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Lista Exclusiva PD SOCIOLOGIA – TRABALHO E PRODUÇÃO 1. Um dos fenômenos mais analisados pela sociologia é o das classes sociais. Algumas análises sociológicas apontam para uma mudança na estrutura de classes na sociedade, o que teria se iniciado após a Segunda Guerra Mundial e com maior intensidade nas décadas posteriores. A respeito das alterações na estrutura de classes que ocorreram a partir dessa época, verifica-se que: a) a longa crise econômica e o consequente enxugamento do Estado a partir dos anos 1950 geraram uma redução drástica da burocracia e uma precarização intensa da intelectualidade. b) houve, nas últimas décadas, um decréscimo quantitativo e proporcional do proletariado industrial, devido ao crescimento do setor de serviços e do comércio em detrimento do setor industrial. c) o desenvolvimento tecnológico e o avanço da informática fizeram emergir uma nova classe, denominada tecnocracia, que vem, paulatinamente, substituindo a burguesia como classe dominante. d) a pós-modernidade e o neoliberalismo criaram um intenso processo de fragmentação social, o que provocou o desaparecimento das classes sociais e sua substituição pelos grupos sociais. e) o estado de bem-estar social nos países capitalistas mais avançados gerou uma reforma agrária que teve como principal efeito o crescimento quantitativo do campesinato e da classe latifundiária. 2. A estética relativamente estável do modernismo fordista cedeu lugar a todo o fermento, instabilidade e qualidades fugidias de uma estética pós-moderna que celebra a diferença, a efemeridade, o espetáculo, a moda e a mercadificação de formas culturais. HARVEY, D. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola, 2009. No contexto descrito, as transformações estéticas impactam a produção de bens por meio da; a) promoção de empregos fabris, integrada às linhas de montagem. b) ampliação dos custos de fabricação, impulsionada pelo consumo. c) redução do tempo de vida dos produtos, acompanhada da crescente inovação. d) diminuição da importância da organização logística, utilizada pelos fornecedores. e) expansão de mercadorias estocadas, aliada a maiores custos de armazenamento. 3. Migração é o deslocamento de indivíduos dentro de um espaço geográfico, de forma temporária ou permanente, constituindo, deste modo, fluxos migratórios. No que diz respeito à migração no Brasil, assinale a afirmação verdadeira. a) Os fluxos migratórios são desencadeados por escolhas pessoais dos indivíduos em busca de novas aventuras culturais e de experiências de vida. b) É uma política do Estado brasileiro que possibilita às famílias das várias regiões conhecer o País e buscar oportunidades de trabalho segundo as preferências de cada um. c) O fator de maior influência nos fluxos migratórios no Brasil é de ordem econômica, ao forçar o deslocamento de indivíduos à procura de trabalho e de melhores condições de vida. d) Os fluxos migratórios no Brasil revelam o desenvolvimento econômico do País ocasionado pelo aumento de intercâmbio de conhecimentos profissionais entre as regiões. Lista Exclusiva PD GABARITO: Resposta da questão 1: [B] No contexto contemporâneo, a automatização das indústrias e o crescimento do setor de serviços e do comércio, de um modo geral, levaram à um processo da diminuição da mão de obra humana nas indústrias, deslocando-as para outros setores do mercado, marcados, muitas vezes, pela flexibilização e pela informalidade das relações de trabalho. Resposta da questão 2: [C] As inovações capitalistas estão vinculadas à necessidade de se produzir cada vez mais lucro. Assim é que os produtos passam também a ter um tempo de vida menor, para que, rapidamente tornados antiquados, sejam prontamente substituídos e a produção continue a crescer. Resposta da questão 3: [C] A análise sociológica do fenômeno das migrações inclui a percepção dos elementos das estruturas das sociedades que podem levar ao deslocamento dos indivíduos. No caso da sociedade brasileira, percebe-se que elementos da estrutura produtiva constituem a principal motivação para esse fenômeno, uma vez que a desigual divisão territorial do trabalho brasileira leva indivíduos a se deslocarem para as regiões que oferecem maior potencial de melhores condições de vida e trabalho.
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