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História e Memória Apol 4

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Questão 1/10 - História e Memória
Verifique o fragmento de texto: 
“Como metodologia, a história oral passou a existir após a invenção do gravador. Assim, para que ocorra a produção da fonte oral, torna-se necessária sua transformação em documento. [...] [Entretanto, em] relação às definições que pertencem à metodologia de história oral, é importante diferenciar fonte oral, história oral e tradição oral. Tais expressões têm assumido um caráter ambíguo e, por vezes, contraditório”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 4. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 3.
Após leitura do fragmento dado, e de acordo com o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 4,  Tema 1 - História oral e pesquisa histórica, de História e Memória, relacione corretamente os conceitos dados a seguir com as suas devidas características: 
1. Fonte Oral
2. História Oral
(  ) Produto de um arquivo oral, é a entrevista promovida pelo historiador, guiada por parâmetros estabelecidos previamente por um projeto de pesquisa bem definido.
(  ) Constitui-se com a finalidade da produção do registro oral e sua respectiva análise sobre a vida social de pessoas, seguindo sempre um método. 
(  ) Trata-se do registro de qualquer recurso que guarda vestígios de manifestação da oralidade humana, podendo-se constituir de discursos e pronunciamentos gravados, entrevistas quaisquer, gravações de músicas, ou seja, tudo que for gravado e preservado. 
A sequência correta é:
Nota: 10.0
	
	A
	1-2-1
	
	B
	2 - 1 -2
	
	C
	1-1-2
	
	D
	2-1-1
	
	E
	2-2-1
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 2-2-1. Uma definição básica que distingue fonte oral de História Oral é que aquela constitui o objeto a carregar o conteúdo que esta pretende analisar. Em termos mais específicos, fonte oral é toda forma de documentação em que a oralidade humana se manifesta de alguma maneira, mais ou menos uniforme. A História Oral, por sua vez, trata-se de um método específico de análise que produz suas fontes históricas por meio de entrevistas guiadas por um projeto de pesquisa às pessoas que vivenciaram fenômenos/processos históricos contemporâneos. Conforme o texto-base: “As expressões fonte oral e história oral têm sido entendidas por alguns autores como sinônimas, mas, por outros, como diversas. Verena Alberti (1996), em seus textos, as considera como sinônimas. Já José Carlos Meihy e Fabíola Holanda (2001) fazem distinções. Para esses autores, fonte oral é mais que história oral, refere-se ao registro de qualquer recurso que guarda vestígios de manifestação da oralidade humana. Entrevistas esporádicas feitas sem propósito explícito, gravações de músicas, pronunciamentos, discursos, enfim, absolutamente tudo o que é gravado e preservado se constitui como documento oral. Assim, um documento guardado em um arquivo oral que será usado por um pesquisador é uma fonte oral. A entrevista, porém, é a história oral em sentido estrito, pois, para que ela ocorra, depende da existência de um projeto que é feito no tempo presente tendo em vista questões daquele momento. Quando realiza uma entrevista, um pesquisador parte de um problema, de uma proposta de pesquisa. As escolhas do que e de como perguntar obedecem a um propósito e têm um objetivo. Assim, a história oral tem como finalidade a produção de fontes e sua respectiva análise sobre a vida social de pessoas. Tal procedimento segue um método e sempre diz respeito à história do tempo presente, pois se trata de fragmentos do passado que são atualizados.” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 4, p. 3).
Dimensão de Bloom: Entender (C) Lembrar (C), Receptividade (A) Resposta (A)
Questão 2/10 - História e Memória
Leia a seguinte citação: 
“Um espectro está assombrando os muros da academia: o espectro da história oral. [...] Por exemplo, La Republica, o jornal diário mais intelectual e internacionalmente orientado, precipitou-se a destituir ‘descrições populares e os pacotes artificiais da história oral em que as coisas parecem mover e falar por elas mesmas’, sem se deter em explicar que não são coisas, mas sim o povo (não obstante o povo sempre ter sido considerado como ‘coisa’) que a história oral espera que ‘se movimente e fale por si mesmo’”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PORTELLI, Alessandro. O que faz a história oral diferente. Trad: RIBEIRO, Maria Therezinha Janine. Proj. História, São Paulo, (14), 1997, p. 26.
Seguindo os apontamentos do fragmento citado, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 4, Tema 1 - História oral e pesquisa histórica, de História e Memória,  analise as afirmativas abaixo sobre o que constitui a História Oral.
I. A História Oral consiste numa metodologia que é aplicada pelos historiadores às fontes que foram constituídas por meio da tradição oral.
II. Pode-se definir História Oral como a prática de produção de documentos escritos a partir de relatos orais através de entrevistas com pessoas que vivenciaram determinados processos históricos contemporâneos. 
III. Quando nos referimos à História Oral estamos fazendo referência a uma metodologia que serve apenas para compreender experiências individuais a respeito de temáticas históricas recentes por meio de seus relatos orais.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Somente a I
Você assinalou essa alternativa (A)
	
