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1000 QUESTÕES LEGISLAÇÃO PMCE - COM GABARITO

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Prévia do material em texto

Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com
 
 |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 
 
2 
 
 Prezado (a) Concurseiro (a) 
 
 É com enorme satisfação que trago até você esta 
“SUPER APOSTILA” contendo 1000 (mil) exercícios de 
Legislação PMCBM/CE devidamente gabaritados e 
revisados de acordo com as últimas mudanças trazidas pela 
nova Lei de Promoções dos militares estaduais (Lei nº 
15.797/2015). Os exercícios aqui apresentados são todos, 
tipo certo e errado, conforme edital do último Concurso 
Público para Soldado da PMCE, realizado pelo CESPE/UnB 
em 2011 e estão rigorosamente conforme as normas 
vigentes até Maio de 2015. Grande parte dos exercícios 
deste material é de minha autoria, todavia, como forma de 
lhe proporcionar um aprofundamento ainda melhor nessa 
disciplina, trago até você, diversas questões de Legislação 
da PMCE que foram cobradas nos últimos Concursos 
Públicos, Cursos de Formação e ainda em provas e seleções 
realizadas pelo CESPE/UNB, no Ceará e em vários Estados 
do Brasil. Tenho certeza que todo aquele que estudar por 
este material encurtará seu caminho rumo à aprovação no 
próximo certame. 
 
 
Desejo a você, muito sucesso nessa jornada! 
Nos vemos na “Gloriosa”! 
 
 
 Vai dar certo! 
Professor Gilmar Pereira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
gilmarpereira.concurso@gmail.com 
gilmar01pereira@hotmail.com 
 
 
Direitos Autorais Reservados 
 
Proibida a reprodução no todo ou em partes, por qualquer 
meio ou processo, sem autorização expressa. A violação 
dos direitos autorais é punida como crime: Código Penal, 
art. 184 e seus parágrafos e art. 186 e seus incisos. (Ambos 
atualizados pela Lei nº 10.695/2003) e Lei nº 9.610/998 – 
Lei dos Direitos Autorais. 
 
 
 
CONTEÚDO 
 
 
1. Lei Estadual nº 13.407/03 – Código Disciplinar da Polícia 
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do 
Ceará; 
2. Lei Estadual nº 13.729/06 – Estatuto dos Militares Estaduais 
do Ceará, alterado pelas leis nº 13.768/06, nº 14.113/08, nº 
14.930/11, nº 14.931/11, nº 14.933/11, Lei Complementar 
nº 93/11, Lei nº 15.456/13 e Lei nº 15.797/15; 
3. Lei nº 098/11 – Dispõe sobre a criação da Controladoria 
Geral dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema 
Penitenciário; 
4. Lei de Promoções dos Militares Estaduais, Lei nº 15.797/15. 
5. Exercícios diversos, questões de concursos anteriores e de 
vários Cursos de Formação de militares estaduais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não importa se você é novato no “mundo dos 
concursos” ou se já está há algum tempo na 
estrada: Acredite no melhor... Tenha um objetivo 
para o melhor, nunca fiques satisfeito com menos 
que o teu melhor, o que vai aprender aqui 
resolvendo todos esses exercícios de legislação da 
PMCE, inexoravelmente o ajudará a vencer a 
“guerra”. 
 
Sergio Carvalho 
 
Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com
mailto:gilmarpereira.concurso@gmail.com
mailto:gilmar01pereira@hotmail.com
https://www.facebook.com/gilmar.pereira.50309
 
 |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 
 
3 
LEGISLAÇÃO 
PMCE 
(Atualizada Maio / 2015) 
Professor Gilmar Pereira 
 
1000 EXERCÍCIOS GABARITADOS 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) A Lei nº 15.797/2015, 
conhecida como "Lei Camilo Santana" deverá 
beneficiar aproximadamente 9.000 militares estaduais 
ainda em 2015, que terão promoções para diversas 
graduações. Consoante à referida Lei, julgue os itens 
subsequentes relativos às promoções das Praças 
militares. 
 
01. A promoção, direito do militar estadual, consiste na 
elevação na carreira, tendo por objetivo o estímulo 
ao constante aprimoramento funcional com resultado 
no alcance dos graus hierárquicos superiores nas 
corporações militares. 
 
02. A carreira da Praça policial militar se inicia com a 
graduação de soldado, onde o aluno deve 
obrigatoriamente realizar o Curso de Formação de 
Soldados, ou Curso de Formação Profissional, ou 
ainda, curso regular equivalente realizado em 
Corporação Militar Estadual, supervisionado pela 
Academia Estadual de Segurança Pública, quando 
realizado no Estado. 
 
03. Após cumprir o interstício mínimo de 07 (sete) anos 
na graduação de Soldado e 06 (seis) anos de serviço 
arregimentado, ou seja, desempenhar durante esse 
tempo o efetivo exercício de função de natureza ou 
de interesse militar estadual, especificamente na 
atividade-fim da Corporação, caracterizada como de 
execução programática ou equivalente, nas unidades 
de Grandes Comandos, Batalhões, Companhias, 
Pelotões e Destacamentos, definidas em legislação 
própria, e ainda cumprir os demais requisitos 
exigidos o militar poderá galgar a graduação de 
Cabo. 
 
04. O Cabo militar estadual, mediante concurso, pode vir 
a se tornar 3º Sargento após realizar com êxito o 
Curso de Formação de Sargentos (CFS). 
 
05. A Praça militar estadual após chegar à graduação de 
3º Sargento, poderá alcançar uma nova promoção, 
agora a de 2º Sargento, em seguida a de 1º Sargento. 
O 1° Sargento, por sua vez, poderá vir a se tornar 
Subtenente, última promoção na carreira de Praças. 
06. A promoção dentro da carreira de Praças somente 
ocorrerá se o militar estadual estiver classificado no 
mínimo no “Bom” comportamento, exceto à 
promoção a Subtenente que exige classificação de 
comportamento, no mínimo no “Ótimo”. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) O círculo dos oficiais 
superiores é formado por Majores, Tenentes Coronéis, 
Coronéis e Coronel Comandante Geral. O circulo dos 
oficiais intermediários é formado por Capitães e o 
circulo de oficiais subalternos é formado por primeiro 
e segundo Tenentes. Acerca da ascensão funcional dos 
oficiais da Polícia Militar do Ceará, julgue os próximos 
itens com base na Lei Estadual nº 15.797/15. 
 
07. Ao ingressar na Polícia Militar do Ceará, o percurso a 
ser traçado pelo oficial é tão longo quanto o das 
praças, porém o oficial que ingressa na Corporação, 
no posto de 2º Tenente PM, poderá chegar até o 
posto de Coronel Comandante Geral da Corporação. 
 
08. Para que um oficial intermediário seja promovido ao 
posto inicial do circulo de oficiais superiores deverá 
cumprir dentre outros requisitos; o interstício mínimo 
de 06 (seis) anos e 05 (cinco) anos de serviço 
arregimentado, sendo-lhe ainda exigido o Curso 
Superior de Polícia (CSP) ou curso regular equivalente 
realizado em Corporação Militar Estadual, 
supervisionado pela Academia Estadual de Segurança 
Pública, quando realizado no Estado. 
 
09. A classificação para promoção por merecimento dos 
oficiais será feita por avaliação da Comissão de 
Promoções de Oficiais - CPO, considerando a média 
aritmética do resultado obtido pelo militar no 
Relatório Individual de Promoção. 
 
10. A ficha de informação, a ser definida em decreto, 
conterá a pontuação positiva e negativa do militar 
resultante de sua atuação funcional, incluindo critérios 
meritórios e conceito do comandante imediato, 
devidamente justificado. 
 
11. As Comissões para Promoções de Oficiais e Praças 
serão constituídas semestralmente por ato do 
respectivo Comandante-Geral e terão a duração no 
ano de referência 
 
12. A CPO (Comissão de Promoção de Oficiais) da Polícia 
Militar será composta de Presidente: Comandante-
Geral, Membros Natos: Comandante-Geral Adjunto e 
Secretário Executivo e Membros Efetivos: 04 (quatro) 
Coronéis do serviço militar estadual ativo. 
 
13. Às Comissões de Promoção competem, dentre outras 
organizar e submeter à aprovação do Comandante-
Geral o Quadro de Acesso e as propostas para as 
promoções por antiguidade e merecimento e Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com|1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 
 
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organizar a relação de militares estaduais impedidos 
de ingresso em Quadro de Acesso. 
 
14. As vagas para a promoção aos postos de Coronel 
QOPM e QOBM e de Major QOAPM e Major QOABM 
serão consideradas abertas: na data do ato de 
agregação, salvo se, no próprio ato, for estabelecida 
outra data, na data do início do processo de reserva à 
pedido ou ex officio, por um dos motivos 
especificados no EMECE, na data oficial do 
falecimento e conforme disposição na Lei de 
aumento de efetivo. 
 
15. Haverá, anualmente, número mínimo de vagas à 
promoção dentro das Corporações militares 
estaduais em todos os quadros e carreiras, para 
manter a renovação, o equilíbrio e a regularidade de 
acesso ao referido posto, em quantitativo a ser 
estabelecido em decreto. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) As Carreiras militares 
estaduais estão divididas pelas funções que todo o 
efetivo da PMCE e do CBMCE realiza. É de atribuição 
do quadro das praças, primordialmente, o serviço 
operacional e do quadro dos oficiais, as funções de 
comando. Todos tem em suas funções fundamental 
importância, assim divididos para melhor servir a 
missão fundamental da respectiva Corporação. A cerca 
das promoções nas carreiras militares estaduais, 
previstas na Lei nº 15.797/2015, julgue os próximos 
itens. 
 
