pessoas negras como inferiorizados. Considerando a condição econômica, Almeida ainda reforça como a tendência do mercado, é a discriminação aos negros, colocando-os em posição de trabalho onde lhe são oferecidos baixos salários. Exemplos cuja pessoa com a mesma formação e mesma posição de cargo, pode fazer com que tenha jornada maior e receba menos por isso, são exemplos comprovados estaticamente que negros (as), principalmente a mulher negra, está nesta posição. Sendo sempre desafiados (as) para conseguir chegar a um determinado nível de mérito de posição e salário compatível com sua produtividade e competência. Preconceituosos usam da meritocracia para alienar uma condição social, ou seja, desde o princípio com a ideia vinda de pessoas desinformadas e ignorantes, tentam criar barreiras para a população negra. Imposta à desigualdade politica, social e econômica, isso sem mencionar o histórico escravocrata, inserem essas pessoas sempre a um passo atrás, fazendo com que esses empecilhos políticos, sociais e econômicos, tornem uma luta diária para chegar ao seu propósito. A supremacia branca prega a meritocracia, pois, está ciente que para o branco, sempre será mais fácil sendo sempre o protagonista dominante; sendo assim, forçam os empecilhos para que seja compreensível e que nem mesmo o Estado, não interfira na maneira desigual que tudo se opõe por conta de raça. Com isso, fez que durante anos e até hoje, exista irrelevância do Estado, à qual a supremacia branca, faz com que reforce a desigualdade social desde a educação, formação e posição profissional. Almeida fala sobre como o capitalismo, teve um processo estrutural histórico, onde acabou separando o trabalhos do capitalismo tornando apenas massa de manobra. Com isso, na melhor colocação histórica, é claro que a discriminação se sobressai ante deste pretensioso sistema econômico que é o que vivemos: o capitalismo. O racismo revoga se manifestando no sistema econômico, pois, a classe dominante sempre acaba por se privilegiada. Gerando assim o maior empobrecimento da sociedade minoritária. Com a superexploração do trabalho, é um ponto aval no capítulo; pois, se trata de como o capitalismo faz com que o trabalho braçal assalariado, faz com que os trabalhadores sejam descartados, sem ponderar suas características pessoais. A produção capitalista induz a desigualdade social desvalorizando o trabalhador; como Almeida menciona anteriormente onde todas as suas origens acabam interferindo dentro de uma condição discriminatória e hierarquia de dominação estatal. Com a dominação racial, o racismo completa como um elemento constituinte da política e da economia, onde não é possível compreender as estruturas (pág. 141). Com isso, Almeida destaca como a inserção dos indivíduos discriminados faz parte da sociedade onde a maioria das pessoas negras ganham salários menores e ocupam cargos mais subordinados, e com muita exceção está nos maiores cargos como administradores… É uma questão importantíssima para reconhecer o racismo no Brasil e a democratização racial. Se fossem plenamente dirigidas politicamente, socialmente e economicamente, quando falarmos de povos negros, constituiriam de fato diferentes; mas no mundo racista, o negro não tem condição de reivindicar um tratamento igualitário ou de exigir que suas diferenças, sejam respeitadas (pág. 142). O racismo decorre das marcas deixadas pela escravidão e pelo colonialismo, marcas essas que, por exemplo, em países periféricos, são vistas como o impedimento da modernização das economias e de regimes democráticos, e em países centrais, são vistas como a discriminação econômica e política submetidas às minorias raciais. A escravidão e o Racismo são elementos construtivos da modernidade quanto do capitalismo, de tal modo que não tem como falar de um e não falar do outro (pág. 144). Neste capítulo, Almeida cita que mesmo sendo metade da população brasileira negra, desenvolvimentistas não levam um projeto nacional para encarar o racismo, ao contrário, é praticamente silenciado como se uma questão racional não fosse conveniente no pensar social brasileiro. Por este motivo o racismo continua a ser reproduzido, principalmente dentro do meio econômico onde se gera crises como aumento da fome, desemprego, violência, encarceramento e mortes. Tendo politicas que apenas se concentram em lucros, os efeitos que causam recaem em cima da sociedade, onde já são existentes as crises sociais. Concluindo, Almeida menciona conclusões como: considerar cada peculiaridade de cada formação social ao invés de processos discriminatórios vinculados a economia e a política; desnaturalização da discriminação em condições sócio-políticas. Sendo assim, só pode existir uma nova condição com o racismo já inserido dentro de políticas econômicas, com a participação do Estado. Referencias Bibliográficas http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-89662018000402581 https://www.youtube.com/watch?v=Ia3NrSoTSXk&feature=youtu.be http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-89662018000402581 https://www.youtube.com/watch?v=Ia3NrSoTSXk&feature=youtu.be
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