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História e memória


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Questão 1/10 - História e Memória
Leia o seguinte trecho de texto:
“[...] não podemos cair na tentação de crer que as memórias coletiva e histórica são idênticas. Há substantivas diferenças entre elas para além das aproximações”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SCARPIM, F.A.; TREVISAN, M.B. História & memória: diálogos e tensões. Curitiba: Intersaberes, 2018. P.58.
Considerando o trecho de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões a respeito da memória histórica, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A memória histórica parte da memória coletiva. Os historiadores apenas reproduzem o que encontram nas memórias coletivas.
	
	B
	As memórias individual e coletiva não fazem parte da memória histórica. Esta é uma outra categoria criada exclusivamente a partir de documentos históricos.
	
	C
	Nas relações entre memória e História a historiografia ocupa-se majoritariamente da memória histórica, pois esta é considerada mais confiável aos propósitos da pesquisa histórica.
	
	D
	A memória histórica, na maioria das vezes, transmite a verdade sobre o passado, por isso, a preferência dos historiadores em analisá-la.
	
	E
	A memória histórica é uma operação que estabelece uma prática historiográfica que parte de um dado lugar social, mediante procedimentos, métodos de análise e composição.
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque: “A partir das considerações de Michel de Certeau (1976), podemos iniciar pontuando que, acima de tudo, a constituição da memória histórica se trata de uma operação: estabelece-se uma prática que parte de um dado lugar social (uma função, um ofício, um meio) e que, a partir de procedimentos, métodos de análise e composição, produz um dado conhecimento sobre a realidade social de determinado tempo (vindo a compor o que chamamos hoje de história enquanto área de conhecimento, disciplina científica)” (livro-base, p. 58-59). As demais alternativas distorcem o conteúdo sobre a memória histórica conforme exposto nas páginas 58-65 do livro-base.
Questão 2/10 - História e Memória
Leia a citação a seguir: 
“A exaltação do grupo nacional fornece ao sujeito um objetivo para suas necessidades de vínculo, embasamento para sua autoestima e orgulho pessoal, ao mesmo tempo que equilibra este vínculo pela difamação das nações rivais. Este fenômeno não é próprio apenas do nacionalismo. Podemos observá-lo nas comunidades religiosas, nas seitas e em toda a coletividade que se encontra em rivalidade com outras”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANSART, Pierre. História e memória dos ressentimentos. In: BRESCIANI, S.; NAXARA, M. (Org.). Memória e (res) sentimento: indagações sobre uma questão sensível. Campinas: Editora da Unicamp, 2004. p. 125-126. 
A partir da citação de texto e dos conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, sobre as noções de memória oficial e não-oficial, é possível afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A manipulação, controle, ocultamento e mesmo esquecimento de processos históricos é uma característica das memórias não-oficiais, visto que as memórias oficiais são fiéis ao passado e o expressam integralmente.
	
	B
	As memórias podem ser classificadas como oficiais quando partem de grupos ou indivíduos ligados a formas de poder. Assim tratam-se de memórias institucionalizadas, “enquadradas”, pois procuram fixar um passado oficial.
Você acertou!
“[...] narrativas que se pretendiam ou se intitulavam como históricas (como relatos que buscavam afirmar uma busca pela “verdade dos fatos”, pelo que “realmente teria acontecido”) não podem ser vistas como dissociadas de uma criação de memória. Contudo, partindo de grupos ou indivíduos ligados a formas de poder, trata-se de memórias institucionalizadas, oficiais, que definem em seus contextos o que pode o que não pode ser pesquisado, narrado, dito – portanto, trata-se de memórias enquadradas. (livro-base, p. 121). 
	
	C
	Os esforços para construção de uma memória oficial rechaçam uma formalização que implica em transmissão e expressão pública dessa memória, ou seja, não há propagação de uma ideologia nesse processo.
	
	D
	Ao criar uma memória oficial, um grupo político cria uma identidade social, que dificilmente passa pela distinção com outros grupos opositores/adversários. O outro é visto de forma positiva.
	