16. A promoção a Coronel Comandante-Geral das 
Corporações militares se dará exclusivamente por 
escolha do Governador do Estado, a incidir entre os 
coronéis com mais de 25 (vinte e cinco) anos de 
tempo de contribuição militar, com relevantes 
serviços prestados à atividade. 
 
17. A promoção em ressarcimento de preterição não será 
admitida em hipótese alguma. 
 
18. Serão planejadas as promoções observando as 
peculiaridades de cada posto e cada graduação e 
objetivando assegurar um fluxo regular e equilibrado 
nas carreiras de oficial e de praça. 
 
19. As promoções ocorrerão exclusivamente por 
antiguidade, merecimento, post mortem, bravura, 
requerida e em ressarcimento de preterição. 
 
20. A promoção, por qualquer dos critérios, sempre 
baseia-se na precedência hierárquica do militar 
estadual sobre os demais de igual posto ou 
graduação, observados os demais requisitos 
estabelecidos nesta Lei. 
 
21. A promoção por merecimento tem por fundamento 
os valores funcionais agregados pelo militar no 
decorrer da carreira e que o destaquem na atuação 
funcional, preferencialmente no posto ou graduação 
ocupado por ocasião da disputa pela promoção, 
sendo essa aferição promovida por comissão 
específica de promoção. 
 
22. O militar estadual será promovido post mortem 
quando falecer em razão do desempenho da 
atividade militar estadual, ou em acidente em serviço 
ou em consequência de doença, moléstia ou 
enfermidade que nele tenha sua causa imediata, 
conforme aferição de comissão de meritoriedade 
designada pelo Governador ou pelo Secretário de 
Segurança Pública e Defesa Social ou quando o 
militar fazia jus à promoção em vida, não sendo esta 
efetivada a tempo, em razão do seu óbito. 
 
23. A promoção por bravura, a ser aferida por comissão 
de meritoriedade designada pelo Comandante-Geral, 
resulta de ato, ou atos, não comuns de coragem e 
audácia, que, ultrapassando os limites normais do 
cumprimento do dever, representem feitos de 
notório mérito, exclusivamente em operação ou ação 
inerente à missão institucional da corporação militar 
em serviço. 
 
24. A promoção requerida alcançará o militar estadual 
que completar 30 (trinta) anos de contribuição, 
sendo, no mínimo, 25 (vinte e cinco) anos como de 
contribuição como militar ao SUPSEC, e consistirá na 
sua elevação, ex offício, ao grau imediatamente 
superior, observadas as condições estabelecidas 
nesta Lei. 
 
25. A promoção do oficial se dará por ato do Governador 
do Estado, já a da praça por ato do Comandante-
Geral. 
 
26. A passagem da praça para o quadro de oficiais 
acontecerá por acesso, exigindo-se a conclusão, com 
aproveitamento, de Curso de Habilitação de Oficiais - 
CHO, cujo ingresso se dará metade por antiguidade e 
a outra metade por prévia aprovação por seleção 
interna, supervisionada pela Academia Estadual de 
Segurança Pública, para os integrantes do QOAPM e 
QOABM. 
 
27. Para fins de promoção, por quaisquer dos critérios, 
deve o militar figurar no Quadro de Acesso Geral, 
cujo ingresso requer o preenchimento dos seguintes 
requisitos, cumulativamente: interstício no posto ou 
na graduação de referência, curso obrigatório 
estabelecido em lei, serviço arregimentado e mérito. 
 
28. O interstício no Posto ou na Graduação, a ser 
completado até a data em que efetivada a promoção, Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com
 
 |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 
 
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é o tempo mínimo de efetivo serviço considerado em 
cada posto ou graduação, descontado o tempo não 
computável. 
 
29. Para a promoção ao posto de 1º Tenente o interstício 
mínimo exigido é de 05 (cinco) anos no posto de 2º 
Tenente. 
 
30. Para que um 2º Tenente do QOAPM e QOABM possa 
ser promovido ao posto de 1° Tenente deve possuir 
dentre outros requisitos, 03 (três) anos no posto de 
2° Tenente QOAPM ou QOABM. 
 
31. Mauro é Soldado e Salomão é Cabo ambos da PMCE. 
Para alcançar a graduação de Cabo, Mauro deve 
possuir o interstício de 07 (sete) anos na graduação 
de Soldado e 06 (seis) anos de serviço arregimentado 
e para que Salomão alcance a promoção a 3º 
Sargento deve possuir 05 (cinco) anos de interstício 
na graduação de Cabo e 04 (quatro) anos de serviço 
arregimentado. 
 
32. Curso obrigatório estabelecido em lei para promoção 
é o que possibilita o acesso e a promoção do oficial e 
da praça aos sucessivos postos e graduações de 
carreira. 
 
33. Para acesso e para nomeação no posto de 2° Tenente 
em qualquer dos Quadros existentes nas 
Corporações militares estaduais é exigido Curso de 
Formação de Oficiais - CFO ou Curso de Formação 
Profissional – CFP. 
 
34. O militar estadual promovido por meio de 
requerimento será transferido para a reserva 
remunerada ex officio, devendo contribuir, 
mensalmente e por 5 (cinco) anos, após a inativação, 
para o Sistema Único de Previdência Social do Estado 
do Ceará – SUPSEC. 
 
35. O Estado não está obrigado oferecer os cursos 
obrigatórios para promoção dos militares estaduais, 
ficando o militar responsável pela realização do 
respectivo curso onde lhe for mais conveniente. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) A promoção, direito do 
militar estadual, consiste na elevação na carreira, 
tendo por objetivo o estímulo ao constante 
aprimoramento funcional com resultado no alcance 
dos graus hierárquicos superiores nas corporações 
militares. No que se refere à Lei de Promoções dos 
militares estaduais, julgue os próximos itens. 
 
36. Se determinado militar de folga ou ação inerente à 
missão institucional da corporação militar praticar ato 
ou atos não comuns de coragem e audácia, que, 
ultrapassam os limites normais do cumprimento do 
dever, será promovido por bravura, desde que 
aferido (avaliado) por uma comissão de 
meritoriedade designada pelo Comandante-Geral. 
 
37. Mauro, Subtenente da PMCE já possui 30 (trinta) 
anos de contribuição, todavia só contribuiu como 
militar estadual ao SUPSEC por 25 (vinte e cinco) 
anos, desta forma, não poderá requerer sua 
promoção. 
 
38. O tempo mínimo necessário a ser desempenhado 
pelo militar no exercício efetivo de função de 
natureza ou de interesse militar estadual, 
especificamente na atividade-fim da Corporação, 
caracterizada como de execução programática ou 
equivalente, nas unidades de Grandes Comandos, 
Batalhões, Companhias, Pelotõese Destacamentos 
denomina-se de interstício no posto ou graduação. 
 
39. Curso obrigatório é o que possibilita o acesso e a 
promoção do oficial e da praça aos sucessivos postos 
e graduações de carreira, nas seguintes condições: 
para acesso e para nomeação no posto de 2° 
Tenente, CHO, CFO ou CFP e para a promoção a 
Subtenente o CHST. 
 
40. A promoção requerida, além das demais condições 
deverá observar dentre outros critérios; para a 
promoção requerida ao posto de Coronel, deve o 
militar interessado ter constado na lista de Tenentes-
Coronéis, habilitados para promoção por 
merecimento, realizada semestralmente e o número 
de promoções requeridas por semestre fica limitado 
a 1/3 (um terço) do efetivo previsto na lista de 
Tenentes-Coronéis, habilitados para promoção por 
merecimento. 
 
41. Elaborado o Quadro de Acesso Geral, serão 
promovidos 60% (sessenta por cento) dos militares 
incluídos na relação de habilitados para graduação 
ou posto, dos quais metade ascenderá por 
antiguidade e a outra metade por merecimento. 
 
42. O militar estadual ingresso em Quadro de Acesso 
Geral por 03 (três) vezes, que não conseguir 
ascender, será automaticamente, na promoção 
seguinte, promovido ao posto ou à graduação 
subsequente, bastando que, nesta próxima 
promoção, figure em Quadro de Acesso Geral. 
 
43. Em conformidade com esta Lei, as promoções de 
todos os militares estaduais, independerão de vagas. 
 
44. Nas promoções da Praça Soldado, deverá ser 
observado o número mínimo de permanência na 
citada graduação de 40% (quarenta por cento) do 
efetivo de Soldado existente na Corporação 
respectiva. 
 Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com
 
 |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 
 
6 
45. Em caso de empate na formação do quadro de 
acesso por merecimento, o desempate se dará 
observando os seguintes critérios, em ordem de 
precedência; o resultado no relatório individual de 
promoção, a antiguidade no posto, o tempo de 
serviço na respectiva corporação e a idade. 
 
46. A promoção ao posto de Coronel ocorrerá pelo 
critério de merecimento e se efetivará por escolha do 
Governador do Estado dentre os Tenentes-Coronéis 
constantes de lista elaborada pela Corporação 
respectiva. A lista conterá relação com nomes 
equivalentes ao dobro do número de vagas abertas, 
devendo, no mínimo, contar com 5 (cinco) nomes. 
Sendo realizada semestralmente e terá por base a 
ordem de antiguidade. 
 
47. Verificada a existência de vaga no posto de Coronel, 
o Comandante-Geral de cada Corporação 
encaminhará ao Secretário da Segurança Pública e 
Defesa Social a relação dos Tenentes-Coronéis 
devidamente habilitados, por ordem de 
merecimento, com posterior remessa ao Governador 
para escolha e promoção na forma estabelecida em 
decreto. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) Consoante à Lei de 
Promoções dos militares estaduais, julgue os itens 
subsequentes. 
 
