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4º e 5º ano 5º ano 4º CADERNO Governador Camilo Sobreira de Santana Vice-Governadora Maria Izolda Cela de Arruda Coelho Secretário da Educação Rogers Vasconcelos Mendes Secretária Executiva da Educação Rita de Cássia Tavares Colares Coordenador de Cooperação com os Municípios (COPEM) Márcio Pereira de Brito Orientadora da Célula de Apoio á Gestão Municipal Gilgleane Silva do Carmo Orientador da Célula de Fortalecimento da Aprendizagem Idelson de Almeida Paiva Júnior Equipe do Eixo Fundamental I - COPEM/SEDUC Francisca Rosa Paiva Gomes – Coordenadora Ana Paula Pinto de Oliveira Felipe Kokay Farias Izabelle de Vasconcelos Costa Maria Valdenice de Sousa Mayara Rodrigues Braga Mônica Guedêlha Carneiro Rakell Leiry Cunha Brito Consultora MAISPAIC Juscileide Braga de Castro Revisão de Texto Mayara Rodrigues Braga Mônica Guedêlha Carneiro Felipe Kokay Farias Organização Gráfica Felipe Kokay Farias Mayara Rodrigues Braga Raimundo Elson Mesquita Viana Apresentação Cara professora, Caro professor, Com dedicação, elaboramos este caderno de atividades para que você professor (a) possa utilizá-lo com seus alunos. Priorizamos enriquecer o seu trabalho e qualificar as atividades desenvolvidas dentro da rotina de sala de aula, tornando-as mais dinâmicas, lúdicas e significativas. Estas são as razões da existência deste material do MAISPAIC: fornecer a vocês, professores, sugestões de práticas para aperfeiçoar o trabalho docente e proporcionar trocas de experiências para a caminhada com êxito dentro do magistério. Toda essa gama de sugestões pretende valorizar as iniciativas de estímulo e de formação de leitores. O uso do caderno é efetivado pelas orientações didáticas referentes à cada atividade. E estas, quando apreendidas, favorecerão a realização das atividades pelos alunos com mais autonomia. E lhe dará segurança em atingir os objetivos específicos de cada atividade. Cabe a você abraçar este material e realizar as atividades e cumprir os objetivos a que ele se propõe, para então deixá-lo em outras mãos, como agora fazemos com você, na certeza de que serão sempre mãos generosas e competentes. Bom trabalho! A equipe organizadora! SUMÁRIO Prefácio............................................................................................................... 03 Apresentação...................................................................................................... 04 Rotinas Pedagógicas.......................................................................................... 07 Orientações Metodológicas................................................................................ 11 - D06................................................................................................................... 11 -D13.................................................................................................................... 23 -D59.................................................................................................................... 31 -D60 e D66.......................................................................................................... 31 Referências......................................................................................................... 46 Sugestão de leitura............................................................................................. 47 Avaliação do Caderno......................................................................................... 48 3 SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO - SEDUC PROGRAMA APRENDIZAGEM NA IDADE CERTA- MAIS PAIC COORDENADORIA DE COOPERAÇÃO COM OS MUNICÍPIOS EIXO: ENSINO FUNDAMENTAL/MATEMÁTICA CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE MATEMÁTICA – 5º ANO PREFÁCIO Prezado (a) professor(a), Sejam todos (as) bem vindos(os)! Estamos disponibilizando o quarto Caderno de Práticas Pedagógicas de Matemática do 4º ano do Ensino Fundamental. Este material se constitui de sugestões de rotinas didáticas, projetos, jogos e leituras que podem subsidiar o planejamento de suas aulas de Matemática. Nesta edição, em especial, focamos nos descritores críticos da matriz do SPAECE. Mesmo assim, as competências e habilidades, elencadas no mesmo, dialogam com a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e com os materiais do Estado do Ceará, especialmente, com a Proposta Curricular de Matemática (PCM). Esperamos que este caderno, resultado do trabalho dedicado de uma grande equipe envolvida, venha contribuir para sua formação e para sua prática pedagógica no âmbito escolar. Aos poucos, pretendemos também incorporar sugestões de atividades exitosas, portanto, queremos sua ajuda para garantir esta interlocução. Assim, ao iniciarmos esta nova etapa, desejamos a todos (as) a continuidade de um bom trabalho. JUSCILEIDE BRAGA DE CASTRO Doutora em Educação – UFC Consultora de Matemática – 4° e 5° ano - EF 4 SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO - SEDUC PROGRAMA APRENDIZAGEM NA IDADE CERTA- MAIS PAIC COORDENADORIA DE COOPERAÇÃO COM OS MUNICÍPIOS EIXO: ENSINO FUNDAMENTAL/MATEMÁTICA CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE MATEMÁTICA – 5º ANO APRESENTAÇÃO O Caderno de Práticas Pedagógicas de Matemática foi elaborado com o intuito de oferecer mais recursos didáticos e, assim, contribuir com a prática na rede pública de ensino, no âmbito do Programa de Formação de Professores do MAISPAIC. O foco da formação será qualificar e subsidiar as metodologias do professor, com objetivo principal de consolidar as competências e as habilidades, garantindo a aprendizagem da Matemática no 4° ano do Ensino Fundamental. Portanto, temos como objetivos específicos: - Subsidiar as práticas de sala de aula, com foco no aluno; - Qualificar as metodologias do professor por meio de atividades que garantam a aprendizagem dos alunos; - Trabalhar os aspectos práticos e teóricos, tendo como foco a importância do desenvolvimento matemático na escola. As Reflexões teórico-metodológicas estarão contextualizadas com as atividades organizadas de acordo com a distribuição do cronograma de formação, contemplando rotinas pedagógicas, oficinas, projetos e sequências didáticas, possibilitando e subsidiando abordagens diferenciadas, de acordo com os objetivos e aprendizagem de cada etapa e nível de ensino. A seleção dos conteúdos dos cadernos segue a proposta da BNCC de Matemática para o Ensino Fundamental. Portanto, os conteúdos estão organizados e distribuídos em cinco unidades temáticas: Números, Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometria e Probabilidade e Estatística. A unidade temática Números pressupõe o desenvolvimento do pensamento numérico, que engloba a noção de número, de contagem, de ideia de quantidade, de escrita numérica e de notações matemáticas. A expectativa para o 4° e o 5° ano do Ensino Fundamental é que os estudantes ampliem o conhecimento do campo numérico que envolve os números naturais e números racionais, sendo capazes de ler, escrever e ordenar números naturais e racionais por meio da identificação e compreensão de características do sistema de numeração decimal, sobretudo o valor posicional dos algarismos; resolver problemas nestes campos numéricos envolvendo diferentes significados das operações; e argumentar e justificar os procedimentos utilizados para a resolução. 5 Para o aprofundamento da noção de número recomenda-se a proposição de atividades de medições, nas quais os números naturais não são suficientes para resolvê-las, indicando a necessidade dos números racionais tanto na representação decimal quanto na fracionária; que incentivem o uso de estratégias próprias e de algoritmos; que envolvam ouso de cálculo mental e de instrumentos como calculadora e computador; dentre outras. A unidade temática Álgebra, por sua vez, visa desenvolver o pensamento algébrico a partir dos anos iniciais do Ensino Fundamental, que inclui: generalizar padrões; estabelecer relação entre grandezas; modelar e resolver problemas aritmeticamente difíceis; desenvolver habilidades de observação e de interpretação de regularidades a partir de diferentes representações (tabular, gráfica, simbólica); e abstrair fenômenos matemáticos. Segundo a BNCC, as ideias matemáticas fundamentais vinculadas a essa unidade são: equivalência, variação, interdependência e proporcionalidade (BRASIL, 2017). Sendo assim, é preciso propor atividades que contribuam no entendimento de igualdade, estabelecendo relações e comparações entre quantidades conhecidas e desconhecidas, como também, tentar expressar alguns significados para uma expressão numérica, para equações e para inequações. A Geometria, mais uma unidade temática indicada pela BNCC, envolve o estudo da exploração do espaço (figuras, formas e relações espaciais) e de procedimentos necessários para resolver problemas do mundo físico e de diferentes áreas do conhecimento. O estudo da geometria é necessário para o desenvolvimento de competências relacionadas ao raciocínio e ao pensamento espacial/visual; sendo requisitados, por exemplo, para a leitura de mapa, na interpretação de gráficos estatísticos, nas artes (pintura, escultura), na arquitetura, na agricultura e nas engenharias. O estudante desenvolve a competência espacial quando explora relações de tamanho, direção e posição no espaço; analisa e compara objetos; classifica e organiza objetos; constrói modelos e representações de diferentes situações que envolvem relações espaciais, com desenhos, maquetes, dobraduras e outros. É importante, também, considerar o aspecto funcional que deve estar presente no estudo da Geometria: as transformações geométricas, sobretudo as simetrias (BRASIL, 2017). Considerando que as ideias matemáticas fundamentais, associadas a essa temática, são, principalmente: construção, representação e interdependência; pode-se propor atividades para que o estudante (com seu corpo e/ou objetos) vivencie situações ligadas à natureza espacial para observar, identificar elementos do universo, perceber propriedades, estabelecer relações e isolar variáveis. A unidade temática Grandezas e Medidas tem uma grande importância social, já que as medidas são usadas para quantificar grandezas do mundo físico, sendo fundamentais para a compreensão da realidade. Esta unidade relaciona-se muito bem com as demais unidades temáticas, bem como com outras áreas do conhecimento: Ciências (densidade, grandezas e escalas do Sistema Solar, energia elétrica etc.); ou Geografia (coordenadas geográficas, densidade demográfica, escalas de mapas e guias etc.); o que favorece a integração da Matemática a outras áreas. 