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Imposto sobre a Renda 
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O imposto sobre a renda ou simplesmente imposto
de renda é um tributo da espécie imposto existente em
vários países, em que cada contribuinte, seja ele
pessoa física ou pessoa jurídica, é obrigado a pagar
uma certa porcentagem de sua renda para o governo,
nacional ou regional, a depender de cada jurisdição.
O cálculo do tributo tem por base uma nova riqueza
produzida pelo contribuinte, seja por fruto de
trabalho, capital, ou ambos (rendimentos tributáveis),
sobre a qual se aplica uma porcentagem (alíquota),
obedecendo tabela produzida pelo organismo
fiscalizador de cada país.
A tabela do imposto de renda 2018 serve para definir o
IR de acordo com as faixas de rendimentos dos
contribuintes. Esta tabela deve ser usada para a
verificação dos seus rendimentos totais no ano em
relação às alíquotas e deduções estabelecidas. Se você
não sabe o que são alíquotas, nada mais é é do que o
valor percentual usado para fazer o cálculo do imposto
de renda a ser pago.
O responsável em autorizar as alíquotas incidentes é o
próprio Governo Federal. Porém, o órgão responsável
pela administração e fiscalização do imposto de renda é
a Receita Federal. A incidência das alíquotas varia de
acordo com a renda do contribuinte. Quem tem renda
mais baixa paga menos imposto ou não sofre incidência
da tributação abaixo de um piso e quem tem renda mais
alta paga mais imposto.
Na tabela do IR que será apresentada é possível perceber que temos
a base de cálculo que é o salário mensal auferido pelo trabalhador
(diminuído das possíveis deduções), a alíquota incidência sobre o
mesmo e também a parcela a deduzir do IRPF. A tabela do imposto de
renda 2019 ano-calendário 2018 será a mesma do ano passado (Não
muda desde 2015)
TABELA MENSAL - RETENÇÃO
Sem correção há mais de 4 anos e com sucessivos
ajustes abaixo da inflação nos anos anteriores, esta tabela
já acumula uma defasagem de 88,40% desde 1996. Como
não houve nenhuma correção pela inflação na tabela do IR
em 2018, na prática, os brasileiros pagaram mais imposto
de renda no ano passado na comparação com 2016. A
última atualização da tabela vigente foi feita em 2015,
quando o governo promoveu um reajuste escalonado, com
validade de abril em diante. A média da correção foi de
5,6%.
Se esta defasagem fosse corrigida, a faixa de isenção, que
hoje é para quem ganha(base de cálculo) até R$ 1.903,98,
subiria para aqueles que recebem até R$ 3.556,56. O valor
permitido para as deduções também aumentaria. No caso
do desconto por dependente, passaria de R$ 2.275,08 ao
ano para R$ 4.286,28 ao ano, segundo o Sindifisco
Nacional.
TABELA ANUAL – DECLARAÇÃO 
A Receita Federal espera receber em 2018 28,8 milhões
declarações de Imposto de Renda da Pessoa Física, 300
mil a mais do que em 2017 (28,5 milhões). A expectativa é
influenciada por crescimento da renda, com várias
categorias com aumento salarial e aumento do contingente
de pessoas empregadas.
O prazo para a entrega da declaração do Imposto de
Renda para pessoas físicas começa em 1º de março e vai
até o dia 30 de abril deste ano. Está obrigado a declarar
quem recebeu rendimentos tributáveis, em 2018, em
valores superiores a R$ 28.559,70. No caso da atividade
rural, deve declarar quem teve receita bruta acima R$
142.798,50.
Também estão obrigadas a declarar as pessoas físicas:
➢Residentes no Brasil que receberam rendimentos isentos, não
tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi
superior a R$ 40 mil;
➢Que obtiveram, em qualquer mês, ganho de capital na
alienação de bens e direitos, sujeito à incidência do imposto ou
que realizou operações em bolsas de valores;
➢Que pretendem compensar prejuízos com a atividade rural;
➢Que tiveram, em 31 de dezembro de 2017, a posse ou a
propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, de valor total
superior a R$ 300 mil;
➢Que passaram à condição de residentes no Brasil em qualquer
mês e assim se encontravam em 31 de dezembro;
➢Que optaram pela isenção do IR incidente sobre o ganho de
capital com a venda de imóveis residenciais para a compra de
outro imóvel no país , no prazo de 180 dias contados do contrato
de venda.
