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FUNDAMENTAÇÃO 
PEDAGÓGICA DA 
BNCC NAS ETAPAS DA 
EDUCAÇÃO BRASILEIRA
ETAPA 2
Autor
Kallyne Kafuri Alves
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitora do EAD
Prof.ª Francieli Stano Torres
Edição Gráfica e Revisão
UNIASSELVI
CURSO LIVRE – BNCC PEDAGOGIA
1 FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA: CONCEITUAÇÃO E 
TERMINOLOGIAS DA BNCC
Nesta etapa, temos como objetivo abordar sobre a fundamentação 
pedagógica. Vamos conceituar as terminologias utilizadas pela BNCC e 
aprender a ler os códigos e as demandas previstos para sua implementação. 
Vimos no primeiro combo sobre os marcos legais e entendemos que a BNCC 
está amparada pela legislação, o que requer a leitura e compreensão das 
fundamentações teóricas para desenvolver a aplicabilidade prática. 
Na compreensão de que prática e teoria são movimentos indissociáveis 
(FREIRE, 2006), o objetivo é analisar como a BNCC se consolida. Uma forma 
importante para isso é se aproximar de sua constituição teórica enquanto 
documento basilar para a área educacional. O primeiro tema que analisamos 
é o conceito de currículo proposto pela BNCC. 
O conceito de currículo apresentado pela Base, conforme as publicações 
do MEC, sugerem que a BNCC contribua para que as redes de ensino, a partir 
de sua autonomia, passem a elaborar ou adequar seus currículos. A ideia é 
que estejam em acordo com o definido pela Base. Ainda segundo o MEC, 
as instituições educativas (PORTAL MEC, 2021) terão “[...] autonomia para 
elaborar ou adequar os seus currículos de acordo com o estabelecido na 
Base, contextualizando-os e adaptando aos seus projetos pedagógicos”. Esta 
compreensão de currículo diverge do que as pesquisas educacionais têm 
apontado e, geram discussões a respeito de como a BNCC será implementada 
nas escolas e sistemas de ensino. 
Por isso, neste segundo combo do curso, i remos conhecer a 
fundamentação pedagógica da BNCC, bem como as prerrogativas para cada 
FUNDAMENTAÇÃO
PEDAGÓGICA DA BNCC
NAS ETAPAS DA EDUCAÇÃO 
BRASILEIRA
ETAPA 2
CURSO LIVRE – BNCC PEDAGOGIA
etapa da educação brasileira. Ainda no segundo tópico deste combo, iremos 
analisar a estrutura do documento em diálogo com os fundamentos que 
a circundam. No terceiro item deste combo, focalizamos os conceitos de 
direitos de aprendizagens e de campos de experiência utilizados na BNCC 
da Educação Infantil. 
Ainda no terceiro item do combo, vamos estudar sobre os conceitos de 
competências gerais, itinerários e habilidades na BNCC do Ensino Fundamental 
e Médio. Vamos observar que a etapa da Educação Infantil se diferencia das 
demais etapas e como ela se consolida como uma proposta de organização 
do currículo. Diante disso, faremos as considerações deste combo na 
perspectiva de compreender e nos formar para a implementação da BNCC 
nas instituições e seus sistemas de ensino. Afinal, como podemos analisar, 
são muitos os detalhes e proposições para a (re)elaboração dos currículos da 
Educação Básica. Começamos com a fundamentação pedagógica da BNCC, 
apresentada no próximo tópico deste capítulo. 
2 FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA DA BNCC NAS ETAPAS DA 
EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Para tratar da fundamentação pedagógica da BNCC nas etapas educativas, 
vamos compreender, primeiramente, como está organizada e estruturada a 
Educação Básica. Para isso, lembramos que a educação básica é composta 
por três etapas de ensino: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino 
Médio. Cada etapa possui suas especificidades e faixas etárias, sendo a BNCC 
um reflexo disto, pois compreende direcionamentos dedicados a cada um 
dos segmentos. 
Os fundamentos pedagógicos da BNCC se concentram em dois 
aspectos, as competências e a educação integral. Sabemos que o tema das 
competências além de polêmico, já tem habitado o campo da educação há 
algum tempo. O desenvolvimento de competências prevê a promoção do 
“saber e saber fazer”, ou seja, se apropriar do conhecimento e saber utilizá-lo, 
entender o que está sendo ensinado e, se apropriar do conteúdo de modo 
a conseguir visualizar como aplicá-lo em seu cotidiano. 
Nos arts. 32 e 35 da LDB, também é possível encontrar a orientação 
que dá condições de apresentar as propostas de competência para a BNCC. 
A ideia é que o estudante tenha possibilidade de mobilizar e operar o 
conhecimento, ou seja, ter contato com o conhecimento e saber aplicá-lo 
na prática. O foco por desenvolvimento de competência é focalizado pela 
BNCC em toda a sua proposta. 