6 A BNCC argumenta que essa unidade temática contribui ainda para a consolidação e a ampliação da noção de número, da aplicação de noções geométricas e para a construção do pensamento algébrico (BRASIL, 2017). Sendo assim, no 4° e 5° ano do Ensino Fundamental os estudantes precisam experienciar a resolução de situações-problema que envolvam grandezas de comprimento, de massa, de tempo, de área (apenas com triângulos e retângulos), de capacidade; sem o uso de fórmula, mas utilizando, quando necessário, a transformações entre unidades de medida padronizadas mais usuais. Considerando que as pessoas precisam compreender as informações que estão a sua volta, a unidade temática Probabilidade e estatística propõe o estudo da incerteza, o que pressupõe a necessidade do desenvolvimento da noção de aleatoriedade que deverá possibilitar que os estudantes compreendam que nem todo fenômeno é determinístico; e do tratamento de dados, que envolve o trabalho com a coleta e com a organização de dados de uma pesquisa. Para o desenvolvimento do que presume este bloco temático, é preciso incentivar a verbalização dos estudantes em eventos que envolvem o acaso, possibilitando a construção do espaço amostral; além disso, permitir que os estudantes não apenas participem do desenvolvimento de pesquisas, mas de seu planejamento, de modo que possam desenvolver a noção de amostra, de cruzamento de variáveis, de classificação e da definição do gráfico (CASTRO; CASTRO-FILHO, 2015). Este tipo de atividade deverá contribuir para a leitura, para a interpretação e para a construção de gráficos, bem como com a forma de produção de texto escrito para a comunicação de dados. Destacamos como pressuposto, a necessidade de integração destes blocos temáticos, considerando, para a aprendizagem da Matemática, à compreensão e à apreensão do significado e de aplicações de objetos matemáticos. Assim, salienta-se a importância de propor diferentes temas matemáticos e a utilização de recursos didáticos como malhas quadriculadas, ábacos, jogos, livros, vídeos, calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares. Contudo, é preciso propor, para iniciar o processo de formalização matemática, a utilização destes materiais integrados a situações que proporcionem a reflexão e a sistematização. Neste sentido, buscamos propiciar aos alunos uma visão integrada da Matemática a partir do desenvolvimento das relações existentes entre os conceitos e os procedimentos Matemáticos. Apresentamos, a seguir, uma sugestão de Rotina didática que sintetiza o que ora apresentamos, ou seja, sugestões de situações didáticas que atende as especificidades de cada componente curricular de modo interdisciplinar 1. 1 Integração de dois ou mais componentes curriculares. 7 ROTINAS PEDAGÓGICAS A rotina pedagógica é um instrumento que pode ajudar na concretização das intenções educativas. Com a construção de rotinas podemos: conduzir melhor a aula, prevendo dificuldades dos alunos; organizar o espaço e o tempo de forma sistemática; flexibilizar as estratégias de ensino; e avaliar resultados obtidos. Sugerimos que a rotina seja compartilhada com os pais e os responsáveis, pois este acompanhamento possibilitará um melhor desenvolvimento das crianças. Com um cotidiano bem definido e estável, o aluno tem mais tranquilidade para desenvolver sua autonomia e protagonismo, colaborando para um melhor aproveitamento das atividades propostas, favorecendo a sua aprendizagem. Ressaltamos que as atividades propostas nas rotinas como as que devem ser feitas todo dia, não estão definidas como atividades rígidas e inflexíveis, pois devem ser adequadas a realidade de cada contexto, durante todo o ano letivo. Para isso, esperamos que você professor (a), faça uso dos conhecimentos desenvolvidos ao longo de sua formação, de sua criatividade, da inovação de métodos e de procedimentos de ensino; desafiando os alunos a novos conhecimentos e a um melhor aprendizado. O planejamento de uma rotina escolar deve partir do princípio de que alguns momentos devem se repetir periodicamente. Sendo assim, sugerimos a realização de atividades estruturantes e alimentadoras; de jogos e brincadeiras matemáticas; e de atividades ocasionais, conforme distribuição a seguir (Quadro 1). Quadro 1 - Esquema de distribuição semanal de atividades de Matemática 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira Tipo de atividade/ tempo: 45/50 min Atividades de sistematização Atividades de sistematização Atividades de sistematização Tipo de atividade/ tempo: 45/50 min Atividades Ocasionais Atividades Ocasionais Jogos e brincadeiras matemáticas Fonte: elaboração própria No Quadro 1 temos uma sugestão de distribuição semanal de atividades que envolvam matemática. Entendemos que em algumas escolas as aulas podem acontecer em dias diferentes, em quantidades diferentes(mais ou menos de 5 aulas de matemática por semana) ou, ainda, não acontecerem em aulas geminadas2. Como é uma sugestão, esperamos que você reflita, altere e/ou adapte considerando sua realidade escolar. De acordo com o Quadro 1 propusemos três modalidades organizativas3 distintas: [1] atividades estruturantes e alimentadoras, [2] jogos e brincadeiras matemáticas e [3] atividades ocasionais, que serão melhor explicadas na sequência. 2 Aula disposta em pares, ou seja, 2 aulas de matemática em conjunto. 3 As modalidades organizativas de atividades são recursos metodológicos que corroboram para a consolidação das habilidades previstas nas situações didáticas. 8 Atividades de sistematização: são aquelas que contribuem para a consolidação de habilidades, saberes, procedimentos, regras. Têm por objetivo favorecer a apropriação e a sistematização de conhecimentos previstos para a turma e para cada aluno. Podemos citar, como exemplo, as sequências de atividades de Matemática apresentadas neste documento, as atividades propostas no material do MAIS PAIC e nos materiais do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD). Sugerimos que a realização destas atividades considere a rotina esquematizada na Figura 1, que mostra o esquema que divide a realização da atividade em três etapas: analisar; comunicar; e (re) formular. Figura 1 - Esquema de rotina para atividades estruturantes e alimentadoras de Matemática Fonte: elaboração própria a partir de imagens da web Na etapa 1, analisar, recomendamos a mobilização dos conhecimentos matemáticos que as crianças possuem, ou seja, seus conhecimentos prévios, com o objetivo de relacioná- los com os que serão construídos. Nesta etapa os estudantes precisam ser incentivados a investigar, a analisar, a refletir sobre a situação de modo a criar conjecturas, verificando, posteriormente, sua veracidade. Esta etapa pode ser iniciada a partir da proposição de uma pergunta, de uma situação, de desafios, de enigmas ou de vídeos. Este é um ótimo momento para aproveitar e explorar o que os estudantes sabem, instigar suas curiosidades e estimular a reflexão. Cada vez mais os currículos escolares e os documentos oficiais que o norteiam (BRASIL, 1997; 2017) recomendam atividades que incentivem o estudante a pensar matematicamente frente a problemas e ao mundo que as cerca, pois isto possibilita ir além de fazer as contas ou memorizar nome de figuras. Ressaltamos a importância de propor situações e/ou vivências que estejam relacionadas com sua cultura ou histórias de vida. Compreendemos que as atividades são significativas quando estão associadas com o contexto cultural e social. Como exemplo, podemos explorar a matemática vivenciada pelos vendedores em situação de rua; pelo artesão; donas de casa; pelo pescador; pelo pedreiro e costureira; a geometria na cultura indígena (CARRAHER; CARRAHER; SCHLIEMANN, 2011). A Matemática vivenciada em 9 diferentes culturas tem significados distintos em função do contexto social e cultural na qual estão inseridos. Para ampliar a compreensão da realidade e de mundo é fundamental interagir com as práticas do cotidiano, pois, muitas vezes, a Matemática se apresenta apenas como uma forma de resolver questões de ordem prática e sem sentido. Portanto, professor(a), nesta etapa de análise, sugerimos que observe as colocações das crianças, questionando, quando necessário, para uma maior aprofundamento na análise inicial. A etapa 2, de comunicar, corresponde ao momento que a criança tem a oportunidade de realizar, individualmente, em dupla ou em grupo, o registro da linguagem matemática. Esta linguagem pode e deve ser estimulada a partir de diferentes meios: oral, escrito, pictórico, gestual, dentre outros. Com a utilização de uma variedade de registros de representação, o aluno poderá conseguir comunicar e, ainda, visualizar mais facilmente os objetos matemáticos4, visto que nem sempre esses objetos são passíveis de percepção. Os registros