48. A classificação para promoção por merecimento para 
oficiais será feita por avaliação da Comissão de 
Promoções de Oficiais - CPO, considerando a média 
aritmética do resultado obtido pelo militar no 
Relatório Individual de Promoção. 
 
49. A ficha de informação, a ser definida em decreto, 
conterá a pontuação positiva e negativa do militar 
resultante de sua atuação funcional, incluindo 
critérios meritórios e conceito do comandante 
imediato, devidamente justificado. 
 
50. Fica extinto o cargo de provimento em comissão de 
Comandante-Geral da Polícia Militar e do Corpo de 
Bombeiros do Estado, sendo a partir da vigência 
desta Lei considerado Posto, (cargo), para todos os 
efeitos legais. 
 
51. As Comissões para Promoções de Oficiais e Praças, 
bem como as Comissões de Promoções de Oficiais 
serão constituídas por ato do Governador. 
 
52. A CPO (Comissão de Promoção de Oficiais) da Polícia 
Militar terá sempre como presidente o Comandante 
Geral. 
 
53. A promoção a Coronel Comandante-Geral das 
Corporações militares se dará exclusivamente por 
escolha do Governador do Estado, e incidirá entre os 
coronéis com 25 (vinte e cinco) ou mais anos de 
tempo de contribuição militar. 
 
54. Haverá, anualmente, número mínimo de vagas à 
promoção dentro das Corporações militares 
estaduais em todos os quadros e carreiras, para 
manter a renovação, o equilíbrio e a regularidade de 
acesso ao referido posto, em quantitativo a ser 
estabelecido em decreto. 
 
55. As promoções serão semestrais, para as quais se 
levarão em consideração as alterações ocorridas na 
vida funcional do oficial ou praça, e acontecerão nas 
datas e segundo processamento estabelecidos em 
decreto 
 
56. Promovido a Coronel Comandante-Geral, o oficial se 
encarregará da chefia da Corporação respectiva, 
desempenhando as atribuições segundo previsão em 
legislação específica. O militar promovido 
permanecerá na chefia a depender do Governador do 
Estado, que poderá escolher, observados os 
requisitos legais, outro Coronel para ser promovido a 
Coronel Comandante-Geral, neste caso, o atual 
Coronel Comandante-Geral será transferido ex officio 
para a reserva remunerada, sendo então a vaga 
ocupada pelo militar recém-promovido. 
 
57. O militar estadual que for promovido, ou que deixar 
de ingressar em inatividade ex officio, ou que retomar 
ao serviço ativo, tudo por ordem judicial, não 
ocupará vaga no respectivo quadro, ficando como 
excedente até o trânsito em julgado da decisão. 
 
58. O Coronel Comandante-Geral fará jus à Gratificação 
pelo Exercício de Comando, sendo incorporável à 
inatividade desde que sobre ela contribua o militar 
para o SUPSEC por, no mínimo, 1 (um) ano. 
 
59. Os oficiais e as praças das corporações militares 
serão designados para as funções em consonância 
com os princípios da conveniência e da 
oportunidade, visando ao interesse institucional. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) Tendo como referência à 
Lei de Promoções dos militares estaduais, julgue os 
itens que se seguem acerca da carreira de oficiais de 
administração (QOA). 
 
60. A promoção ao posto de Major QOAPM e Major 
QOABM será efetivada exclusivamente pelo critério 
de merecimento, não sendo possível por nenhum 
outro critério. 
 
61. A relação dos Capitães QOAPM e QOABM, 
habilitados para promoção por merecimento, será 
formada por ordem de antiguidade e contará com Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com
 
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número equivalente ao triplo de Majores QOAPM e 
QOABM previsto em lei. 
 
62. As vagas a serem preenchidas para a promoção aos 
postos de Coronel QOPM e QOBM e de Major 
QOAPM e Major QOABM serão provenientes de: 
agregação, em conformidade com o previsto no 
EMECE, passagem à situação de inatividade, 
demissão, falecimento e aumento de efetivo, 
conforme dispuser a Lei. 
 
63. As promoções dos militares estaduais independerão 
de vagas, exceto à promoção para Major do QOA e 
Coronel do QOPM. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) A promoção requerida 
alcançará o militar estadual que completar 30 (trinta) 
anos de contribuição, sendo, no mínimo, 25 (vinte e 
cinco) anos como de contribuição como militar ao 
SUPSEC, e consistirá na sua elevação, a pedido, ao 
grau imediatamente superior, observadas as condições 
estabelecidas nesta Lei. Acerca da referida promoção 
prevista na Lei Estadual nº 15.797/2015, julgue os itens 
subsequentes. 
 
64. O acesso do Subtenente ao posto de 2° Tenente 
QOA, pela promoção requerida, requer que o militar 
interessado tenha pelo menos, 1 (um) ano na 
graduação de Subtenente e estar no comportamento 
"BOM." 
 
65. Não fazem jus à promoção requerida o Coronel 
Comandante-Geral,os Coronéis e os Majores QOA. 
 
66. O acesso do Subtenente ao posto de 2° Tenente 
QOA, pela promoção requerida, dependerá da 
realização do Curso de Habilitação de Oficiais, 
todavia para a promoção requerida aos postos de 
Coronel e Major QOA independem de realização de 
cursos. 
 
67. Curso obrigatório é o que possibilita o acesso e a 
promoção do oficial e da praça aos sucessivos postos 
e graduações de carreira, nas seguintes condições: 
para promoção ao posto de Major, CAO ou 
CAO/QOA se for o caso, e CSP para promoção a ao 
posto de Tenente Coronel. 
 
68. Para que Salomão, Capitão QOAPM, seja promovido 
a Major QOAPM, deve atender dentre outros 
requisitos; o interstício de 02 (dois) anos no posto de 
Capitão, 01 (um) ano de serviço arregimentado e 
possuir o CAO/QOA. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) Consoante à Lei de 
promoções dos militares estaduais do Ceará e 
Considerando que Mauro seja Subtenente PM e Betim 
Capitão QOAPM, julgue os próximos itens. 
69. Mauro e Betim, desde que atendam os requisitos 
previstos nesta lei, poderão requerer sua promoção. 
 
70. Por ocasião da passagem à inatividade, ambos os 
militares serão promovidos ex offício. 
 
(Prof. Gilmar Pereira/2015) A Lei nº 13.729/06, dispõe 
sobre o Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará e 
regula a situação, direitos, prerrogativas, deveres e 
obrigações dos militares estaduais. Consoante à 
referida lei, julgue os próximos itens. 
 
71. Mauro quer ingressar nas fileiras da Polícia Militar do 
Ceará, porém não poderá, pois foi licenciado do 
Exercito Brasileiro no comportamento regular. 
 
72. As férias dos militares estaduais poderão ser divididas 
em dois períodos iguais. 
 
73. Fica assegurado ao Militar Estadual da ativa, quando 
fardado e mediante a apresentação de sua 
identidade militar, o acesso gratuito aos transportes 
rodoviários coletivos dentro da Capital, ficando 
estabelecida a cota máxima de 02 (dois) militares por 
veículo. 
 
74. A licença à militar gestante será concedida, mediante 
inspeção médica, somente quando a militar 
encontrar-se no oitavo mês de gestação, não 
comportando qualquer exceção. 
 
75. O militar estadual na situação de agregado, por não 
ocupar vaga, não fica sujeito às obrigações 
disciplinares concernentes às suas relações com 
outros militares e autoridades civis. 
 
76. É vedado ao militar estadual fazer parte de 
associações de natureza sindical ou político-
partidária ou mesmo de associações que não causem 
prejuízos para o exercício do respectivo cargo ou 
função militar que ocupe na ativa. 
 
77. O falecimento do militar estadual da ativa acarreta o 
desligamento ou exclusão do serviço ativo a partir da 
data da ocorrência do óbito. 
 
78. Como forma de dirimir dúvidas na aplicação do 
EMECE, aplica-se, em qualquer caso, 
subsidiariamente, a legislação em vigor para o 
Exercito brasileiro. 
 
79. Os militares estaduais, nos crimes militares definidos 
em lei, serão processados e julgados perante a Justiça 
Militar do Estado, em primeira instância exercitada 
pelos juízes de direito e Conselhos de Justiça, e em 
segunda instância pelo Tribunal de Justiça do Estado, 
enquanto não for criado o Tribunal de Justiça Militar 
do Estado. Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com
 
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8 
80. O militar estadual do Ceará tem livre acesso, aos 
locais sujeitos à fiscalização policial militar ou 
bombeiro militar e isenção de pagamento da taxa de 
inscrição em qualquer concurso público para ingresso 
na Administração Pública. 
 
81. O militar estadual ao ser matriculado nos cursos 
regulares previstos no EMECE, exceto os de 
formação, e desde que esteja no exercício de cargo 
ou função gratificada por período superior a 6 (seis) 
meses, perderá o direito à percepção do benefício 
correspondente. 
 
82. O militar estadual, se suplente de cargo eletivo, 
passará automaticamente, no ato da diplomação, 
para a reserva remunerada, com proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição. 
 
83. O afastamento do serviço por motivo de núpcias ou 
luto será concedido, no primeiro caso, se solicitado 
por antecipação à data do evento, e, no segundo 
caso, tão logo a autoridade a que estiver 
subordinado o militar estadual tome conhecimento, 
de acordo com portaria do Secretário de Segurança 
Pública e Defesa Social do Estado. 
 
84. No tocante à concessão de licenças e dispensas de 
serviços, o militar que não se apresentar no primeiro 
dia útil após o prazo previsto de encerramento da 
autorização de licença, incorrerá nas situações de 
desaparecimento e extravio conforme disposto na 
legislação aplicável. 
 