Conforme podemos encontrar no próprio texto da Base (BRASIL, 2017), 
o desenvolvimento das competências pela BNCC pressupõe ainda que todas 
as orientações pedagógicas estejam voltadas a atender conhecimentos, 
CURSO LIVRE – BNCC PEDAGOGIA
habilidades, atitudes e valores, para mobilizar os saberes dos estudantes 
não só dentro da escola, mas também em seus cotidianos. Para a BNCC, 
o conhecimento + habilidade para aplicar o conhecimento + atitude para 
aplicar o conhecimento = a competência gera o pleno exercício da cidadania 
e o preparo para o mundo do trabalho. 
Dessa forma, a BNCC busca assegurar, por meio das competências, 
um olhar que chama de inovador e inclusivo para a educação. Propõe que 
ao elaborar o currículo, as unidades e os sistemas se deem conta do que se 
espera que o estudante aprenda e, junto a isso, reflita sobre o compromisso 
educacional assumido. 
A ideia da BNCC é que estas duas frentes se deem com planejamento e 
organização. Também acredita que isso leva tempo e requer um planejamento 
articulado entre cada etapa. Portanto, encara o percurso educacional como 
um espaço de possibilidades. Compreende que o ambiente da sala de aula 
é provocador e, tão quanto, o ambiente escolar também é educativo e pode 
apresentar conteúdos que ensinem a aplicar o saber no cotidiano dos estudantes. 
Conforme podemos encontrar a partir da BNCC (2017), a orientação é 
de que todo o universo educativo contribua para desenvolver habilidades. 
De posse das habilidades, por conseguinte, irão se efetivar, na prática e no 
cotidiano dos estudantes, as competências requeridas. Com isso, a BNCC 
entende que a proposta pedagógica precisa incorporar o movimento reflexivo 
sobre a organização de seus currículos. E dê, na mesma medida, de alcançar 
as seguintes reflexões:
• O que aprender?
• Para que aprender?
• Como ensinar?
• Como promover redes de aprendizagem colaborativa?
• Como avaliar o aprendizado?
Por isso, sobre a educação integral, a BNCC informa quatro pontos de 
análise e orientação. O primeiro sobre a fragmentação do ensino. Acredita 
que os componentes curriculares não podem ser compreendidos de forma 
separada. Dessa forma, a BNCC não define disciplinas, rompe com esta ideia 
e busca complementar uma área com a outra e prevê a relação entre as áreas 
de conhecimento. 
Outro ponto é a contextualização dos temas e conteúdos de ensino, ou 
seja, entende que não é possível apresentar um tema sem contextualizar com a 
vida dos estudantes. Desta forma, defende a construção do ensino-aprendizagem 
a partir da vida dos estudantes e dos temas que são de seu interesse. Assim, 
torna-se necessário o desenvolvimento de metodologias que promovam o 
diálogo, a participação e a interação entre professores e estudantes. 
CURSO LIVRE – BNCC PEDAGOGIA
O terceiro ponto é a importância e a relevância dos temas apresentados 
aos educandos. A BNCC fala da autonomia, da segurança e da compreensão 
como um todo do conteúdo que está sendo analisado. Busca que se reflita 
sobre o conteúdo, ou seja “Por que e para que se aprende”. Assim, espera-
se que os estudantes sejam autônomos, proativos, criativos, participativos, 
colaborativos, resiliente, produtivo e responsável. Rompe, portanto, com a 
ideia de estudantes, não reprodutores ou receptores de conteúdo e, sim, 
protagonistas.
Assim, para a BNCC, o estudante irá aprender a conviver e desenvolver 
os saberes adquiridos. A BNCC incentiva as responsabilidades (por meio 
das competências e habilidades). Por exemplo, o ato de ser colaborativo, 
produtivo, responsávele resilientes. Isso influencia a pensar em currículos 
por meio da interpretação, em especial nos contextos de cultura digital e o 
desenvolvimento humano global (não mais uma leitura linear, mas leituras 
das visões plurais do ser humano). 
O quarto ponto é protagonismo dos estudantes. A BNCC entende que 
o ensino-aprendizagem precisa se reorganizar e compreender os estudantes 
como participantes do processo educacional. Dessa forma, compreende a 
participação, a argumentação e a escuta como elementos fundamentais. Por 
isso, sugere reconstrução de currículos, planejamentos e avaliações a partir 
da visão das diferenças e da formação do desenvolvimento humano de uma 
forma plural, singular e não linear. 
Estes fundamentos se apresentam na BNCC de forma consistente e 
bem segura nas propostas apresentadas. Observa-se que para desenvolver 
o currículo é preciso prover elementos de escuta de quem participa dele. 
Pelo que podemos estudar com a BNCC, não se trata de inverter a lógica 
de hierarquização, mas compreender os estudantes como participantes do 
processo educacional e não apenas receptores de conteúdos. 