	B
	I e III
	
	C
	Somente a II
Comentário: A afirmativa II é a única correta. De acordo com o texto-base:  “Em outras palavras, a história oral consiste em realizar entrevistas com pessoas que vivenciaram determinados processos da história contemporânea; que foram testemunhas de momentos marcantes; que fizeram parte de instituições, grupos, partidos ou organizações. Ela também pode ser utilizada para compreender modos de vida do passado, formas de pensar, hábitos, transmissão de saberes, crenças, entre outros aspectos. Além disso, é uma forma de dar voz aos sujeitos anônimos, negligenciados e marginalizados da história e pode se constituir em uma maneira de oferecer outra visão sobre determinado evento ou tema – o que, muitas vezes, não é possível por meio das fontes escritas. Como metodologia, a história oral passou a existir após a invenção do gravador. Assim, para que ocorra a produção da fonte oral, torna-se necessária sua transformação em documento. Portanto, é indispensável sua gravação e posterior transcrição para uso em pesquisas.” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 4, p. 2-3).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Questão 3/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento de texto:
“O mito é assim, antes de tudo, uma ontofania, ou seja, uma manifestação de ser. Torna presente o próprio fenômeno da existência em sua plenitude de ser e de sentido, nos coloca diante da própria gênese dos deuses e homens. O mito é a palavra que revela o ser. Revela-o, note-se bem. Não o conceitua ou esgota, ou delimita-o a um sentido”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROSÁRIO, C. C. O lugar mítico da memória. Morpheus - Revista Eletrônica em Ciências Humanas - Ano 01, número 01, P.1-6, 2002. P.2.
Considerando esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões  sobre a memória mítica é correto afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	O mito é parte da memória coletiva e tem a função de explicar a origem de uma realidade vivida partindo do passado.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Comentário: a alternativa correta é a letra A. Conforme elemento do texto-base e do livro-base a memória mítica tem função explicativa do passado e a memória  coletiva muitas vezes se apropria da memória mítica. Ver livro-base p. 75 a 77. As demais alternativas distorcem (integral ou em parte) o que é apresentado nas citadaspáginas do livro-base sobre a memória mítica.
	
	B
	A memória mítica dá origem a memória coletiva, porém é algo que pertence ao passado. Nos tempos atuais não é mais fonte de explicação do passado dos diferentes grupos.
	
	C
	O mito é resultado da contraposição entre sagrado e profano. A memória ao se apropriar do mito produz uma narração orgânica do passado.
	
	D
	Os mitos sempre tem uma origem temporal precisa e não podem ser confundidos com o tempo da memória.
	
	E
	A memória mítica é resultado da fusão entre o tempo histórico e o tempo mítico que produz a ideia de uma “idade de ouro”.
Questão 4/10 - História e Memória
Verifique o excerto a seguir:
“Segundo o professor David Lowenthal (1998, p. 64), o conhecimento do passado conta, sobretudo, com três origens: a história, a memória e os fragmentos. Essas três fontes de conhecimento revivem continuamente nossa consciência do passado. Mas o que podemos conhecer do passado não é o passado em si; não podemos conhecê-lo tão bem como conhecemos o presente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 5. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 5.
Seguindo a referência do fragmento dada, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 5, Tema 2 - Como lembramos o passado, de História e Memória, considere as alternativas abaixo que versam sobre o processo que envolve a rememoração do passado, assinalando V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
(  ) O ato de rememorar é uma atividade que envolve sempre a subjetividade, uma vez que, ainda que se identifique com um grupo social, cada indivíduo passou por experiências singulares a respeito daquilo que se recorda.
(  ) Embora uma sociedade seja constituída por muitas camadas sociais, dificilmente encontramos disparidades a respeito das lembranças sobre eventos importantes do passado.
(  ) A atuação de um indivíduo no meio social pode ser fundamental para definir seu olhar a respeito de um evento, destoando da perspectiva de alguém que não possuiu a mesma experiência social.
(  ) Dentre as muitas possibilidades de fatores que interferem naquilo que é lembrado ou esquecido estão a classe social, o gênero e a identificação étnico-racial. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V-F-F-F
	