	E
	A construção de memórias oficiais reforça a existência de outras memórias, nota-se uma convivência pacífica entre memórias oficiais e memórias concorrentes/subterrâneas.
Questão 3/10 - História e Memória
Observe o excerto de texto abaixo: 
“A memória é um fenômeno sempre atual, um elo vivo no eterno presente; [...]. Porque é afetiva e mágica, a memória não se acomoda a detalhes que a confortam. [...]. A memória instala a lembrança no sagrado. [...]. A memória se enraíza no concreto, no espaço, no gesto, na imagem, no objeto”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NORA, Pierre. Entre memória e história. A problemática dos lugares. Tradução de Kenzo Paganelli. Projeto história, Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em História do Departamento de História, São Paulo, n.10, p. 07-28, dez/1993. p. 9. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/12101/8763>. Acesso em: 20/08/18. 
Com base no excerto de texto e nos conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, referente à discussão sobre memória coletiva analise as seguintes proposições:
I. A memória emerge de um grupo que ela desune.
PORQUE
II. A memória coletiva está ligada ao compartilhamento de lembranças, tradições e valores de um conjunto de indivíduos que constituem um grupo social, que encontra o sentimento de pertença e elo no tempo por meio dessa memória. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	B
	A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira. 
Você acertou!
“Como afirma Nora (1993, p. 9 grifo nosso), ‘a memória emerge de um grupo que ela une’. Portanto, a memória coletiva está ligada ao compartilhamento de lembranças, tradições e valores por um dado conjunto de indivíduos que constituem um grupo social, o qual encontra o sentimento de pertença e elo no tempo através dessa memória em comum”.  (livro-base, p. 52).
	
	C
	As asserções I e II são proposições falsas.
	
	D
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
Questão 4/10 - História e Memória
Observe a imagem a seguir:
 
Após esta avaliação, caso queira observar detalhadamente a imagem, ela está disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/Museo_del_Prado#/media/File:Museo_del_Prado_2016_(25185969599).jpg>. Acesso em: 20/08/2018.   
A imagem acima é da chamada “Puerta de Velázquez”, na fachada do bicentenário Museu do Prado, localizado na cidade de Madrid, Espanha. De acordo com os conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, no que se refere à criação de museus e outros lugares de memória na contemporaneidade, analise as asserções abaixo:
I. Processos políticos significativos, como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos, levaram a uma negação da memória e dos lugares de memória.
II. Após o século XVIII e com a formação dos Estados-Nação no século XIX, novas bases de institucionalização da memória surgiram,iniciava-se assim um período de demarcação de memórias das nações.
III. Novos suportes e formas de demarcação da memória surgiram. Além dos museus, temos festas e datas relacionadas a episódios históricos, selos, moedas, medalhas comemorativas, memoriais, entre outros.
IV. A construção de museus distancia-se da noção de construção de memórias de povos e nações para formação de identidades nacionais. 
Agora, marque a alternativa que contém apenas as asserções corretas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	I, III e IV
	
	C
	I e II
	
	D
	II e III
Você acertou!
As afirmativas II e III são corretas, já as afirmativas III e IV são incorretas, pois: “Após processos históricos significativos como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos no século XVIII, foram formuladas novas bases de institucionalização da memória, em grande parte ligadas a acontecimentos políticos e de representação de povos e seus Estados-Nação. Do final do século XVIII até o século XX, ocorreu a instituição de datas e festas comemorativas relacionadas à episódios históricos. Esse período delimitou o início de um domínio de demarcação de memórias; além disso, novos suportes foram configurados, tais como medalhas, selos, moedas, monumentos como as estátuas de figuras históricas, memoriais, pinturas de episódios históricos, entre outros. [...]. A efetivação de suportes de materialização e exteriorização da memória, como os painéis em azulejo presentes ainda hoje na Estação Ferroviária da cidade do Porto {*imagem no livro do painel representando o infante D. Henrique na conquista de Ceuta}, em Portugal, demonstra como as nações procuraram erigi-los para manter certos ideais vivos e presentes na memória coletiva de um povo. Museus também passaram a ser construídos. Muitos surgiram ainda no final do século XVIII, como o Museu do Prado, em Madrid (1785). [...] Museus dedicados à memória folclórica foram abertos na Escandinávia (Le Goff, , 2003). No Brasil, ainda com D. João VI, houve a criação de um Museu Nacional, no campo de Santana, [...]”. (livro-base, p. 99-101).
	