85. Somente em casos de flagrante delito, o militar 
estadual poderá ser preso, por autoridade policial 
civil, ficando retido na Delegacia durante o tempo 
necessário à lavratura do flagrante, comunicando-se 
imediatamente ao juiz competente e ao comando da 
respectiva Corporação Militar, após o que deverá ser 
encaminhado preso à autoridade militar de patente 
superior mais próxima da Organização Militar da 
Corporação a que pertencer, ficando esta obrigada, 
sob pena de responsabilidade funcional e penal, a 
manter a prisão até que deliberação judicial decida 
em contrário. 
 
86. O CB PM Salomão com 10 (dez) anos de serviço e se 
candidatou a cargo eletivo obteve êxito na eleição e 
por ter sido diplomado passou para a reserva não 
remunerada. 
 
87. Os militares estaduais são submetidos a regime de 
tempo integral de serviço, inerente à natureza da 
atividade militar estadual, inteiramente devotada às 
finalidades e missões fundamentais das Corporações 
Militares estaduais, sendo compensados através de 
sua remuneração normal. 
 
88. A transferência para a reforma, a pedido, será 
concedida, mediante requerimento do militar 
estadual que conte com 53 (cinquenta e três) anos de 
idade e 30 (trinta) anos de contribuição, dos quais no 
mínimo 25 (vinte e cinco) anos de contribuição militar 
estadual ao Sistema Único de Previdência Social dos 
Servidores Públicos Civis e Militares, dos Agentes 
Públicos e Membros de Poder do Estado do Ceará – 
SUPSEC. 
 
89. O Sargento PM Mauro que se encontra no atual 
cargo a 01 (um) ano tem precedência hierarquica 
sobre o Sargento BM Salomão que se encontra no 
atual cargo a 03 (três) anos. 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) A Lei nº 13.407/03 institui 
o Código Disciplinar da Polícia Militar do Ceará e do 
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará, 
Corporações Militares Estaduais organizadas com base 
na hierarquia e na disciplina, dispõe sobre o 
comportamento ético dos militares estaduais e 
estabelece os procedimentos para apuração da 
responsabilidade administrativo-disciplinar dos 
militares estaduais. Consoante o Código disciplinar dos 
militares estaduais, julgue os itens que se seguem. 
 
90. Estão sujeitos ao Código disciplinar os militares do 
serviço ativo, bem como os inativos, excluindo-se, 
dentre outros, os militares reformados. 
 
91. É dever ético, emanado dos valores militares 
estaduais e que conduz a atividade profissional o 
militar estadual não pleitear para si, por meio de 
terceiros, cargo ou função que esteja sendo exercido 
por outro militar do Estado. 
 
92. Cabe ao executante que exorbitar no cumprimento 
da ordem recebida à responsabilidade pelo abuso ou 
excesso que cometer, salvo se o fato é cometido sob 
coação irresistível ou sob estreita obediência à 
ordem, não manifestamente ilegal, de superior 
hierárquico, quando só será punível o autor da 
coação ou da ordem. 
 
93. Transgressão disciplinar é a infração administrativa 
caracterizada pela violação dos deveres militares, 
cominando ao infrator as sanções previstas neste 
Código, sem prejuízo das responsabilidades penale 
civil. 
 
94. A disciplina e o comportamento do militar estadual 
estão sujeitos à fiscalização, disciplina e orientação 
pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de 
Segurança Pública e Sistema Penitenciário, na forma 
da lei. 
 
Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com
 
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(Prof. Gilmar Pereira / 2015) Julgue os itens 
subsequentes, a respeito das transgressões e sanções 
disciplinares, com base na Lei Estadual n.º 
13.407/2003. 
 
95. É considera transgressão grave: empregar 
subordinado ou servidor civil, ou desviar qualquer 
meio material ou financeiro sob sua 
responsabilidade ou não, para a execução de 
atividades diversas daquelas para as quais foram des-
tinadas, em proveito próprio ou de outrem. 
 
96. É considera transgressão média: fazer, diretamente 
ou por intermédio de outrem, agiotagem ou 
transação pecuniária envolvendo assunto de serviço, 
bens da administração pública ou material cuja 
comercialização seja proibida. 
 
97. A permanência disciplinar é a sanção em que o 
transgressor ficará na OPM ou OBM, sem estar 
circunscrito a determinado compartimento. O militar 
do Estado sob permanência disciplinar não compa-
recerá aos atos de instrução e serviço, internos e 
externos. 
 
98. Ao Governador do Estado compete conhecer da 
custódia disciplinar em grau de recurso, quando tiver 
sido aplicada pelo Controlador Geral de Disciplina 
dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema 
Penitenciário. 
 
99. A demissão será aplicada a oficial, dentre outras 
situações, quando for condenado na Justiça Comum 
ou Militar a pena privativa de liberdade por tempo 
superior a 02 (dois) anos, por sentença passada em 
julgado. 
 
100. A comunicação disciplinar será formal, tanto quanto 
possível, deve ser clara, concisa e precisa, contendo 
os dados capazes de identificar as pessoas ou coisas 
envolvidas, o local, a data e a hora do fato, além de 
caracterizar as circunstâncias que o envolveram, bem 
como as alegações do faltoso, quando presente e ao 
ser interpelado pelo signatário das razões da 
transgressão, sem tecer comentários ou opiniões 
pessoais. 
 
101. Não haverá aplicação de sanção disciplinar, quando o 
militar estadual tiver cometido a falta em preservação 
da ordem pública ou de interesse coletivo. 
 
102. O enquadramento disciplinar é a descrição da 
transgressão cometida, dele devendo constar, 
resumidamente: indicação da ação ou omissão que 
originou a transgressão; tipificação da transgressão 
disciplinar; alegações de defesa do agressor; 
classificação do comportamento policial-militar em 
que o punido permaneça ou ingresse; discriminação, 
em incisos e artigos, das causas de justificação ou das 
circunstâncias atenuantes e ou agravantes; decisão 
da autoridade impondo, ou não, a sanção. 
 
103. O Cabo PM Mauro cometeu transgressão disciplinar 
de natureza média pela primeira vez, desta forma, foi 
punido com uma repreensão. 
 
104. Na ocorrência de mais de uma transgressão, sem 
conexão entre elas, serão impostas as sanções 
correspondentes isoladamente; em caso contrário, 
quando forem praticadas de forma conexa, as de 
menor gravidade serão consideradas como 
circunstâncias agravantes da transgressão principal. 
 
105. Na ocorrência de transgressão disciplinar envolvendo 
militares do Estado de mais de uma Unidade, caberá 
ao comandante da área territorial onde ocorreu o 
fato apurar ou determinar a apuração e, ao final, se 
necessário, remeter os autos à autoridade funcional 
superior comum aos envolvidos. 
 
106. O cumprimento da sanção disciplinar, por militar do 
Estado afastado do serviço, deverá ocorrer após a sua 
apresentação na OPM ou OBM, pronto para o serviço 
militar, salvo nos casos de interesse da preservação 
da ordem e da disciplina. A interrupção de 
afastamento regulamentar, para cumprimento de 
sanção disciplinar, somente ocorrerá quando deter-
minada pelo Governador do Estado ou pelo 
Controlador Geral dos Órgãos de Segurança Pública 
e Sistema Penitenciário. 
 
107. Não será computado, como cumprimento de sanção 
disciplinar, o tempo em que o militar do Estado 
passar em gozo de afastamentos regulamentares, 
interrompendo-se a contagem a partir do momento 
de seu afastamento até o seu retorno. O afastamento 
do militar do Estado do local de cumprimento da 
sanção e o seu retorno a esse local, após o afas-
tamento regularmente previsto, deverão ser objeto 
de publicação. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) De acordo com a Lei 
Estadual n.º 13.407/2003, que dispõe sobre o Código 
Disciplinar dos militares estaduais, julgue os itens que 
se seguem. 
 
108. A contagem de tempo para melhora do comporta-
mento se fará automaticamente, bastará uma única 
sanção disciplinar acima dos limites estabelecidos em 
lei para alterar a categoria do comportamento. Para a 
classificação do comportamento fica estabelecido 
que duas advertências equivalerão a uma 
permanência disciplinar. 
 
109. O militar do Estado, que considere a si próprio, a su-
bordinado seu ou a serviço sob sua responsabilidade Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com
 
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prejudicado, ofendido ou injustiçado por ato de 
superior hierárquico, poderá interpor recursos 
disciplinares. 
 
110. Retificação é a declaração de invalidade da sanção 
disciplinar aplicada pela própria autoridade ou por 
autoridade subordinada, quando, na apreciação do 
recurso, verificar a ocorrência de ilegalidade, devendo 
retroagir à data do ato. 
 
111. É possível somente em casos excepcionais, como em 
caso de ato comprovadamente de bravura por parte 
do militar estadual, anular sanção disciplinar de 
exoneração. 
 
112. Para o cancelamento de custódia disciplinar é 
necessário um lapso temporal de 7 anos, salvo 
quando o Controlador-Geral de Disciplina cancelar 
uma ou mais punições do militar que tenha 
praticado qualquer ação militar considerada 
especialmente meritória, que não chegue a constituir 
ato de bravura. Configurando ato de bravura, assim 
reconhecido, o Comandante-Geral poderá cancelar 
todas as punições do militar, independente das 
condições previstas em lei. 
 
113. Reunido o Conselho de Disciplina, convocado 
previamente por seu Presidente, em local, dia e hora 
designados com antecedência, presentes o acusado e 
seu defensor, o Presidente manda proceder a leitura 
e a autuação dos documentos que instruíram e os 
que constituíram o ato de nomeação do Conselho; 
em seguida, ordena a qualificação e o interrogatório 
da praça, previamente cientificada da acusação, 
sendo o ato reduzido a termo, assinado por todos os 
membros do Conselho, pelo acusado e pelo 
defensor, fazendo-se a juntada de todos os 
documentos por este acaso oferecidos em defesa. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) Com base no Estatuto 
dos Militares Estaduais do Ceará (EMECE), que 
regula a situação, os direitos, as prerrogativas, os 
deveres e as obrigações dos militares estaduais, 
julgue os itens a seguir. 
114. As disposições do Estatuto dos Militares Estaduais do 
Ceará se aplicam no que couber, aos militares 
estaduais da reserva remunerada e aos reformados. 
 