	B
	V-V-F-V
	
	C
	V-F-V-V
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é V-F-V-V. Quando refletimos a respeito das formas de se rememorar o passado (incluso nisso também o processo de esquecimento), é preciso ressaltar que experiência individual é determinante para tudo aquilo que é elaborado no que chamamos de memória. Dessa forma, ainda que pertença a diversos grupos, um indivíduo é atravessado por diversos fatos que lhe influenciam no momento de lembrar acerca de algo do passado, como a classe social, o gênero, a identificação étnico-racial, além, claro, do grau de intensidade de atuação que tal indivíduo manteve com aquilo que se recorda. Por tal razão, a segunda afirmativa está incorreta: “Rememorar é sempre algo subjetivo. Cada pessoa ou grupo vai lembrar de um mesmo tema de um modo próprio, único. As lembranças, esquecimentos e mesmo ocultamentos variam para cada um, pois variam também as experiências vividas por cada pessoa. Além disso, influenciam no acionamento das lembranças diversos fatores de pertencimento e papéis sociais. Nesse sentido, é preciso atentar para fatores como as variações de gênero, idade, classe, pertencimento étnico-racial, enquadramento numa categoria profissional, entre outras questões. [...] No processo de conhecimento do passado, a memória tem papel fundamental na composição de nossa consciência, o que pode gerar dificuldades de se pensar em uma memória coletiva, pois cada um recorda de forma diferente um evento vivenciado de maneira coletiva. As recordações não são isoladas, pois estão constantemente impregnadas das experiências alheias. A maneira como cada um lembra o passado depende muito das experiências vividas, bem como de sua condição como ator social em um dado momento histórico” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 5, p. 5).
Dimensão de Bloom: Lembrar e Analisar (C); Valorização (A)
	
