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Aluna: Ana Paula Oliveira Machado
RA: 8111969
Com base nas leituras empreendidas até aqui e na pesquisa sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) responda as questões a seguir. Lembre se que as respostas devem ser fundamentadas teoricamente. 
1) Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e as brincadeiras, assegurando lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar se e conhecer se, como a organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada? 
Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e a brincadeira, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se, a organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada em cinco campos de experiências, nas quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Os campos de experiências constituem um arranjo curricular que é capaz de englobar experiências concretas do cotidiano das crianças e seus saberes, amarrando estas situações e experiências aos conhecimentos que fazem parte da cultura da sociedade em que estão inseridas.
O primeiro campo é O eu, o outro e o nós, em que as crianças constroem suas individualidades, modo de agir, sentir e pensar ao mesmo tempo em que descobrem outros modos de viver. A Educação Infantil deve criar oportunidades para que as crianças interajam com culturas diferentes e possam ampliar a percepção de si mesmas e dos outros, respeitando e reconhecendo diferenças.
O segundo campo é Corpo, gestos e movimentos, através do qual as crianças exploram o mundo ao seu redor. O corpo das crianças é o centro das práticas pedagógicas que são orientadas para a liberdade e emancipação e a escola é responsável pela promoção de atividades em que a criança interaja com outras crianças, explore movimentos, gestos e conheça vários modos de interagir com o espaço.
O terceiro campo é Traços, sons, cores e formas, o qual responsável por apresentar diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar. Experiências que contribuem para que as crianças desenvolvam senso crítico e estético. Deve-se, portanto, incluir na Educação Infantil precisa a participação das crianças em experiências de manifestação, produção e apreciação artística. 
O quarto campo de experiências é o Escuta, fala, pensamento e imaginação. Na Educação Infantil, a promoção da fala e da escuta potencializam a participação das crianças nas experiências culturais, principalmente a oral. Em relação a cultura escrita, na Educação Infantil a imersão deve ser a partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que elas expressam. As atividades devem contribuir para o desenvolvimento do gosto pela leitura, estimulo á imaginação e ampliação do conhecimento acerca do mundo. 
O quinto campo é Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. Nestas experiências as crianças se deparam com conhecimentos sobre fenômenos da natureza, contexto geográfico e histórico, cultural, matemático, que estão inseridos no ambiente em que elas vivem e exploram. A Educação Infantil tem como objetivo promover estas experiências, manipular objetos, investigar fenômenos. Ao plantar feijões, por exemplo, a criança vai esclarecer dúvidas sobre a existência dos seres vivos e gerar dúvidas, consultar os adultos e compreender um pouco mais do mundo físico e usar esse conhecimento em seu cotidiano.
A BNCC reconhece que existem especificidades nos diferentes grupos etários que constituem a etapa da Educação Infantil, e organiza os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento sequencialmente em três grupos por faixa etária (bebês, crianças bem pequenas e crianças), no entanto, esses grupos não podem ser considerados de forma rígida, já que há diferenças de ritmo na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças que precisam ser consideradas na prática pedagógica.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular- Educação é a base. 2018. Acesso em 06/05/20. Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
2) Entendendo que as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos (Resolução CNE/CEB nº 7/2010), sinaliza os desafios à elaboração de currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar as rupturas que ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação Básica, mas também entre as duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais. Como está estruturada a BNCC do ensino fundamental?
A BNCC do ensino fundamental está estruturada em duas fases Anos Iniciais e Anos Finais. A primeira articulada com as vivências da Educação Infantil e a segunda apresenta uma complexidade inerente aos conhecimentos apresentados nesta fase. 
Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, o foco é a alfabetização para dar início ao desenvolvimento de habilidades que envolvam leitura e escrita. No período em que se aproxima da transição entre as duas fases, 5° ano, a BNCC estabelece que devem ser consideradas medidas para assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens entre as duas fases de modo que haja maior integração entre elas. No 6° ano, o aluno é apresentado às componentes curriculares específicas, menos generalistas, e são apoiados nesse processo de transição sem ruptura do processo de aprendizagem.
