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Questão 1/10 - História e Memória
Leia o excerto de texto a seguir:
“A primeira geração surgiu nos Estados Unidos nos anos 50 e seu intento era modesto: coligir material para os historiadores futuros; seria um instrumento para os biógrafos vindouros. Ela está decididamente do lado das ciências políticas e se ocupa somente dos notáveis”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOUTARD, P. História oral: balanço da metodologia e da produção nos últimos 25 anos. In: AMADO, J.; FERREIRA, M. de M. (Org.). Usos e abusos da história oral. 8. ed. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 2006. p.45.
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre o percurso da história oral enquanto uma metodologia moderna, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Nos anos 1950 nos EUA, quando a história oral começou a formar arquivos sonoros, registrou-se primeiramente a história de norte-americanos ilustres.
Você acertou!
COMENTÁRIO: Esta é a resposta correta porque: “Inicialmente, nos anos de 1950, a história oral se preocupou em registrar a história de pessoas ilustres da sociedade norte-americana (a história oral como técnica moderna de documentação apareceu pela primeira vez em 1948, na Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, com a criação da Oral History Association) – primeira geração dos pesquisadores em história oral” (livro-base p. 181). As demais alternativas distorcem, parcial ou integralmente, os conteúdos do livro-base páginas 180-183.
	
	B
	A história oral se desenvolveu a partir da preocupação na salvaguarda de registros orais das comunidades indígenas norte-americanas.
	
	C
	Os primeiros arquivos orais se constituíram de entrevistas feitas com pessoas em situação de vulnerabilidade social da sociedade norte-americana.
	
	D
	A primeira geração de pesquisadores em história oral se preocupou em dar voz e vez aos negros e mulheres norte-americanas.
	
	E
	Nos Estados Unidos, a história oral se preocupou especialmente com o registro das campanhas eleitorais para presidente.
Questão 2/10 - História e Memória
Verifique o extrato de texto a seguir:
“O ato da memória que se manifesta no apelo à tradição consiste em expor, inventando se necessário, ‘um pedaço de passado moldado às medidas do presente’ de tal maneira que se possa tornar uma peça do jogo identitário”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDAU, J. Memória e identidade.  Trad. Maria Letícia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2012. p. 122.
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a relação memória-tempo-identidade no processo de criação das memórias, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A memória é o componente temporal da identidade e é responsável por criá-la e situá-la no tempo.
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque: “A memória, como afirmou Paul Ricoeur (2007, p. 94), é o componente temporal da identidade, é a responsável por criá-la e situá-la no tempo” (livro-base, p. 121). As demais alternativas ou não se relacionam ao texto-base ou distorcem ao conteúdo apresentado no livro-base nas páginas 121 e 122.
	
	B
	Identidades coletivas são formadas apenas a partir de memórias estáveis, nunca por meio de memórias em disputa.
	
	C
	Na constituição de identidades coletivas, em diferentes tempos e lugares, a memória permaneceu intocada pelo interesse e controle dos grupos de poder.
	
	D
	Identidades nacionais se formam apenas com elementos verificáveis, ficando de fora de sua constituição tradições inventadas e a busca por heróis da nação.
	
	E
	Memórias não-oficiais carecem da capacidade de construir identidades coletivas, pois são para sempre enterradas pelas memórias oficiais.
Questão 3/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento do texto:
“[...] Se a memória carregaria indelevelmente a afetividade dos sujeitos, a história traria consigo a imparcialidade, a objetividade dos fatos; uma se aproximaria do passado para revivê-lo, ao passo que a outra se distanciaria para analisá-lo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FREIRE, D. J. F. O (des) encontro entre Memória e História. Revista História e Historiografia, Ouro Preto, n.21, p.132-139, ago. 2016. p. 133.
Em uma aula de História um professor solicitou aos seus alunos que escrevessem exemplos de memória (individual, coletiva, histórica) e de história. Considerando esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões, relacione corretamente os seguintes elementos aos seus respectivos exemplos:
(1) Memória
(2) História
(  ) O nome de uma rua importante da cidade chamada Avenida Getúlio Vargas.
(  ) O conteúdo “Revolução Francesa” do livro didático escolar.
(  ) As lembranças dos avós sobre o seu tempo de infância.
(  ) As comemorações do aniversário da cidade.
A sequência correta é:
Nota: 10.0
	