	D
	F-V-V-V
	
	E
	F-V-F-F
Questão 5/10 - História e Memória
Verifique o excerto de texto a seguir:
“A História Oral inscreve-se em uma reflexão de natureza historiográfica na história contemporânea. É um recurso usado em estudos referentes à vida de pessoas, grupos ou comunidades. Um conjunto de procedimentos que têm como ponto de partida um projeto, e que têm como definição pessoas a serem entrevistadas. Tais entrevistas são gravadas, transcritas, conferidas e com autorização para serem usadas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARAÚJO, Osmar Ribeiro de; SANTOS, Sônia Maria dos. História Oral: vozes, narrativas e textos. Cadernos de História da Educação, n. 6, 2007, p. 192.
A partir do trecho citado e conforme o conteúdo da  Rota de Aprendizagem da Aula 4,  Tema 2 - História oral: percurso historiográfico, de História e Memória, analise as afirmativas abaixo que versam sobre o percurso historiográfico da História Oral: 
I. A História Oral não encontrou lugar no Brasil até os anos 2000, quando começaram os primeiros estudos e institutos de pesquisa especializados na área. 
II. Enquanto grande inovação dos estudos históricos pós-Segunda Guerra Mundial, a História Oral surgiu como forma de preservar as memórias de grupos sociais excluídos e ou afetados pelos horrores vividos na guerra, como os judeus.
III. Assim como as importantes inovações historiográficas que superaram o Historicismo do século XIX, ampliando as temáticas de estudo, o gravador foi uma invenção fundamental para que a História Oral pudesse se desenvolver.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	I e III
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas II e III estão corretas. Enquanto perspectiva e metodologia histórica, a História Oral pode ter sua origem traçada após o fim da Segunda Guerra Mundial, impactada pela necessidade de se registrar memórias de grupos subalternizados e subjugados, como no caso dos judeus perseguidos pelos nazistas, evitando que tais recordações caíssem no esquecimento. Para que sua metodologia fosse aplicada, a invenção do gravador foi essencial como forma de preservar o discurso e as lembranças dos indivíduos pertencentes a tais grupos. Com isso, a primeira afirmação se justifica como incorreta, pois a História Oral já começou a encontrar aderência no país nos anos 1970, com a criação do CPDOC.  De acordo com o texto-base: “A história oral é uma metodologia moderna de pesquisa histórica desde a segunda metade do século XX. O pós-guerra levou a uma necessidade de preservar vozes que presenciaram os horrores vividos, para que a humanidade jamais perdesse essa memória. A invenção do gravador também foi fundamental para a sistematização da coleta de depoimentos orais e posterior transcrição. Inovações na historiografia ampliaram as questões e sujeitos históricos a serem ouvidos e pesquisados. A partir dos anos 1970, a história oral como metodologia começou a se estabelecer e uma comunidade de pesquisadores de vários países e continentes já estava formada. No Brasil, um marco foi a criação do CPDOC (Centro de Documentação e Pesquisa da História Contemporânea do Brasil) da FGV, em 1975.” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 4, p. 4).   
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	E
	Somente a III
Questão 6/10 - História e Memória
Confira a citação a seguir: 
“[...] em 1838, [foram fundados o IHGB e] o Arquivo Público e, em 1842, o Museu Imperial, resultado da “necessidade de elaboração da memória e da preservação da história nacional” (Schlichta, 2006, p. 10). O modelo de história e de memória contemplava interessesespecíficos: os da elite tradicional portuguesa, herdeira de uma tradição iluminista. [...] Essa visão idealizada da história foi mantida [mesmo] com a Proclamação da República, em 1889”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 6. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 3.
Seguindo as informações dadas, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 6,  Tema 1 - Ensino de história e relações com a memória: um panorama no tempo, de História e Memória, analise as afirmativas abaixo sobre a relação do ensino de história com a memória durante o período Imperial brasileiro (1822-1888): 
I. Entre os diversos grupos que compunham o Brasil nesse momento, alguns obtiveram importante destaque e prestígio nacional, como as elites de origem portuguesa e os povos indígenas.
II. Havia nesse momento uma visão de que a História era um instrumento para a construção de uma identidade nacional e um modelo de nação. 
III. O projeto de nação brasileira desenvolvido nesse momento foi baseado numa noção de busca por construção de um Brasil branco, pautado em princípios europeus e que se manifestavam, por exemplo, nos símbolos nacionais.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e III
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas II e III estão certas. Quando o assunto é a utilização da história para construção da memória durante o período Imperial brasileiro, é preciso que tenhamos em mente de que se trata de um momento em que se almejava a construção de uma identidade comum à nação. Nesse sentido, o Estado investiu no fomento de produções envolvendo o estudo e a garantia da lembrança de personagens importantes para a história nacional, bem como ressaltando o papel da elite de origem portuguesa e os princípios da cultura europeia. No entanto, grupos sociais como os afrodescendentes e indígenas ficaram de fora da elaboração dessa memória, uma vez que havia um projeto de branqueamento da população brasileira em curso que pretendia aproximar o Brasil à Europa. Por tais razões, a afirmativa I está incorreta: “O modelo de nação e a busca por uma identidade nacional não contemplavam a maior parte dos habitantes do Brasil naquele contexto: índios e afrodescendentes. Vistos pelo olhar do branco, as contribuições desses povos para a formação nacional foram relegadas ao exótico ou ao esquecimento. Uma nação idealizada foi sendo forjada em um projeto de homogeneização, que se baseou no branqueamento e nos valores europeus, por meio da literatura, dos símbolos nacionais, da arte etc.” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 3).  
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	E
	Somente a III
Questão 7/10 - História e Memória
Verifique o fragmento de texto: 
“A memória possui dimensões conscientes (quando nos esforçamos para lembrar de algo) e inconscientes (quando uma memória nos vem aleatoriamente na cabeça).  De acordo com Candau (2012), há três dimensões memoriais: a protomemória, a memória propriamente dita e a metamemória. Cada uma delas tem um papel na vida individual e em grupo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 5. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 8.
Após leitura atenta da referência em destaque, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 5, Tema 5 - As dimensões da memória, de História e Memória, relacione corretamente as afirmativas abaixo aos conceitos de protomemória, memória propriamente dita e metamemória:
1. Protomemória
2. Memória Propriamente Dita
3. Metamemória
(  ) Trata-se daquilo que é proveniente, por exemplo, do reconhecimento de algo, refere-se ao ato de recordar, uma memória-lembrança.
(  ) Pode ser compreendida como aquela que constitui o primeiro patamar da estrutura responsável pela memória, elaborado desde o nascimento pelo núcleo familiar, ocorrendo sem uma consciência, pelo hábito. 
(  ) Corresponde a uma visão particular de si, tanto como aspecto individual quanto coletivo, em que as memórias são representações que auxiliam na descrição e consequente identificação do indivíduo e/ou grupo.
A sequência correta é:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	1-2-3
Você assinalou essa alternativa (A)
	