Nesta proposta, do foco geral da Educação Básica, analisamos o que 
a BNCC prevê para cada uma delas. Na Educação Infantil, primeira etapa da 
educação básica, a lei de reorganização do currículo prevê a promoção de 
direitos e objetivos de aprendizagem situados em campos de experiências. 
No Ensino Fundamental, a ideia de competências está muito evidente, 
especialmente pela BNCC definir competências gerais a partir das áreas 
de conhecimento e, ainda, para cada uma delas, itinerários específicos de 
aprendizagem. 
No Ensino Médio, os fundamentos da BNCC estão centrados em 
desenvolver as aprendizagens essenciais dos estudantes (devidamente 
iniciadas nas etapas anteriores). Focaliza a ideia da educação integral e 
a promoção do desenvolvimento físico, social, emocional, intelectual e 
cultural dos estudantes. Em cada área do conhecimento traz aspectos gerais 
CURSO LIVRE – BNCC PEDAGOGIA
e específicos. Nesta etapa, busca consolidar, aprofundar e ampliar o que os 
estudantes aprenderam, especialmente, no ensino fundamental. 
A ideia é que no Ensino Médio os estudantes possam aperfeiçoar a 
relação entre teoria e prática e, também, refletir sobre o processo de vida, 
considerando as dimensões profissionais pessoais e sociais. Nesta etapa, os 
conteúdos podem permanecer os mesmos de antes, mas precisam assumir 
caráter integrador, desde os documentos curriculares até a sua aplicação 
no cotidiano. Com os itinerários formativos e as aprendizagens, busca 
desenvolver dez competências gerais e a conexão entre a parte comum e 
flexível do currículo. Fortalece as iniciativas de metodologias inovadoras e 
formas de avaliação diversas. 
Assim, ao considerar as diferentes possibilidades de existir do ser humano, 
busca romper com a fragmentação do ensino e valorizar os contextos de 
aprendizagem. Fortalece a construção e superação do conhecimento em 
disciplinas. Vejamos, a partir disso, como a BNCC organiza a estrutura a partir 
desta fundamentação. 
3 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DA BNCC
A BNCC está estruturada a partir da divisão da Educação Básica, 
ou seja, a primeira parte compreende a etapa da Educação Infantil, com 
seus direitos e objetivos de aprendizagem e seus campos de experiência. 
A segunda parte compreende a etapa do Ensino Fundamental, com suas 
competências, habilidades dispostas em áreas de conhecimento e a terceira 
parte, que compreende o Ensino Médio, com orientações relativas à reforma 
do currículo, muitas ainda em discussão. 
Sua estrutura está organizada de modo a definir que faixa etária precisa, 
minimamente, alcançar no percurso educacional. A partir da fundamentação 
pedagógica que vimos no capítulo anterior, a estrutura da BNCC compreende 
áreas de conhecimento e componentes curriculares. Cada um deles possui 
competências específicas e estão situadas em um ambiente em que estão 
relacionadas e integradas a itinerários de formação. 
A BNCC está organizada em áreas de conhecimento Linguagens, 
Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Ensino Religioso. 
Para cada área existem componentes curriculares. Na área das Linguagens 
temos os componentes de: Língua Portuguesa, Artes, Educação Física e 
Inglês. As competências específicas são atribuídas em cada área, sendo 
necessário estudá-las e compreendê-las como um todo e englobadas em 
suas unidades temáticas – essas, particulares a cada um dos componentes, 
conforme podemos analisar a partir da seguinte imagem: 
CURSO LIVRE – BNCC PEDAGOGIA
FIGURA 1 – ESTRUTURA BNCC
FONTE: MEC (2021). Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 8 mar. 2021.
Com base na Figura 1, as habilidades são trabalhadas a partir de 
componentes, eixos e habilidades. Assim, os planejamentos e as avaliações 
CURSO LIVRE – BNCC PEDAGOGIA
desenvolvidos são compostos por estes itens e são indispensáveis para 
desenvolver a implementação da BNCC. Além disso, os currículos dos sistemas 
de educação e das unidades educacionais carecem de estar alinhados com 
as propostas formuladas pela BNCC. 
No caso da Educação Infantil, como podemos observar, a estrutura é um 
pouco diferenciada, pois é composta por direitos de aprendizagem e campos 
de experiências. Nela, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento 
encontram-se como formas de alcançar os objetivos delineados para cada 
faixa etária. Nesta etapa, também é importante ressaltar a indissociabilidade 
entre cuidar e educar e os eixos de interações e brincadeiras. 
Para toda a BNCC, é preciso levar em conta as propostas de organização 
da educação a partir dos princípios éticos, estéticos e políticos. Estes 
princípios nós abordamos na primeira etapa de nosso curso e estão previstos 
nas Diretrizes Curriculares Nacionais da educação brasileira. É importante 
nos atentarmos para que cada etapa possa desenvolver suas competências 
específicas contextualizadas nos princípios acordados nas Diretrizes, sem 
perder de vista os elementos já conquistados. 