	A
	1-2-1-2
	
	B
	1-2-1-1
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 1-2-1-1. Os exemplos: “O nome de uma rua importante da cidade chamada Avenida Getúlio Vargas”, “As comemorações do aniversário da cidade”, “As lembranças dos avós sobre o seu tempo de infância” são exemplos de memória pois referem-se à memória histórica, a uma memória coletiva e a uma memória individual respectivamente. O exemplo “O conteúdo “Revolução Francesa” do livro didático escolar” trata-se de material confeccionado a partir a historiografia (produção do conhecimento histórico feito por historiadores). “A memória acaba demonstrando uma relação afetiva e emocional com o passado, pois, acima de tudo, ela emerge de maneira pessoal, individual. Para além disso, a memória se mostra extremamente seletiva e suscetível ao esquecimento (Joutard, 2007). Já a história, que pode ser entendida tanto como a realidade histórica (o que realmente teria acontecido num dado tempo) quanto como o conhecimento produzido a respeito dela, é diferente da memória. A história procura impor certa distância aos acontecimentos, construindo algumas barreiras com relação ao passado. Em grande parte das situações, o historiador não viveu o que narra e, como estudioso, adota uma postura de distanciamento. Esse tipo de abordagem passou a ser frequente a partir do século XIX, com a promoção da história como área de conhecimento distinta, como disciplina científica, juntamente com a formação de um método de investigação” (livro-base, p. 33).
	
	C
	2-2-1-1
	
	D
	1-2-2-1
	
	E
	2-2-1-2
Questão 4/10 - História e Memória
Leia o extrato do texto a seguir:
“Natan Watchel demonstra bem como na sociedade inca uma visão de mundo, que anterior ao período da Conquista estava em harmonia com um determinado tipo de organização social torna-se trágica após a destruição do império pelos espanhóis. A visão dos vencidos se perpetuou na ‘memória coletiva’ e se manifesta, ainda hoje, em uma tradição de resistência passiva à sociedade branca”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDAU, J. Memória e identidade.  Trad. Maria Letícia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2012. p. 151-152.
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre as dimensões da memória, pode-se considerar o texto citado acima como exemplo de:
Nota: 10.0
	
	A
	Memória involuntária
	
	B
	Memória forte
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque: O trecho citado é um exemplo de memória forte:“uma memória forte é uma memória organizadora no sentido de que se trata de uma dimensão importante da estruturação de um grupo e da representação que ele vai ter de sua própria identidade. Uma memória forte é compartilhada mais massivamente pelo grupo, sendo mais facilmente encontrada em grupos menores. Geralmente, ela vem à tona entremeada por sentimentos (positivos ou negativos), os quais devem ser captados pela sensibilidade do pesquisador tanto na hora de fazer a entrevistacomo no momento de se apropriar dela para a produção de uma narrativa histórica. A memória forte se refere, portanto, a eventos que marcaram de alguma forma a vivência do grupo: uma festa, o recebimento de um prêmio, a visita de alguém importante, uma tragédia, um crime, um acontecimento inesperado, a trajetória de alguém que se destacou no grupo por suas realizações e atitudes etc.” (livro-base, p. 231) O exemplo do texto-base corrobora com esse conceito de memória-forte.
	
	C
	Memória fraca
	
	D
	Memória voluntária
	
	E
	Esquecimento
Questão 5/10 - História e Memória
Leia o fragmento de texto:
“No fim da Idade Média, nos séculos XV e XVI, o Ocidente entrou definitivamente numa era de escritura. Os textos passaram a ser generalizados, utilizados de forma corrente pelas administrações públicas, e houve também a criação de memórias institucionalizadas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SCARPIM, F.A.; TREVISAN, M.B. História & memória: diálogos e tensões. Curitiba: Intersaberes, 2018. P.93.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre as mudanças ocorridas no fim da Idade Média e início da Idade Moderna que impactaram na forma de se constituir a História e Memória, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A partir do Renascimento e da busca humanista, a História perdeu sua missão maior e universal de História Magistrae.
	
	B
	Foi no Renascimento que a História se desvencilhou da Literatura e se constituiu como ciência com método próprio.
	
	C
	No fim da Idade Média e início da Idade Moderna, com a invenção da imprensa, as chamadas artes da memória deixaram de ser essenciais.
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque: No fim do período medieval e início do período moderno a invenção da imprensa contribuiu para a valorização da palavra escrita conforme consta no livro-base p. 94. “No fim da Idade Média e alvorecer da Idade Moderna, com a invenção da imprensa, as chamadas artes da memória (ligadas à mnemotécnica) deixaram de ser essenciais. A ampliação da produção escrita e de sua divulgação fizeram o leitor ser colocado diante do registro de uma memória coletiva enorme e que, muitas vezes, levou-o a explorar novos textos”. As demais alternativas são falsas porque distorcem o conteúdo colocado nas páginas 94-95 do livro base.
	
