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História e Memória Apol 5

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Questão 1/10 - História e Memória
Leia a citação:
“É a fotografia um intrigante documento visual cujo conteúdo é a um só tempo revelador de informações e detonador de emoções [...] A imagem fotográfica é o que resta do acontecido, fragmento congelado de uma realidade passada, informação maior de vida e morte, além de ser o produto final que caracteriza a intromissão de um ser fotógrafo num instante dos tempos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KOSSOY, B. Fotografia & História. 5ª ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2014. P. 32 e 51.
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a importância da fotografia para a memória, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A fotografia permitiu a multiplicação, a precisão visual e a democratização do registro da memória.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque: “Não podemos deixar de comentar ainda uma invenção do século XIX que revolucionou o registro e a propagação da memória: a fotografia. Ela permitiu a multiplicação, a precisão visual e a democratização do registro da memória e da percepção da evolução cronológica”. (livro-base p. 101). As demais alternativas distorcem, total ou em parte, o conteúdo do livro-base p.101 sobre o uso da fotografia como registro da memória.
	
	B
	Por meio da fotografia, invenção do século XX, foi possível cada vez mais separar a memória da História.
	
	C
	Com a fotografia apenas o domínio privado da memória se ampliou, pois as fotos não contribuíram para o registro de acontecimentos históricos.
	
	D
	Durante muito tempo, por sua recusa em dialogar com a memória, a pesquisa histórica desprezou a fotografia como fonte.
	
	E
	O registro fotográfico é considerado manipulável, portanto, não pode ser utilizado como registro da memória do passado.
Questão 2/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento de texto:
“O mito é assim, antes de tudo, uma ontofania, ou seja, uma manifestação de ser. Torna presente o próprio fenômeno da existência em sua plenitude de ser e de sentido, nos coloca diante da própria gênese dos deuses e homens. O mito é a palavra que revela o ser. Revela-o, note-se bem. Não o conceitua ou esgota, ou delimita-o a um sentido”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROSÁRIO, C. C. O lugar mítico da memória. Morpheus - Revista Eletrônica em Ciências Humanas - Ano 01, número 01, P.1-6, 2002. P.2.
Considerando esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões  sobre a memória mítica é correto afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	O mito é parte da memória coletiva e tem a função de explicar a origem de uma realidade vivida partindo do passado.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Comentário: a alternativa correta é a letra A. Conforme elemento do texto-base e do livro-base a memória mítica tem função explicativa do passado e a memória  coletiva muitas vezes se apropria da memória mítica. Ver livro-base p. 75 a 77. As demais alternativas distorcem (integral ou em parte) o que é apresentado nas citadas páginas do livro-base sobre a memória mítica.
	
	B
	A memória mítica dá origem a memória coletiva, porém é algo que pertence ao passado. Nos tempos atuais não é mais fonte de explicação do passado dos diferentes grupos.
	
	C
	O mito é resultado da contraposição entre sagrado e profano. A memória ao se apropriar do mito produz uma narração orgânica do passado.
	
	D
	Os mitos sempre tem uma origem temporal precisa e não podem ser confundidos com o tempo da memória.
	