Além desta organização, também é importante citar que a BNCC possui 
um sequenciamento e uma forma de codificar as aprendizagens expresso por 
um código. O primeiro par de letras do código indicará a etapa destinada. 
O segundo par de números diz respeito à habilidade (no caso do Ensino 
Fundamental) ou à faixa etária (no caso da Educação Infantil). O terceiro, à 
abreviação do componente curricular (no caso do Ensino Fundamental) ou 
trio de abreviação, sinalizando a área (no caso do Ensino Médio). O quarto 
par de códigos refere-se à posição da aprendizagem ou habilidade no ano ou 
bloco de anos (no caso do Ensino Fundamental) ou competência (no caso 
do Ensino Médio). Veja a imagem explicativa:
FIGURA 2 – SINALIZAÇÃO DOS CÓDIGOS
FONTE: MEC (2021). Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 8 mar. 2021. 
No caso da Educação Infantil, podemos observar que sempre se iniciará 
com EI, sendo o primeiro par de letras evidente de sua abreviação enquanto 
etapa (EI = Educação Infantil), depois a faixa etária, seguido pelo campo de 
CURSO LIVRE – BNCC PEDAGOGIA
experiência e o objetivo de aprendizagem daquele campo de experiência de 
acordo com a faixa etária. Por exemplo: EI02TS01. Neste código, observamos 
que se refere à faixa etária de crianças bem pequenas, campo de experiência 
traços, sons, cores e formas e primeiro objetivo específico da faixa etária. 
No caso do Ensino Médio, o primeiro número desta última sequência 
indica qual a competência específica com qual habilidade está relacionada. 
Por exemplo: EM13LGG402. Neste código, observamos que se refere a uma 
habilidade da Etapa do Ensino Médio, pois começa com EM. Uma habilidade 
para o 1º ao 3º ano, pois tem o número 1 e 3. Uma habilidade da área de 
Linguagens, pois tem a sigla LG. Por fim, uma habilidade que está relacionada 
à competência 4, sendo a 2ª habilidade desenvolvida, pois tem o número 4 
e 02 ao fimda codificação. 
A part ir desta codif icação, são organizados objetivos para cada 
detalhamento de cada etapa, visto que são compostas de uma estrutura 
independente, especialmente a Educação Infantil, que se diferencia das outras 
etapas. Com isso, observamos a demanda por analisar cada uma delas. Vale 
observar que além das nomenclaturas, as etapas são pensadas de forma 
diferente em sua implementação. Conferimos no próximo capítulo. 
4 CONCEITOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGENS E DE CAMPOS 
DE EXPERIÊNCIA NA BNCC DA EDUCAÇÃO INFANTIL
A BNCC na Educação Infantil, como vimos, é composta por seis direitos e 
aprendizagem (conviver, brincar, participar, explorar, conhecer-se e expressar). 
Cada direito deste requer sua aplicação em campos de experiência. Os campos de 
experiência se constituem como uma experimentação oportunizada às crianças. 
Entende-se que ao desenvolver um objetivo de uma (ou mais) experiências 
atende-se a base de conteúdos mínimos à educação escolar das crianças. 
Conforme é possível compreender, na BNCC (BRASIL, 2017), os campos 
de experiência são definidos a partir da inter-relação entre os campos de saber. 
Não dizem respeito a disciplinas, tampouco definição por áreas. Mas, pregam a 
ideia de implementação dos direitos de aprendizagem em situações vivenciadas 
pelas crianças. São cinco os campos de experiência: o primeiro é o campo 
“Eu, o outro e o nós”, onde são desenvolvidas experiências de interação das 
crianças consigo mesmas, com outras crianças e com adultos. A ideia deste 
campo de experiência é explorar diferentes modos de agir, sentir, pensar e 
participar do mundo e dos modos de vida. Com isso, a criança terá condições 
de desenvolver sua autonomia e o autocuidado. 
O segundo campo é “Corpo, gestos e movimentos”. Neste campo de 
experiência é possível trabalhar os saberes vinculados às experiências ligadas 
a movimentos em gestos, posturas e outras representações da linguagem 
CURSO LIVRE – BNCC PEDAGOGIA
expressiva. Nele são desenvolvidas as múltiplas linguagens das crianças e 
exploradas as diferentes formas de expressar e se comunicar com o mundo, 
reconhecendo os aspectos sociais e culturais da sociedade e do ambiente 
em que está inserida. 
O terceiro campo é “Traços, sons, cores e formas”. Neste campo de 
experiências é sugerido compor vivências de forma criativa, com incentivo à 
criatividade, experimentação do corpo. Explora-se o visual, o som, as formas 
e o ambiente. Isso a partir de instrumentos, materiais e monumentos ligados 
à música, teatro, literatura, dança e artes plásticas. 