Mudanças do Imposto de Renda 2018 para o
IRPF 2019
A Instrução Normativa 1.756, publicada no Diário Oficial
da União em 6 de novembro de 2017, alterou a
Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 2014. O objetivo
foi unificar a legislação sobre o imposto da pessoa física
e orientar o contribuinte com relação à interpretação
que vem sendo adotada pela Receita Federal. O
principal objetivo da instrução normativa é esclarecer ao
máximo o contribuinte que, por não ter clareza de
informações, muitas vezes acabava caindo na malha
fina, e agora terá menos dor de cabeça ao declarar.
O principal recado da Receita Federal nessa
consolidação é sobre o carnê leão. Na instrução
normativa antiga, a Receita dizia “recolhimento
mensal, carnê leão”. Agora, diz “recolhimento
mensal obrigatório”. Ou seja, a Receita Federal, ao
colocar a palavra “obrigatório”, será muito mais
rigorosa com recolhimento do carnê leão daqui
para frente.
Além de deixar claro que os bens regularizados no
exterior precisam constar na Declaração de bens,
a Receita faz uma menção a rendimentos desses
bens em exercícios subsequentes.
Em função de modificações no Código Civil, também
houve mudanças nas normas de declaração de
dependentes, esclarecendo procedimentos no caso de
guarda compartilhada. Com as novas normas, cada filho
pode ser considerado como dependente de apenas um
dos pais. Trata-se de tema complexo, que carregava
dúvidas por parte dos contribuintes e até mesmo dos
especialistas do setor. A partir de agora, encerram-se
essas dubiedades, especialmente a que rege os gastos
relativos aos filhos em guarda compartilhada, sendo
possível a dedução (como dependente) apenas por
aquele que for contemplado na decisão judicial.
Outro ponto que a instrução da Receita esclarece diz
respeito ao abatimento de despesas médicas
prestadas em um ano e pagas no ano seguinte. “Você
leva seu filho ao médico em dezembro e paga o
médico em janeiro, quando ele não é mais seu
dependente”, exemplifica Libertuci. Para evitar isso, a
norma trouxe o entendimento de que são indedutíveis
as despesas médicas pagas em determinado ano-
calendário quando incorridas em ano-calendário
anterior e referentes a dependente tributário
relacionado apenas na DAA (Declaração de Ajuste
Anual) do ano-calendário em que se deu a despesa.
No caso de beneficiários de planos de saúde familiares.
Se o pai paga a despesa total da família (esposa e
filhos), é comum que ele lance na declaração apenas o
valor total do pagamento. Mas o correto é declarar cada
valor em separado, discriminando cada um dos
beneficiados. A IN também trouxe regras para a
dedução de despesas com procedimento de reprodução
assistida. No caso de gastos com fertilização in vitro, a
norma deixa claro que só a mulher pode fazer o
abatimento. Não é possível, portanto, o marido solicitar
o recibo no nome dele para pedir o desconto. Mas se o
recibo estiver em nome da mulher e ela for dependente
do marido na declaração, é possível fazer o abatimento.
A isenção para lucro na venda do único imóvel, de até
R$ 440 mil, no caso de casais com separação de bens,
ficou mais clara também. Ela passa para R$ 880 mil no
caso do imóvel único; o casal vende e cada um tem
isenção de R$ 440 mil. Segundo a IN, fica reconhecida a
isenção do ganho de capital auferido na alienação do
único imóvel de até R$ 440 mil, na hipótese de o bem
ter sido adquirido por cônjuges casados
obrigatoriamente sob o regime de separação de bens;
os requisitos devem ser verificados individualmente, por
cônjuge, observada a parcela que couber a cada umDe acordo com a Instrução Normativa RFB nº
1.760/2017, a Receita Federal reduzirá para oito anos a
idade mínima de dependentes para apresentação do
CPF para a declaração do Imposto de Renda de 2018.