	E
	A memória mítica é resultado da fusão entre o tempo histórico e o tempo mítico que produz a ideia de uma “idade de ouro”.
Questão 3/10 - História e Memória
Confira o fragmento de texto:
“Sem memória, o presente de uma cultura perde as referências ideológicas, econômicas e culturais que a originaram. Reside aqui sua dimensão política. [...] A memória individual ou coletiva é, pois, um sistema onde se cruzam estruturas culturais, políticas e econômicas enquanto códigos de representação. As representações do passado e do presente e as idealizações do futuro também convivem na memória, conferindo ao indivíduo identidade cultural e grupal”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARROS, José Márcio. Cultura, memória e identidade – contribuição ao debate. In: Cadernos de História, v. 4, n. 5, Belo Horizonte: PUC Minas. 1999, p. 35.
Partindo da citação em destaque e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 4, Tema 2 - História oral: percurso historiográfico, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo sobre a delimitação do contexto em que a História Oral se constituiu enquanto perspectiva e metodologia:
I. O uso da tradição oral como fonte para o estudo histórico se viu obscurecido pela primazia do uso de registros escritos durante o século XIX, por correntes como o Positivismo, sendo somente a partir da segunda metade do XX que novamente a oralidade viria à tona.
II. A utilização de fontes pautadas na tradição oral teve importante influência da Escola dos Annales, movimento que trouxe especificidade para a História e negou o diálogo com outras áreas do conhecimento.  
III. Pode-se dizer que a História Oral deve sua existência em grande parte à interdisciplinaridade, especialmente à Sociologia, que teve em Maurice Halbwachs seu principal expoente ao definir os conceitos de memória coletiva e individual.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e III
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas I e III estão corretas. Pegando toda a trajetória da História enquanto ciência, é preciso ressaltar que foram nas fontes escritas, também descritas como oficiais, que a prática historiográfica se pautou até o início do século XX. Com a reformulação proposta pela Escola dos Annales, novos temas foram sendo incorporados no rol de possibilidades do historiador, bem como novos instrumentos analíticos foram sendo apropriados com a amplificação da interdisciplinaridade. Por isso, ressalta-se que a afirmativa II está incorreta. De acordo com o texto-base:  “Na verdade, a gênese da documentação escrita se fazia a partir da tradição oral. Desde tempos antigos, ela sempre teve um papel de prestígio na construção do saber histórico. Até o século XIX, a escrita da história levava em conta muitas informações retiradas da tradição oral. O século XIX assistiu à ascensão da tradição documental em detrimento da tradição oral. O Iluminismo, o romantismo e o positivismo solidificaram a história profissional como aquela apoiada em documentos escritos e oficiais (Thompson, 1992). Do positivismo até os anos 1960, a oralidade como fonte histórica foi relegada à marginalidade. Nas últimas décadas do século XX, com o contato interdisciplinar, o uso da metodologia da história oral entrou em cena. Com a renovação da historiografia e a emergência da Escola dos Annales, cada vez mais conceitos foram agregados a partir de outras áreas. A obra A memória coletiva, do sociólogo francês Maurice Halbwachs, elaborou o conceito de memória coletiva (uma memória histórica, do grupo), distinguindo-a da memória individual (íntima, pessoal).” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 4, p. 4-5). 
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Questão 4/10 - História e Memória
Leia o fragmento de texto: 
“A diversificação do direito à memória e sua pluralização enquanto exercício de cidadania é um processo recente. A Constituição de 1988 enuncia o direito à memória e à preservação da cultura popular, sublinhando as manifestações indígenas e afro-brasileiras. Para pensarmos em uma aprendizagem histórica significativa e uma compreensão relevante das questões da memória, é essencial conectar a história à realidade do aluno, tal como indicamos Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio (2002)”.  
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 6. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 6.
Levando em consideração a passagem destacada, e segundo o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 6, Tema 3 - A memória, seus usos e o ensino de história, de História e Memória, analise as afirmativas abaixo que informam a respeito das potencialidades do uso da memória no ensino de História atualmente:
I. Dentro da sala de aula, isto é, durante o ensino regular, o ensino de História deve priorizar a memória nacional, podendo ser explorado pelo professor através de conteúdos que falem sobre os grandes personagens, por exemplo.
II. Uma maneira que os professores possuem de romper com o ensino tradicional é seguir os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), que incentivam à construção de uma memória plural, algo que pode ser feito com a problematização da história oficial em sala de aula. 
III. O uso da memória em sala de aula se restringe aos materiais trazidos pelo professor e às possíveis visitações a lugares tidos por patrimônios nacionais.
IV. É papel do historiador aproximar seu conteúdo à realidade dos alunos, sempre que possível, fomentando o raciocínio crítico e proporcionando sentido aos alunos da necessidade de se estudar História.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I, II e IV
	