115. As corporações militares estaduais são consideradas 
forças auxiliares e reservas do Exército, nas quais 
qualquer brasileiro (nato ou naturalizado) poderá 
ingressá-las, todavia, aquele que esteja em débito 
junto à justiça eleitoral será impedido por força de 
Lei, de ingressar na Polícia militar ou Corpo de 
Bombeiros militar do Ceará, a menos que regularize 
sua situação em tempo hábil. 
116. O capitão QOPM Mauro que se graduou em 
Odontologia passou a fazer parte do Quadro de 
Oficiaisde Saúde da corporação depois de entrar 
com requerimento administrativo junto ao comando 
da Corporação. 
 
117. A duração do Curso de Formação de Oficiais do 
Quadro de Saúde ou de Capelães é de 06 (seis) 
meses, durante o qual são equiparados a Aspirantes 
do 3º Ano do CFO. 
 
118. Para uma praça chegar ao oficialato, através do CHO, 
deve ser Subtenente com pelo menos 15 anos de 
efetivo serviço, classificado no mínimo no 
comportamento Ótimo, entre outras exigências. 
 
119. Salomão, Subtenente PM almejava chegar ao 
oficialato, através do CHO, todavia foi impedido, por 
ter sido punido nos últimos 24 meses com 
transgressão de natureza grave. 
 
120. Fazem parte dos círculos hierárquicos de Oficiais 
Subalternos: os 1º Tenentes e os 2º Tenentes. 
 
121. Os militares da PM terão precedência hierárquica 
sobre os Militares do BM em igualdade de posto ou 
graduação. 
 
122. O cargo do militar considera-se vago, dentre outras 
situações quando; o militar tenha falecido ou tenha 
sido considerado desaparecido. 
 
123. “Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra, 
prometo cumprir os deveres de Oficial da PMCE e 
dedicar-me inteiramente ao serviço”. O compromisso 
de honra em destaque deve ser prestado pelos 
alunos oficiais e pelos Cadetes da Corporação. 
 
124. O militar estadual que ocupar cargo em comissão, de 
forma interina, fará jus, após 30 (trinta) dias, às 
vantagens e outros direitos a ele inerentes. 
 
125. As vagas para o ingresso no Curso de Habilitação de 
Oficiais serão distribuídas na proporção de 50% 
(cinquenta por cento) por antiguidade e 50% 
(cinquenta por cento) por seleção interna composta 
por provas de conhecimento intelectual, sendo 
necessário que os candidatos possuam curso superior 
de graduação plena, reconhecido pelo Ministério da 
Educação. 
 
126. As dispensas do serviço são autorizações concedidas 
aos militares estaduais para afastamento total do 
serviço, em caráter definitivo. 
 
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127. Os Subtenentes e Sargentos auxiliam e 
complementam as atividades dos oficiais na 
capacitação de pessoal e no emprego dos meios, na 
instrução, na administração e no comando de frações 
de tropa, podendo agir isoladamente nas diversas 
atividades. Os Cabos e Soldados são os responsáveis 
pela execução. 
 
128. O Subtenente Mauro que se encontra no 
comportamento excelente e já possui 17 anos de 
efetivo de serviço não pode se inscrever para seleção 
do Curso de Habilitação de Oficiais em virtude de 
estar respondendo a processo-crime, decorrente do 
cumprimento de missão policial militar. 
 
129. Oficiais do QOA têm os mesmos direitos, regalias, 
prerrogativas, vencimentos e vantagens atribuídas 
aos Oficiais de igual posto dos demais Quadros, 
exceto restrições expressas no Estatuto dos militares 
estaduais 
 
130. Os oficiais do QOA no posto de Tenente Coronel 
terão os mesmos vencimentos dos demais Quadros. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) À luz do Estatuto dos 
Militares Estaduais (Lei n.º 13.729/2006), julgue os 
itens a seguir. 
 
131. O ingresso no Corpo de Bombeiros Militar do Ceará 
depende de prévia aprovação em concurso público 
de provas ou de prova e títulos. Além disso, devem 
ser atendidos outros requisitos cumulativos, como: 
não ter sido isentado do serviço militar por 
incapacidade definitiva e ter obtido aprovação em 
todas as fases do concurso público, que constará de 
03 (três) etapas. 
 
132. A hierarquia e a disciplina são a base institucional das 
corporações militares do estado e devem ser 
mantidos em todas as circunstâncias entre os 
militares, não existindo prevalência entre os mesmos 
postos ou de uma mesma graduação. 
 
133. Ato do governador do estado pode convocar para o 
serviço ativo os militares estaduais da reserva 
remunerada e os reformados, em caráter transitório, 
caso em que não poderá haver recusa por parte do 
militar. 
 
134. O provimento do cargo efetivo dos militares 
estaduais — postos e graduações —, previstos na Lei 
de Fixação de Efetivo de cada corporação militar, é 
realizado por ato administrativo do comandante-
geral. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) No que se refere às 
prerrogativas estabelecidas no Estatuto dos Militares 
Estaduais do Ceará, julgue os itens subsequentes. 
 
135. Os militares estaduais terão direito aos seguintes 
afastamentos: núpcias e luto (08 dias), instalação (até 
10 dias) e trânsito (30 dias). 
 
136. O militar poderá ser licenciado por motivo de doença 
nas pessoas dos seguintes dependentes: pais, filhos, 
cônjuge ou companheiro, irmãos e sogros. 
 
137. O Soldado PM Mauro, que trabalha no quartel do 
Comando de Policiamento da Capital foi convocado 
pela Justiça Eleitoral, desta forma, obrigatoriamente 
deverá trabalhar como mesário durante o pleito 
eleitoral. 
 
138. A Licença para Tratar de Interesse Particular (LTIP) 
terá um prazo máximo de 2 (dois) anos, dos quais os 
6 (seis) primeiros meses sem prejuízo de sua 
remuneração. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) Consoante à Lei de 
promoções dos militares estaduais do Ceará, julgue os 
próximos itens. 
 
139. Com o advento da Lei nº 15.797/15, os Cadetes, os 
Aspirantes a oficial e os alunos soldados deixaram de 
existir nas Corporações militares estaduais do Ceará. 
 
140. A Praça transferida para a reserva remunerada será 
promovida em reconhecimento dos bons serviços 
prestados a Corporação. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) Julgue os itens seguintes, 
relativos ao Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará. 
 
141. Assegura-se ao militar estadual o direito de perceber, 
em reconhecimento dos bons serviços prestados e de 
acordo com as normas regulamentares da 
corporação, recompensas, como, por exemplo, 
condecorações por serviços prestados, elogios e 
dispensas do serviço. 
 
142. O direito a licença para tratar de interesse particular e 
a licença por motivo de doença é garantido aos 
militares estaduais; entretanto, em ambos os casos, o 
tempo de licença implica prejuízo da remuneração, 
da contagem do tempo de serviço e (ou) de 
contribuição e da antiguidade no posto ou na 
graduação. 
 
143. Nos termos do estatuto, não faz jus às férias 
regulamentares o militar estadual que esteja 
aguardando solução de processo de inatividade nem 
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o que esteja matriculado em curso de formação para 
ingresso na corporação. 
 
144. Consideram-se dispensas do serviço as autorizações 
concedidas aos militares estaduais para afastamento 
total do serviço, em caráter temporário. Nesse caso, 
não há prejuízo da remuneração integral nem da 
contagem do tempo de efetivo serviço e(ou) de 
contribuição militar. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) À luz do Estatuto dos 
Militares Estaduais do Ceará, julgue os próximos itens, 
relativos ao compromisso, ao comportamento ético e à 
responsabilidade disciplinar e penal militar. 
 
145. Ao militar estadual é expressamente assegurado o 
direito de recorrer ou interpor recurso, quando se 
julgar prejudicado ou ofendido, a qualquer ato 
administrativo, no prazo de cento e vinte dias, sob 
pena de prescrição desse direito. 
 
146. Na Polícia Militar do Ceará o Quadro de Oficiais 
Policiais Militares – QOPM não tem precedência 
sobre o Quadro de Oficiais de Administração – 
QOAPM. 
 
147. Os militaresestaduais, nos crimes militares definidos 
em lei, serão processados e julgados perante a Justiça 
Militar do Estado em 1ª instância. 
 
148. Ao ingressar na corporação militar estadual, a praça, 
tão logo tenha adquirido grau de instrução 
compatível com o perfeito entendimento de seus 
deveres como integrante da respectiva corporação, 
deve prestar compromisso de honra, de caráter 
solene, na presença de tropa ou guarnição formada, 
no qual afirmará a aceitação consciente das 
obrigações e dos deveres militares e manifestará a 
sua firme disposição de bem cumpri-los. 
 
149. Enquanto não concluir o curso de formação, o aluno-
soldado submetido a procedimento de apuração de 
responsabilidade administrativo-disciplinar está 
sujeito apenas às disposições normativas disciplinares 
previstas no estabelecimento de ensino onde estiver 
matriculado. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) Acerca dos direitos dos 
militares estaduais, julgue os itens a seguir, de acordo 
com o disposto no Estatuto dos Militares Estaduais do 
Ceará. 
150. O Cabo PM Salomão por estar na condição de militar 
reformado por incapacidade definitiva jamais poderá 
retornar ao serviço ativo da Corporação. 
 