Até o momento, a regra valia somente para crianças a
partir de 12 anos. Já a partir de 2019, será obrigatório
que conste na declaração O CPF de dependentes, de
qualquer idade.
Como Calcular o IRRF 2018?
Não é todo recebimento que entra na conta do imposto
de renda. De maneira geral, há uma divisão entre
rendimentos tributáveis e rendimentos isentos. O
seu salário, por exemplo, é um rendimento tributável,
mas um recebimento de dividendos de empresa não
é. Outro exemplo: o valor recebido de um aluguel é
tributável, mas um rendimento de poupança é isento.
Desta forma, o imposto de renda é apenas calculado
com base nos rendimentos tributáveis. Contudo, para
ser justo, o governo definiu que ganha menos paga
menos e quem ganha mais paga mais. Desta forma, foi
criada a tabela do IRRF que é progressiva de acordo
com alíquotas diferentes por faixa de rendimentos.
Desconto do INSS (Deduções): 
A lei define que todo trabalhador sob o regime da CLT é
obrigado o INSS. O valor dessa contribuição varia de
acordo com o salário e isto influencia o cálculo do imposto
de renda pois a parcela paga ao INSS deve ser
descontada na base de cálculo do IR.
Além do desconto do INSS, é possível fazer outras
deduções, de modo a diminuir o valor do imposto a ser
pago, como: gastos relacionados à saúde, educação,
pensão alimentícia, investimentos na previdência
privada e um valor por número de dependentes
(atualmente R$ 189,59 mensal por dependente).
Exemplos de Cálculo de IRRF:
Suponha que você receba R$ 2.500,00. 
➔ O primeiro passo é calcular o desconto do INSS, conforme a tabela
de contribuição mensal abaixo. Sendo assim, obrigatoriamente você
irá contribuir para o INSS com 9%, ou seja, será realizado um desconto
de R$ 225,00. Caso você tivesse um salário superior a R$ 5.839,45 que é
o teto atual da tabela do INSS, o desconto seria de 11% sobre o valor
teto de R$ 5.531,31 que daria hoje R$ 642,34.
➔O segundo passo é subtrair as deduções de dependentes.
Suponha que você tenha apenas um dependente, sendo assim
deverá se subtraído o valor de R$ 189,59, com isso neste caso
hipotético sua base de cálculo para o IRRF seria de R$ 2.085,41
➔ O terceiro passo é consultar a tabela do IRRF mensal para
verificar em qual faixa se enquadra o seu valor base e qual a
alíquota a ser paga.
As deduções de despesas, como gastos com educação e saúde no IRPF 
2018, além do abatimento de dependentes, só são permitidas se o 
contribuinte optar pelo modelo completo na hora de preencher a declaração 
do imposto de renda 2018. Isso porque a opção por preencher a declaração 
simplificada garante um abatimento único de 20% sobre a renda tributável. 
Neste ano, o desconto único de 20% é limitado ao teto de R$ 16.754,34.
O desconto único de 20% gerado pelo preenchimento da declaração no 
modelo simplificado pode ou não ser mais vantajoso do que o desconto 
obtido pelo abatimento individual das despesas dedutíveis na declaração 
completa.
Para saber qual tipo de declaração é mais vantajosa, basta preencher toda 
a declaração com os dados exigidos. Antes do envio do documento, o 
programa gerador da declaração indica automaticamente qual modelo 
implica em em menos imposto a pagar ou maior valor a ser restituído.
Caso você deva imposto, o valor a ser cobrado de multa é de 1% da 
dívida por mês de atraso. Assim que transmitir a declaração em atraso, o 
contribuinte receberá uma notificação de lançamento da multa. A Receita 
Federal explica que a multa para quem deve imposto é de 1% ao mês-
calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido 
apurado na declaração. Isso mesmo que o valor tenha sido 
integralmente pago, sendo o valor mínimo de R$ 165,74 e o valor 
máximo de 20% do imposto sobre a renda devido.

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