O quarto campo é “Escuta, fala, pensamento e imaginação”. Neste campo 
são exploradas as diferentes formas de manifestação das linguagens, situações 
que promovem a comunicação, com promoção de situações que valorizem a 
cultura oral, a imersão na escrita, na leitura e em campos literários de modo 
geral. A ideia é que a criança desenvolva aproximação à representação gráfica 
de seu pensamento. 
O quinto campo é “Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações”. 
Neste campo, a ideia é promover interações e brincadeiras que permitam a 
criança se relacionar com objetos de seu ambiente. Assim, estimular relações 
e sensibilidades com diferenças de tamanho, peso e quantidade. Neste campo, 
é possível ainda desenvolver a sensibilidade e o olhar curioso, movido por 
indagações. 
É preciso ter atenção, ainda, para os objetivos elencados para cada campo 
de experiência. Eles se organizam de acordo com a faixa etária. A faixa etária, 
por sua vez, é organizada em três blocos. Sendo o primeiro bloco composto 
pelos bebês (0 a 1 ano e 6 meses), o segundo bloco composto pelas crianças 
bem pequenas (1 ano e sete meses a 3 anos e 11 meses) e o terceiro bloco 
composto pelas crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses).
A BNCC indica 117 objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para 
a Educação Infantil. Estes objetivos estão agrupados, em 15 conjuntos de 
objetivos (sendo cinco campos de experiência para cada um dos três grupos 
de faixa etária, totalizando 15). A ideia é que tanto o planejamento, quanto 
a avaliação do ensino-aprendizagem nesta etapa, atenda a estes objetivos. 
Vale lembrar, ainda, que tudo isso precisa estar em acordo com as Diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e com os Parâmetros Nacionais 
de Qualidade para a Educação Infantil. 
Como podemos ver, ao longo de nossos estudos, a Educação Infantil 
se diferencia das demais etapas. As diferenciações principais que podemos 
citar dizem respeito aos conceitos de competência, itinerários e habilidades 
(diferenciam-se, portanto, da Educação Infantil, que se organiza e estrutura a 
partir dos direitos de aprendizagem e campos de experiência). Estes são eixos 
CURSO LIVRE – BNCC PEDAGOGIA
principais que compõem a BNCC do Ensino Fundamental e Médio. Além de 
definirem sua estrutura, têm como objetivo ampliar o que foi traçado ao longo 
da vida escolar das crianças. Vejamos cada um deles no tópico a seguir. 
5 CONCEITOS DE COMPETÊNCIAS GERAIS, ITINERÁRIOS E 
HABILIDADES NA BNCC DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
O Ensino Fundamental está organizado em nove anos. Dos 6 aos 14 anos. É 
uma das etapas mais longas da Educação Básica. Inclui pensar em processos para 
os anos iniciais com cinco anos de duração (dos 6 anos aos 10 anos de idade) e 
anos finais (dos 11 aos 14 anos de idade). Para atender a ambas segmentações, a 
BNCC do Ensino Fundamental é organizada em áreas: Linguagens, Matemática, 
Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Ensino Religioso. 
Cada área tem suas competências específicas de acordo com sua etapa. 
Quando a área tem mais de um componente, são definidas as competências 
específicas deles. Em cada um dos componentes são definidas habilidades. 
Estas habilidades irão compor o esquema de conteúdos da etapa, a partir 
de objetivos próprios. 
Para a BNCC, cada componente reúne suas próprias habilidades. Essas 
habilidades são compreendidas como aprendizagens essenciais de direito 
dos estudantes. Elas são distribuídas de ano a ano, com a ideia de progressão 
e continuidade ao longo dos nove anos. Irão compor o planejamento e os 
currículos no interior da escola e de acordo com a BNCC.
A BNCC aponta ainda aprendizagens por identificação e análise, com 
fomento à participação e à construção com base no que foi estudado na 
escola. Prevê o trabalho com toda a trajetória da criança, desde a Educação 
Infantil. Entende a importância do lúdico e da valorização das experiências 
das crianças na transição de etapas, especialmente da Educação Infantil para 
o ensino fundamental. 
O Ensino Médio é estruturado com base em algumas mudanças. 
Podemos dizer que as alterações curriculares obtidas dizem respeito ao 
currículo com parte referenciada em BNCC (a parte da formação geral básica) 
e os itinerários formativos, que são caminhos que os próprios estudantes 
escolhem, a partir de suas preferências e projetos de vida (na medida que 
cada rede, escola ou sistema consegue oferecer). 
No Ensino Médio, a BNCC prioriza a formação técnica e profissional. 
Assim, os estudantes matriculados terão a possiblidade de imergir em um 
curso integral técnico, um itinerário técnico, ou cursos de formação inicial e 
continuada articulado. No que diz respeito ao Novo Ensino Médio, ainda se 
compreende a possibilidade de itinerários voltados para uma ou mais áreas 
de conhecimento (complementados pela formação inicial e continuada). 