151. O Quadro de Oficiais de Administração destina-se a 
prestar apoio às atividades da Corporação, mediante 
o desempenho de funções administrativas e 
operacionais. Ficando vedada a designação de Oficial 
integrante do QOA para as funções de Comando e 
comando ajunto de Unidades e Subunidades. 
 
152. O subtenente não poderá frequentar o CHO quando 
estiver submetido a processo regular (Conselho de 
Disciplina) ou indiciado em inquérito policial militar. 
 
153. A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser 
mantidos em todas as circunstâncias entre os 
militares, pois a subordinação não afeta, de nenhum 
modo, a dignidade do militar estadual e decorre, 
exclusivamente, da estrutura hierarquizada e 
disciplinada da Corporação Militar. 
 
154. A precedência entre militares estaduais da ativa, do 
mesmo grau hierárquico, é assegurada pela 
antiguidade no posto ou na graduação, salvo nos 
casos de precedência funcional. 
 
155. O candidato ao concurso da Polícia Militar do Ceará 
deverá ter concluído, na data da matrícula no Curso 
de Formação Profissional, no mínimo, o Ensino Médio 
para Praças e Superior de Graduação Plena para os 
Oficiais, ambos reconhecidos pelo Ministério da 
Educação. 
 
156. O Edital do concurso público estabelecerá as notas 
mínimas das provas do exame intelectual, as 
performances e condições mínimas a serem 
alcançadas pelo candidato nos exames médico, 
biométrico, físico, toxicológico, psicológico e de 
habilidade específica, sob pena de eliminação no 
certame, bem como, quando for o caso, disciplinará 
os títulos a serem considerados, os quais terão 
caráter eliminatório. 
 
157. Os cargos de provimento em comissão dos militares 
estaduais são os postos e graduações previstos na Lei 
de Fixação de Efetivo de cada Corporação Militar, 
compondo as carreiras dos militares estaduais dentro 
de seus Quadros e Qualificações, somente podendo 
ser ocupados por militar em serviço ativo. 
 
158. O Comandante-Geral poderá, provisoriamente, por 
necessidade institucional urgente devidamente 
motivada, designar o oficial para o cargo em 
comissão ou dispensá-lo, devendo regularizar a 
situação no prazo de 30 (trinta) dias a contar do ato. 
 
159. Comando é a soma de autoridade, deveres e 
responsabilidades de que o militar estadual está 
investido legalmente, quando conduz subordinados 
ou dirige uma Organização Militar Estadual, sendo Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com
 
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vinculado aos oficiais e constituindo uma 
prerrogativa impessoal, em cujo exercício o militar 
estadual se define e se caracteriza como chefe. 
 
160. A exoneração a pedido é uma das formas previstas 
no estatuto para o desligamento do militar da 
corporação militar estadual. Sua concessão ocorre 
mediante requerimento do interessado, sendo 
vedada ao militar que estiver respondendo a 
Conselho de Justificação, Conselho de Disciplina ou 
processo administrativo-disciplinar ou ainda àquele 
que se encontrar cumprindo pena de qualquer 
natureza. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) Com relação ao Estatuto 
dos Militares Estaduais do Ceará, julgue os itens que se 
seguem. 
 
161. O militar estadual reformado por incapacidade 
definitiva que for julgado apto em inspeção de saúde 
por junta superior, em grau de recurso ou revisão, 
poderá retornar ao serviço ativo, a qualquer tempo, 
por ato do governador do estado. 
 
162. Os Oficiais do QOA obedecerão aos mesmos 
requisitos e critérios estabelecidos neste Estatuto 
para a promoção de Oficiais combatentes da 
Corporação, até o maior posto existente no seu 
respectivo quadro. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) julgue os itens 
subsequentes relativos às promoções dos militares do 
Ceará. 
163. O Coronel Comandante Geral da PMCE sempre 
presidirá a Comissão de Promoção de Oficiais (CPO) 
bem como a Comissão de Promoção de Praças (CPP). 
 
164. De acordo com a Lei Estadual nº 15.797/15, as 
promoções às graduações de subtenente, sargento e 
cabo serão efetivadas mediante atos do governador 
do estado. 
 
165. Somente poderá requer a promoção os Capitães do 
QOA e os Tenentes Coronéis PM e BM. 
 
166. O Soldado PM Mauro de está classificado no mínimo 
no comportamento “BOM” para concorrer à 
promoção à 3º Sargento. 
 
167. A CPP do CBMCE será composta por presidente; o 
Comandante Geral Adjunto, membros natos; 
Secretário Executivo e Supervisor de Gestão de 
Pessoas e membros efetivos; 02 (dois) Oficiais 
Superiores do serviço militar estadual ativo ou 
inativo. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) Julgue os itens seguintes, 
relativos ao Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará. 
 
168. A agregação é a situação na qual o PM em serviço 
ativo deixa de ocupar vaga na escala hierárquica do 
seu Quadro, nela permanecendo sem número. 
 
169. A demissão do militar estadual se efetua a pedido do 
interessado e será concedida mediante requerimento, 
com a indenização das despesas relativas à sua 
preparação e formação, quando contar com menos 
de 05 (cinco) anos de oficialato ou 03 (três) anos de 
graduado. 
 
170. A transferência para a Reforma remunerada, somente 
ocorrerá a pedido. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) Com base no Estatuto dos 
Militares Estaduais do Ceará, julgue os próximos itens. 
171. O EMECE regula a situação, direitos, prerrogativas, 
deveres e obrigações dos militares estaduais. 
 
172. São militares estaduais do Ceará os membros das 
Corporações Militares do Estado, instituições 
organizadas com base na hierarquia e disciplina, 
forças auxiliares e reserva do Exército, subordinadas à 
Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social e 
vinculadas operacionalmente ao Governador do 
Estado. 
 
173. A Polícia Militar do Estado tem como missões 
fundamentais; exercer a polícia ostensiva, preservar a 
ordem pública, proteger a incolumidade da pessoa e 
do patrimônio e garantir os Poderes constituídos no 
regular desempenho de suas competências, 
cumprindo as requisições emanadas de qualquer 
destes, bem como exercer a atividade de polícia 
judiciária militar estadual, relativa aos crimes militares 
definidos em lei, inerentes a seus integrantes. 
 
174. Os militares estaduais somente poderão estar em 
uma das seguintes situações: Ativa ou inativa. 
 
175. São considerados militares estaduais na ativa; os 
militares estaduais de carreira, os Cadetes e Alunos-
Soldados de órgãosde formação de militares 
estaduais e ainda os alunos dos cursos específicos de 
Saúde, Capelania e Complementar no Corpo de 
Bombeiros Militar, conforme dispuser esta Lei e 
regulamento específico, bem como, os componentes 
da reserva remunerada. 
 
176. O serviço militar estadual ativo consiste no exercício 
de atividades inerentes à Polícia Militar e ao Corpo de 
Bombeiros Militar, compreendendo todos os 
encargos previstos na legislação especifica e Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com
 
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relacionados com as missões fundamentais da 
Corporação. 
 
177. A carreira militar estadual é privativa do pessoal da 
ativa e da inativa das Corporações Militares do 
Estado, iniciando-se com o ingresso e obedecendo-
se à sequência de graus hierárquicos. 
 
178. Os militares da reserva remunerada são inativos, 
quando estejam dispensados definitivamente da 
prestação de serviço na ativa, mas continuem a 
perceber remuneração pela respectiva Corporação. 
 
179. Qualquer brasileiro nato ou naturalizado poderá 
ingressar na carreira de praças, todavia, somente 
brasileiro nato poderá ingressar nos quadros de 
oficiais das corporações militares estaduais. 
 
180. A carreira militar estadual é caracterizada por 
atividade continuada e inteiramente devotada às 
finalidades e missões fundamentais das Corporações 
Militares estaduais, denominada atividade militar 
estadual. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) Considerando, ainda, 
os preceitos contidos no EMECE e em suas 
recentes alterações, julgue os itens subsequentes 
acerca da convocação para o serviço ativo dos 
militares da Reserva remunerada. 
181. Os militares estaduais da reserva remunerada 
poderão ser convocados para o serviço ativo e 
poderão também ser para este designados, em 
caráter transitório e mediante aceitação voluntária, 
por ato do Governador do Estado. 
 
182. O militar será convocado, dentre outras situações, 
quando; se fizer necessário o aproveitamento de seus 
conhecimentos técnicos e especializados. 
 
183. O militar estadual da reserva remunerada não será 
ser convocado, ex offício, quando houver no 
momento, no serviço ativo, militar habilitado a 
exercer a função vaga existente na Corporação Militar 
estadual. 
 
184. O Coronel PM Mauro foi chamado para o serviço 
ativo para assumir a Diretoria de ensino, o mesmo 
alegou não possuir conhecimentos técnicos e 
especializados para exercer tal função, todavia 
mesmo assim, foi obrigado a voltar para o serviço 
ativo da corporação. 
 
185. O militar estadual designado terá os direitos e 
deveres dos da ativa, em igual situação hierárquica, 
exceto quanto à promoção, à qual não concorrerá, 
contando esse tempo como de efetivo serviço. 
 
186. Para a designação de militar estadual da inativa para 
a ativa, serão ouvidas a Secretaria da Segurança 
Pública e Defesa Social e a Secretaria da 
Administração. 
 
187. O militar estadual na reserva remunerada somente 
poderá ser revertido ao serviço ativo, a pedido, 
quando da vigência de Estado de Guerra, Estado do 
Sítio, Estado de Defesa, em caso de Mobilização ou 
de interesse da Segurança Pública. 
 
