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1 Relatório experimental

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Aline Silva de Oliveira
Débora Rocio Cruz
RELATÓRIO DE EXPERIMENTO COMPORTAMENTAL
Relatório da disciplina de Análise do Comportamento, apresentado ao curso de Psicologia das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçú - UNIGUAÇU, como requisito para obtenção de nota parcial 
Professora Amália Beatriz Dias Mascarenhas
VALE DO IGUAÇÚ
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	15
JUSTIFICATIVA	15
OBJETIVO GERAL	18
OBJETIVO ESPECÍFICOS	18
REVISÃO DE LITERATURA	19
MÉTODO EXPERIMENTAL	21
SUJEITO EXPERIMENTAL	21
CARACTERIZAÇÃO DO EXPERIMENTO	21
INSTRUMENTOS	21
PROCEDIMENTOS	21
RESULTADOS	23
TABELA DE RESULTADOS	23
GRÁFICO DE RESULTADOS	24
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS	25
CONSIDERAÇÕES FINAIS	26
REFERÊNCIAS	27
INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
	Para este referente trabalho, inicialmente iremos tratar sobre a Psicologia Experimental como uma abordagem que tem a psicofísica, psicometria e a psicologia da aprendizagem como três pilares da Psicologia Experimental e suas influências filosóficas a partir da mente e das experiências sensoriais para determinar o comportamento humano. Diante disso, SÉRIO (2005) afirma que “o caminho behaviorista insere a psicologia entre as ciências que estudam a vida ou mais precisamente os organismos vivos.” E essa forma de pensar, permite entender qual a posição da abordagem comportamental para a utilização desse sistema naturalista.
Alguns elementos constroem argumentos que embasam o surgimento da psicologia empirista. Essa ênfase ao método empirista levava em consideração, por exemplo: qual era o papel essencialmente utilizado para a definição dos processos de sensações ocorridas, para a manifestação de determinados comportamentos; mediante esse processo, a análise dessa experiência consciente; através de experiências mentais mais sofisticadas, a elaboração de sínteses por meio do processo de associação e destaque nos processos conscientes. Como citado por Schultz & Schultz (2014),
“as ênfases do empirismo: o papel essencial dos processos da sensação; a análise cia experiência consciente em seus elementos; a síntese de elementos para formai experiências mentais mais complexas por meio do processo da associação; e a concentração nos processos conscientes.” (Schultz & Schultz, 1981, p. 54)
O behaviorismo radical, estabelecido por Burrhus Frederic Skinner, não estava preocupado em explicar os comportamentos, mas sim descrevê-los, levando em conta eventos físicos e sociais, indivíduo e ambiente, como cita JÚNIOR (1994) ‘Skinner sustenta que os padrões comportamentais que compõem a integração indivíduo-ambiente [...] cuja investigação se constitui em alvo de uma ciência do comportamento.”
Dentre as contribuições de Pavlov e seu experimento com cães, ele define o conceito de condicionamento respondente/clássico que envolve um sinal antes do reflexo, e assim, concentra-se em movimentos automáticos e involuntários, como a saliva do cão em seus estudos. 
Para ilustrar sobre o tema, Zilio (2010) menciona: 
"É fato que cães na presença de comida salivam. Em termos específicos, a comida (estímulo incondicionado) elicia a salivação (resposta incondicionada). Suponha‑se, então, que ao apresentarmos a comida ao cão também soemos uma campainha". (Zilio, 2010, p. 88).
Nesse sentido, trazemos o experimento ocorrido no CyberRat como exemplo do estudo do condicionamento operante, que difere do respondente no sentido que o rato, para obter alimento ou água, necessite operar alguma ação que resulte em uma recompensa, ou seja, a aplicação de reforço e punição são causas da consequência da ação. Visto que no caso do cão de Pavlov, somente o sino como sinal gera um reflexo, ou seja, o estímulo bem antes. 
De acordo com Skinner (1938) citado por Todorov (2002),
“O tipo de comportamento correlacionado com estímulos eliciadores específicos pode ser denominado de comportamento respondente e uma correlação determinada um respondente. Pretende-se com isso que o termo tenha o sentido de uma relação com um evento prévio. Refiro-me ao comportamento que não está sob esse tipo de controle como operante e a qualquer exemplo específico como um operante.” (Skinner, 1938, p. 20).
A utilização de um software para a análise do comportamento do sujeito, é um recurso didático que tem sido utilizado em prol de finalidades éticas e responsáveis, mas que podem ser prejudiciais quanto ao aprendizado na academia. 
Embora alguns especialistas dizem que softwares desse tipo “pode apenas mostrar aquilo que os psicólogos propõem como verdadeiro e que o trabalho [...] não tem o caráter de pesquisa” sugerem ainda que “para continuar a explorar o comportamento de ratos, seria necessário trabalhar com animais reais.”. (TOMANARI & ECKERMAN, 2003, p.161) 
Diante disso, à luz das recomendações e das diretrizes para que o trabalho seja desenvolvido e respeitando princípios éticos, entende-se que o aplicativo pode ser benéfico quanto ao seu propósito didático.