	C
	II, III e IV
	
	D
	II e IV
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas II e IV estão corretas. Dentro das possibilidades que o professor possui em sala de aula para ensinar História, é de destaque o incentivo à praticas que aproximem o conteúdo regular à realidade de seus alunos. Isso vai de acordo com os PCN que, por parâmetro, apoiam o desenvolvimento crítico e rezam por um ensino que garanta a valorização de memórias aos mais diversos grupos sociais, respeitando a alteridade da população. Sendo assim, propor em sala de aula atividades e conteúdos para além da história nacional é fundamental, o que justifica a afirmativa I estar incorreta. Neste mesmo sentido, instigar os alunos à atividades de observação do seu entorno cotidiano e propor trabalhos que façam os alunos investigarem os discursos de familiares mais velhos sobre determinados assuntos, por exemplo, promovem um ensino mais integrador na medida que o aluno se sente parte do processo de construção do conhecimento histórico. Nesse sentido, a alternativa III também está incorreta. De acordo com o texto-base: “O contraponto entre a memória oficial que representa tradicionalmente as elites e o direito à memória dos grupos tradicionalmente marginalizados podem ser problematizados nas aulas de história. Os PCN para o ensino fundamental (Brasil, 1998) e para o ensino médio (Brasil, 2000a) indicam, enfaticamente, a valorização de uma memória plural como pré-condição para o exercício da cidadania plural e da tolerância e para o apreço da alteridade. A discussão em torno da memória, especialmente da memória local, gera diversas potencialidades para o ensino de história. Quando problematiza aspectos da realidade social em que o aluno está inserido, o professor consegue desconstruir a ideia da história apenas como um passado congelado e, portanto, sem importância – infelizmente, alguns alunos compartilham dessa noção. Assim, ele pode tornar o ensino de história algo mais concreto, mais próximo das vivências cotidianas de seus discentes” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 6-7).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	E
	Somente a IV
Questão 5/10 - História e Memória
Verifique o fragmento de texto: 
“O cinema também pode ser um grande aliado do professor de história para trabalhar as questões relacionadas à construção da memória. Todavia, é preciso ressaltar que o uso de filmes em sala não deve ter um caráter meramente ilustrativo de conteúdo. A escolha de um filme para trabalhar uma temática histórica deve ser muito bem pensada pelo professor”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 6. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 8.
Tomando por parâmetro a referência em destaque, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 6, Tema 5 - Trabalhando memória e história em sala de aula a partir do cinema, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo que versam sobre a relação entre memória e cinema:
I. As produções cinematográficas são representações que dizem respeito somente ao presente, uma vez que seu foco não é recriar o passado no presente, mas sim apenas obter retorno financeiro como produção de entretenimento.
II. Podemos dizer que a utilização de filmes em sala de aula depende de uma contextualização do mesmo feita pelo professor, de maneira que se possa compreender as razões pelas quais ele foi produzido (analisando o contexto de produção, motivação e pretensão, etc.).
III. Os filmes históricos são uma fonte histórica e produção de memória, na medida em que pretendem recriar o passado e levar os espectadores a experienciá-lo, construindo uma representação do mesmo. 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e III
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas II e III estão corretas. A aplicabilidade dos filmes em sala de aula como objetos para análise histórica é bastante importante. Contudo, há de se ter alguns cuidados, como realizar a devida contextualização da temática histórica da trama considerada, bem como aqui que motivou sua produção e as intenções da direção do filme. Enquanto contribuição para a produção do conhecimento histórico e formulação de memórias sobre o passado, o filme auxilia na medida que possibilita o espectador “viajar” para a época dos eventos representados e manifestar sensações a respeito dos acontecimentos, uma relação que expressa a relação passado/presente. Por tais razões, a afirmativa I está incorreta. De acordo com o texto-base: “O filme pode ser lido como uma produção de memória e uma fonte histórica. Ele deve ser analisado em suas condições e contexto de produção, em sua linguagem específica (recursos do cinema) e como uma representação do passado. No ensino de história, os filmes foram pensados como estratégias didáticas desde seu início. O cinema pode se constituir como uma linguagem para transmitir a história, como “uma forma de pensamento histórico” (Rosenstone, 2015, p. 25), além de contribuir para o entendimento sobre o passado, segundo o historiador norte-americano Robert Rosenstone (2015). Rosenstone defende a ideia de que o filme histórico propõe uma visão da história que recria o passado e leva os espectadores a experienciá-lo. ‘O filme quer mais do que apenas ensinar a lição de que a história ‘dói’, ele quer que você, o espectador, vivencie a dor (e os prazeres) do passado’ (Rosenstone, 2015, p. 34).” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 8-9).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	E
	Somente a III
Questão 6/10 - História e Memória
Verifique o excerto de texto:
“A memória faz parte da constituição das identidades individuais ou coletivas. É com base nela que se cria a consciência de quem se é, quais os seus posicionamentos e papéis na sociedade. As identidades se formam a partir de diferentes pertencimentos e relações sociais. Nesse sentido, podemos falar de identidade pessoal, social, religiosa, étnica, profissional etc”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 5. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 2.
Após leitura atenta do fragmento destacado, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 5, Tema 1 - Memória e identidade,de História e Memória,  analise as afirmativas abaixo que versam sobre a relação entre memória e identidade:
I. O processo de formação da identidade se dá internamente aos grupos sociais, especialmente na família, sem estabelecer relações com o que há externamente aos grupos. Quando uma identidade se opõe a outra, possivelmente também ocorre uma disputa acerca do passado, ou seja, a concorrência se torna sobre possuir a razão sobre a memória de eventos que ocorreram.
II. Quando uma identidade se opõe a outra, possivelmente também ocorre uma disputa acerca do passado, ou seja, a concorrência se torna sobre possuir a razão sobre a memória de eventos que ocorreram. 
III. Pode-se dizer que as identidades são imutáveis, bem como unas, uma vez que cada indivíduo mantém sua relação de pertencimento para com somente um grupo social em específico.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e II
	