podem ser realizados, utilizando suportes diferentes, como exemplo: o caderno do aluno e as atividades propostas no livro didático. Você também pode criar um painel de soluções5 em sua sala de de aula, que pode ser na forma de um mural ou espaço em uma parede, ou ainda, um varal que possibilitará a exposição de diferentes formas de registros, independente de estarem certas ou erradas (SMOLE; DINIZ, 2016). Os usos que os estudantes fazem das representações são fundamentais para a compreensão do modo que esta compreensão se articula com outras formas de registros (DUVAL, 2011). Fazer o estudante se comunicar e colocá-lo em contato com as diferentes representações depende, em grande medida, das atividades desenvolvidas nas aulas de Matemática. Acreditamos que a produção de registros escritos pela criança, as reflexões feitas a partir desses registros e a socialização que acontece em sala de aula, promovam uma tomada de consciência tanto das potencialidades, como da evolução do pensamento. Além disso, representa uma síntese provisória dos conhecimentos matemáticos desenvolvidos em sala de aula. Esses registros promovem também sua reflexão a respeito de sua prática, permitindo-lhe conhecer os diferentes caminhos que seus alunos usam para expressar seu raciocínio. Por isso professor(a) busque, cada vez mais, subsídios para sua prática e incentive as crianças a comunicarem, a compartilharem suas experiências e concepções, registrando- as. A etapa 3, de (re)formular, será iniciada no momento de discussão e socialização dos registros feitos pelas crianças na etapa anterior. Neste momento professor(a), permita que 4 Objeto Matemático é qualquer entidade, real ou imaginária, a qual nos referimos ou da qual falamos, na atividade matemática. 5 Local onde são expostas todas as produções dos estudantes. Este material deve ficar visível e acessível a todos por tempo determinado 10 as crianças troquem ideias e acrescentem detalhes importantes a seus próprios registros, reorganizem seu raciocínio, e defendam seus pontos de vista. É esperado que algumas crianças cometam erros conceituais e/ou procedimentais. Essa trajetória de estratégias utilizadas em processos de aprendizagem pode utilizar representações certas ou erradas. A mediação pode ajudar na resolução de divergências; provocar questionamentos, intensificar o diálogo entre os membros do grupo, facilitar o desenvolvimento de estratégias para solucionar problemas (CASTRO, 2016). Faça questionamentos e medie a situação de modo que a análise deste erro não ocasione constrangimento para a criança ou para o grupo. Uma estratégia que pode ser usada, neste momento, é a seleção dos erros recorrentes, com a posterior exposição de tal seleção, de modo que possam analisar e identificar as incoerências, (re) formulando seus pensamentos. Outra atividade interessante para analisar os erros cometidos em uma atividade ou avaliação é a construção de uma atividade lúdica, na qual os estudantes analisarão diversos erros, sendo que os grupos precisam identificar qual foi o erro cometido e como os cálculos deveriam ter sido resolvidos. Professor (a) busque mediar e conduzir a aula de modo que os próprios alunos digam qual é o erro conceitual, ou procedimental. Percebe-se que o aluno, identificando o seu erro, sabendo como errou e como deveria ter feito, sem que seja por meio de uma caneta vermelha esboçando os cálculos corretos em sua prova, entende o erro de forma significativa, pois este deixa de ter o caráter meramente avaliativo e constitui uma ferramenta de aprendizagem. É preciso inserir na prática docente a valorização do erro, possibilitando uma menor intimidação por parte dos alunos e possibilitando,assim, um diagnóstico de quais seriam seus déficits. É necessário promover discussões e reflexões entre elas, incentivando diversas estratégias de registro e avaliando sua evolução. As atividades com Jogos e brincadeiras matemáticas contemplam diferentes tipos de vivências, com o uso de material concreto ou digital; a confecção de materiais e a proposição de brincadeiras. A partir deste tipo de atividade, espera-se favorecer a criatividade na elaboração de estratégias de resolução, pois, nesse momento também se estabelecem as relações, e se promove compreensões de conteúdos e conceitos matemáticos. Nesse sentido professor(a), chamamos a atenção para o planejamento e a organização da situação pedagógica com o jogo ou brincadeira: explore suas possibilidades para além do domínio das regras, como também conheça suas potencialidades pedagógicas. As atividades Ocasionais são aquelas que não possuem uma frequência ou duração contínua durante todo o ano letivo. Neste tempo pedagógico, você professor (a) poderá flexibilizar a rotina propondo atividades de revisão, projetos que contemplem a matemática ou atividades do livro PNLD e caderno de atividades do MAIS PAIC, por exemplo. 11 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS ORIENTAÇÕES PARA O TRABALHO COM OS DESCRITORES CRÍTICOS E O DESENVOLVIMENTO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA - Descritor D6 O descritor 06 “Resolver problema que envolva mais de uma operação com números naturais” faz parte do tema I, Interagindo com os números e funções, e contempla a exploração dos números naturais. Ele possui um nível, a saber: N1 - Resolver problema envolvendo duas ou mais operações. Os resultados evidenciam que as dificuldades dos alunos do 4° e 5° ano têm origens na compreensão das relações presentes na situação apresentada em sala de aula. As dificuldades dos estudantes em resolver problemas de mais de uma operação, não deve ser atribuída apenas ao fato dos estudantes não lerem o enunciado com atenção ou a falta de habilidade de leitura e interpretação. Outros fatores precisam ser levados em consideração, como a falta de domínio de certos conteúdos matemáticos. Para Vergnaud (1990) a aprendizagem conceitual depende de um campo de conceitos bem organizados a partir de invariantes, situações e representações. Isso evidencia a importância do tratamento das relações presentes nos campos conceituais dos alunos. Portanto, a compreensão das operações, em primeiro lugar, deve passar pelo estudo das relações presentes na situação, possibilitando a apropriação desta pelos alunos. Sendo assim, a dificuldade de um problema não está necessariamente atrelada à operação aritmética requerida, mas na identificação das ideias envolvidas, como: juntar, tirar, acrescentar, comparar, dentre outras. Além disso, é preciso levar em consideração o lugar da incógnita, ou seja, qual informação precisa ser encontrada. Compreender a estrutura da situação-problema implica perceber que uma determinada situação pode apresentar problemas que explorem, por exemplo, uma adição e uma subtração, “Paulo gosta de jogar bila com seus amigos. Ele começou o jogo com 15 bilas. Ao fim da primeira rodada ele finalizou com 17 bilas. Ele terminou a última rodada com 12 bilas. O que aconteceu na primeira rodada? E na última rodada? Para resolver está situação, o aluno deverá compreender que, na primeira rodada, houve um ganho de 2 bilas. Já na última rodada, o aluno também precisará perceber que houve uma perda de 5 bilas. A dificuldade desta situação está em perceber as sucessivas transformações que ocorrem durante o jogo. Segundo Magina et al (2001) transformação é aquela classe de problema que envolve a ideia temporal – no estado inicial tem-se uma certa quantidade que se transforma (com perda ou ganho; acréscimo ou decréscimo) chegando a um estado final com outra quantidade. Neste exemplo, temos o que chamamos de composição de transformações, quando há duas ou mais transformações ocorrendo dentro de uma situação (MAGINA et al, 2001). Também é possível criarmos situações que explorem as operações de adição e de multiplicação. Vejamos o seguinte exemplo: “Uma padaria possui na prateleira uma sacola de pão com 8 pães em cada uma. Cada caixa desse pão contém 25 sacolas. 12 Na prateleira, estão 3 caixas fechadas e 1 caixa com 12 pães. Qual é o total de pães presentes nessa prateleira?” Diferente do primeiro exemplo, o aluno deverá atentar para a relação de 1 sacola para 8 pães e que em uma caixa existem 25 sacolas. Feito isso, o aluno poderá realizar as seguintes proporções: A primeira para encontrar a quantidade de pães contidas nas 25 sacolas– 1 sacola contém 8 pães, 25 sacolas possuem 200 pães ou poderá realizar uma multiplicação entre 8 x 25 = 200. A segunda proporção é entre 1 caixa contem 200 pães, 3 caixas possuem 600 pães ou poderá, novamente, realizar uma multiplicação entre 3 x 200 = 600. Na última proporção, o aluno deverá atentar que uma caixa contem 12 sacolas. Neste caso, a relação a ser estabelecida é de 1 sacola contém 8 pães, 12 sacolas possuem 96 pães. Ao final, para saber a quantidade de pães na prateleira, o aluno deverá realizar a soma 600 + 96 = 696. Diante destes exemplos é possível perceber que há uma necessidade de proporcionar aos alunos do 4° e 5° ano situações desafiadoras e que possibilitem variadas formas de representações. As situações apresentadas aos alunos devem ser baseadas em relações, nos exemplos citados composição de transformações; proporções simples; adição; subtração; multiplicação dentre tantas outras. A possibilidade de explorar variadas operações e relações dentro de uma única situação-problema traçam sentidos, e cada situação normalmente exigirá a análise de outras operações e seus significados. Diante destas discussões, seguem sequências didáticas propostas. 