	B
	1-3-2
	
	C
	2-1-3
Comentário: A sequência correta é 2-1-3. A configuração da memória tripartite possui na protomemória aquela que é o seu núcleo primário, isto é, construída desde o nascimento do indivíduo e moldada pela família, cuja manifestação se dá praticamente sempre de forma inconsciente por já estar enraizada no indivíduo. Já a memória propriamente dita corresponde ao ato plano da rememoração de algo que já se passou, e que desperta de forma voluntária ou não. Por fim, a metamemória corresponde à forma como o individuo concebe a si mesmo, algo que também é válido para o estabelecimento de uma identidade ou memória de um grupo social específico. Nesse nível, o passado mantém sempre uma relação ambígua com o presente. De acordo com o texto-base: “A memória denominada protomemória constitui os saberes e as experiências mais resistentes e compartilhadas pelos membros de uma sociedade, refere-se à memória repetitiva ou memória-hábito. A protomemória ocorre sem tomada de consciência, é garantida pela memória familiar, que constitui os saberes e as práticas mais íntimas que vão sendo enraizados no indivíduo desde cedo. O segundo tipo é a de alto nível, denominada memória propriamente dita, que essencialmente diz respeito a uma memória de recordação ou reconhecimento. Na concepção de Bergson, é a memória-lembrança. Refere-se ao ato de recordar: a “evocação deliberada ou invocação involuntária de lembranças autobiográficas ou pertencentes a uma memória enciclopédica (saberes, crenças, sensações, sentimentos etc.) e que também pode ser uma memória de esquecimento” (Candau, 2012, p. 23).
No caso da memória-hábito ou metamemória, “o passado é ativado e incorporado ao presente sem distância” (Dosse, 2003, p. 279), enquanto na memória-lembrança ou memória propriamente dita “a anterioridade dos acontecimentos rememorado é marcada” (Dosse, 2003, p. 279).
Já o terceiro tipo de memória é o que Candau (2012) chama de metamemória. Ela se refere à representação que cada indivíduo faz da própria memória, a leitura que cada ser humano faz de si mesmo. Também a expressão memória coletiva designa uma representação, uma forma de metamemória, um enunciado que membros de um grupo vão produzir a respeito de uma memória supostamente comum a todos os integrantes desse grupo (Candau, 2012). Portanto, as memórias individual e coletiva estão em um constante processo de interação” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 5, p. 8-9).
Dimensão de Bloom: Entender (C) Lembrar (C), Receptividade (A) Resposta (A)
	