	E
	III e IV
Questão 5/10 - História e Memória
Leia a citação a seguir: 
“A exaltação do grupo nacional fornece ao sujeito um objetivo para suas necessidades de vínculo, embasamento para sua autoestima e orgulho pessoal, ao mesmo tempo que equilibra este vínculo pela difamação das nações rivais. Este fenômeno não é próprio apenas do nacionalismo. Podemos observá-lo nas comunidades religiosas, nas seitas e em toda a coletividade que se encontra em rivalidade com outras”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANSART, Pierre. História e memória dos ressentimentos. In: BRESCIANI, S.; NAXARA, M. (Org.). Memória e (res) sentimento: indagações sobre uma questão sensível. Campinas: Editora da Unicamp, 2004. p. 125-126. 
A partir da citação de texto e dos conteúdos do livro-base História e memória: diálogos e tensões, sobre as noções de memória oficial e não-oficial, é possível afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A manipulação, controle, ocultamento e mesmo esquecimento de processos históricos é uma característica das memórias não-oficiais, visto que as memórias oficiais são fiéis ao passado e o expressam integralmente.
	
	B
	As memórias podem ser classificadas como oficiais quando partem de grupos ou indivíduos ligados a formas de poder. Assim tratam-se de memórias institucionalizadas, “enquadradas”, pois procuram fixar um passado oficial.
Você acertou!
“[...] narrativas que se pretendiam ou se intitulavam como históricas (como relatos que buscavam afirmar uma busca pela “verdade dos fatos”, pelo que “realmente teria acontecido”) não podem ser vistas como dissociadas de uma criação de memória. Contudo, partindo de grupos ou indivíduos ligados a formas de poder, trata-se de memórias institucionalizadas, oficiais, que definem em seus contextos o que pode o que não pode ser pesquisado, narrado, dito – portanto, trata-se de memórias enquadradas. (livro-base, p. 121). 
	
	C
	Os esforços para construção de uma memória oficial rechaçam uma formalização que implica em transmissão e expressão pública dessa memória, ou seja, não há propagação de uma ideologia nesse processo.
	
	D
	Ao criar uma memória oficial, um grupo político cria uma identidade social, que dificilmente passa pela distinção com outros grupos opositores/adversários. O outro é visto de forma positiva.
	
	E
	A construção de memórias oficiais reforça a existência de outras memórias, nota-se uma convivência pacífica entre memórias oficiais e memórias concorrentes/subterrâneas.
Questão 6/10 - História e Memória
Leia o seguinte trecho de texto: 
“O filme [histórico] quer mais do que apenas ensinar a lição de que a história ‘dói’, ele quer que você, o espectador, vivencie a dor (e os prazeres) do passado”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROSENSTONE, R. A. A história nos filmes, os filmes na história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015. p. 34. 
A partir da leitura do trecho de texto e dos conteúdos do livro-base História e memória: diálogos e tensões, referentes ao uso do cinema para trabalhar as relações entre memória e história, nas aulas da disciplina de História, analise as afirmações a seguir:
I. Assim como a história é produzida pelos historiadores, os filmes também constituem possíveis interpretações sobre o passado.
II. Os filmes, em especial os filmes históricos, constituem fontes neutras em relação ao seu contexto de produção, reproduzindo de forma fiel o passado que retratam.
III. Embora os historiadores se interessem mais pela memória produzida em filmes de temática histórica, obras de outros gêneros, como a ficção científica, apresentam potencial de análise para compreender o momento histórico de sua produção.
IV. Os filmes históricos podem ser analisados por duas perspectivas: a partir da reflexão sobre seu período de produção e a partir de uma leitura cinematográfica da história, ou seja, de como o passado é lido pelo cinema. 
Agora, assinale a alternativa que contém as afirmações corretas:
Nota: 0.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	I, II e IV
	
