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Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 2 Prezado (a) Concurseiro (a) É com enorme satisfação que trago até você esta “SUPER APOSTILA” contendo 1000 (mil) exercícios de Legislação PMCBM/CE devidamente gabaritados e revisados de acordo com as últimas mudanças trazidas pela nova Lei de Promoções dos militares estaduais (Lei nº 15.797/2015). Os exercícios aqui apresentados são todos, tipo certo e errado, conforme edital do último Concurso Público para Soldado da PMCE, realizado pelo CESPE/UnB em 2011 e estão rigorosamente conforme as normas vigentes até Maio de 2015. Grande parte dos exercícios deste material é de minha autoria, todavia, como forma de lhe proporcionar um aprofundamento ainda melhor nessa disciplina, trago até você, diversas questões de Legislação da PMCE que foram cobradas nos últimos Concursos Públicos, Cursos de Formação e ainda em provas e seleções realizadas pelo CESPE/UNB, no Ceará e em vários Estados do Brasil. Tenho certeza que todo aquele que estudar por este material encurtará seu caminho rumo à aprovação no próximo certame. Desejo a você, muito sucesso nessa jornada! Nos vemos na “Gloriosa”! Vai dar certo! Professor Gilmar Pereira gilmarpereira.concurso@gmail.com gilmar01pereira@hotmail.com Direitos Autorais Reservados Proibida a reprodução no todo ou em partes, por qualquer meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos direitos autorais é punida como crime: Código Penal, art. 184 e seus parágrafos e art. 186 e seus incisos. (Ambos atualizados pela Lei nº 10.695/2003) e Lei nº 9.610/998 – Lei dos Direitos Autorais. CONTEÚDO 1. Lei Estadual nº 13.407/03 – Código Disciplinar da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará; 2. Lei Estadual nº 13.729/06 – Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará, alterado pelas leis nº 13.768/06, nº 14.113/08, nº 14.930/11, nº 14.931/11, nº 14.933/11, Lei Complementar nº 93/11, Lei nº 15.456/13 e Lei nº 15.797/15; 3. Lei nº 098/11 – Dispõe sobre a criação da Controladoria Geral dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário; 4. Lei de Promoções dos Militares Estaduais, Lei nº 15.797/15. 5. Exercícios diversos, questões de concursos anteriores e de vários Cursos de Formação de militares estaduais. Não importa se você é novato no “mundo dos concursos” ou se já está há algum tempo na estrada: Acredite no melhor... Tenha um objetivo para o melhor, nunca fiques satisfeito com menos que o teu melhor, o que vai aprender aqui resolvendo todos esses exercícios de legislação da PMCE, inexoravelmente o ajudará a vencer a “guerra”. Sergio Carvalho Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com mailto:gilmarpereira.concurso@gmail.com mailto:gilmar01pereira@hotmail.com https://www.facebook.com/gilmar.pereira.50309 |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 3 LEGISLAÇÃO PMCE (Atualizada Maio / 2015) Professor Gilmar Pereira 1000 EXERCÍCIOS GABARITADOS (Prof. Gilmar Pereira / 2015) A Lei nº 15.797/2015, conhecida como "Lei Camilo Santana" deverá beneficiar aproximadamente 9.000 militares estaduais ainda em 2015, que terão promoções para diversas graduações. Consoante à referida Lei, julgue os itens subsequentes relativos às promoções das Praças militares. 01. A promoção, direito do militar estadual, consiste na elevação na carreira, tendo por objetivo o estímulo ao constante aprimoramento funcional com resultado no alcance dos graus hierárquicos superiores nas corporações militares. 02. A carreira da Praça policial militar se inicia com a graduação de soldado, onde o aluno deve obrigatoriamente realizar o Curso de Formação de Soldados, ou Curso de Formação Profissional, ou ainda, curso regular equivalente realizado em Corporação Militar Estadual, supervisionado pela Academia Estadual de Segurança Pública, quando realizado no Estado. 