OBJETIVO GERAL
	Elaborar uma análise comparativa baseada na práxis, a partir de dados coletados pelo sujeito experimental 3NABALLKY, utilizando a caixa de Skynner, a partir do software CyberRat. 
OBJETIVO ESPECÍFICOS
· Observar os comportamentos operantes do rato;
· Apresentar a fundamentação teórica para embasar tal estudo;
· Apontar os resultados de quantificação de comportamentos;
· Analisar os resultados obtidos a partir dos dados
REVISÃO DE LITERATURA
	O comportamento humano é alvo de estudos desde a época dos primeiros filósofos e a partir disso, Skinner embasado nas concepções filosóficas que permeiam a forma como o behaviorismo e a análise do comportamento se compõe, traz a ideia da seleção por consequências.
	Um estudo complexo, que leva em consideração fatores ambientais, culturais, individuais, sociais e, não fosse diferente, psicológicos. Frente a isto, a combinação entre organismo e ambiente, considerando as questões fisiológicas e suas limitações, formam uma gama de condicionantes para a determinação das ações, ditas pela cultura, apropriadas e decorrentes de estímulos cada vez mais aplicados, condicionantes respondentes (Pavlov) e operantes (Skinner), apresentam respostas à luz dos estudos sobre a análise comportamental, como afirma Todorov (2002) 
“o comportamento resultante é um detalhe. O importante é conhecer as contingências que produzem esse comportamento. E voltando à lata de lixo: o que não conseguimos explicar por contingências ontogenéticas corre o risco de ser explicado como resultado da filogênese.”
Contudo, o experimento utilizado com animais, não são quantificados e qualificados à presença de uma determinada cultura que molde previamente as ações do sujeito, porém, percebe-se que a modelagem pela qual observamos e o processo de aprendizagem junto ao rato subentende um nível de sobrevivência, e portanto tal contingência é mantida a partir do que é destinado à caixa como princípio, ou seja, comida ou água. Quanto às relações humanas, a verbalização, a linguagem e cognição se fazem presentes e esse sistema complexo de interação com o ambiente, permite que as respostas possam ser previamente entendidos, levando em conta os estímulos pelos quais nós, seres humanos, detemos.
	Seguindo a linha de raciocínio, Skinner (1969/1980) citado por Cavalcante & Carrara (2007),
afirmou que comportamentos modelados por contingências são comportamentos mantidos diretamente pelas relações entre a resposta e suas conseqüências e comportamentos governados por regras são comportamentos que ocorrem sob controle de estímulos discriminativos verbais.”
Os comportamentos que foram observados e anotados na Folha de Registro - Nível Operante no experimento são o de Farejar (F), Andar (A), Elevar-se (E) e Limpar-se (L). A ênfase aqui está na menção sobre o nível operante, ou seja, uma ação intencional, direta no ambiente e prévia, como afirma Skinner (1938) citado por Todorov (2002), “[...] o sentido de uma relação com um evento prévio. Refiro-me ao comportamento que não está sob esse tipo de controle como operante e a qualquer exemplo específico como um operante.”(Skinner, 1938, p. 20).
MÉTODO EXPERIMENTAL
SUJEITO EXPERIMENTAL
	Roedor virtual (CyberRat), sob o pseudônimo de 3NABALLKY.
CARACTERIZAÇÃO DO EXPERIMENTO
	
O experimento foi realizado no laboratório de informática das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu - UNIGUAÇU - sede. O laboratório contém duas portas e uma janela, uma mesa com capacidade para vinte computadores e vinte cadeiras . 
INSTRUMENTOS
Os Instrumentos para a realização do experimento foram um computador, plataforma teams para acesso às aulas on line, tela compartilhada da professora com programa CyberRat , folha de registro de nível operante, caneta azul, relógio do computador e do programa CyberRat .
PROCEDIMENTOS
	A data do procedimento foi dia 03/04/2020, das 19:31 às 20:04 horas, com duração total de 30 minutos. Através o software CyberRat, nomeou-se o sujeito sob o pseudônimo de 3NABALLKY e com algumas configurações prévias para o início da sessão: privação de água por quarenta e cinco (45) horas; quantidade de reforço: 0,05 ml po gota. A partir desse momento, por observação direta, cada ação que correspondesse a Farejar,, Andar, Elevar-se e Limpar-se, eram pontuadas na folha de registro. Caracterizava-se Farejar (F) quando o rato movimenta o focinho, sem movimentar a cabeça, principalmente quando aproximava-se da barra, do sino ou de onde era liberada a água e a comida. Sob o aspecto de Andar (A), considera-se quando há um deslocamento das quatro patas. Quando o sujeito ergue-se sob duas patas traseiras, apoiando as patas dianteiras em algum apoio, caracteriza-se com Elevar-se (E). E, por fim, Limpar-se (L) é quando o sujeito esfrega-se com o focinho ou com as patas dianteiras qualquer parte do seu seu corpo, sem deslocamento. Todo o experimento se fez em 30 minutos, sendo pontuado suas atividades nesse período.