	C
	I, III e IV
A afirmativa II é incorreta, pois: “O professor deve ter em mente que nenhum filme é neutro em relação ao momento histórico de sua produção. Pelo contrário, sempre traz objetivos que podem estar explícitos ou implícitos na narrativa fílmica. Já as afirmações I, III e IV são corretas, visto que: “Com relação aos filmes históricos, eles podem ser pensados de duas formas ou de acordo com dois eixos temáticos: uma leitura histórica do filme – ou seja, analisar o filme à luz de seu período de produção – e uma leitura cinematográfica da história – como o passado é lido pelo cinema. [...] Assim como a história produzida pelos historiadores, os filmes também constituem interpretações sobre o passado, porém com linguagens diferentes, tendo em vista as questões postas pelo presente. [...] Embora os historiadores se interessem muito mais pelos filmes históricos, é importante destacarmos que não são apenas as produções que tratam da história que podem ser utilizadas em sala de aula. Obras cinematográficas de ficção científica, dramas, documentários, entre outros gêneros, também apresentam potencial de análise. Tais filmes expressam, por trás de seus enredos, medos, desejos, preocupações, expectativas de futuro ou problemas que são típicos do momento histórico vivido [...].” (livro-base, p. 270-272).
	
	D
	I e II
	
	E
	III e IV
Questão 7/10 - História e Memória
Confira o excerto de texto abaixo: 
“O lugar e o papel ocupados pela História na educação básica brasileira, na atualidade, derivam, pois, de transformações na política educacional e no ensino de História, conquistadas a partir de lutas pela democracia nos anos 1980, da promulgação da Constituição Federal de 1988 e da implantação da nova LDB ”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONSECA, S. G. A história na educação básica: conteúdos, abordagens emetodologias. In: ANAIS DO I SEMINÁRIO NACIONAL: CURRÍCULO EM MOVIMENTO – Perspectivas Atuais Belo Horizonte, novembro de 2010. p. 1-13. p. 1. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2010-pdf/7168-3-4-historia-educacao-basica-selva/file>. Acesso em: 20/08/18. 
Considerando o excerto dado e os conteúdos do livro-base História e memória: diálogos e tensões, a respeito das transformações no ensino de História no Brasil e a abordagem do estudo do campo da memória nas salas de aula, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Na década de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas, intelectuais e governo se aliaram para rejeitar uma educação e ensino de História voltados a interesses políticos e a uma glorificação nacional. 
	
	B
	Entre 1945 e 1964, período no qual o país viveu um momento democrático, não houve avanços na formação de professores e criação de cursos universitários para o estudo da História. Esses foram criados no período da Ditadura Militar.
	
	C
	No período da Ditadura Militar, entre 1964 até o fim da década de 1980, o ensino de História foi particularizado e destacado no currículo nacional, seguindo uma abordagem crítica e problematizadora dos conteúdos.
	
	D
	Com a redemocratização e durante a década de 1990, houve uma revisão no ensino de História, maior diálogo com a produção acadêmica e a inclusão do trabalho com grupos tradicionalmente excluídos da memória nacional.
Você acertou!
“Nos anos de 1980, com o processo de reabertura política e a proliferação de diversos movimentos sociais e intelectuais, ocorreram vários debates sobre o retorno da História como disciplina escolar obrigatória em todos os níveis de ensino, bem como a respeito de uma maior aproximação entre a história produzida no mundo acadêmico e o ensino de História nas escolas. [...] Na década de 1990, como continuidade a esse processo, os debates a respeito da LBDEN [...] impulsionaram uma revisão do ensino de História, bem como lutas pelo reconhecimento da memória de grupos tradicionalmente excluídos. [...] A redemocratização do Brasil na década de 1980 abriu espaço para o questionamento de modelos de ensino enraizados na educação, entre eles o ensino de História. O modelo de ensino dessa disciplina até então predominante foi questionado. Assim, buscou-se maior aproximação com a historiografia, que desde a década anterior vinha demonstrando especial apreço pelos sujeitos tradicionalmente marginalizados do passado. (livro-base, p. 249).
	