03. Após cumprir o interstício mínimo de 07 (sete) anos na graduação de Soldado e 06 (seis) anos de serviço arregimentado, ou seja, desempenhar durante esse tempo o efetivo exercício de função de natureza ou de interesse militar estadual, especificamente na atividade-fim da Corporação, caracterizada como de execução programática ou equivalente, nas unidades de Grandes Comandos, Batalhões, Companhias, Pelotões e Destacamentos, definidas em legislação própria, e ainda cumprir os demais requisitos exigidos o militar poderá galgar a graduação de Cabo. 04. O Cabo militar estadual, mediante concurso, pode vir a se tornar 3º Sargento após realizar com êxito o Curso de Formação de Sargentos (CFS). 05. A Praça militar estadual após chegar à graduação de 3º Sargento, poderá alcançar uma nova promoção, agora a de 2º Sargento, em seguida a de 1º Sargento. O 1° Sargento, por sua vez, poderá vir a se tornar Subtenente, última promoção na carreira de Praças. 06. A promoção dentro da carreira de Praças somente ocorrerá se o militar estadual estiver classificado no mínimo no “Bom” comportamento, exceto à promoção a Subtenente que exige classificação de comportamento, no mínimo no “Ótimo”. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) O círculo dos oficiais superiores é formado por Majores, Tenentes Coronéis, Coronéis e Coronel Comandante Geral. O circulo dos oficiais intermediários é formado por Capitães e o circulo de oficiais subalternos é formado por primeiro e segundo Tenentes. Acerca da ascensão funcional dos oficiais da Polícia Militar do Ceará, julgue os próximos itens com base na Lei Estadual nº 15.797/15. 07. Ao ingressar na Polícia Militar do Ceará, o percurso a ser traçado pelo oficial é tão longo quanto o das praças, porém o oficial que ingressa na Corporação, no posto de 2º Tenente PM, poderá chegar até o posto de Coronel Comandante Geral da Corporação. 08. Para que um oficial intermediário seja promovido ao posto inicial do circulo de oficiais superiores deverá cumprir dentre outros requisitos; o interstício mínimo de 06 (seis) anos e 05 (cinco) anos de serviço arregimentado, sendo-lhe ainda exigido o Curso Superior de Polícia (CSP) ou curso regular equivalente realizado em Corporação Militar Estadual, supervisionado pela Academia Estadual de Segurança Pública, quando realizado no Estado. 09. A classificação para promoção por merecimento dos oficiais será feita por avaliação da Comissão de Promoções de Oficiais - CPO, considerando a média aritmética do resultado obtido pelo militar no Relatório Individual de Promoção. 10. A ficha de informação, a ser definida em decreto, conterá a pontuação positiva e negativa do militar resultante de sua atuação funcional, incluindo critérios meritórios e conceito do comandante imediato, devidamente justificado. 11. As Comissões para Promoções de Oficiais e Praças serão constituídas semestralmente por ato do respectivo Comandante-Geral e terão a duração no ano de referência 12. A CPO (Comissão de Promoção de Oficiais) da Polícia Militar será composta de Presidente: Comandante- Geral, Membros Natos: Comandante-Geral Adjunto e Secretário Executivo e Membros Efetivos: 04 (quatro) Coronéis do serviço militar estadual ativo. 13. Às Comissões de Promoção competem, dentre outras organizar e submeter à aprovação do Comandante- Geral o Quadro de Acesso e as propostas para as promoções por antiguidade e merecimento e Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com|1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 4 organizar a relação de militares estaduais impedidos de ingresso em Quadro de Acesso. 14. As vagas para a promoção aos postos de Coronel QOPM e QOBM e de Major QOAPM e Major QOABM serão consideradas abertas: na data do ato de agregação, salvo se, no próprio ato, for estabelecida outra data, na data do início do processo de reserva à pedido ou ex officio, por um dos motivos especificados no EMECE, na data oficial do falecimento e conforme disposição na Lei de aumento de efetivo. 15. Haverá, anualmente, número mínimo de vagas à promoção dentro das Corporações militares estaduais em todos os quadros e carreiras, para manter a renovação, o equilíbrio e a regularidade de acesso ao referido posto, em quantitativo a ser estabelecido em decreto. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) As Carreiras militares estaduais estão divididas pelas funções que todo o efetivo da PMCE e do CBMCE realiza. É de atribuição do quadro das praças, primordialmente, o serviço operacional e do quadro dos oficiais, as funções de comando. Todos tem em suas funções fundamental importância, assim divididos para melhor servir a missão fundamental da respectiva Corporação. A cerca das promoções nas carreiras militares estaduais, previstas na Lei nº 15.797/2015, julgue os próximos itens. 16. A promoção a Coronel Comandante-Geral das Corporações militares se dará exclusivamente por escolha do Governador do Estado, a incidir entre os coronéis com mais de 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição militar, com relevantes serviços prestados à atividade. 17. A promoção em ressarcimento de preterição não será admitida em hipótese alguma. 18. Serão planejadas as promoções observando as peculiaridades de cada posto e cada graduação e objetivando assegurar um fluxo regular e equilibrado nas carreiras de oficial e de praça. 19. As promoções ocorrerão exclusivamente por antiguidade, merecimento, post mortem, bravura, requerida e em ressarcimento de preterição. 20. A promoção, por qualquer dos critérios, sempre baseia-se na precedência hierárquica do militar estadual sobre os demais de igual posto ou graduação, observados os demais requisitos estabelecidos nesta Lei. 21. A promoção por merecimento tem por fundamento os valores funcionais agregados pelo militar no decorrer da carreira e que o destaquem na atuação funcional, preferencialmente no posto ou graduação ocupado por ocasião da disputa pela promoção, sendo essa aferição promovida por comissão específica de promoção. 22. O militar estadual será promovido post mortem quando falecer em razão do desempenho da atividade militar estadual, ou em acidente em serviço ou em consequência de doença, moléstia ou enfermidade que nele tenha sua causa imediata, conforme aferição de comissão de meritoriedade designada pelo Governador ou pelo Secretário de Segurança Pública e Defesa Social ou quando o militar fazia jus à promoção em vida, não sendo esta efetivada a tempo, em razão do seu óbito. 23. A promoção por bravura, a ser aferida por comissão de meritoriedade designada pelo Comandante-Geral, resulta de ato, ou atos, não comuns de coragem e audácia, que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representem feitos de notório mérito, exclusivamente em operação ou ação inerente à missão institucional da corporação militar em serviço. 24. A promoção requerida alcançará o militar estadual que completar 30 (trinta) anos de contribuição, sendo, no mínimo, 25 (vinte e cinco) anos como de contribuição como militar ao SUPSEC, e consistirá na sua elevação, ex offício, ao grau imediatamente superior, observadas as condições estabelecidas nesta Lei. 25. A promoção do oficial se dará por ato do Governador do Estado, já a da praça por ato do Comandante- Geral. 26. A passagem da praça para o quadro de oficiais acontecerá por acesso, exigindo-se a conclusão, com aproveitamento, de Curso de Habilitação de Oficiais - CHO, cujo ingresso se dará metade por antiguidade e a outra metade por prévia aprovação por seleção interna, supervisionada pela Academia Estadual de Segurança Pública, para os integrantes do QOAPM e QOABM. 27. Para fins de promoção, por quaisquer dos critérios, deve o militar figurar no Quadro de Acesso Geral, cujo ingresso requer o preenchimento dos seguintes requisitos, cumulativamente: interstício no posto ou na graduação de referência, curso obrigatório estabelecido em lei, serviço arregimentado e mérito. 28. O interstício no Posto ou na Graduação, a ser completado até a data em que efetivada a promoção, Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 5 é o tempo mínimo de efetivo serviço considerado em cada posto ou graduação, descontado o tempo não computável. 29. Para a promoção ao posto de 1º Tenente o interstício mínimo exigido é de 05 (cinco) anos no posto de 2º Tenente. 