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DIREITO DO CONSUMIDOR 03

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14/05/2020 Estácio: Alunos 
simulado.estacio.br/alunos/ 1/4 
 
 
Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990. 
¿De regra, o consumidor intermediário, por adquirir produto ou usufruir de serviço com o fim de, direta ou indiretamente, 
dinamizar ou instrumentalizar seu próprio negócio lucrativo, não se enquadra na definição constante no art.2º do CDC. 
Denota-se, todavia, certo abrandamento na interpretação finalista, na medida em que se admite, excepcionalmente, a 
aplicação das normas do CDC a determinados consumidores profissionais, desde que demonstrada, in concreto, a 
vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica.¿ (REsp nº 660.026/RJ). Nesse julgado, o STJ adotou, com relação ao 
conceito de consumidor, a teoria (assinale a opção correta): 
DIREITO DO CONSUMIDOR 
 
Lupa Calc. 
 
 
PPT 
 
MP3 
 
CCJ0096_A3_201801078742_V1 
 
Aluno: Matr.: 
Disc.: DIREITO DO CONSUMIDO 2020.1 (G) / EX 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO ! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua 
avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se 
familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
1. 
A) Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com exceção dos entes 
despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de produtos. 
B) Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor. 
C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a 
consumidor. 
D) Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de remuneração, com 
exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de relação de caráter trabalhista. 
E) Bem imaterial não pode ser considerado produto.apartamentos para alugar em santos 
 
 
 
Explicação: 
Item: C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a 
consumidor. 
Ex p lica ç ão . Conceito de Coletividade - O parágrafo único do artigo 2º do CDC define que a coletividade de pessoas, 
determináveis ou não, que haja intervindo nas relações de consumo, são equiparáveis aos consumidores. ... Desta maneira, 
independente aferir quantas e quais são essas pessoas, ou mesmo, a norma traz um conceito difuso. 
 
 
 
 
2. 
A teoria maximalista; 
A teoria finalista atenuada; 
A teoria subjetiva. 
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A teoria objetiva; 
A teoria finalista; 
 
 
 
Explicação: 
A teoria finalista mitigada ou atenuada representa uma flexibilização da teoria finalista clássica, cuja aplicação não conseguia 
proteger todas as relações de consumo que se apresentavam aos tribunais brasileiros. 
 
 
 
 
3. Mais recentemente infere-se da novíssima Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, sintomaticamente denominada ¿Marco 
Civil da Internet¿, que o uso da internet no Brasil deve respeito à liberdade de expressão e igualmente à livre iniciativa, à 
livre concorrência e à defesa do consumidor, cumprindo essa sua função social (art. 2º, VI, VI). Em momento seguinte, a 
Lei nº 12.965/2014 com esteio nos princípios constitucionais da liberdade de comunicação e da informação (art. 5º, IX, 
CR) proclamou expressamente que o acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, devendo-se assegurar ao 
usuário entre outros direitos a aplicação das normas de proteção e defesa do consumidor nas relações de consumo 
realizadas na rede de mundial de computadores (art. 7º). Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor 
pode desistir da compra? 
Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe 
o produto 
Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet 
Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de 
sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência. 
Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele 
apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir. 
 
 
 
Explicação: 
O prazo legal para exercer o direito de arrependimento, por parte do consumidor, que realizar compras por meio eletronico é 
de 7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço. Artigo 49 CDC 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. MP/TO/2004 - Na defesa dos consumidores, um aspecto primordial é a definição do que é consumidor e fornecedor. Em 
conformidade com as normas aplicáveis, assinale a opção incorreta com relação a esses conceitos. 
O estado do Tocantins, por ser pessoa jurídica de direito público, não pode ser enquadrado no conceito de consumidor. 
Uma indústria asiática que exporta produtos para o Brasil enquadra-se no conceito de fornecedor. 
um mesmo estabelecimento comercial pode ser fornecedor e consumidor em operações distintas. 
Quando uma concessionária de energia elétrica fornece um produto aos cidadãos, submete-se ao Código de Defesa do 
Consumidor (CDC) 
A coletividade também pode ser equiparada a consumidor, quando intervier nas relações de consumo. 
 