	E
	Na década de 1990 foi mantido e renovado o ensino das disciplinas de Educação Moral e Cívica (EMC) e Organização Social e Política Brasileira (OSPB) nos diferentes níveis de ensino.
Questão 8/10 - História e Memória
Confira a citação de texto a seguir: 
“O trabalho com história local, principalmente ao utilizarmos a possibilidade que a entrevista oral como metodologia nos proporciona, contribuiu para o reconhecimento de cada aluno como sujeito histórico pertencente à determinada comunidade, que também é um espaço onde se vive e se produz história.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POSSEBOM, B. L.; SCHMIDT, M. A. M. dos S. História Oral e aprendizagem histórica: uma experiência com a História das Mulheres do bairro Jardim Cruzeiro. In: Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE, Cadernos PDE, Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), Curitiba, 2014. p. 2-19. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_ufpr_hist_artigo_bianca_liz_possebom_franco.pdf> 
Com base na citação de texto e nos conteúdos do livro-base História e memória: diálogos e tensões, no que se refere à utilização da História Oral em sala de aula com os alunos, enumere corretamente a definição das etapas que devem ser seguidas:
1. Projeto de pesquisa
2. Roteiro
3. Gravação
4. Transcrição
5. Análise
(    ) Definição de um tema de pesquisa, objetivos para realização de entrevistas, definição de etapas.  
(    ) Passagem do áudio das entrevistas para a forma escrita. 
(    ) Registro das entrevistas, cuidando para que tenham uma qualidade mínima. Devem-se verificar o equipamento que será utilizado (celular, câmera, etc.) e o ambiente (de preferência silencioso).
(   ) Organização das entrevistas, considerando o número de pessoas a serem entrevistadas, a faixa etária, o gênero e o local das entrevistas.
(   ) Conferência dos dados obtidos nas entrevistas, que diz respeito ao confronto entre as diferentes vozes ouvidas. Nesse momento, devem ser questionadas as diferenças e as semelhanças entre elas. 
Agora, marque a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 4 – 3 – 2 – 5
Você acertou!
“[...] a história oral como metodologia de pesquisa deve partir de um projeto. Portanto, para utilizá-la em sala de aula, o professor precisa considerar que não pode simplesmente propor aos alunos que realizem entrevistas aleatórios. Pelo contrário, estas devem partir de um propósito com objetivos definidos. Junto aos alunos, o professor deve escolher que tipo de projeto pretende desenvolver [...]. Após a definição do tema e a definição do projeto de pesquisa, cabe ao professor organizar como as entrevistas serão feitas [...]. É importante formular um roteiro, além de considerar o número de pessoas a serem entrevistadas, a faixa etária, a quantidade de homens e mulheres, o local em que serão feitas as entrevistas. [...]. É fundamental também ficar atento para que as gravações tenham uma qualidade mínima, devendo-se verificar qual equipamento será usado (celular gravador, câmera ou outro). Além disso, o ambiente de gravação deve ser, preferencialmente, silencioso. [..] Outra etapa importante é a transcrição, que deve ser feita de maneira cuidadosa. [...] Feitas as gravações e as transcrições, passa-se à etapa da análise das entrevistas.  Essa fase é bastante importante, pois diz respeito ao momento de confronto entre as várias vozes ouvidas. Na análise, os professores e alunos devem questionar: Há diferenças entre as narrativas de homens e mulheres? E as pessoas de idades distintas? [..]” (livro-base, p. 263, 264).
	
	B
	2 – 3 – 4 – 1 – 5
	
	C
	3 – 1 – 2 – 5 – 4
	
	D
	4 – 2 – 3 – 5 – 1
	
	E
	5 – 4 – 2 – 1 – 3
Questão 9/10 - História e Memória
Observe atentamente o fragmento de texto: 
“Memória, história: longe de serem sinônimos, tomamos consciência que tudo opõe uma à outra. ‘A memória é a vida, sempre carregada por grupos vivos e, nesse sentido, ela está em permanente evolução, aberta a dialética da lembrança e do esquecimento [...]. A história é a reconstrução sempre problemática e incompleta do que não existe mais. Uma representação do passado”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NORA, Pierre. Entre memória e História. A problemática dos lugares. In: Projeto História 10. PUCSP, São Paulo, 1993. pp. 9 
Considerando as informações do fragmento acima e os conteúdos do livro-base História e memória: diálogos e tensões sobre a relação entre História e Memória, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	História e memória referem-se ambas a acontecimentos passados e, por isso, não existem diferenças entre elas.
	
	B
	História e memória são distintas, porque a memória não tem serventia para o estudo do passado.
	
	C
	História e memória se ligam, porque é por meio da memória que o historiador descobre como um fato realmente aconteceu no passado.
	