A organização estrutural, visto o que foi apresentado anteriormente, favorece a comunicação entre os Anos Iniciais e Finais desta forma são: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e cada uma delas com competências específicas de área. Segue:
1. Linguagens
Componentes curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa.
2. Matemática
Componente curricular: Matemática.
3. Ciências da Natureza
Componente curricular: Ciências.
4. Ciências Humanas
Componentes curriculares: História e Geografia.
5. Ensino Religioso
Componente curricular: Ensino Religioso. 
A forma com que os conteúdos serão apresentados aos alunos por meio de unidades temáticas, que consiste na reunião de um conjunto de conteúdo de uma mesma temática em uma unidade. Essas unidades aparecem em todas componentes curriculares alterando os objetos de conhecimento e as habilidades exigidas para cada etapa. 
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular- Educação é a base. 2018. Acesso em 06/05/20. Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
3) Faça uma análise de ambas as propostas curriculares, indicando pontos favoráveis e pontos desfavoráveis da BCNN. Sua análise trazer como referência pelos menos dois artigos que tragam visões distintas sobre o BNCC, ou seja, fundamentar teoricamente sua análise a partir das leituras realizadas até o momento e de um autor que é a favor da Base Nacional Comum Curricular e outro que seja contra. 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é uma proposta de reorganização curricular composta por uma série de mudanças que são levadas a consulta pública em 2015 e passa por mudanças até sua homologação em 2017, com orientações específicas para cada nível da educação básica, abrangendo os sistemas de ensino municipais e estaduais, bem como o ensino particular de todo o Brasil (ZAMBON, 2017).
Pesam a favor da BNCC o fato de que o currículo da educação básica já não atendia mais à demanda de formação para os estudantes do Brasil e o desempenho destes no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) é sofrível, aparecendo entre as 20 piores colocações (BERMÚDEZ, 2019). 
A Base, mesmo com muitas críticas, por diversos motivos, que ocorreram no seu percurso de implantação, segundo ZAMBON (2017) ainda traz para a educação brasileira uma possibilidade de mudanças na formação do povo brasileiro. Cândido e Gentilini (2017) também acreditam no impacto quea BNCC causa em todos os níveis da educação básica, mas também na educação superior. A implantação da Base provocará muitas mudanças nas políticas de formação de professores, e na melhor condução do trabalho docente, o que resulta, segundo os autores na construção de instrumentos avaliativos adequados e coerentes. No entanto, se questionam se haverá espaço para as particularidades e individualidades de cada instituição. 
A falta de espaço para as particularidades também aparecem com o excesso de controle do trabalho educativo e a falta de espaço para as famílias e as crianças na BNCC como indicado por BARBOSA; MARTINS SILVEIRA; SOARES (2019). A Educação Infantil sofre particularmente com essas questões, uma vez que a há uma divisão rígida de idades, sequenciação de conteúdo e um distanciamento da realidade em que vivem essas crianças(BARBOSA; MARTINS SILVEIRA; SOARES, 2019). 
BARBOSA, I. G.; MARTINS SILVEIRA, T. A. T.; SOARES, M. A. A BNCC da Educação Infantil e suas contradições: regulação versus autonomia. Retratos da Escola, v. 13, n. 25, p. 77, 5 ago. 2019. 
BERMÚDEZ, A. C. Pisa: Brasil fica entre piores, mas à frente da Argentina; veja ranking ... Portal de Notícias. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/noticias/2019/12/03/pisa-brasil-fica-entre-piores-mas-a-frente-da-argentina-veja-ranking.htm>. Acesso em: 8 maio. 2020. 
CÂNDIDO, R. D. K.; GENTILINI, J. A. Base Curricular Nacional: reflexões sobre autonomia escolar e o Projeto Político-Pedagógico. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação - Periódico científico editado pela ANPAE, v. 33, n. 2, p. 323, 1 set. 2017. 
ZAMBON, M. C. BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E O IMPACTO NOS PROCESSOS AVALIATIVOS DO INEP DA EDUCAÇÃO SUPERIOR. p. 11, 2017.

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