 
 
Explicação: 
 
Quando o Código de Defesa do Consumidor trata do conceito de consumidor em seu art. 2° é incorreto dizer com relação ao 
tema que: 
 
4. 
O STJ adota a teoria maximalista para conceituar consumidor. 
O STJ adota a teoria finalista para conceituar consumidor. 
A teoria finalista restringe o conceito de consumidor. 
A teoria maximalista amplia o conceito de consumidor 
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Explicação: consumidor por equiparação 
 
 
 
 
7. O Banco XYZ, com objetivo de aumentar sua clientela, enviou proposta de abertura de conta corrente com cartão de 
crédito para diversos estudantes universitários. Ocorre que, por desatenção de um dos encarregados pela instituição 
financeira da entrega das propostas, o conteúdo da proposta encaminhada para a estudante Bruna, de dezoito anos, foi 
furtado. O cartão de crédito foi utilizado indevidamente por terceiro, sendo Bruna surpreendida com boletos e ligações de 
cobrança por compras que não realizou. O episódio culminou com posterior inclusão do seu nome em um cadastro negativo 
de restrições ao crédito. Bruna nunca solicitou o envio do cartão ou da proposta de abertura de conta, e sequer celebrou 
contrato com o Banco XYZ, mas tem dúvidas acerca de eventual direito à indenização. Na qualidade de Advogado, diante 
do caso concreto, assinale a afirmativa correta. 
A prática bancária em questão é abusiva segundo o Código do Consumidor, mas o furto sofrido pelo preposto do 
Banco XYZ configura culpa exclusiva de terceiro, excludente da obrigação da instituição financeira de indenizar 
Bruna. 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
O envio de produto sem solicitação do consumidor não é expressamente vedado pela lei consumerista, que apenas 
considera o produto como mera amostra grátis, afastando eventual obrigação do Banco XYZ de indenizar Bruna. 
A pessoa exposta a uma prática abusiva, como na hipótese do envio de produto não solicitado, é equiparada a 
consumidor, logo Bruna pode postular indenização com base no Código do Consumidor. 
A conduta adotada pelo Banco XYZ é prática abusiva à luz do Código do Consumidor, mas como Bruna não é 
consumidora, haja vista a ausência de vínculo contratual, deverá se utilizar das regras do Código Civil para fins de 
eventual indenização. 
 
 
 
Explicação: 
Pessoas atingidas por falhas no produto ou na prestação de serviço,independentemente de serem consumidoras diretas, são 
amparadas pelas normas de defesa do consumidor. A doutrina convencionou chamar de consumidor por equiparação ou 
bystander, aquele que, embora não esteja na direta relação de consumo, por ser atingido pelo evento danoso, equipara-se à 
figura de consumidor pelas normas dos arts. 2º, parágrafo único, 17 e 29 do CDC. 
 
 
 
 
8. MPF/PROCURADOR DA REPÚBLICA/18a - A empresa multinacional adquire peças de terceiros para linha de montagem de 
tratares. No caso: 
o Código de Defesa do Consumidor não regula a relação de aquisição e utilização de produto ou serviço por parte de 
multinacioal, ante a inexistência de correlação de desigualdade entre as partes. 
consistem em meras relações comerciais, em que incidem apenas regras do direito comum; 
teriam aplicação as regras do Código de Defesa do Consumidor se, expressamente, no contrato de fornecimento de 
peças, se fizer constar cláusula de submissão a esse regime; 
Trata-se de operação sob a proteção do Código de Defesa do Consumidor; 
 
 
 
Explicação: 
No que concerne à relação jurídica de consumo, assinale a opção correta. 
 
6. 
Segundo o entendimento do STF, nas operações de natureza securitária, não se aplica o Código de Defesa do 
Consumidor. 
Toda venda de produto implica a prestação de serviço, bem como toda prestação de serviço implica a venda de 
produto. apartamentos para alugar em santos 
As pessoas atingidas por um acidente aéreo, ainda que não sejam passageiros, são equiparadas aos consumidores. 
Há relação de consumo quando uma montadora de automóveis adquire peças para montar um veículo. 
Para que seja equiparado a consumidor, um grupo de pessoas deve ser determinável. 
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GABARITO: B 
O caso em questão não representa uma relação de consumo, a qual exige a presença concomitante de um fornecedor (CDC, 
art. 3º) e um consumidor, pessoa física ou jurídica na qualidade de destinatário final (CDC, art. 2º, caput). O caso vertente 
narra hipótese de consumo meramente intermediário, o que retira a qualidade de destinatório final, afastando a incidência do 
CDC ao caso. 
 
 Gravada 
Exercício inciado em 14/05/2020 09:46:54. 
 Não Respondida Não Gravada

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