	D
	A História refere-se a estudos do passado distante temporalmente e, por isso, a memória é uma forma mais fiel e confiável de se investigar determinados acontecimentos.
	
	E
	História e memória têm uma importante relação, mas diferem-se entre si. Enquanto a memória é um relato testemunhal e parcial do passado, a história é uma reconstrução desse passado a partir de um distanciamento emocional e construída por meio de métodos e técnicas.
Você acertou!
Segundo o livro-base “Na concepção da historiografia atual, podemos afirmar,aliás, que é a história que se apropria da memória, pois hoje existe a consciência de que a memória sempre é um fragmento, um registro solto de uma lembrança do passado. Ela é suscetível a afetividades, emoções em geral, manipulações e usos diversos. Em vista disso, a história tem a memória como sua matriz (é na memória que a história encontra as bases de sua atuação); todavia, atua na desconstrução e análise dos registros da memória, justamente visando explicar suas diferentes características e possibilidades de uso ao longo do tempo (Ricoeur, 2007, p. 100, 291).” “Já a história, que pode ser entendida tanto como a realidade histórica (o que realmente teria acontecido num dado tempo) quanto como o conhecimento produzido a respeito dela, é diferente da memória. A história procura impor certa distância aos acontecimentos, construindo algumas barreiras com relação ao passado. Em grande parte das situações, o historiador não viveu o que narra e, como estudioso, adota uma postura de distanciamento. ”
Questão 10/10 - História e Memória
Leia o excerto de texto a seguir: 
“[...] existem nas lembranças de uns e de outros, zonas de sombra, silêncios, ‘não-ditos’. As fronteiras desses silêncios e ‘não-ditos’ com o esquecimento definitivo e o reprimido inconsciente não são evidentemente estanques e estão em perpétuo deslocamento.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, p. 3 - 15, 1989. p. 6. Disponível em:<http://www.uel.br/cch/cdph/arqtxt/Memoria_esquecimento_silencio.pdf>. Acesso em: 20/08/2018. 
De acordo com os conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, no que se refere ao (s) esquecimento (s) como fenômenos que também devem ser analisados ao trabalharmos as relações entre história e memória, analise as afirmações abaixo, marcando V para as verdadeiras e F para as falsas:
I. (  ) A narração memorial se mostra seletiva, pois traz algumas lembranças à tona e deixa de lado outras, ocasionando o fenômeno do esquecimento.
II. ( ) Além do esquecimento involuntário (de coisas que parecem insignificantes) há o “esquecimento de ocultação”, ou seja, um esquecimento voluntário, de coisas que se desejam esquecer.
III. (   ) Na constituição das nações o processo de esquecer não ocorre pois, para se constituir uma identidade nacional, todos os fatores do passado são levados em conta.
IV. (   ) Para o historiador tem pouca importância a análise sobre quem deseja esquecer de algo, sobre o que/quem se quer esquecer, e por que se busca esquecer. 
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V -  V - F – F
Você acertou!
As afirmativas I e II estão corretas: “[...] a narração memorial é seletiva, pois traz à tona algumas lembranças e deixa de lado outras. [...] Como pondera Joutard (2007, p. 223), “o esquecimento é de duas ordens: há o esquecimento daquilo que parece ser insignificante e não merece ser relembrado, involuntário; e há o ‘esquecimento de ocultação’, o esquecimento voluntário, aquele do qual não se quer ter lembranças, pois ele perturba a imagem que se tem de si”. Já as afirmativas III e IV são falsas: “Os processos de esquecer, silenciar e ocultar estão, aliás, na base da constituição das nações: para formar uma nação, é preciso que os indivíduos agreguem o que têm em comum e esqueçam tantas outras diferenças. [...] É sempre necessário analisarmos o que se quer esquecer, bem como quem se deseja esquecer e por quê. Esse processo se mostra mais evidente na censura imposta por regimes autoritários e também revolucionários ou contra revolucionários que pretendem simbolicamente um rompimento com o passado, [...]”.  (livro-base, p. 130, 131).
	
	B
	V – V – V - F
	
	C
	V – F - V - F
	
	D
	V – F – F - F
	
	E
	F – V – V - F
·