13 ATIVIDADES 101 – INTERPRETANDO E RESOLVENDO PROBLEMAS Componente Curricular Matemática – 5º ano Atividade Interpretando e resolvendo problemas Habilidades - Resolver problemas envolvendo diferentes significados da adição e da subtração; - Resolver problema envolvendo adição em que e procurado o valor da soma ou de uma parcela; - Resolver problema envolvendo subtração em que e procurado o valor do resto, do minuendo ou do subtraendo; - Descrever o processo de resolução dos problemas resolvidos; Como fazer? [Analisar] Professor(a), essa atividade objetiva a resolução de problemas pelos alunos. Para resolver problemas matemáticos é necessário que compreendam conceitualmente a operação para resolvê-los. Se o problema leva o aluno a repetir procedimentos ele não desenvolverá estratégias de solução e automaticamente não haverá uma compreensão conceitual. Permita que o aluno apresente essa estratégia de resolução da forma que melhor convier a representação: utilizando desenho, contando lápis ou dedos, utilizando material dourado, entre outros, até que chegue ao registro dessa operação. Lembrando que, o mais importante da resolução de um problema não deve ser a execução algorítmica, mas sim, a compreensão do que está sendo solicitado diante da interpretação dos dados apresentados pelo enunciado. Sugerimos 5 problemas que envolvem diferentes raciocínios matemáticos. Você poderá substituir os termos e números para adequação do nível de desenvolvimento cognitivo em que se encontra a sua turma, mas você deve estar ciente das habilidades necessárias para a resolução de cada um deles. 1. Na festa da Páscoa, as turmas do 5º ano ficaram encarregadas de trazer os seguintes itens: Depois de observar a tabela, responda: Quantos doces as turmas do 5º ano irão trazer ao todo? Note que a quantidade de brigadeiros é uma parte do todo (quantidade total de doces) e a quantidade de beijinhos é a outra parte, sendo que o todo será a quantidade total de docinhos que a turma vai levar. 2. No início do mês havia, na confecção de Marcelo,230 calças. Durante o mês, ele vendeu 117. Quantas calças restaram ao final do mês? Veja que foram dados o estado inicial (quantidade de calças no início do mês) e a transformação (quantidade de calças vendidas durante o mês), e se pede o valor do estado final (quantidade de calças ao final do mês). 3. Os alunos do 5º ano fizeram uma exposição sobre sua biografia. Na 1ª quinzena do mês de abril, 56 pessoas visitaram a exposição. No final do mês, o total de pessoas que havia visitado a exposição chegou a 270. 14 Quantas pessoas visitaram a exposição na 2ª quinzena? Nesta situação, foram dados uma parte (quantidade de visitantes na 1ª quinzena) e o valor do todo (quantidade total de pessoas que visitaram a exposição), buscando-se o valor de uma das partes (quantidade de visitantes na 2ª quinzena). 4. Joana tinha R$ 1.235,00 e foi à loja comprar uma televisão. Ela pagou a televisão e ficou com R$ 372,00. Quanto custou a TV que Joana comprou? Note que foram dados dois estados: o inicial (quantidade inicial do dinheiro de Joana) e o final (quantidade de reais com que Joana ficou), e se pede o valor da transformação (quantidade de reais pagos pela televisão). 5. Suzy e Luíza colecionam canetas. Suzy tem, em sua coleção, 343 canetas e Luísa,127 canetas a mais do que Suzy. Quantas canetas Luísa tem? Nesta situação, foram dados o referente (quantidade de canetas da coleção de Suzy) e a relação (a diferença entre a quantidade de canetas de Suzy e de Luísa), buscando-se o valor do referido (quantidade de canetas da coleção de Luísa). [Comunicar] Professor(a) discuta com os alunos as possíveis representações e solicite que se atentem para as respostas, de acordo com a pergunta do problema. Desenhe na lousa a representação e o registro da operação. [(Re) formular] Professor(a) recomendamos esteja atento(a) para os seguintes pontos: - Dedique tempo para instigar o aluno a interpretar a situação proposta pelo problema; - Permita que os alunos desenvolvam diferentes estratégias de solução; - Compartilhe as diferentes soluções com os demais colegas. - Use diferentes estratégias para que o aluno não procure no problema apenas os números para a construção da operação, sem pensar no que se pede. - Ajude os alunos a compreenderem a operação envolvida no problema, contudo, evite o uso de palavras-chave, pois elas podem induzir ao erro. Avaliação Observe os avanços e as dificuldades dos alunos de modo a acompanhar o desenvolvimento de suas aprendizagens. Nesse sentido, você deve observar no decorrer dessa aula se o aluno conseguiu interpretar e resolver as situações de adição e de subtração utilizando estratégias pessoais. Durante todo processo registre a participação dos alunos e anote quais foram as intervenções para elas avançarem. Observação As situações sugeridas nesta atividade foram retiradas do Livro “Ensinando adição e subtração: experiências de professores de 5º ano”, disponível em: https://drive.google.com/file/d/1cDfwuIzpZiIDVKBqnwnfXrOMpQzz7dCY/vie w?usp=sharing Professor(a), no Caderno de atividades do MAIS PAIC - 5° ano/1° Bimestre, tem exercícios com as habilidades exploradas nestas atividades. Também verifique, junto ao livro didático adotado em sua escola, as atividades que contemplem estas habilidades. https://drive.google.com/file/d/1cDfwuIzpZiIDVKBqnwnfXrOMpQzz7dCY/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1cDfwuIzpZiIDVKBqnwnfXrOMpQzz7dCY/view?usp=sharing 15 ATIVIDADES 102 – DESENVOLVENDO HABILIDADES DE SOLUCIONAR SITUAÇÕES Componente Curricular Matemática – 5º ano Atividade Desenvolvendo habilidades de solucionar situações Habilidades - Resolver problemas envolvendo diferentes significados da adição e da subtração; - Resolver problema envolvendo adição em que e procurado o valor da soma ou de uma parcela; - Resolver problema envolvendo subtração em que e procurado o valor do resto, do minuendo ou do subtraendo; - Descrever o processo de resolução dos problemas resolvidos; Como fazer? [Analisar] Professor(a), nessa atividade os alunos terão a oportunidade de criar dados para diferentes situações. Abaixo seguem algumas sugestões, mas você poderá alterá-las de acordo com as necessidades e dificuldades dos seus alunos. As situações apresentam alguns dados e outros devem ser completados pelos alunos, cada um a seu modo, de acordo com suas preferências. Você poderá dividir a turma em duplas ou trios para que discutam as possibilidades. Depois de completar os dados dos problemas os alunos deverão resolvê-los da mesma forma da atividade anterior. Situação 1: Uma pequena fábrica produz 96 cadernos pela manhã e ________ pela tarde. Ao final do dia, quantos cadernos terá produzido a fábrica? Situação 2: A pizzaria Dona Pizza tinha _________ pizzas no início do dia. Vendeu 154 durante todo o dia. Quantas pizzas restaram prontas? Situação 3: Lucas tinha 25 figurinhas ao entrar no jogo de bafo. ____________________________________________________. O que aconteceu no jogo? Situação 4: Vivian tem R$ _______ e Cláudio tem R$ _______ a menos que ela. Quantos reais tem Cláudio? [Comunicar] Cada situação preenchida requer uma correção individualizada. Analise os problemas observando o registro das estratégias utilizadas pelos alunos e compare com os dos demais colegas. Identifique e classifique os erros encontrados. Atenda aos alunos ou grupos individualmente e pergunte como pensaram para chegar à resolução. Socialize as resoluções com a turma. Escolha alguns para corrigir coletivamente. Analise, junto com a turma, alguns problemas que apresentem erros na complementação dos dados que torne impossível a resolução. Evite expor os alunos. [(Re) formular] Professor(a), a socialização das estratégias desenvolvidas pelos alunos é um recurso que deve ser utilizado para que percebam as diferente possibilidades de resolução e os caminhos pensados e construídos para chegar às respostas. Essa prática possibilita que os alunos se apropriem de procedimentos diferentes e reflita sobre os caminhos percorridos pelos colegas, respeitando e valorizando o pensamento dos demais. 16 Avaliação Observe os avanços e as dificuldades dos alunos de modo a acompanhar o desenvolvimento de suas aprendizagens. Nesse sentido, você deve observar no decorrer dessa aula se o aluno conseguiu interpretar, resolver e elaborar situações de adição e de subtração utilizando estratégias pessoais. Durante todo processo registre a participação dos alunos e anote quais foram as intervenções para elas avançarem. Observação As situações sugeridas nesta atividade foram retiradas do Livro “Ensinando adição e subtração: experiências de professores de 5º ano”, disponível em: https://drive.google.com/file/d/1cDfwuIzpZiIDVKBqnwnfXrOMpQzz7dCY/vie w?usp=sharing Professor(a), no Caderno de atividades do MAIS PAIC - 5° ano/1° Bimestre, tem exercícios com as habilidades exploradas nestas atividades. Também verifique, junto ao livro didático adotado em sua escola, as atividades que contemplem estas habilidades. ATIVIDADES 103 – ELABORANDO SITUAÇÕES MATEMÁTICAS Componente Curricular Matemática – 5º ano Atividade Elaborando situações matemáticas Habilidades - Resolver problemas envolvendo diferentes significados da adição e da subtração; - Resolver problema envolvendo adição em que e procurado o valor da soma ou de uma parcela; - Resolver problema envolvendo subtração em que e procurado o valor do resto, do minuendo ou do subtraendo; - Descrever o processo de resolução dos problemas resolvidos; Como fazer? [Analisar] Professor(a), formular problemas auxilia os alunos a resolverem situações, pois ajuda o aluno a formar esquemas de representação mental e consolida o conhecimento. Por isso, nessa atividade eles vão elaborar suas próprias situações. As situações devem ser significativas para que os alunos possam aprender conceitos eprocedimentos. Se eles próprios elaboraram os problemas é possível que