RESULTADOS
TABELA DE RESULTADOS
A apuração dos dados obtidos a partir do experimento de nível operante, serão logo abaixo, juntamente com os dados relacionados com as atividades do repertório comportamental do organismo, apresentados em uma tabela, com a proposta de apresentação dos resultados.
Tabela 1. Observação em nível operante
	Sujeito
	Tempo (min)
	(F) Farejar
	(A) 
Andar
	(E) Elevar-se
	(L) Limpar-se
	3NABALLKY
	30
	119
	76
	52
	30
	Diante da tabela apresentada acima, conclui-se que o sujeito 3NABALLKY, em um tempo de 30 (trinta) minutos, (F) Farejou por 119 vezes, enquanto (A) Andou por 76 oportunidades, (E) Elevou-se 52 vezes e (L) Limpou-se em 30 ocasiões. Em relação a (RPB) Resposta de Pressão da Barra e (TXB) Taxa de Pressão da Barra, não foram discriminados nesta tabela por se tratar de um experimento cujo objetivo é observação e registro em condicionamento operante.
GRÁFICO DE RESULTADOS
	Logo abaixo, o gráfico representa de forma mais dinâmica a observação em nível operante, seguida da ação vinculada a cada minuto observado.
Gráfico 1. Observação em nível operante
Importante mencionar, a partir dos dados obtidos, uma regularidade no comportamento em vistas gerais, exceto nos minutos iniciais e no minuto 16, pelo qual houve um comportamento de farejar mais quantitativo e a diminuição de todos os comportamentos nos minutos finais.
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
A partir dos dados e resultado apresentados na tabela e gráfico, pôde-se observar que os comportamentos do sujeito se limitaram ao farejar, em vista dos outros repertórios comportamentais. A análise da baixa frequência de variadas ações comportamentais, pode ser maior explorada em outros estudos que possam avaliar não somente a observação em nível operante, mas os controles de consequências.
	Entretanto, é importante salientar os resultados dos dados mostrados na tabela e gráfico acima, por se tratar de um recorte observacional. Todavia, inicialmente a ação de farejar é característica, haja vista o caráter exploratório do local ao qual foi colocado. 
	A análise, e vista do gráfico, quanto a diminuição do lamber-se entre os minutos 12 e 18 e o aumento do farejar nesse mesmo período, demanda maiores análises. A hipótese permeia no fato de que o sujeito estava privado de alimento por 45 (quarenta e cinco) horas e nesse momento, foi empregado nova modelagem para aquisição de novas estratégias para buscar a recompensa.
	Nesse sentido a privação alimentar pode ser uma hipótese para que haja uma diminuição em certos comportamentos.
Como afimam Bueno; Aguiar & Costa (2009)
“o desempenho na tarefa de comportamento operante é influenciado não só pelo estado momentâneo gerado por um nível de privação alimentar específico, mas também por experiências de estados fisiológicos e cognitivos adquiridos em situações anteriores (treinos, testes etc.).” (Bueno; Aguiar & Costa, 2009, p. 58) 
	Contudo, mais estudos e experimentos podem trazer novas hipóteses relacionadas à privação de alimentos, as estratégias para novos comportamentos, modelagem, e variação nos repertórios do sujeito, levando em conta que a privação e o tempo dela sejam preponderantes na regulação da descrição dos comportamentos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A partir da fundamentação teórica, a oportunidade de realizar o experimento e poder alinhar todo o conhecimento na práxis desse trabalho realizado, pode-se perceber que a teoria de Skinner, colaborou efetivamente para o que foi proposto, no caso, a observação dos comportamentos operantes.
	Apesar da experiência não ter sido realizada na prática e sim, virtualmente, há hipóteses que deduzem perder algum tipo de resultados mais precisos, o que também pode variar com o que foi proposto ao estudo. Sendo que este trabalho apresenta de forma simples e transparente, haja vista, que foi somente observado o comportamento operante.
	
REFERÊNCIAS
SCHULTZ, D. P. & SCHULTZ, S. E. (2014) História da Psicologia Moderna. São Paulo: Censage Learning. Ed. Trilha. Tradução da 10º edição norte-americana.
TODOROV, J. C. (2002). A evolução do conceito de operante. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 18(2), 123-127. https://doi.org/10.1590/S0102-37722002000200002
TOMANARI, G. Y.; ECKERMAN, D. A. (2003) O rato Sniffy vai à escola. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília , v. 19, n. 2, p. 159-164, 2003 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722003000200008&lng=en&nrm=iso>. access on 29 Apr. 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722003000200008.
ZILIO, D. A natureza comportamental da mente: behaviorismo radical e filosofia da mente [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. 294 p. ISBN 978-85-7983-090-7. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>

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