30. Para que um 2º Tenente do QOAPM e QOABM possa ser promovido ao posto de 1° Tenente deve possuir dentre outros requisitos, 03 (três) anos no posto de 2° Tenente QOAPM ou QOABM. 31. Mauro é Soldado e Salomão é Cabo ambos da PMCE. Para alcançar a graduação de Cabo, Mauro deve possuir o interstício de 07 (sete) anos na graduação de Soldado e 06 (seis) anos de serviço arregimentado e para que Salomão alcance a promoção a 3º Sargento deve possuir 05 (cinco) anos de interstício na graduação de Cabo e 04 (quatro) anos de serviço arregimentado. 32. Curso obrigatório estabelecido em lei para promoção é o que possibilita o acesso e a promoção do oficial e da praça aos sucessivos postos e graduações de carreira. 33. Para acesso e para nomeação no posto de 2° Tenente em qualquer dos Quadros existentes nas Corporações militares estaduais é exigido Curso de Formação de Oficiais - CFO ou Curso de Formação Profissional – CFP. 34. O militar estadual promovido por meio de requerimento será transferido para a reserva remunerada ex officio, devendo contribuir, mensalmente e por 5 (cinco) anos, após a inativação, para o Sistema Único de Previdência Social do Estado do Ceará – SUPSEC. 35. O Estado não está obrigado oferecer os cursos obrigatórios para promoção dos militares estaduais, ficando o militar responsável pela realização do respectivo curso onde lhe for mais conveniente. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) A promoção, direito do militar estadual, consiste na elevação na carreira, tendo por objetivo o estímulo ao constante aprimoramento funcional com resultado no alcance dos graus hierárquicos superiores nas corporações militares. No que se refere à Lei de Promoções dos militares estaduais, julgue os próximos itens. 36. Se determinado militar de folga ou ação inerente à missão institucional da corporação militar praticar ato ou atos não comuns de coragem e audácia, que, ultrapassam os limites normais do cumprimento do dever, será promovido por bravura, desde que aferido (avaliado) por uma comissão de meritoriedade designada pelo Comandante-Geral. 37. Mauro, Subtenente da PMCE já possui 30 (trinta) anos de contribuição, todavia só contribuiu como militar estadual ao SUPSEC por 25 (vinte e cinco) anos, desta forma, não poderá requerer sua promoção. 38. O tempo mínimo necessário a ser desempenhado pelo militar no exercício efetivo de função de natureza ou de interesse militar estadual, especificamente na atividade-fim da Corporação, caracterizada como de execução programática ou equivalente, nas unidades de Grandes Comandos, Batalhões, Companhias, Pelotõese Destacamentos denomina-se de interstício no posto ou graduação. 39. Curso obrigatório é o que possibilita o acesso e a promoção do oficial e da praça aos sucessivos postos e graduações de carreira, nas seguintes condições: para acesso e para nomeação no posto de 2° Tenente, CHO, CFO ou CFP e para a promoção a Subtenente o CHST. 40. A promoção requerida, além das demais condições deverá observar dentre outros critérios; para a promoção requerida ao posto de Coronel, deve o militar interessado ter constado na lista de Tenentes- Coronéis, habilitados para promoção por merecimento, realizada semestralmente e o número de promoções requeridas por semestre fica limitado a 1/3 (um terço) do efetivo previsto na lista de Tenentes-Coronéis, habilitados para promoção por merecimento. 41. Elaborado o Quadro de Acesso Geral, serão promovidos 60% (sessenta por cento) dos militares incluídos na relação de habilitados para graduação ou posto, dos quais metade ascenderá por antiguidade e a outra metade por merecimento. 42. O militar estadual ingresso em Quadro de Acesso Geral por 03 (três) vezes, que não conseguir ascender, será automaticamente, na promoção seguinte, promovido ao posto ou à graduação subsequente, bastando que, nesta próxima promoção, figure em Quadro de Acesso Geral. 43. Em conformidade com esta Lei, as promoções de todos os militares estaduais, independerão de vagas. 