188. Por aceitação voluntária, o militar estadual da reserva 
remunerada poderá ser designado para o serviço 
ativo, em caráter transitório, por ato do Governador 
do Estado, desde que aprovado nos exames 
laboratoriais e em inspeção médica de saúde aos 
quais será previamente submetido, para prestar 
serviço de segurança patrimonial de próprios do 
Estado, conforme dispuser a lei específica, sendo 
computado esse tempo de serviço do militar. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) Com base no Estatuto 
dos Militares Estaduais do Ceará (EMECE), que 
regula a situação, os direitos, as prerrogativas, os 
deveres e as obrigações dos militares estaduais, 
julgue os itens a seguir acerca dos requisitos para 
ingresso nas corporações militares estaduais. 
189. O ingresso na Polícia Militar e no Corpo de 
Bombeiros Militar do Ceará dar-se-á dentre outras, 
para o preenchimento de cargos vagos, no Quadro 
de Oficiais de Administração (QOA), mediante prévia 
aprovação em concurso público de provas ou de 
provas e títulos. 
 
190. O Concurso Público para ingresso nas corporações 
militares estaduais será promovido pela Secretaria da 
Segurança Pública e Defesa Social em conjunto com 
a Secretaria do Planejamento e Gestão, na forma que 
dispuser o Edital do concurso, atendidos os requisitos 
cumulativos previstos no EMECE, além dos previstos 
no Edital. 
 
191. O candidato a ingresso nas corporações militares 
estaduais deverá ter, na data da inscrição no 
concurso público idade igual ou superior a 18 
(dezoito) anos e inferior a 30 (trinta) anos, para as 
carreiras de praça e oficial do Quadro de Oficiais 
Policiais Militares - QOPM, ou Quadro de Oficiais e 
Bombeiros Militares – QOBM, idade igual ou superior 
a 18 (dezoito) anos e inferior a 35 (trinta e cinco) 
anos, para a carreira de oficial do Quadro de Oficiais 
de Saúde da Polícia Militar - QOSPM, Quadro de 
Oficiais Complementar Bombeiro Militar - Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com
 
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QOCPM/BM, Quadro de Oficiais Capelães - 
QOCplPM/BM e 30 (trinta) anos, quando militar, para 
as carreiras de Praça e Oficial. 
 
192. Salomão foi condenado na justiça por um crime, 
todavia já cumpriu sua pena. De acordo com o 
EMECE, Salomão poderá ingressar em uma das 
corporações militares estaduais, pois já cumpriu sua 
pena e não deve mais nada a justiça. 
 
193. Não ter sido isentado do serviço militar por 
incapacidade definitiva e estar em situação regular 
com as obrigações eleitorais e militares, são alguns 
dos requisitos básicos para ingresso nas corporações 
militares do Estado. 
 
194. Para ingresso na carreira de praças ou de oficiais, o 
candidato deverá ter concluído, na data da matrícula 
no Curso de Formação Profissional, o ensino médio. 
 
195. Quem almeja ingressar nas corporações militares 
estaduais deve ser portador de carteira nacional de 
habilitação classificada, no mínimo, na categoria “B”, 
na data da matrícula no Curso de Formação 
Profissional.” 
 
196. Ao militar estadual é vedada à mudança de quadro, 
salvo no caso de aprovação em novo concurso 
público. 
 
197. O Militar estadual do Ceará que contrair matrimônio 
terá direito a afastar-se do serviço pelo período de 
oito dias úteis. 
 
198. Após o Curso de Formação de Oficiais de Capelães, 
se considerado aprovado, o candidato será declarado 
Cadete do Quadro de Oficiais Capelães, por ato do 
Governador do Estado. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) No que se refere aos 
preceitos estabelecidos no Estatuto dos Militares 
Estaduais do Ceará, julgue os itens subsequentes 
relativos à seleção e ingresso no CHO (Curso de 
Habilitação de Oficiais) e ao QOA. 
199. Para a seleção e ingresso no Curso de Habilitação de 
Oficiais, o Sargento deverá ter, no mínimo, 15 
(quinze) anos de efetivo serviço na Corporação 
Militar do Estado do Ceará, computados até a data 
de encerramento das inscrições do concurso. 
 
200. Ser Subtenente do serviço ativo, estar classificado, no 
mínimo, no “ótimo” comportamento e possuir 
diploma de Curso Superior em Direito, reconhecido 
pelo Ministério da Educação são alguns dos 
requisitos para ingresso no CHO. 
201. Mauro, Subtenente PM foi aprovado e classificadono 
Processo Seletivo e que, em consequência, foi 
matriculado e concluiu o Curso de Habilitação de 
Oficiais (CHO) com aproveitamento, tendo, desta 
forma, acesso ao posto de 2º Tenente do QOA. 
 
202. O militar estadual extraviado, não será desligado do 
serviço ativo, enquanto não for confirmado o 
falecimento ou deserção, pois a qualquer momento 
poderá retornar ao serviço. 
 
203. As vagas para Quadro de Oficiais Administrativos 
(QOA) são estabelecidas nas normas específicas de 
cada Corporação. 
 
204. O 1º Tenente PM. Salomão do QOA foi escalado 
para um serviço operacional na viatura, todavia, 
alegou que não poderia tirar o referido serviço, pois 
pertencia a um quadro administrativo. 
 
205. Salomão, Subtenente PM almejava realizar o Curso 
de Habilitação de Oficiais (CHO) para posterior 
ingresso no Quadro de Oficiais Administrativos 
(QOA). Após a verificação dos requisitos necessários 
para a matrícula, foi constatado que Salomão havia 
sido punido com transgressão disciplinar de natureza 
média nos últimos 24 (vinte e quatro) meses, desta 
forma, o Subtenente foi impedido de ingressar no 
referido curso. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) Com base no Estatuto 
dos Militares Estaduais do Ceará (EMECE), que 
regula a situação, os direitos, as prerrogativas, os 
deveres e as obrigações dos militares estaduais, 
julgue os itens a seguir. 
206. O militar estadual alistável é elegível, se contar 
menos de 10 (dez) anos de serviço, deverá afastar-se 
definitivamente da atividade militar estadual a partir 
do registro de sua candidatura na Justiça Eleitoral, 
apresentada pelo Partido e autorizada pelo 
candidato, com prejuízo automático, imediato e 
definitivo do provimento do cargo, de promoção e 
da percepção da remuneração. 
 
207. O militar estadual que tiver 10 (dez) ou mais anos de 
serviço, e candidatar a cargo eletivo será agregado 
por ato do Comandante-Geral, sem perda da 
percepção da remuneração e, se eleito, passará 
automaticamente, no ato da diplomação, para a 
reserva remunerada, com proventos proporcionais ao 
tempo de contribuição. 
 
208. Respeitado o direito adquirido, os proventos da 
inatividade não poderão exceder a remuneração 
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percebida pelo militar estadual da ativa no posto ou 
graduação correspondente. 
 
209. As férias traduzem o afastamento total do serviço, 
concedidas anualmente, de acordo com portaria do 
Comandante-Geral, de gozo obrigatório após a 
concessão, remuneradas com um terço a mais da 
remuneração normal, sendo atribuídas ao militar 
estadual para descanso, a partir do último mês do 
ano a que se referem ou durante o ano seguinte, 
devendo o gozo ocorrer nesse período. 
 
210. Os militares estaduais têm direito, ao afastamento 
total do serviço por 08 (oito) dias, por motivo de 
núpcias e por 08 (oito) dias de luto, por falecimento 
de pais, irmão, cônjuge, companheiro(a), filhos e 
sogros tios e cunhados. 
 
211. Ser portador de carteira nacional de habilitação 
classificada, na categoria “A” e “B”, possuir o ensino 
médio e ainda estar em situação regular com as 
obrigações eleitorais e militares, são alguns dos 
requisitos exigidos para ingresso nas carreiras de 
Praças e oficiais das Corporações militares estaduais” 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) À luz do Código 
Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Ceará e do 
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (Lei 
n.º 13.407/2003), julgue os itens a seguir. 
212. O Código Disciplinar da Polícia Militar do Ceará e do 
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará 
dispõe sobre o comportamento ético dos militares 
estaduais e federais e estabelece os procedimentos 
para apuração da responsabilidade administrativo 
disciplinar. 
 
213. Os militares estaduais ocupantes de cargos públicos 
não militares não são abrangidos pelo Código 
Disciplinar os militares do Estado do Ceará. 
 
214. Hierarquia militar estadual é a ordenação progressiva 
da autoridade, em graus diferentes, da qual decorre a 
obediência, dentro da estrutura da Polícia Militar e do 
Corpo de Bombeiros Militar, culminando no 
Governador do Estado, Chefe Supremo das 
Corporações Militares do Estado. 
 
215. Posto é o grau hierárquico dos oficiais, conferido por 
ato do Governador do Estado e confirmado em Carta 
Patente ou Folha de Apostila e Graduação é o grau 
hierárquico das praças, conferido pelo Secretário de 
Segurança Pública e Defesa Social. 
 
216. A ordenação da autoridade se faz por postos e gra-
duações, de acordo com o escalonamento 
hierárquico, a antiguidade e a precedência funcional. 
 
217. Mauro e Salomão foram promovidos à graduação de 
Sargento na mesma data, todavia, Mauro ingressou 
na corporação em 2001 e Salomão apenas em 2003, 
desta forma, Mauro é mais antigo que Salomão. 
 
218. A deontologia militar estadual é constituída pelos 
valores e deveres éticos, traduzidos em normas de 
conduta, que se impõem para que o exercício da 
profissão do militar estadual atinja plenamente os 
ideais de realização do bem comum. 
 
219. Aplicada especificamente as Praças das Corporações 
Militares, independentemente de posto ou 
graduação, a deontologia policial-militar reúne 
princípios e valores úteis e lógicos a valores 
espirituais superiores, destinados a elevar a profissão 
do militar estadual à condição de missão. 
 