	C
	I e III
	
	D
	Somente a II
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Comentário: A afirmativa II está correta. A relação entre memória e identidade envolve o estabelecimento de que a memória fornece a matéria-prima para que uma identidade se forge, e assim como a memória pode ser constantemente alteráveis, a identidade também está passível de modificações. Além disso, vale ressaltar que, com a fluidez e fácil acesso às diversas culturas no mundo de hoje, é possível afirmar que as identidades não se reduzem a uma única possibilidade, o que permite a um indivíduo manter conexão e se sentir pertencente a mais de uma identidade. Essa formação identitária, contudo, ocorre numa relação nós/eles, uma vez que um indivíduo se coloca como sentindo pertencimento a um conjunto de valores, normas e condutas que não condizem a outras pessoas que não se identificam por tais preceitos. Por tais motivos, as afirmativas I e III estão incorretas: “A afirmação de uma identidade não se dá ao acaso, ela sempre emerge em oposição a um outro, uma alteridade (ou seja, o que ou quem não se é). Além disso, as identidades sociais não são imutáveis: elas se formam, renovam, transformam por meio das trocas sociais e variações no contexto vivido. Elas também podem ser múltiplas num mesmo indivíduo, ainda mais no mundo globalizado de hoje, pois são muitos os pertencimentos dos sujeitos. Em muitas ocasiões, as disputas de identidade envolvem disputas de memória, pois é a memória que alimenta as identidades. Memória e identidade são dois conceitos complexos e fundamentais para as ciências humanas” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 5, p. 3).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	E
	II e III
Questão 7/10 - História e Memória
Verifique o excerto a seguir:
“Segundo o professor David Lowenthal (1998, p. 64), o conhecimento do passado conta, sobretudo, com três origens: a história, a memória e os fragmentos. Essas três fontes de conhecimento revivem continuamente nossa consciência do passado. Mas o que podemos conhecer do passado não é o passado em si; não podemos conhecê-lo tão bem como conhecemos o presente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 5. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 5.
Seguindo a referência do fragmento dada, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 5, Tema 2 - Como lembramos o passado, de História e Memória, considere as alternativas abaixo que versam sobre o processo que envolve a rememoração do passado, assinalando V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
(  ) O ato de rememorar é uma atividade que envolve sempre a subjetividade, uma vez que, ainda que se identifique com um grupo social, cada indivíduo passou por experiências singulares a respeito daquilo que se recorda.
(  ) Embora uma sociedade seja constituída por muitas camadas sociais, dificilmente encontramos disparidades a respeito das lembranças sobre eventos importantes do passado.
(  ) A atuação de um indivíduo no meio social pode ser fundamental para definir seu olhar a respeito de um evento, destoando da perspectiva de alguém que não possuiu a mesma experiência social.
(  ) Dentre as muitas possibilidades de fatores que interferem naquilo que é lembrado ou esquecido estão a classe social, o gênero e a identificação étnico-racial. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V-F-F-F
	
	B
	V-V-F-V
	
	C
	V-F-V-V
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é V-F-V-V. Quando refletimos a respeito das formas de se rememorar o passado (incluso nisso também o processo de esquecimento), é preciso ressaltar que experiência individual é determinante para tudo aquilo que é elaborado no que chamamos de memória. Dessa forma, ainda que pertença a diversos grupos, um indivíduo é atravessado por diversos fatos que lhe influenciam no momento de lembrar acerca de algo do passado, como a classe social, o gênero, a identificação étnico-racial, além, claro, do grau de intensidade de atuação que tal indivíduo manteve com aquilo que se recorda. Por tal razão, a segunda afirmativa está incorreta: “Rememorar é sempre algo subjetivo. Cada pessoa ou grupo vai lembrar de um mesmo tema de um modo próprio, único. As lembranças, esquecimentos e mesmo ocultamentos variam para cada um, pois variam também as experiências vividas por cada pessoa. Além disso, influenciam no acionamento das lembranças diversos fatores de pertencimento e papéis sociais. Nesse sentido, é preciso atentar para fatores como as variações de gênero, idade, classe, pertencimento étnico-racial, enquadramento numa categoria profissional, entre outras questões. [...] No processo de conhecimento do passado, a memória tem papel fundamental na composição de nossa consciência, o que pode gerar dificuldades de se pensar em uma memória coletiva, pois cada um recorda de forma diferente um evento vivenciado de maneira coletiva. As recordações não são isoladas, pois estão constantemente impregnadas das experiências alheias. A maneira como cada um lembra o passado depende muito das experiências vividas, bem como de sua condição como ator social em um dado momento histórico” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 5, p. 5).
Dimensão de Bloom: Lembrar e Analisar (C); Valorização (A)
	