CURSO LIVRE – BNCC PEDAGOGIA
Outro aspecto importante na reformulação do Ensino Médio a partir 
da BNCC é a ampliação e distribuição da carga horária, pois a carga horária 
das escolas é ampliada de 2.400 para, pelo menos, 3.000 horas totais. Dessa 
forma, a ideia da BNCC é que seja garantida até 1.800 horas para a formação 
geral básica, de temas previstos pela BNCC. Assim, a outra parte da carga 
horária é dedicada para itinerários formativos. Importante ressaltar que para 
o caso do Ensino Médio, as escolas têm como prazo a adequação até 2022,sendo regulamentada a necessidade de implementar estas mudanças até o 
mês de março do ano mencionado. 
Também, vale destacar que o conceito de competências gerais inclui 
reformular os currículos para a mobilização de conhecimentos, habilidades, 
atitudes e valores. A ideia é que a partir disso, os estudantes tenham condições 
de desenvolver as demandas complexas da vida cotidiana. Dessa forma, a 
BNCC entende que os estudantes irão responder a problemas que contribuam 
para o exercício da cidadania e das atitudes diante o mundo do trabalho, 
como podemos ver com as mudanças requeridas para o Ensino Médio regular, 
por exemplo. 
Para a BNCC, tanto fundamental, quanto médio, as dez competências 
consideram o aprendizado de valorização dos conhecimentos construídos 
historicamente, com reconhecimento dos aspectos físico, social, cultural e 
digital. Compõe as expectativas desta construção a busca por uma sociedade 
justa, democrática e inclusiva. Assim, a partir do que for desenvolvido com 
os conhecimentos das áreas, os estudantes terão condições de analisar e 
fazer escolhas e agir conforme os direcionamentos mencionados. 
Outra competência sugerida pela BNCC é exercitar a curiosidade 
intelectual a partir da abordagem científica (criando soluções a partir de 
hipóteses). Dessa forma, o estudante irá desenvolver memória, raciocínio 
e criação de soluções. Junto a isso, a BNCC focal iza as dimensões 
socioemocionais, com exercício do diálogo e da cidadania a partir de 
princípios cooperativos com respeito a si e ao outro. Valoriza os direitos 
humanos e o combate ao preconceito e a valorização do patrimônio cultural. 
As competências gerais são especificas de cada área do conhecimento e 
construídas por meio de habilidades com atividades para cada ano. O ensino e 
aprendizagem das habilidades são previstos em situações em que os estudantes 
são protagonistas e não passivos ao conteúdo abordado. A ideia é que ocorra a 
interação e a produção de soluções a partir do que se está estudando. De modo 
geral, as competências focalizam os conhecimentos, habilidades, atitudes e 
valores imbuídos nas dimensões da vida social e da natureza. 
As manifestações artísticas e culturais, a tecnologia de informação e 
comunicação, as relações de trabalho, o consumo e cuidados de si e, do 
planeta, também são aspectos das competências gerais. A ideia é que se 
articulem e componham relações com toda a trajetória do estudante nas 
etapas, inclusive desde a Educação Infantil, com sua aplicação nos campos 
CURSO LIVRE – BNCC PEDAGOGIA
de experiências. No Ensino Fundamental, como podemos ver são trabalhadas 
competências específicas de cada área, com habilidades a serem trabalhadas. 
O conceito de itinerários, por sua vez, é direcionado de forma direta, 
para o âmbito do Ensino Médio. A ideia é que os itinerários formativos 
componham os currículos do novo Ensino Médio, compostos por uma parte 
com conhecimentos previstos pela BNCC (na parte de formação geral básica) 
e essa outra parte dedicada para os itinerários formativos. A BNCC entende 
que isso possa ser feito de forma indissociada. 
Os itinerários são como um conjunto de unidades curriculares ofertadas 
pela escola e redes de ensino. A ideia é que, ao cursá-los, os estudantes possam 
aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da etapa. Dessa forma, 
a BNCC espera que os estudantes consigam se preparar e dar continuidade 
aos seus estudos, sem evadir e, ainda, com atenção à profissionalização e 
o trabalho. 
Para a BNCC, os itinerários podem se organizar a partir do conhecimento 
e formação técnica profissional. Também podem se organizar a partir de 
competências e habilidades ou, até mesmo, pela formação técnica e profissional 
(como é o caso dos itinerários integrados). Assim, os estudantes continuam 
podendo cursar o Ensino Médio de forma concomitante ou sequencial. 
Outro aspecto pertinente é a autonomia dos sistemas de ensino ou 
redes, que passa a ter autonomia para definir os itinerários oferecidos aos 
estudantes. É importante destacar que esta escolha precisa dar-se de forma 
articulada com professores e estudantes, sendo necessária a participação 
deles, uma vez que a BNCC prevê o protagonismo estudantil e a participação. 
Ainda sobre os itinerários, vale ressaltar que podem desenvolver todas ou 
parte das competências, sendo necessário alinhá-las. 