	D
	No período do Renascimento a tradição greco-romana da memória foi retomada e transformada na ciência nascente.
	
	E
	Com a invenção da imprensa, artes e técnicas da memória receberam um novo impulso, estimulando mais ainda a memória individual.
Questão 6/10 - História e Memória
Leia o extrato do texto a seguir:
“A memória esquecida, por consequência, não é sempre um campo de ruínas, pois ela pode ser um canteiro de obras. O esquecimento não é sempre uma fragilidade da memória, um fracasso da restituição do passado. Ele pode ser o êxito de uma censura indispensável à estabilidade e à coerência da representação que um indivíduo ou os membros de um grupo fazem de si”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDAU, J. Memória e identidade.  Trad. Maria Letícia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2012. p. 127.
Considerando esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a memória, seus silêncios e esquecimentos relacione corretamente os seguintes elementos às suas respectivas características.
1. Anistia geral como abuso do esquecimento.
2. Luta contra o esquecimento.
3. Dever de memória.
( ) Liga-se à ideia de reparação, promove um projeto de reparar uma dívida para com aquele que não havia sido lembrado.
( ) Busca por um esclarecimento racional das memórias e combate a tentativa de silenciar memórias.
( )  Busca simular o perdão, mas acaba afastando o perdão genuíno ao denegar a memória.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2-3-1
	
	B
	3-2-1
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 3-2-1, pois, conforme livro-base, [3] Dever de memória: “liga-se à ideia de justiça, promovendo um projeto de memória que trata de reparar uma dívida para com aquele que não havia sido lembrado” (p. 137). [2] Luta contra o esquecimento: “A luta contra o esquecimento envolve a questão de que não só a tendência ao esquecimento é forte, mas que muitas vezes há o desejo de esquecer” (p.142). [1] Anistia como abuso do esquecimento: “busca simular o perdão, mas muitas vezes afasta o perdão genuíno ao denegar a memória” (p.137).
	
	C
	2-1-3
	
	D
	3-1-2
	
	E
	1-3-2
Questão 7/10 - História e Memória
Leia o fragmento de texto:
“O século XVI teria, portanto, favorecido a eclosão de uma corrente histórica baseada na consciência de uma cesura radical entre o passado e o presente que se anuncia nesse período que qualificaríamos de moderno”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DOSSE, F. A História. Trad. Maria Helena Ortiz Assumpção. Bauru: Edusc, 2003. p.60.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre as relações entre História e Memória na Idade Moderna (séculos XV ao XVIII), é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A partir do Renascimento a história e a memória passam a ser pensadas como uma só.
	
	B
	Na Idade Moderna, as noções da história como aprendizado para a vida e para o exercício da política permaneceram inválidas.
	
	C
	Até o Iluminismo, a concepção de história predominante foi o método escolástico de São Tomás de Aquino e a defesa do gênero hagiográfico.
	
	D
	O método analítico estabelecido no Iluminismo introduziu na produção histórica a busca pela razão universal imutável nos acontecimentos humanos.
Você acertou!
COMENTÁRIO: Esta é a resposta correta porque: No período moderno, especialmente no século XVIII com o Iluminismo, valorizou-se a busca da razão imutável universal como maneira explicativa da vida humana. Conforme livro-base (p.95-96) “O método analítico introduzido pelo Iluminismo adentrou na produção histórica, introduzindo nela a busca pela razão universal imutável presente nos acontecimentos humanos. Filósofos conhecidos, como Voltaire, Diderot, Montesquieu, entre outros, afirmaram a segurança na razão crítica, alegando a necessidade de separar a análise histórica de erros provocados pela superstição e pelo dogma religioso, apontando a necessidade de um método racional para a averiguação dos documentos do passado”. As demais alternativas distorcem o conteúdo do livro-base páginas 95-96.
	
	E
	No período moderno, mito e religião ganharam força nas formas de representar o passado, o que levou à sacralização da História e da memória.
Questão 8/10 - História e Memória
Leia o extrato do texto a seguir sobre a História oral:
“[...] é uma história vista como alternativa a todas as construções historiográficas baseadas no escrito. Desenvolveu-se à margem da Academia, baseando-se implicitamente na ideia de que se chega à ‘verdade do povo’ graças ao testemunho oral”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: THOMPSON, Paul. A voz do passado: história oral. Trad. Lólio Lourenço de Oliveira. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. p.89.
Considerando o extrato do texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre o percurso da história oral, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A oralidade só passou a ser considerada nas pesquisas acadêmicas no século XXI.
	