	D
	F-V-V-V
	
	E
	F-V-F-F
Questão 8/10 - História e Memória
Verifique o excerto de texto a seguir:
“A História Oral inscreve-se em uma reflexão de natureza historiográfica na história contemporânea. É um recurso usado em estudos referentes à vida de pessoas, grupos ou comunidades. Um conjunto de procedimentos que têm como ponto de partida um projeto, e que têm como definição pessoas a serem entrevistadas. Tais entrevistas são gravadas, transcritas, conferidas e com autorização para serem usadas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARAÚJO, Osmar Ribeiro de; SANTOS, Sônia Maria dos. História Oral: vozes, narrativas e textos. Cadernos de História da Educação, n. 6, 2007, p. 192.
A partir do trecho citado e conforme o conteúdo da  Rota de Aprendizagem da Aula 4,  Tema 2 - História oral: percurso historiográfico, de História e Memória, analise as afirmativas abaixo que versam sobre o percurso historiográfico da História Oral: 
I. A História Oral não encontrou lugar no Brasil até os anos 2000, quando começaram os primeiros estudos e institutos de pesquisa especializados na área. 
II. Enquanto grande inovação dos estudos históricos pós-Segunda Guerra Mundial, a História Oral surgiu como forma de preservar as memórias de grupos sociais excluídos e ou afetados pelos horrores vividos na guerra, como os judeus.
III. Assim como as importantes inovações historiográficas que superaram o Historicismo do século XIX, ampliando as temáticas de estudo, o gravador foi uma invenção fundamental para que a História Oral pudesse se desenvolver.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	Ie III
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas II e III estão corretas. Enquanto perspectiva e metodologia histórica, a História Oral pode ter sua origem traçada após o fim da Segunda Guerra Mundial, impactada pela necessidade de se registrar memórias de grupos subalternizados e subjugados, como no caso dos judeus perseguidos pelos nazistas, evitando que tais recordações caíssem no esquecimento. Para que sua metodologia fosse aplicada, a invenção do gravador foi essencial como forma de preservar o discurso e as lembranças dos indivíduos pertencentes a tais grupos. Com isso, a primeira afirmação se justifica como incorreta, pois a História Oral já começou a encontrar aderência no país nos anos 1970, com a criação do CPDOC.  De acordo com o texto-base: “A história oral é uma metodologia moderna de pesquisa histórica desde a segunda metade do século XX. O pós-guerra levou a uma necessidade de preservar vozes que presenciaram os horrores vividos, para que a humanidade jamais perdesse essa memória. A invenção do gravador também foi fundamental para a sistematização da coleta de depoimentos orais e posterior transcrição. Inovações na historiografia ampliaram as questões e sujeitos históricos a serem ouvidos e pesquisados. A partir dos anos 1970, a história oral como metodologia começou a se estabelecer e uma comunidade de pesquisadores de vários países e continentes já estava formada. No Brasil, um marco foi a criação do CPDOC (Centro de Documentação e Pesquisa da História Contemporânea do Brasil) da FGV, em 1975.” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 4, p. 4).   
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	E
	Somente a III
Questão 9/10 - História e Memória
Verifique o excerto de texto: 
“[A] situação foi agravada com a reforma universitária de 1968 e a reforma educacional de 1971, que criou o ensino de primeiro e segundo graus. O primeiro grau tinha a duração de oito anos; o segundo, de três anos, com características profissionalizantes, na intenção de formar mão de obra para o mercado de trabalho.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 6. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 4.
Após leitura atenta do trecho destacado, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 6, Tema 1 - Ensino de história e relações com a memória: um panorama no tempo, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo que abordam a condição do ensino de História e a situação da disciplina durante o período da Ditadura Civil-Militar  no Brasil (1964-1985):
I. Enquanto disciplina, a História só foi conquistar autonomia e liberdade de pensamento crítico nas décadas de 1980/90 em diante.
II. Após a instauração da ditadura militar em 1964, o ensino de História passou a se fixar na história política e glorificação dos grandes heróis nacionais, evitando o estímulo ao pensamento crítico sobre os eventos. 
III. A História, por ser tida como importante para o estabelecimento de uma memória nacional, se sobressaía frente a outras disciplinas, como a Geografia, possuindo autonomia e carga horária similar às disciplinas de Português e Matemática.  
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e III
	