sejam bem significativos e que eles pensem nos seus enunciados e nas situações colocadas por eles. Nesse sentido, permita que os alunos escrevam suas ideias e construam seus textos utilizando seus conhecimentos sobre a organização de um gênero textual: situação problema. Consequentemente podem melhorar suas produções textuais e reflexões a respeito da utilização da matemática no cotidiano das pessoas. Muitas são as alternativas de propostas de formulação de situações. É importante que, no início, os alunos tenham um caminho a seguir para que não se sintam “perdidos”. Segue algumas sugestões. Analise, modifique, acrescente ideias, caso julgue necessário. Sugestão 1 : Igor tinha 134 selos em sua coleção. __________________________________________________________ __________________________________________________________ Sugestão 2: Com quantas figurinhas ele ficou? __________________________________________________________ __________________________________________________________ https://drive.google.com/file/d/1cDfwuIzpZiIDVKBqnwnfXrOMpQzz7dCY/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1cDfwuIzpZiIDVKBqnwnfXrOMpQzz7dCY/view?usp=sharing 17 Sugestão 3: Quantos pontos Ana marcou a mais que Paula? __________________________________________________________ __________________________________________________________ Professor(a), organize para que os próprios alunos façam a correção dos textos dos colegas. Trabalhe com duplas ou grupos, de acordo com as dificuldades enfrentadas pelos alunos. Dê espaço para que interpretem as ideias dos colegas. [Comunicar] Escolha algumas situações para análise coletiva. Permita que os alunos exponham seus registros. Compare diferentes procedimentos, mas sem expor os alunos. [(Re) formular] Professor(a), a socialização das situações criadas e das estratégias desenvolvidas pelos alunos é um recurso que deve ser utilizado para que percebam as diferentes possibilidades de resolução. Essa prática possibilita que os alunos se apropriem de procedimentos diferentes e reflita sobre os caminhos percorridos pelos colegas, respeitando e valorizando o pensamento dos demais. Avaliação Observe os avanços e as dificuldades dos alunos de modo a acompanhar o desenvolvimento de suas aprendizagens. Nesse sentido, você deve observar no decorrer dessa aula se o aluno conseguiu interpretar, resolver e elaborar situações de adição e de subtração utilizando estratégias pessoais. Durante todo processo registre a participação dos alunos e anote quais foram as intervenções para elas avançarem. Observação Professor (a), O caderno n° 4 dos Cadernos de Alfabetização Matemática do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/cadernosmat/PNAIC_MAT_Caderno%204_pg 001-088.pdf >, intitulado “Operações na Resolução de Problemas” apresenta vários procedimentos utilizados por professores e aborda situações envolvendo os problemas em sala de aula, oferecendo subsídios para que os professores trabalhem com essa temática. ATIVIDADES 104 – INTERPRETANDO E RESOLVENDO PROBLEMAS Componente Curricular Matemática – 5º ano Atividade Interpretando e resolvendo problemas Habilidades - Resolver problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação e da divisão; - Descrever o processo de resolução dos problemas resolvidos; Como fazer? [Analisar] Professor (a) essa atividade objetiva a resolução de problemas pelos alunos. Para resolver problemas matemáticos é necessário que compreendam conceitualmente a operação para resolvê-los. Se o problema leva o aluno a repetir procedimentos ele não estará desenvolvendo estratégias de solução e automaticamente não haverá uma compreensão conceitual. Permita que o aluno apresente essa estratégia de resolução da forma que melhor convier a representação: utilizando desenho, contando lápis ou dedos, utilizando material dourado, entre outros, até que chegue ao registro dessa operação. Lembrando que, o mais importante da resolução de um problema não deve ser a execução algorítmica, mas sim, a compreensão do que está sendo solicitado diante da interpretação dos dados apresentados http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/cadernosmat/PNAIC_MAT_Caderno%204_pg001-088.pdf http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/cadernosmat/PNAIC_MAT_Caderno%204_pg001-088.pdf 18 pelo enunciado. Sugerimos 4 problemas que envolvem diferentes raciocínios matemáticos. Você poderá substituir os termos e números para adequação do nível de desenvolvimento cognitivo em que se encontra a sua turma ou ainda trabalhar com uma quantidade superior ou inferior, mas você deve estar ciente das habilidades necessárias para a resolução de cada um deles. 1) Laura e Milla são colecionadoras de moedas temáticas. A quantidade de moedas da coleção de Laura é duas vezes menor que a quantidade de moedas da coleção de Milla. Laura tem 16 moedas. Quantas moedas Milla tem em sua coleção? 2) Marta tem 4 selos e João tem 5 vezes mais selos que ela. Quantos selos têm João? 3) O quarto de Beatriz tem 10 m2, sendo que sua largura mede 5 metros. Qual a medida do comprimento desse quarto? 4) As 56 cadeiras de um auditório estão dispostas em fileiras e colunas. Se são 7 as fileiras, quantas são as colunas? [Comunicar] Professor (a) discuta com os alunos as possíveis representações e solicite que se atente para as respostas, de acordo com a pergunta do problema. Desenhe na lousa a representação e o registro da operação. [(Re) formular] Professor (a) recomendamos esteja atento(a) para os seguintes pontos: - Dedique tempo para instigar o aluno a interpretar a situação proposta pelo problema; - Permita que os alunos desenvolvam diferentes estratégias de solução; - Compartilhe as diferentes soluções com os demais colegas. - Use diferentes estratégias para que o aluno não procure no problema apenas os números para a construção da operação, sem pensar no que se pede. - Ajude os alunos a compreenderem a operação envolvida no problema, contudo, evite o uso de palavras-chave, pois elas podem induzir ao erro. Avaliação Observe os avanços e as dificuldades dos alunos de modo a acompanhar o desenvolvimento de suas aprendizagens. Nesse sentido, você deve observar no decorrer dessa aula se o aluno conseguiu interpretar e resolver as situações de multiplicação e de divisão utilizando estratégias pessoais. Durante todo processo registre a participação dos alunos e anote quais foram as intervenções para elas avançarem. Observação As situações sugeridas nesta atividade foram retiradas do Livro “Ensinando multiplicação e divisão: experiências de professores de 5º ano”, disponível em: http://www.proativa.virtual.ufc.br/cadernosobeduc/45.php Professor (a), no Caderno de atividades do MAIS PAIC - 5° ano/2° Bimestre, tem exercícios com as habilidades exploradas nestas atividades. Também verifique, junto ao livro didático adotado em sua escola, as atividades que contemplem estas habilidades. ATIVIDADES 105 – INTERPRETANDO E RESOLVENDO PROBLEMAS Componente Curricular Matemática – 5º ano Atividade Interpretando e resolvendo problemas http://www.proativa.virtual.ufc.br/cadernosobeduc/45.php 19 Habilidades - Resolver problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação e da divisão; - Descrever o processo de resolução dos problemas resolvidos; Como fazer? [Analisar] Professor (a) essa atividade objetiva a resolução de problemas pelos alunos. Para resolver problemas matemáticos é necessário que compreendam conceitualmente a operação para resolvê-los. Se o problema leva o aluno a repetir procedimentos ele não estará desenvolvendo estratégias de solução e automaticamente não haverá uma compreensão conceitual. Permita que o aluno apresente essa estratégia de resolução da forma que melhor convier a representação: utilizando desenho, contandolápis ou dedos, utilizando material dourado, entre outros, até que chegue ao registro dessa operação. Lembrando que, o mais importante da resolução de um problema não deve ser a execução algorítmica, mas sim, a compreensão do que está sendo solicitado diante da interpretação dos dados apresentados pelo enunciado. Sugerimos 4 problemas que envolvem diferentes raciocínios matemáticos. Você poderá substituir os termos e números para adequação do nível de desenvolvimento cognitivo em que se encontra a sua turma ou ainda trabalhar com uma quantidade superior ou inferior, mas você deve estar ciente das habilidades necessárias para a resolução de cada um deles. 1) Joana tinha um álbum com 65 páginas. Cada página continha 8 figurinhas. Quantas figurinhas tinha o álbum? 2) Na festa de aniversário de Ana tinha 40 convidados. Quantos carros foram precisos para transportar todos os convidados, se cada carro fez apenas uma viagem e levou 5 pessoas? 3) Numa festa, foi possível formar 12 casais diferentes para dançar. Se havia 3 moças e todos os presentes dançaram, quantos eram os rapazes? 