220. A antiguidade entre os militares do Estado, em 
igualdade de posto ou graduação, será definida, 
sucessivamente, pelas seguintes condições: data da 
última promoção, prevalência sucessiva dos graus 
hierárquicos anteriores, data de nomeação ou 
admissão e por fim, classificação no curso de 
formação ou habilitação e maior idade. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) Tendo como referência a 
Lei nº 13.407/2003, do estado do Ceará, julgue os itens 
subsequentes, relativos aos deveres, valores e a 
disciplina militar. 
221. A ofensa aos valores e aos deveres vulnera a disciplina 
militar, constituindo infração administrativa, penal ou 
civil, isolada ou cumulativamente. 
 
222. O militar do Estado é responsável pelas decisões que 
tomar ou pelos atos que praticar, exceto nas missões 
expressamente determinadas, bem como pela não 
observância ou falta de exação no cumprimento de 
seus deveres. 
 
223. Quando superior hierárquico presenciar o 
cometimento da transgressão e deixar de atuar para 
fazê-la cessar imediatamente responderá solidaria-
mente, na esfera administrativo-disciplinar, 
incorrendo nas mesmas sanções da transgressão 
praticada por seu subordinado. 
 
224. A violação da disciplina militar será tão mais grave 
quanto mais elevado for o grau hierárquico de quem 
a cometer. 
 
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225. Os Oficiais e as Praças com mais de 10 (dez) anos de 
Corporação não terão classificação de 
comportamento. 
 
226. Quando o militar estadual infringir algum dos 
deveres militares, cometerá transgressão 
administrativa disciplinar. 
 
227. Na PMCE, as responsabilidades das Praças, 
especificamente as dos cabos e as dos soldados, 
concernem às atividades de execução, ao passo que 
as responsabilidades dos oficiais referem-se ao 
comando, à chefia e à direção das organizações 
Policiais militares estaduais. 
 
228. As transgressões disciplinares serão classificadas 
como médias ou graves, desde que venham a ser 
atentatórias aos Poderes Constituídos,às instituições 
ou ao Estado, atentatórias aos direitos humanos 
fundamentais ou de natureza desonrosa. 
 
229. Os militares estaduais têm direito a afastamento de 
08 (oito) dias para as núpcias, 08 (oito) dias para luto 
e 30 (trinta) dias para instalação, e ainda têm direito a 
10 (dez) dias de licença paternidade e 120 (cento e 
vinte) dias de licença à gestante. 
 
230. A aplicação das penas disciplinares previstas neste 
Código depende do resultado de eventual ação penal 
ou cível. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) Tendo como referência a 
Lei nº 13.407/2003, que dispõe sobre o Código 
Disciplinar do militares estaduais, julgue os itens 
subsequentes, relativos às transgressões disciplinares. 
231. As transgressões disciplinares são classificadas, de 
acordo com sua gravidade, em gravíssimas, graves, 
médias e leves. 
 
232. Desconsiderar os direitos constitucionais da pessoa 
no ato da prisão e usar de força desnecessária no 
atendimento de ocorrência ou no ato de efetuar 
prisão são transgressões disciplinares de natureza 
grave. 
 
233. Espalhar boatos ou notícias tendenciosas em prejuízo 
da boa ordem civil ou militar ou do bom nome da 
Corporação Militar constitui transgressão disciplinar 
de natureza média. 
 
234. Permutar serviço sem permissão da autoridade 
competente e simular doença para esquivar-se ao 
cumprimento do dever caracterizam-se como 
transgressões disciplinares de natureza leve. 
 
235. Mauro, SD. PM mantém relações de amizade e exibe-
se em público com pessoas de notórios e 
desabonados antecedentes criminais ou policiais, 
sem motivo relevante ou de serviço, desta forma de 
acordo com o Código disciplinar, o referido SD 
comete transgressão disciplinar de natureza grave. 
 
236. A aplicação das penas disciplinares previstas no 
Código Disciplinar da Polícia Militar e do Corpo de 
Bombeiros Militar do Estado do Ceará independe do 
resultado de eventual ação penal ou cível, contudo o 
acusado de cometer transgressão disciplinar não 
poderá responder de forma concomitante nas esferas 
cível, administrativa e penal. 
 
237. Ofender a moral e os bons costumes por atos, 
palavras ou gestos é considerado transgressão 
disciplinar média. 
 
238. Abandonar serviço para o qual tenha sido designado 
ou recusar-se a executá-lo na forma determinada 
constitui transgressão disciplinar média. 
 
239. As transgressões disciplinares correspondem a ações 
que violam os valores e deveres militares. 
Transgressões de natureza meramente desonrosa são 
consideradas leves. 
 
240. O oficial que transfira ao escrivão a responsabilidade 
da elaboração de inquérito policial militar e se exima 
da responsabilidade pelas devidas inquirições comete 
transgressão disciplinar grave. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) Tendo como referência a 
Lei nº 13.407/2003, que dispõe sobre o Código 
Disciplinar do Militares Estaduais, julgue os itens 
subsequentes relativos às sanções disciplinares. 
241. São sanções disciplinares aplicáveis aos militares do 
Estado, independentemente do posto, graduação ou 
função que ocupem: advertência, repreensão, 
permanência disciplinar, custódia disciplinar, reforma 
administrativa disciplinar, demissão, expulsão e 
proibição do uso do uniforme e do porte de arma. 
 
242. A advertência, forma mais branda de sanção, é 
aplicada verbalmente ao transgressor, somente 
podendo ser feita de modo particular, sem constar de 
publicação, figurando, entretanto, no registro de 
informações de punições para oficiais, ou na nota de 
corretivo das praças. 
 
243. A sanção de advertência aplica-se exclusivamente às 
faltas de natureza leve ou média, constituindo ato 
nulo quando aplicada em relação à falta grave. 
 
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244. A repreensão é a sanção feita por escrito ao 
transgressor, publicada em boletim, devendo sempre 
ser averbada nos assentamentos individuais. 
 
245. A permanência disciplinar é a sanção em que o 
transgressor ficará na OPM ou OBM, sem estar 
circunscrito a determinado compartimento. 
 
246. Mauro, SD PM foi punido com permanência 
disciplinar de dez dias, desta forma não participará 
de qualquer serviço, instrução ou atividade. 
 
247. A pedido do transgressor, o cumprimento da sanção 
de custódia disciplinar poderá, a juízo devidamente 
motivado, da autoridade que aplicou a punição, ser 
convertido em prestação de serviço extraordinário, 
desde que não implique prejuízo para a manutenção 
da hierarquia e da disciplina. 
 
248. Considerar-se-á 01 (um) dia de prestação de serviço 
extraordinário equivalente ao cumprimento de 01 
(um) dia de permanência, salvo nos casos em que o 
transgressor não possua nenhuma falta grave ou 
média, quando 01 (um) dia de prestação de serviço 
extraordinário equivalerá ao cumprimento de 02 
(dois) dias de permanência. 
 
249. A prestação do serviço extraordinário, consiste na 
realização de atividades, internas ou externas, por 
período nunca inferior a 06 (seis) ou superior a 08 
(oito) horas, nos dias em que o militar do Estado 
estaria de folga, sendo que o limite máximo de 
conversão da permanência disciplinar em serviço 
extraordinário é de 10 (dez) dias. 
 
250. A custódia disciplinar consiste na retenção do militar 
do Estado no âmbito de sua OPM ou OBM, sem 
participar de qualquer serviço, instrução ou atividade 
e sem estar circunscrito a determinado 
comportamento. Nos dias em que o militar do Estado 
permanecer custodiado perderá todas as vantagens e 
direitos decorrentes do exercício do posto ou 
graduação, inclusive o direito de computar o tempo 
da pena para qualquer efeito. 
 
251. A custódia disciplinar somente poderá ser aplicada 
quando da reincidência no cometimento de 
transgressão disciplinar de natureza grave. 
 
252. A demissão será aplicada ao militar do Estado (oficial 
ou praça), que for condenado na Justiça Comum ou 
Militar a pena privativa de liberdade por tempo 
superior a 02 (dois) anos, por sentença passada em 
julgado. 
 
253. A expulsão será aplicada, mediante processo regular, 
ao militar do Estado (oficial ou praça), que atentar 
contra a segurança das instituições nacionais ou 
praticar atos desonrosos ou ofensivos ao decoro 
profissional. 
 
254. A proibição do uso de uniformes militares e de porte 
de arma será aplicada, nos termos deste Código, 
temporariamente, ao inativo que atentar contra o 
decoro ou a dignidade militar, até o limite de 01 (um) 
ano. 
 
(Prof. Gilmar Pereira / 2015) À luz do Código 
Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Ceará e do 
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (Lei 
n.º 13.407/2003), julgue os itens a seguir acerca do 
Recolhimento Transitório. 
 
255. A sanção disciplinar de recolhimento transitório 
consiste no desarmamento e recolhimento do militar 
à prisão, com nota de punição publicada em boletim, 
podendo ser excepcionalmente adotada quando 
houver fortes indícios de autoria de crime 
propriamente militar ou transgressão militar. 
 
256. A condução do militar do Estado à autoridade com-
petente para determinar o recolhimento transitório 
somente poderá ser efetuada por superior hierár-
quico ou por oficial com precedência funcional ou 
hierárquica sobre o conduzido. 
 
257. As decisões de aplicação do recolhimento transitório 
serão sempre fundamentadas e imediatamente 
comunicadas ao Juiz Auditor, Ministério Público e 
Controlador Geral de Disciplina dos Órgãos de 
Segurança Pública e Sistema Penitenciário, no caso 
de suposto cometimento deste crime, ou apenas a 
este último, no caso de suposta prática de 
transgressão militar.” 
 
258. O militar

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