O Ministério da Educação apresenta, inclusive, um material específico 
para tratar dos itinerários formativos. Eles são referenciais para elaboração 
e trazem, em seu interior, um material de definição dos itinerários, para 
orientar as redes na elaboração dos itinerários. Ainda, no portal do Novo 
Ensino Médio, disposto pelo Ministério da Educação, é possível encontrar 
modelos de elaboração dos itinerários específicos. 
O conceito de habilidades é composto pela ideia do que é essencial que 
os estudantes, de todo o Brasil, desenvolvam ao longo do percurso educacional 
na Educação Básica. Estão situadas junto às competências e, de forma 
articulada, compõem o direcionamento para as quatro áreas de conhecimento 
(Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da 
Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas). 
É importante ressaltar que as únicas disciplinas que possuem habilidades 
específicas são Língua Portuguesa e Matemática. Estas exigem habilidades 
específicas e que precisam ser trabalhadas, de modo obrigatório, ao longo 
CURSO LIVRE – BNCC PEDAGOGIA
de todo o Ensino Médio. Mesmo com este direcionamento, a BNCC sugere 
atenção para, quando organizar a proposta de construção e implementação 
do currículo não separar as habilidades de todos os componentes curriculares. 
Ou seja, de acordo com a BNCC, é importante evitar que se fragmente 
unidades curriculares. Dessa forma, a BNCC entende que a proposta de 
elaboração dos currículos se dê de forma interdisciplinar e mobilizem 
habilidades de todos os componentes curriculares. Assim, tem ainda como 
meta relacionar as habilidades com os temas contemporâneos, de forma a 
desenvolver a vida humana, tanto na dimensão local, quanto regional e global. 
Diante disso, a BNCC requer reconhecer as habilidades, preferencialmente 
de forma transversal, na mesma medida que integradora. 
Ainda sobre o Ensino Médio, lembramos das Unidades Curriculares. As 
unidades curriculares são definidas com base na carga horária pré-definida 
pela BNCC. O objetivo delas é desenvolver as competências específicas (tanto 
da BNCC quanto os itinerários formativos), podendo substituir as disciplinas 
(compondo unidades curriculares). As unidades curriculares de um itinerário 
formativo precisam, de todo modo, estar ligadas aos contextos sociais e 
condições de oferta. 
Além disso, é importante ressaltar que as unidades curriculares preveem 
o desenvolvimento de, pelo menos, um conjunto de habilidades dos eixos 
estruturantes. Estes eixos estruturantes podem ser encontrados nos referenciais 
de elaboração dos itinerários formativos, que citamos anteriormente. Ambos 
precisam compor o currículo institucional. 
Diante disso, a BNCC prevê que sua implementação seja realizada 
com muita atenção e em acordo com seus princípios diretivos. Sugere que 
a oferta das unidades curriculares, por exemplo, seja dada com respeito ao 
tempo dedicado para cada área, especialmente no que se refere à Língua 
Portuguesa e Matemática – em todos os anos previstos para o Ensino Médio. 
Dessa maneira, a BNCC em sua correlação com as Diretrizes Curriculares 
Nacionais de cada etapa, prevê a reorganização dos currículos dentro daquilo 
que planeja para cada um deles com a BNCC. De acordo com as orientações 
de implementação, as unidades de ensino podem criar diferentes formas de 
organização das unidades temáticas. Um exemplo disso é a criação de projetos, 
oficinais, clubes ou laboratórios. Compreende que dessa maneira é possível 
desenvolver as aprendizagens mínimas, incluindo na estrutura de proposição 
e implementação os objetivos,as competências e as habilidades requeridas. 
Para isso, a BNCC elabora princípios fundamentais de implementação de 
acordo com temas contemporâneos transversais. Como vimos ao longo deste 
combo, cada etapa tem suas características e dependem de implementações e 
estudos específicos. Por isso, a BNCC, além da especificidade encontrada em 
cada etapa, dedica proposta de práticas de implementação de suas premissas 
a partir de temas transversais para sua implementação ao longo das etapas. 
CURSO LIVRE – BNCC PEDAGOGIA
De acordo com a BNCC, estes temas integram estudos sobre as dimensões 
dos seres humanos, no sentido social e individual. Portanto, considera que os 
temas não podem ser fragmentados, e sim, integrados. A ideia é que estejam 
relacionados com as vivências dos estudantes e sejam compostos junto aos 
objetivos de conhecimento solicitados pela BNCC de cada etapa. 
Os temas contemporâneos propostos pela BNCC abarcam, por sua vez, 
seis áreas temáticas, chamadas de macroáreas temáticas. Estas macroáreas 
dizem respeito a seis temas. O primeiro é relativo ao meio ambiente e busca 
trabalhar temas da Educação Ambiental e da Educação para o Consumo. 