4) Bidu vende salgados. A cada 6 salgados vendidos, ele come 2. No fim da tarde, ele esqueceu de quantos salgados tinha vendido, mas lembrou que comeu 8 salgados. Então, quantos salgados Bidu vendeu? [Comunicar] Professor (a) discuta com os alunos as possíveis representações e solicite que se atente para as respostas, de acordo com a pergunta do problema. Desenhe na lousa a representação e o registro da operação. [(Re) formular] Professor (a) recomendamos esteja atento(a) para os seguintes pontos: - Dedique tempo para instigar o aluno a interpretar a situação proposta pelo problema; - Permita que os alunos desenvolvam diferentes estratégias de solução; - Compartilhe as diferentes soluções com os demais colegas. - Use diferentes estratégias para que o aluno não procure no problema apenas os números para a construção da operação, sem pensar no que se pede. - Ajude os alunos a compreenderem a operação envolvida no problema, contudo, evite o uso de palavras-chave, pois elas podem induzir ao erro. Avaliação Observe os avanços e as dificuldades dos alunos de modo a acompanhar o desenvolvimento de suas aprendizagens. Nesse sentido, você deve observar no decorrer dessa aula se o aluno conseguiu interpretar e resolver as situações de multiplicação e de divisão utilizando estratégias 20 pessoais. Durante todo processo registre a participação dos alunos e anote quais foram as intervenções para elas avançarem. Observação As situações sugeridas nesta atividade foram retiradas do Livro “Ensinando multiplicação e divisão: experiências de professores de 5º ano”, disponível em: http://www.proativa.virtual.ufc.br/cadernosobeduc/45.php Professor(a), no Caderno de atividades do MAIS PAIC - 5° ano/2° Bimestre, tem exercícios com as habilidades exploradas nestas atividades. Também verifique, junto ao livro didático adotado em sua escola, as atividades que contemplem estas habilidades. ATIVIDADES 106 – ELABORANDO SITUAÇÕES MATEMÁTICAS DE MULTIPLICAÇÃO E DE DIVISÃO Componente Curricular Matemática e Língua Portuguesa – 5º ano Atividade Elaborando situações matemáticas de multiplicação e de divisão Habilidades - Resolver problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação e da divisão; - Descrever o processo de resolução dos problemas resolvidos; Como fazer? [Analisar] Professor (a) formular problemas auxilia os alunos a resolverem situações, pois ajuda o aluno a formar esquemas de representação mental e consolida o conhecimento. Por isso, nessa atividade eles vão elaborar suas próprias situações. As situações devem ser significativas para que os alunos possam aprender conceitos e procedimentos. Se eles próprios elaboraram os problemas é possível que sejam bem significativos e que eles pensem nos seus enunciados e nas situações colocadas por eles. Nesse sentido, permita que os alunos escrevam suas ideias e construam seus textos utilizando seus conhecimentos sobre a organização de um gênero textual: situação problema. Consequentemente podem melhorar suas produções textuais e reflexões a respeito da utilização da matemática no cotidiano das pessoas. Muitas são as alternativas de propostas de formulação de situações. É importante que, no início, os alunos tenham um caminho a seguir para que não se sintam “perdidos”. Segue algumas sugestões. Analise, modifique, acrescente ideias, caso julgue necessário. Sugestão 1: Quantos conjuntos diferentes podem ser formados usando todos os tênis com todas as meias? ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ Sugestão 2: Na sorveteria Sweet, comprando 5 sorvetes, você ganha 3 brinquedos. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ Sugestão 3: Quantos metros quadrados de cerâmica será preciso comprar para colocar em todo o piso da garagem? ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ http://www.proativa.virtual.ufc.br/cadernosobeduc/45.php 21 Professor (a) organize para que os próprios alunos façam a correção dos textos dos colegas. Trabalhe com duplas ou grupos, de acordo com as dificuldades enfrentadas pelos alunos. Dê espaço para que interpretem as ideias dos colegas. [Comunicar] Escolha algumas situações para análise coletiva. Permita que os alunos exponham seus registros. Compare diferentes procedimentos, mas sem expor os alunos. [(Re) formular] Professor (a) a socialização das situações criadas e das estratégias desenvolvidas pelos alunos é um recurso que deve ser utilizado para que percebam as diferentes possibilidades de resolução. Essa prática possibilita que os alunos se apropriem de procedimentos diferentes e reflita sobre os caminhos percorridos pelos colegas, respeitando e valorizando o pensamento dos demais. Avaliação Observe os avanços e as dificuldades dos alunos de modo a acompanhar o desenvolvimento de suas aprendizagens. Nesse sentido, você deve observar no decorrer dessa aula se o aluno conseguiu interpretar, resolver e elaborar situações de adição e de subtração utilizando estratégias pessoais. Durante todo processo registre a participação dos alunos e anote quais foram as intervenções para elas avançarem. Observação Professor (a) o caderno n° 4 dos Cadernos de Alfabetização Matemática do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/cadernosmat/PNAIC_MAT_Caderno%2 04_pg001-088.pdf >, intitulado “Operações na Resolução de Problemas” apresenta vários procedimentos utilizados por professores e aborda situações envolvendo os problemas em sala de aula, oferecendo subsídios para que os professores trabalhem com essa temática. As situações sugeridas nesta atividade foram retiradas do Livro “Ensinando multiplicação e divisão: experiências de professores de 5º ano”, disponível em: http://www.proativa.virtual.ufc.br/cadernosobeduc/45.php Professor (a) no Caderno de atividades do MAIS PAIC - 5° ano/2° Bimestre, tem exercícios com as habilidades exploradas nestas atividades. Também verifique, junto ao livro didático adotado em sua escola, as atividades que contemplem estas habilidades. ATIVIDADES 107 – ELABORANDO SITUAÇÕES DE PARTIÇÃO E DE COTIÇÃO Componente Curricular Matemática e Língua Portuguesa– 5º ano Atividade Elaborando situações de partição e de cotição Habilidades - Desenvolver a compreensão conceitual de divisão; - Desenvolver habilidades algébricas; Como fazer? [Analisar] Professor (a) apresente a operação: 24 ÷ 6 = Peça aos alunos para escrever em seus cadernos o enunciado de um problema que esta expressão poderia ser usada para resolvê-lo. http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/cadernosmat/PNAIC_MAT_Caderno%204_pg001-088.pdfhttp://pacto.mec.gov.br/images/pdf/cadernosmat/PNAIC_MAT_Caderno%204_pg001-088.pdf http://www.proativa.virtual.ufc.br/cadernosobeduc/45.php 22 [Comunicar] A comunicação acontecerá de forma oral e a partir da elaboração feita individualmente por cada estudante no caderno. Permita que vários alunos compartilhem suas situações. [(Re) formular] As respostas podem variar. Quando os alunos compartilharem os enunciados de seus problemas, escreva-os na lousa. Separe os problemas em duas categorias: aquelas que demonstram divisão partitiva e aquelas que demonstram divisão cotitiva. Segue um exemplo de cada um: Divisão Partitiva: Existem 24 lápis. Se 6 alunos querem compartilhar os lápis de forma justa, quantos lápis cada aluno recebe? (ideia de repartir) Divisão cotativa: Existem 24 cookies. Um padeiro quer empacotá-los em grupos de 6. Quantos pacotes o padeiro pode fazer? (ideia de medir) Qual é a diferença entre os dois tipos de problemas de divisão? É importante que os estudantes entendam que a primeira situação tem os 24 itens divididos igualmente em 6 grupos de 4, enquanto que a segunda situação tem 24 itens separados em 4 grupos de 6. A diferença é se o 6 determina o número de grupos ou o número de itens em cada grupo. Avaliação Observe e registre os avanços e as dificuldades dos alunos de modo a acompanhar o desenvolvimento de suas aprendizagens. Observações Professor (a) no Caderno de atividades do MAIS PAIC - 5° ano/ 1° e 2° Bimestre tem exercícios com as habilidades exploradas nestas atividades. Também verifique, junto ao livro didático adotado em sua escola, as atividades que contemplem estas habilidades. Na 2° formação do mais PAIC de Matemática trabalhamos com as Estruturas Multiplicativas. Caso tenha alguma dúvida em relação a diferença entre divisão partitiva e cotitiva, consulte o material disponibilizado. 23 - Descritor D13 O descritor 13 “Reconhecer diferentes representações de um número racional” faz parte do tema I, Interagindo com os números e funções, e contempla a exploração dos números. Ele possui três níveis, a saber: N1 – Associar as representações fracionárias de numerador 1 e denominador 10, 100 ou 1000 as representações decimais de um décimo, um centésimo ou um milésimo; N2 – Associar diferentes representações de um número racional: representação fracionária, decimal ou gráfica; N3 – Identificar os diferentes significados dos números racionais na representação fracionária: relação parte-todo; divisão ou razão. Este descritor contempla conteúdos como: números decimais; porcentagem e números fracionários, ambos compondo o que chamamos de números racionais. Destaca-se a importância, desde o início do estudo dos números racionais, que os alunos possam apropriar-se dos diferentes tipos de registros, a saber: língua materna, decimal, fracionária, percentual e figural. Diariamente convivemos com situações matemáticas em que é preciso utilizar números para indicar uma parte pequena de algo. Alguns destes números podem ser representados por meio de números fracionários e decimais. Contudo, relacionar estas duas representações não é tão simples como parece. Embora todo número decimal possa ser expresso por uma fração, é importante iniciar a compreensão destas duas formas de representação usando as frações decimais, como apresentada no quadro a seguir (N1). Além da representação fracionária e decimal, é importante utilizar a representação gráfica (N2). Esta representação gráfica, muitas vezes, é feita com ênfase no significado parte- todo. Estudos evidenciam que é mais comum o trabalho de fração com o significado de parte- todo do que com os demais significados. Assim, ao utilizar um grupo limitado de situações ou uma única situação para ensinar, não estamos ajudando os estudantes a superarem eventuais erros e concepções errôneas sobre esse conceito. O descritor 13 aponta as ideias parte-todo, divisão ou razão, mas ainda existem outras. A fração como uma relação parte-todo – trabalha com a ideia de partição de um todo em n partes iguais, em que cada parte pode ser