	D
	2-3-1
	
	E
	3-1-2
Questão 8/10 - História e Memória
Verifique o fragmento de texto: 
“O sociólogo Stuart Hall (2005), em seu trabalho A identidade cultural na pós-modernidade, procura compreender os processos de mudanças identitárias por meio da denominada crise identitária presenciada na sociedade global a partir do final do século XX. O autor destaca que as identidades passaram por processos de transformação ao longo do tempo em função das constantes mudanças sociais”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 5. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 3.
Tomando como base a referência dada, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 5, Tema 1 - Memória e identidade, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo acerca da constituição das identidades sociais:
I. Um indivíduo está ligado a inúmeras identidades distintas, algo que representa ao mesmo tempo a sua pertença a diversos grupossociais, mas também define a sua identificação individual, isto é, que é única de si.
II. A aceleração das relações humanas promovidas por um mundo globalizado chegou ao nível de afetar também as identidades, uma vez que estas podem e são constantemente remodeladas.
III. Na elaboração da identidade podemos afirmar que as crenças são o fator único de modelação das relações de sociabilidade que comportam o pertencimento de um indivíduo a um grupo.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e II
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas I e II estão corretas. Quando nos referimos à constituição das identidades é preciso esclarecer que as razões para tal são as mais diversas. Nesse sentido, podemos falar das relações de crenças religiosas, daquelas movidas por valores tidos por importantes e que variam de família para família, das estabelecidas em localidades com atividades praticadas em conjunto por muitos indivíduos, como a escola ou a faculdade, etc. Por isso, as identidades podem e frequentemente são remodeladas, bem como um indivíduo possui inúmeras identidades com que se reconhece. Sendo assim, a alternativa III está incorreta: “As identidades são fluidas, muitas vezes frágeis, e podem ser transitórias, não existem identidades estanques, especialmente no mundo globalizado. Um indivíduo pode estar ligado a vários grupos de pertencimento (família, profissão, grupo étnico, comunidade religiosa), de modo que o grupo funciona como catalisador da identidade individual. Na construção da identidade, tanto individual como grupal, os rituais de memória, a cultura e as crenças (principalmente as religiosas) constituem vetores privilegiados de socialização e identificação do indivíduo.
Os múltiplos pertencimentos se verificam com mais intensidade na realidade contemporânea. Tem feito cada vez mais sentido o termo identidade líquida, do sociólogo Zygmunt Bauman (2005), para tratar da efemeridade dos laços de pertencimento e da velocidade de construção e reconstrução de novos vínculos na sociedade globalizada” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 5, p. 3-4).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	C
	I e III
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Questão 9/10 - História e Memória
Verifique o trecho de texto: 
“Temos, em demasia, o hábito de pensar em termos de ‘presente’. Acreditamos que um presente só passa quando um outro presente o substitui. [...] O passado e o presente não designam dois momentos sucessivos, mas dois elementos que coexistem: um, que é o presente e que não pára de passar; o outro, que é o passado e que não pára de ser, mas pelo qual todos os presentes passam”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DELEUZE, Gilles. Bergsonismo. São Paulo: Ed. 34, 1999, p. 45.
Após leitura atenta do trecho dado, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 5, Tema 3 - O tempo na História oral, de História e Memória, analise as afirmativas abaixo a respeito da relação entre memória, tempo e história oral:
I. A subjetividade, sempre ativa durante o processo de rememoração, impede que o historiador possa, ao trabalhar com História Oral, reconhecer no relato do entrevistado uma linha cronológica.
II. Não há como o historiador conhecer o passado tal como ocorreu, e o mesmo vale para a memória analisada pela História Oral, cuja manifestação ocorre por meio de perspectivas pessoais do passado projetadas no presente. 
III. O objetivo do historiador com a História Oral em relação ao tempo e a memória é identificar as diversas cronologias que aparecem nos relatos, seja de experiências vividas ou de experiências e outros que foram transmitidas.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e III
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas II e III estão corretas. Quando um historiador trabalha com História Oral é imprescindível que possua discernimento acerca do relato que analisa, especialmente no que diz respeito à presença de diversas temporalidades. Assim, o que é comunicado por um entrevistado não deve ser compreendido como expressão do que ocorreu exatamente no passado, mas uma visão da subjetividade do indivíduo em questão. Entretanto, isso não significa dizer que haja uma impossibilidade de identificação cronológica do que é narrado, uma vez que a perspectiva do indivíduo é, por vezes, pautada em acontecimentos específicos e com datações conhecidas por grande parte da sociedade, como por exemplo a memória de um ex-combatente da Guerra do Iraque. Sendo assim, a afirmativa I está incorreta:  “Na história oral, um dos desafios é perceber as múltiplas temporalidades na fala dos entrevistados, visto que, em uma determinada narrativa, é um jovem do passado que fala pela voz de um adulto do tempo presente. O adulto traz em si memórias de suas experiências pessoais, além de lembranças que ele não viveu e que foram a ele repassadas por outros. É o que Michael Pollak (1992) chama de memória herdada e que está presente naquilo que Pierre Bourdieu (1983) denomina habitus. As memórias são subjetivas, o que não significa dizer que seja impossível identificar um passado cronológico nas memórias, mesmo porque muitas lembranças são datadas e dizem respeito a eventos conhecidos e vivenciados de forma mais ampla. A memória introduz o passado no presente e o atualiza. Ao lidar com as narrativas de um tempo já vivido, o entrevistador deve ter a consciência de que não pode tomar a fala dos depoentes como reprodução pura e fiel do passado” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 5, p. 6-7).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	E
	Somente a III
Questão 10/10 - História e Memória
Verifique o extrato de texto: 
“[...] [Após a ditadura] cresceu a pesquisa científica cujo objeto de estudo é o ensino e a aprendizagem de História; passou-se a valorizar, cada vez mais, a cultura escolar, os saberes e as práticas educativas, desenvolvidos em diferentes lugares por docentes e outros atores do processo educativo. Essa foi uma conquista importante porque reafirmou, entre nós, a concepção de que ensinar História não é apenas repetir, reproduzir conhecimentos eruditos produzidos noutros espaços: existe também uma produção escolar”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONSECA, Selva Guimarães; SILVA, Marcos Antônio da. Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e perdas. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 31, n. 60, 2010, p. 14.
Após leitura atenta do fragmento referenciado, e conforme o conteúdo da  Rota de Aprendizagem da Aula 6,  Tema 1 - Ensino de história e relações com a memória: um panorama no tempo), de História e Memória, julgue as afirmativas que versam sobre o desdobramento do ensino de História após a Ditadura Civil-Militar, com o processo de reabertura política:
I. As discussões envolvendo a importância do ensino de História fizeram com que esse fosse deslocado da Educação Moral e Cívica, ainda esta fosse mantida no currículo e mantivesse seu conteúdo em contato com temas da História nos anos 1990 e 2000. 
II. Com o fim da Ditadura Civil-Militar, foi possível acompanhar ao longo das décadas de 1980-90 uma ampliação das discussões sobre a importância do ensino de História enquanto disciplina autônoma e obrigatória no ensino básico.
III. Enquanto a História ganhou status de disciplina obrigatória no ensino básico, os diálogos com a sociedade, especialmente movimentos sociais, foram ampliados, mas o conteúdo produzido no meio universitário não dialogou com o ensino histórico escolar.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a II
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Comentário: A afirmativa II está correta. No período de redemocratização brasileira a disciplina História ganhou destaque no ensino básico. Diversos movimentossociais e componentes do meio acadêmico promoveram debates envolvendo a necessidade de estabelecer a autonomia e obrigatoriedade da disciplina, separando-a da Geografia e da Educação Moral e Cívica, extinta com o fim da ditadura. Nesse sentido, há de destacar a formação de organizações importantes, como a ANPUH, que auxiliaram nas discussões e destacaram a necessidade de estudar e garantir o direito à memória daquelas fatias sociais até então separadas do direito a ter suas recordações e culturas ressaltadas na sociedade.  De acordo com o texto-base: “Nos anos de 1980, com o processo de reabertura política e a proliferação de diversos movimentos sociais e intelectuais, ocorreram vários debates sobre o retorno da história como disciplina escolar obrigatória em todos os níveis de ensino, bem como a respeito de uma maior aproximação entre a história produzida no mundo acadêmico e o ensino de história nas escolas. Em 1961, no contexto democrático, havia sido criada a Associação de Professores Universitários de História (APUH), que se transformou em Associação Nacional dos Professores Universitários de História (ANPUH) em 1971. Na década de 1990, os debates a respeito da reforma da LDBEN (Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996) impulsionaram uma revisão do ensino de história, bem como lutas pelo reconhecimento da memória de grupos tradicionalmente excluídos.
A partir da redemocratização, no final dos anos 1980 e início dos anos 1990, observou-se uma aproximação entre a historiografia acadêmica e o ensino de história escolar. A autonomia reconquistada na área da história no ensino escolar e a expansão dos cursos universitários de graduação e pós-graduação em história no país incrementaram a formação dos professores, levando para as salas de aula as discussões de um pensamento historiográfico crítico e temáticas ligadas a sujeitos antes relegados. Adentraram também nas escolas as questões relacionadas à memória de diversos grupos e sujeitos da história.” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 5).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	B
	I e III
	
	C
	Somente a I
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III

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