O segundo, à Ciência e Tecnologia, o terceiro ao Multiculturalismo, com 
demandas sobre a diversidade cultural, a educação para o respeito ao conceito 
de multiculturalismos e consideração das matrizes históricas e culturais do 
Brasil. O quarto tema proposto pela Cidadania e Civismo, neste tema a ideia 
é focar na vida familiar, educação para o trânsito, para os direitos humanos e 
direitos específicos das crianças e adolescentes. Também requer a abordagem 
sobre o processo de envelhecimento e respeito com valorização ao idoso. 
O quinto tema contemporâneo transversal proposto para a implementação 
da BNCC é a Economia, com temas sobre o trabalho, a educação financeira 
e a educação fiscal. Por último, como um sexto tema a ser trabalhado de 
forma integrada, prevê a Saúde e a educação alimentar e nutricional. A ideia 
é que estes temas transversais sejam trabalhados de forma interdisciplinar 
(entre as disciplinas), transdisciplinar (no conjunto das disciplinas) ou, até 
mesmo, de forma intradisciplinar (dentro das disciplinas). 
A partir disso, a BNCC prevê que os temas transversais contemporâneos 
propostos confiram um trabalho de tematização da contemporaneidade, 
a partir das vivências dos estudantes. Assim, sugere compor situações de 
aprendizagem, de forma que os estudantes estejam habilitados para superar 
a tradicional visão de um conhecimento não utilizável ou fragmentado. 
Além disso, prevê a incorporação dos temas nas habilidades e competências 
curriculares, com vistas à resolução de problemas do cotidiano. 
Dessa forma, a BNCC busca integrar o conhecimento com as situações 
vivenciadas pelos estudantes. Com isso, busca promover uma educação 
que tenha fluxo e continuidade. A expectativa é que desta forma possa se 
compor uma trajetória educativa que aprofunde os conhecimentos ao longo 
dos anos, cumprindo com o papel de trajetória de formação entre as etapas. 
Para isso, a BNCC sugere estudo e formação, com análise de suas 
orientações e modos de implementação. De forma a atender a estas premissas, 
a BNCC elabora uma legislação específica para a implementação de suas 
propostas. Cria-se, portanto, a ideia de que os professores precisam se atentar 
para os propósitos requeridos, bem como os educadores do sistema ou rede 
de ensino na (re)formulação de suas propostas. Por isso, cria a Base Nacional 
Comum para a formação inicial e continuada. De acordo com esta Base, os 
trabalhadores da educação passam a contar com princípios básicos de formação. 
CURSO LIVRE – BNCC PEDAGOGIA
A ideia é de que todos os aspectos elencados pela BNCC possam 
compor, também, as ações de formação. Não se trata de excluir os temas 
em andamento, mas dar o tom da BNCC nas ações de formação, de modo 
a implementar todos os seus princípios requeridos para o currículo. Com 
isso, a BNCC além de sua fundamentação a partir de leis e pressupostos 
teóricos, pretende ser implementada com princípios de formação também 
para os educadores, o que exige este estudo de mobilização para conhecer 
e se aprofundar nos estudos sobre a BNCC. Nesse ínterim, concluímos 
este combo, acreditando que toda implementação requer fases. Uma delas 
estamos desenvolvendo neste curso, que é a de estudo e reflexão sobre o ato 
educativo. Seguimos com a tarefa de estudo, na compreensão da formação 
de trabalhadores da educação previstos pela BNCC. 
Bons estudos! 
REFERÊNCIAS 
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Brasil. Brasília, DF, 1988. DF: Senado; 1988. Disponível em: http://www.
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abr. 2021.
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nº 9.394/96. Brasília, DF, 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/
arquivos/pdf/ldb.pdf. Acesso em: 29 abr. 2021. 
BRASIL, SEB/CNE. Resolução do Conselho Nacional de Educação, n.º 
4, de 13 de julho de 2010. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/
dmdocuments/rceb004_10.pdf. Acesso em: 5 mar. 2021.
BRASIL, SEB/CNE. Resolução do Conselho Nacional de Educação nº 
2, de 22 de dezembro de 2017. Disponível em: http://portal.mec.gov.
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BRASIL. Lei do Plano Nacional de Educação nº 13.005, de 25 de junho 
de 2014. Ministério da Educação. Brasília, DF, 2014. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13005.htm. 
Acesso em: 21 abr. 2021.
BRASIL, SEB/CNE Diretrizes Curriculares Nacionais específicas do Ensino 
Médio. Resolução nº 3, de 21 de novembro de 2018. Disponível em: 
http://novoensinomedio.mec.gov.br/resources/downloads/pdf/dcnem.pdf. 
Acesso em: 5 mar. 2021.
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CURSO LIVRE – BNCC PEDAGOGIA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática 
educativa. 34. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. 
PORTAL MEC. MEC apresenta ao CNE avanços da Base Nacional Comum 
Curricular na etapa final de elaboração. Disponível em: http://portal.mec.
gov.br/component/tags/tag/36402-base-nacional-?start=20. Acesso em: 8 
mar. 2021.
http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/36402-base-nacional-?start=20
http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/36402-base-nacional-?start=20

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