representada como 1/n (CAMPOS; MAGINA; NUMES, 2006). Esta é a situação mais trabalhada na escola, em que um 24 determinado todo é dividido em partes iguais, normalmente em situações mais simples em que a utilização de um procedimento de dupla contagem seria suficiente para se chegar a uma representação correta. Um exemplo desta situação seria a representação de uma pizza dividida em 8 pedaços iguais. Se eu comi 3 fatias, que fração representa a parte que comi? A fração como divisão pode ser explorada em situações de quociente. Por exemplo: três chocolates devem ser divididos para quatro crianças. Que fração de chocolate cada criança irá receber? A fração como número deve ser trabalhada junto aos estudantes de modo que percebam que as frações são números e que não é obrigatório referir-se a quantidades específicas (CAMPOS; MAGINA; NUMES, 2006). Esta ideia é trabalhada ao explorar as diferentes representações de um número racional: representação fracionária, decimal ou gráfica (N2). A fração como razão pode ser obtida pela relação entre duas variáveis, por exemplo: fizemos uma rifa na escola. Foram impressos 150 bilhetes. Minha avó comprou 20 bilhetes. Qual a sua chance de ganhar o prêmio? Ainda que a razão pareça uma ideia mais difícil de compreender, ela pode ser trabalhada concomitante a outros significados. Em situações que envolvem o significado quociente, é possível usar a razão para ajudar as crianças a entenderem o invariante de equivalência de frações: dada uma mesma razão entre crianças e bolos, a fração correspondente será equivalente, mesmo que o número de bolos e crianças possa diferir nos exemplos (CAMPOS; MAGINA; NUNES, 2006). A razão também pode ser explorada em situações nas quais as frações são descritores de quantidades intensivas: se duas misturas de tinta foram feitas com a mesma razão de tinta vermelha para tinta branca, a cor será a mesma e as frações serão equivalentes, mesmo que a quantidade total de tinta seja diferente (CAMPOS; MAGINA, 2005). Neste sentido, a compreensão da construção de um novo conjunto numérico, neste caso o dos números racionais, exige do professor a compreensão da necessidade de explorar os significados presentes nos números racionais (MOREIRA, DAVID, 2007). Por fim, o professor deve compreender as relações entre os números, registros possíveis, operações e propriedades que gerem ampliação do campo dos números racionais. Diante destas discussões, seguem sequências didáticas propostas. 25 ATIVIDADES 108 – EXPLORANDO A PROPORCIONALIDADE EM UMA RECEITA Componente Curricular Matemática e Língua Portuguesa – 5º ano Atividade Explorando a proporcionalidade em uma receita Habilidades - Aplicar as ações de multiplicar e dividir em situações do cotidiano; - Identificar a noção de proporcionalidade; - Resolver problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação e da divisão;Resolver problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta entre duas grandezas, para associar a quantidade de um produto ao valor a pagar, alterar as quantidades de ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir escala em mapas, entre outros; - Descrever o processo de resolução dos problemas resolvidos; - Explorar o gênero textual receita; Como fazer? [Analisar] Professor (a) ao utilizar a receita de bolo proposta ou outras trazidas por você ou por seus alunos, você os ajudará a perceber que, alterando a quantidade de um dos ingredientes da receita, torna-se necessário aumentar ou diminuir as demais para que não “desande” o bolo. Propostas desse tipo auxiliarão os alunos a compreender o trabalho com mapas, maquetes (miniatura) e plantas- baixas (tipo de mapa), uma vez que essas são reproduções da realidade reduzidas proporcionalmente. Todo mapa, maquete ou planta baixa sãoreduções de algo maior, daí surge a necessidade de escalas de redução. Precisamos, então, de um instrumento matemático para indicar a proporção entre a realidade e sua representação, a fim de não deformar o que vai ser representado. Esse instrumento é chamado de escala. A escala nos informa quantas vezes o objeto real foi reduzido para ser posto no papel. Para os alunos entenderem o que é escala e as noções de semelhança e de proporcionalidade, é necessário que eles tenham desenvolvido a estrutura multiplicativa de pensamento. Essa forma de raciocínio, apesar do nome, não é dominada quando a criança aprende a multiplicar, por isso, sugerimos que, inicialmente, você explore atividades semelhantes à proposta para, posteriormente, chegar ao trabalho com escala. Professor (a) peça que os estudantes leiam a seguinte receita: Bolo de chocolate • 2 xícaras de farinha de trigo • 2 xícaras de açúcar • 1 xícara de leite • 6 colheres de sopa cheias de chocolate em pó • 1 colher de sopa de fermento em pó • 6 ovos Essa receita rende 40 porções. Depois de apresentar a receita, peça que os estudantes resolvam os seguintes problemas: Silvia precisa fazer bolos para vender e ajudar nas despesas de casa. Ela resolveu usar esta receita para fazer todos os seus bolos. • No domingo ela preparou 6 bolos. Então ela usou _____ ovos. • Na terça feira ela preparou somente quatro bolos. Ela usou ____ xícaras de farinha. • Na sexta ela recebeu várias encomendas e preparou dez bolos. Ela gastou ______ xícaras de leite. • No sábado ela fez só metade da receita para as visitas que recebeu. Ela 26 usou ______ colheres de sopa cheias de chocolate. • Atualmente o leite é vendido em caixas de um litro. Cada caixa dá para encher quatro xícaras. Então com uma caixa de leite é possível preparar ____ receitas de bolo. [Comunicar] Professor (a) a comunicação acontecerá de forma oral e a partir do registro das resoluções dos estudantes. Analise os problemas observando o registro das estratégias utilizadas pelos alunos. Identifique e classifique os erros encontrados. Atenda aos alunos ou grupos individualmente e pergunte como pensaram para chegar à resolução. Socialize as resoluções com a turma. Permita que os alunos exponham seus registros. Compare diferentes procedimentos, mas sem expor os alunos. [(Re) formular] Professor (a) a socialização das resoluções dos estudantes e das estratégias desenvolvidas é um recurso que deve ser utilizado para que os alunos percebam as diferentes possibilidades de resolução. Essa prática possibilita que os alunos se apropriem de procedimentos diferentes e reflita sobre os caminhos percorridos pelos colegas, respeitando e valorizando o pensamento dos demais. Avaliação Observe os avanços e as dificuldades dos alunos de modo a acompanhar o desenvolvimento de suas aprendizagens. Nesse sentido, você deve observar no decorrer dessa aula se o aluno conseguiu interpretar, resolver e elaborar situações de adição e de subtração utilizando estratégias pessoais. Durante todo processo registre a participação dos alunos e anote quais foram as intervenções para elas avançarem. Observação Professor(a), no Caderno de atividades do MAIS PAIC - 5° ano/2° Bimestre, tem exercícios com as habilidades exploradas nestas atividades. Também verifique, junto ao livro didático adotado em sua escola, as atividades que contemplem estas habilidades. ATIVIDADES 109 – EXPLORANDO A PROPORCIONALIDADE EM UMA RECEITA Componente Curricular Matemática e Língua Portuguesa – 5º ano Atividade Dividindo por 10, por 100 e por 1000 Habilidades - Resolver divisão por 10,100 e 1000; - Resolver problemas envolvendo diferentes significados da divisão; - Descrever o processo de resolução dos problemas resolvidos; Como fazer? [Analisar] Professor (a) apresente as seguintes situações aos estudantes: 1ª. Situação 27 2ª. Situação Peça que os estudantes resolvam as situações da forma que acharem conveniente. [Comunicar] Professor (a) a comunicação acontecerá de forma oral e a partir do registro das resoluções dos estudantes. Analise os problemas observando o registro das estratégias utilizadas pelos alunos. Identifique e classifique os erros encontrados. Atenda aos alunos ou grupos individualmente e pergunte como pensaram para chegar à resolução. Socialize as resoluções com a turma. Permita que os alunos exponham seus registros. Compare diferentes procedimentos, mas sem expor os alunos. [(Re) formular] Professor (a) antes de resolver as situações, faça os seguintes questionamentos: Antes de resolver o problema você fez alguma estimativa para a resposta? Você concorda com a resposta de Paulo? A sua resposta coincidiu com a que Paulo apresentou? Você pode explicar porque Paulo trocou 9 reais por 1 real e, em seguida, 1 real por 100 centavos? Haveria outra estratégia de decomposição? Veja algumas estratégias que podem ser discutidas. 