44. Nas promoções da Praça Soldado, deverá ser observado o número mínimo de permanência na citada graduação de 40% (quarenta por cento) do efetivo de Soldado existente na Corporação respectiva. Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 6 45. Em caso de empate na formação do quadro de acesso por merecimento, o desempate se dará observando os seguintes critérios, em ordem de precedência; o resultado no relatório individual de promoção, a antiguidade no posto, o tempo de serviço na respectiva corporação e a idade. 46. A promoção ao posto de Coronel ocorrerá pelo critério de merecimento e se efetivará por escolha do Governador do Estado dentre os Tenentes-Coronéis constantes de lista elaborada pela Corporação respectiva. A lista conterá relação com nomes equivalentes ao dobro do número de vagas abertas, devendo, no mínimo, contar com 5 (cinco) nomes. Sendo realizada semestralmente e terá por base a ordem de antiguidade. 47. Verificada a existência de vaga no posto de Coronel, o Comandante-Geral de cada Corporação encaminhará ao Secretário da Segurança Pública e Defesa Social a relação dos Tenentes-Coronéis devidamente habilitados, por ordem de merecimento, com posterior remessa ao Governador para escolha e promoção na forma estabelecida em decreto. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) Consoante à Lei de Promoções dos militares estaduais, julgue os itens subsequentes. 48. A classificação para promoção por merecimento para oficiais será feita por avaliação da Comissão de Promoções de Oficiais - CPO, considerando a média aritmética do resultado obtido pelo militar no Relatório Individual de Promoção. 49. A ficha de informação, a ser definida em decreto, conterá a pontuação positiva e negativa do militar resultante de sua atuação funcional, incluindo critérios meritórios e conceito do comandante imediato, devidamente justificado. 50. Fica extinto o cargo de provimento em comissão de Comandante-Geral da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado, sendo a partir da vigência desta Lei considerado Posto, (cargo), para todos os efeitos legais. 51. As Comissões para Promoções de Oficiais e Praças, bem como as Comissões de Promoções de Oficiais serão constituídas por ato do Governador. 52. A CPO (Comissão de Promoção de Oficiais) da Polícia Militar terá sempre como presidente o Comandante Geral. 53. A promoção a Coronel Comandante-Geral das Corporações militares se dará exclusivamente por escolha do Governador do Estado, e incidirá entre os coronéis com 25 (vinte e cinco) ou mais anos de tempo de contribuição militar. 54. Haverá, anualmente, número mínimo de vagas à promoção dentro das Corporações militares estaduais em todos os quadros e carreiras, para manter a renovação, o equilíbrio e a regularidade de acesso ao referido posto, em quantitativo a ser estabelecido em decreto. 55. As promoções serão semestrais, para as quais se levarão em consideração as alterações ocorridas na vida funcional do oficial ou praça, e acontecerão nas datas e segundo processamento estabelecidos em decreto 56. Promovido a Coronel Comandante-Geral, o oficial se encarregará da chefia da Corporação respectiva, desempenhando as atribuições segundo previsão em legislação específica. O militar promovido permanecerá na chefia a depender do Governador do Estado, que poderá escolher, observados os requisitos legais, outro Coronel para ser promovido a Coronel Comandante-Geral, neste caso, o atual Coronel Comandante-Geral será transferido ex officio para a reserva remunerada, sendo então a vaga ocupada pelo militar recém-promovido. 57. O militar estadual que for promovido, ou que deixar de ingressar em inatividade ex officio, ou que retomar ao serviço ativo, tudo por ordem judicial, não ocupará vaga no respectivo quadro, ficando como excedente até o trânsito em julgado da decisão. 58. O Coronel Comandante-Geral fará jus à Gratificação pelo Exercício de Comando, sendo incorporável à inatividade desde que sobre ela contribua o militar para o SUPSEC por, no mínimo, 1 (um) ano. 59. Os oficiais e as praças das corporações militares serão designados para as funções em consonância com os princípios da conveniência e da oportunidade, visando ao interesse institucional. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) Tendo como referência à Lei de Promoções dos militares estaduais, julgue os itens que se seguem acerca da carreira de oficiais de administração (QOA). 60. A promoção ao posto de Major QOAPM e Major QOABM será efetivada exclusivamente pelo critério de merecimento, não sendo possível por nenhum outro critério. 61. A relação dos Capitães QOAPM e QOABM, habilitados para promoção por merecimento, será formada por ordem de antiguidade e contará com Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 7 número equivalente ao triplo de Majores QOAPM e QOABM previsto em lei. 62. As vagas a serem preenchidas para a promoção aos postos de Coronel QOPM e QOBM e de Major QOAPM e Major QOABM serão provenientes de: agregação, em conformidade com o previsto no EMECE, passagem à situação de inatividade, demissão, falecimento e aumento de efetivo, conforme dispuser a Lei. 63. As promoções dos militares estaduais independerão de vagas, exceto à promoção para Major do QOA e Coronel do QOPM. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) A promoção requerida alcançará o militar estadual que completar 30 (trinta) anos de contribuição, sendo, no mínimo, 25 (vinte e cinco) anos como de contribuição como militar ao SUPSEC, e consistirá na sua elevação, a pedido, ao grau imediatamente superior, observadas as condições estabelecidas nesta Lei. Acerca da referida promoção prevista na Lei Estadual nº 15.797/2015, julgue os itens subsequentes. 64. O acesso do Subtenente ao posto de 2° Tenente QOA, pela promoção requerida, requer que o militar interessado tenha pelo menos, 1 (um) ano na graduação de Subtenente e estar no comportamento "BOM." 65. Não fazem jus à promoção requerida o Coronel Comandante-Geral,os Coronéis e os Majores QOA. 66. O acesso do Subtenente ao posto de 2° Tenente QOA, pela promoção requerida, dependerá da realização do Curso de Habilitação de Oficiais, todavia para a promoção requerida aos postos de Coronel e Major QOA independem de realização de cursos. 67. Curso obrigatório é o que possibilita o acesso e a promoção do oficial e da praça aos sucessivos postos e graduações de carreira, nas seguintes condições: para promoção ao posto de Major, CAO ou CAO/QOA se for o caso, e CSP para promoção a ao posto de Tenente Coronel. 68. Para que Salomão, Capitão QOAPM, seja promovido a Major QOAPM, deve atender dentre outros requisitos; o interstício de 02 (dois) anos no posto de Capitão, 01 (um) ano de serviço arregimentado e possuir o CAO/QOA. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) Consoante à Lei de promoções dos militares estaduais do Ceará e Considerando que Mauro seja Subtenente PM e Betim Capitão QOAPM, julgue os próximos itens. 69. Mauro e Betim, desde que atendam os requisitos previstos nesta lei, poderão requerer sua promoção. 70. Por ocasião da passagem à inatividade, ambos os militares serão promovidos ex offício. (Prof. Gilmar Pereira/2015) A Lei nº 13.729/06, dispõe sobre o Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará e regula a situação, direitos, prerrogativas, deveres e obrigações dos militares estaduais. Consoante à referida lei, julgue os próximos itens. 71. Mauro quer ingressar nas fileiras da Polícia Militar do Ceará, porém não poderá, pois foi licenciado do Exercito Brasileiro no comportamento regular. 72. As férias dos militares estaduais poderão ser divididas em dois períodos iguais. 73. Fica assegurado ao Militar Estadual da ativa, quando fardado e mediante a apresentação de sua identidade militar, o acesso gratuito aos transportes rodoviários coletivos dentro da Capital, ficando estabelecida a cota máxima de 02 (dois) militares por veículo. 74. A licença à militar gestante será concedida, mediante inspeção médica, somente quando a militar encontrar-se no oitavo mês de gestação, não comportando qualquer exceção. 