	B
	A história oral, como técnica moderna de documentação, está diretamente ligada ao aparecimento do gravador no século XX.
Você acertou!
Comentário: A alternativa correta é a letra B, pois “A história oral, como técnica moderna de documentação, está diretamente ligada ao aparecimento do gravador”(livro-base, p.179). As demais alternativas distorcem parcial ou totalmente os conteúdos do livro-base p.179-181.
	
	C
	Na Grécia Antiga a oralidade tinhamenos valor que o documento escrito, historiadores gregos antigos rejeitavam os depoimentos orais.
	
	D
	No século XVIII, com o Iluminismo, houve a valorização da oralidade em detrimento do documento escrito oficial para o conhecimento da história.
	
	E
	A interdisciplinaridade teve pouca importância para a difusão do uso da história oral no meio acadêmico.
Questão 9/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento de texto:
“O mito é assim, antes de tudo, uma ontofania, ou seja, uma manifestação de ser. Torna presente o próprio fenômeno da existência em sua plenitude de ser e de sentido, nos coloca diante da própria gênese dos deuses e homens. O mito é a palavra que revela o ser. Revela-o, note-se bem. Não o conceitua ou esgota, ou delimita-o a um sentido”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROSÁRIO, C. C. O lugar mítico da memória. Morpheus - Revista Eletrônica em Ciências Humanas, ano 01, n. 01, p.1-6, 2002. p.2.
Considerando esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a memória mítica, é correto afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	O mito é parte da memória coletiva e tem a função de explicar a origem de uma realidade vivida partindo do passado.
Você acertou!
Comentário: Conforme elemento do texto-base e do livro-base a memória mítica tem função explicativa do passado e a memória coletiva muitas vezes se apropria da memória mítica. As demais alternativas distorcem (integral ou em parte) o que é apresentado nas citadas páginas do livro-base sobre a memória mítica. “O mito é o meio pelo qual as sociedades encontram uma explicação para suas origens e também uma forma a partir da qual podem expressar uma identidade comum” (livro-base p. 75-76).
	
	B
	A memória mítica dá origem a memória coletiva, porém é algo que pertence ao passado. Nos tempos atuais não é mais fonte de explicação do passado dos diferentes grupos.
	
	C
	O mito é resultado da contraposição entre sagrado e profano. A memória ao se apropriar do mito produz uma narração orgânica do passado.
	
	D
	Os mitos sempre têm uma origem temporal precisa e não podem ser confundidos com o tempo da memória.
	
	E
	A memória mítica é resultado da fusão entre o tempo histórico e o tempo mítico que produz a ideia de uma “idade de ouro”.
Questão 10/10 - História e Memória
Leia o fragmento de texto:
“Malgrado a década de 1920 ter sido pautada por discussões acerca da educação brasileira com sobrelevada atuação da Associação Brasileira de Educação, foi somente no decênio seguinte que quaisquer alterações de maior monta foram registradas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MATHIAS, C.L.K. O ensino de História no Brasil: contextualização e abordagem historiográ?ca. História Unisinos, n.15, v.1, p..40-49, jan./abr. 2011. p.43.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre o ensino de História e a memória no período do governo Getúlio Vargas (1930-1945), é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Nos anos de 1930 e 1940 o ensino de História foi ressignificado com conteúdos e interesses políticos, com ênfase em um projeto nacionalista.
Você acertou!
COMENTÁRIO: Esta é a resposta correta porque, conforme o livro-base (p.246) “A partir dos anos de 1930, o ensino de História foi novamente ressignificado, mas, dessa vez, com conteúdo e interesses políticos. Durante o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945), buscou-se construir um projeto nacionalista de nação em que a escola e o ensino de História teriam função importante”. As demais alternativas distorcem, parcial ou integralmente, o conteúdo do livro-base p. 246-247.
	
	B
	O ensino de História foi utilizado, nos anos 30 e 40, para promoção da ideologia fascista italiana e valorização da história europeia.
	
	C
	Em 1932 educadores como Anísio Teixeira e Fernando Azevedo defenderam a extinção da disciplina de História.
	
	D
	Em 1931 ocorreu a Reforma Francisco Campos, defendida por Getúlio Vargas, que valorizou apenas o aspecto memorizativo do ensino de História.
	
	E
	Nos anos 1930 e 1940 as disciplinas de História e Geografia foram fundidas na disciplina de Estudos Sociais nos ensinos primário e secundário.

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