28 Avaliação Observe os avanços e as dificuldades dos alunos de modo a acompanhar o desenvolvimento de suas aprendizagens. Nesse sentido, você deve observar no decorrer dessa aula se o aluno conseguiu interpretar, resolver e elaborar situações de adição e de subtração utilizando estratégias pessoais. Durante todo processo registre a participação dos alunos e anote quais foram as intervenções para elas avançarem. Observação Professor(a) no Caderno de atividades do MAIS PAIC - 5° ano/2° Bimestre e 3° Bimestre, tem exercícios com as habilidades exploradas nestas atividades. Também verifique, junto ao livro didático adotado em sua escola, as atividades que contemplem estas habilidades. Proposta adaptada do plano de aula da nova Scola, disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/1406/divisao-por-10-100-1000 https://novaescola.org.br/plano-de-aula/1406/divisao-por-10-100-1000 29 ATIVIDADES 110 – RESOLVENDO SITUAÇÕES DE FRAÇÃO Componente Curricular Matemática e Língua Portuguesa – 5º ano Atividade Resolvendo situações de fração Habilidades - Resolver problemas envolvendo diferentes significados da fração; - Descrever o processo de resolução dos problemas resolvidos; Como fazer? [Analisar] Professor (a) apresente as seguintes situações aos estudantes. SITUAÇÃO 01: José Carlos levou um bolo chocolate para a formação. Estavam na sala 9 professores. O bolo foi dividido em 18 partes iguais. Quantas fatias de bolo cada professor recebeu, sabendo que o bolo foi dividido em quantidades iguais? Qual a fração do bolo que cada professor recebeu? SITUAÇÃO 02: Tenho 10 bolinhas de gude e vou dividir igualmente para 5 crianças. Quantas bolinhas cada criança ganhará? Qual a fração de bolinhas que cada criança recebeu? SITUAÇÃO 04: Katerine, ganhou um chocolate e comeu 2/3. Pinte a quantidade que Katerine comeu. SITUAÇÃO 05: Na turma do 5° ano da Denise há 36 alunos. Numa avaliação de Matemática sobre frações, 2/3 dos alunos obtiveram resultados satisfatórios. Quantos alunos obtiveram bons resultados? [Comunicar] Professor (a) a comunicação acontecerá de forma oral e a partir do registro das resoluções dos estudantes. Analise os problemas observando o registro das estratégias utilizadas pelos alunos. Identifique e classifique os erros encontrados. Atenda aos alunos ou grupos individualmente e pergunte como pensaram para chegar à resolução. Socialize as resoluções com a turma. Permita que os alunos exponham seus registros. Compare diferentes procedimentos, mas sem expor os alunos. [(Re) formular] Professor (a) antes de resolver as situações, verifique as estratégias utilizadas. Avaliação Observe os avanços e as dificuldades dos alunos de modo a acompanhar o desenvolvimento de suas aprendizagens. Nesse sentido, você deve observar no decorrer dessa aula se o aluno conseguiu interpretar, resolver e elaborar situações de adição e de subtração utilizando estratégias pessoais.Durante todo processo registre a participação dos alunos e anote quais foram as intervenções para elas avançarem. Observação Professor (a) no Caderno de atividades do MAIS PAIC - 5° ano/2° Bimestre e 3° Bimestre, tem exercícios com as habilidades exploradas nestas atividades. Também verifique, junto ao livro didático adotado em sua escola, as atividades que contemplem estas habilidades. 30 ATIVIDADES 111 – RESOLVENDO SITUAÇÕES DE FRAÇÃO Componente Curricular Matemática e Língua Portuguesa – 5º ano Atividade Resolvendo situações de fração Habilidades - Resolver problemas envolvendo diferentes significados da fração; - Descrever o processo de resolução dos problemas resolvidos; Como fazer? [Analisar] Professor (a) apresente as seguintes situações aos estudantes, utilizando, apenas, desenhos. a) Pedro e seu irmão ganharam um bolo. Enquanto Pedro comeu 1/3 do bolo, seu irmão comeu 3/5. Que fração do bolo Pedro e seu irmão comeram do bolo? Quem comeu mais, Pedro ou seu irmão? Que fração do bolo sobrou? b) Bruna ganhou uma caixa de bombons. No primeiro dia comeu 2/8 e no segundo dia1/3. Que fração representa a quantidade de bombons que Bruna comeu? Que fração sobrou? c) Fábio tinha muitas revistas para vender. Na segunda feira Fábio conseguiu vender 1/4 destas revistas, na terça vendeu 3/12 e na quarta feira vendeu 4/12. Que fração ele vendeu nos três dias? d) Paulo tem uma plantação de laranjas. Ele vendeu 1/9 e doou 9/18 das laranjas da plantação. Qual a fração de laranjas que ficou na plantação? e) Na minha festa de aniversário, foram distribuídos 16/18 do bolo. Que fração do bolo sobrou? f) Na prova de matemática, acertei 6/8 das questões, deixei 2/16 em branco e errei o restante das questões. Qual a fração das questões que errei? g) Ganhei uma barra de chocolate. Comi 4/7 e dei 4/14 desta barra para Susi. Que fração da barra de chocolate sobrou? Peça que os estudantes resolvam as situações da forma que acharem conveniente. [Comunicar] Professor (a) a comunicação acontecerá de forma oral e a partir do registro das resoluções dos estudantes. Analise os problemas observando o registro das estratégias utilizadas pelos alunos. Identifique e classifique os erros encontrados. Atenda aos alunos ou grupos individualmente e pergunte como pensaram para chegar à resolução. Socialize as resoluções com a turma. Permita que os alunos exponham seus registros. Compare diferentes procedimentos, mas sem expor os alunos. [(Re) formular] Professor (a) antes de resolver as situações, verifique as estratégias utilizadas. Avaliação Observe os avanços e as dificuldades dos alunos de modo a acompanhar o desenvolvimento de suas aprendizagens. Nesse sentido, você deve observar no decorrer dessa aula se o aluno conseguiu interpretar, resolver e elaborar situações de adição e de subtração utilizando estratégias pessoais. Durante todo processo registre a participação dos alunos e anote quais foram as intervenções para elas avançarem. Observação Professor (a) no Caderno de atividades do MAIS PAIC - 5° ano/2° Bimestre e 3° Bimestre, tem exercícios com as habilidades exploradas nestas atividades. Também verifique, junto ao livro didático adotado em sua escola, as atividades que contemplem estas habilidades. 31 - Descritor D59 O descritor 59 “Resolver problema utilizando unidades de medidas padronizadas como: km/m/cm/cm/mm, kg/g/mg, l/mll” faz parte do tema III, Vivenciando as medidas (Grandezas e medidas); e está relacionado com as medidas de comprimento, massa, capacidade e superfície. Ele possui dois níveis, a saber: N1 – Resolver problemas envolvendo unidades de medida padronizadas sem transformação; N2 – Resolver problemas envolvendo unidades de medida padronizadas, com transformações de unidades de medida de uma mesma grandeza. Este descritor contempla conteúdos que estão presentes na Unidade temática: Grandezas e medidas, tendo uma importância na Matemática, por favorecer as conexões entre diferentes campos, como: a Aritmética, a Álgebra e a Geometria. Vale ressaltar que as grandezas e as medidas estão presentes em atividades vivenciadas diariamente, desempenhando um papel de importância no currículo, uma vez que possibilita mostrar ao estudante a utilidade do conhecimento matemático. Para que o estudante seja capaz de resolver problemas utilizando unidades de medidas padronizadas é necessário que o aluno, progressivamente, seja levado a: [1] interpretar situações contextualizadas envolvendo unidades padronizadas e não padronizadas; [2] perceber e utilizar as regularidades do sistema de numeração decimal; [3] utilizar, inicialmente, estratégias pessoais para medir comprimento, massa, tempo, adequando-o ao contexto e ao objeto; [4] utilizar estimativas em situação de medição (comprimento, massa, tempo, capacidade) confrontando a medida estimada com a medida real padronizada; [5] estabelecer relações e realizar conversões utilizando medidas de comprimento (milímetro, centímetro, metro e quilômetro), massa (quilograma, grama, miligrama e tonelada) e capacidade (litro e mililitro) ao formular e resolver situações- problema contextualizadas. Desta forma, sugerimos que seja proposto ao estudante a resolução de problemas envolvendo transformações de unidades de medida de uma mesma grandeza, sem, no entanto, exagerar no trabalho com conversões desprovidas de significado prático, por exemplo, quilômetro para milímetro. Ademais, é importante certificar-se se os estudantes reconhecem a base dez como fundamento das transformações de unidades. Diante destas discussões, seguem sequências didáticas propostas. - Descritor D60 e D66 O descritor 60 “Resolver problema que envolva o cálculo do perímetro de polígonos, usando malha quadriculada ou não” faz parte do tema III, Vivenciando as medidas (Grandezas e medidas); e está relacionado com as medidas de comprimento. Ele possui apenas um nível, a saber: N1 – Calcular o perímetro de figuras bidimensionais representadas em malha quadriculadas ou não. O descritor 66 “Resolver problema envolvendo o cálculo de área de superfície de figuras planas, desenhadas em malha quadriculada ou não” também faz parte do tema III, Vivenciando as medidas (Grandezas e medidas); e está relacionado com as medidas de superfície. Ele possui apenas um nível, a saber: N1 – Calcular a área de superfície de figuras planas, como quadrados e retângulos, representados em malha quadriculada ou não. 32 É muito comum que os estudantes tenham dificuldades em diferenciar perímetro e área. Ao resolver situações que envolvem o cálculo de área e/ou perímetro os estudantes costumam fazer questionamentos como: O que é perímetro mesmo? Como se mede a área dessa figura? A área nesse problema é 4m ou 4m²? Enquanto que o conceito de perímetro está ligado ao aspecto unidimensional de um objeto; o conceito de área relaciona-se com os aspectos bidimensionais. De forma prática, estes conceitos estão presentes em situações cotidianas, seja para estimar, por exemplo, a quantidade de arame que será usado para delimitar um terreno (perímetro) ou para definir a quantidade de piso necessário para pavimentar uma cozinha (área). Para que o estudante seja capaz de resolver problemas envolvendo cálculo de área e perímetro é necessário que, progressivamente, seja levado a: [1] desenvolver habilidades para identificar, conhecer, comparar, desenhar, calcular e interpretar, estabelecendo relações; [2] trabalhar as habilidades de comparar, classificar e conhecer dentro do contexto geométrico e numérico; [3] utilizar instrumentos de medidas como recursos metodológicos de modo que o aluno tenha as primeiras percepções da diferença entre os conceitos de área e perímetro; [5] conhecer diferentes figuras geométricas a partir do uso de malhas triangulares e quadriculadas. O trabalho pode ser iniciado com o uso de malha quadriculada, a partir da proposição de situações
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