	C
	I e II
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas I e II estão corretas. O período que corresponde à Ditadura Civil-Militar no Brasil manifestou o pior dos cenários para a disciplina História já vistos ao longo de toda a constituição da nação. Isso se explica pelo fato da disciplina ser vista como apenas ponto de valorização dos grandes eventos e, principalmente, atos de personagens importantes à nação. A ausência de pensamento crítico favorecia a manutenção de um governo autoritário e a ordem vigente do status quo, terminando por deixar a História como disciplina afastada dos incentivos públicos. Isso resultou, inclusive, na redução da carga horária da disciplina, fazendo-a dividir seu pouco tempo com a Geografia, até então configuradas numa mesma disciplina e tendo de dividir tempo de aula com as disciplinas Educação Moral e Cívia e Organização Social e Política Brasileira nos primeiro e segundo grau, respectivamente. Dessa forma, é possível afirmar que a autonomia e importância da História só vieram a ser valorizadas e reformuladas nas décadas de 80 e 90 em diante, garantindo a pluralidade do ensino e estimulando o pensamento crítico nos alunos. Por tais razões, a afirmativa III está incorreta. De acordo com o livro-base:  “A partir de 1964, com o golpe militar, o uso da criticidade no ensino de história passou a ser coibido. O modelo de ensino para a disciplina era de caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas do ponto de vista factual, com ênfase na memória dos grandes heróis e nas datas comemorativas, os quais deveriam ser cultuados como símbolos da nação. Essa situação foi agravada com a reforma universitária de 1968 e a reforma educacional de 1971, que criou o ensino de primeiro e segundo graus. O primeiro grau tinha a duração de oito anos; o segundo, de três anos, com características profissionalizantes, na intenção de formar mão de obra para o mercado de trabalho. No primeiro grau, história e geografia foram condensadas sob a disciplina de estudos sociais, dividindo ainda a carga horária com o ensino de educação moral e cívica (EMC). Já no segundo grau, a história teve sua carga reduzida, além de ter de dividir espaço no currículo com a disciplina de organização social e política brasileira (OSPB). A função do ensino de história tornou-se estimular o cumprimento das ações patrióticas pelos cidadãos, o louvor à ordem, o orgulho dos heróis e a defesa do progresso da nação” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 4).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Questão 10/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento do texto
“[...]Se a memória carregaria indelevelmente a afetividade dos sujeitos, a história traria consigo a imparcialidade, a objetividade dos fatos; uma se aproximaria do passado para revivê-lo, ao passo que a outra se distanciaria para analisá-lo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FREIRE, D. J. F. O (des) encontro entre Memória e História. Revista História e Historiografia, Ouro Preto, n.21, p.132-139, ago 2016.P. 133.
Em uma aula de História um professor solicitou aos seus alunos que escrevessem exemplos de memória (individual, coletiva, histórica) e de história. Considerando esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões  relacione corretamente os seguintes elementos aos seus respectivos exemplos
(1) Memória
(2) História
(  ) O nome de uma rua importante da cidade chamada Avenida Getúlio Vargas
(  ) O conteúdo “Revolução Francesa” do livro didático escolar
(  ) As lembranças dos avós sobre o seu tempo de infância
(  ) As comemorações do aniversário da cidade
A sequência correta é:
Nota: 10.0
	
	A
	1-2-1-2
	
	B
	1-2-1-1
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 1-2-1-1. Os exemplos: “O nome de uma rua importante da cidade chamada Avenida Getúlio Vargas”, “As comemorações do aniversário da cidade”, “As lembranças dos avós sobre o seu tempo de infância” são exemplos de memória pois referem-se a memória histórica, à uma memória coletiva e a uma memória individual respectivamente. O exemplo “O conteúdo “Revolução Francesa” do livro didático escolar” trata-se de material confeccionado a partir a historiografia (produção do conhecimento histórico feito por historiadores).
	
	C
	2-2-1-1
	
	D
	1-2-2-1
	
	E
	2-2-1-2
História e Memória Apol 2