75. O militar estadual na situação de agregado, por não ocupar vaga, não fica sujeito às obrigações disciplinares concernentes às suas relações com outros militares e autoridades civis. 76. É vedado ao militar estadual fazer parte de associações de natureza sindical ou político- partidária ou mesmo de associações que não causem prejuízos para o exercício do respectivo cargo ou função militar que ocupe na ativa. 77. O falecimento do militar estadual da ativa acarreta o desligamento ou exclusão do serviço ativo a partir da data da ocorrência do óbito. 78. Como forma de dirimir dúvidas na aplicação do EMECE, aplica-se, em qualquer caso, subsidiariamente, a legislação em vigor para o Exercito brasileiro. 79. Os militares estaduais, nos crimes militares definidos em lei, serão processados e julgados perante a Justiça Militar do Estado, em primeira instância exercitada pelos juízes de direito e Conselhos de Justiça, e em segunda instância pelo Tribunal de Justiça do Estado, enquanto não for criado o Tribunal de Justiça Militar do Estado. Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 8 80. O militar estadual do Ceará tem livre acesso, aos locais sujeitos à fiscalização policial militar ou bombeiro militar e isenção de pagamento da taxa de inscrição em qualquer concurso público para ingresso na Administração Pública. 81. O militar estadual ao ser matriculado nos cursos regulares previstos no EMECE, exceto os de formação, e desde que esteja no exercício de cargo ou função gratificada por período superior a 6 (seis) meses, perderá o direito à percepção do benefício correspondente. 82. O militar estadual, se suplente de cargo eletivo, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a reserva remunerada, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. 83. O afastamento do serviço por motivo de núpcias ou luto será concedido, no primeiro caso, se solicitado por antecipação à data do evento, e, no segundo caso, tão logo a autoridade a que estiver subordinado o militar estadual tome conhecimento, de acordo com portaria do Secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado. 84. No tocante à concessão de licenças e dispensas de serviços, o militar que não se apresentar no primeiro dia útil após o prazo previsto de encerramento da autorização de licença, incorrerá nas situações de desaparecimento e extravio conforme disposto na legislação aplicável. 85. Somente em casos de flagrante delito, o militar estadual poderá ser preso, por autoridade policial civil, ficando retido na Delegacia durante o tempo necessário à lavratura do flagrante, comunicando-se imediatamente ao juiz competente e ao comando da respectiva Corporação Militar, após o que deverá ser encaminhado preso à autoridade militar de patente superior mais próxima da Organização Militar da Corporação a que pertencer, ficando esta obrigada, sob pena de responsabilidade funcional e penal, a manter a prisão até que deliberação judicial decida em contrário. 86. O CB PM Salomão com 10 (dez) anos de serviço e se candidatou a cargo eletivo obteve êxito na eleição e por ter sido diplomado passou para a reserva não remunerada. 87. Os militares estaduais são submetidos a regime de tempo integral de serviço, inerente à natureza da atividade militar estadual, inteiramente devotada às finalidades e missões fundamentais das Corporações Militares estaduais, sendo compensados através de sua remuneração normal. 88. A transferência para a reforma, a pedido, será concedida, mediante requerimento do militar estadual que conte com 53 (cinquenta e três) anos de idade e 30 (trinta) anos de contribuição, dos quais no mínimo 25 (vinte e cinco) anos de contribuição militar estadual ao Sistema Único de Previdência Social dos Servidores Públicos Civis e Militares, dos Agentes Públicos e Membros de Poder do Estado do Ceará – SUPSEC. 89. O Sargento PM Mauro que se encontra no atual cargo a 01 (um) ano tem precedência hierarquica sobre o Sargento BM Salomão que se encontra no atual cargo a 03 (três) anos. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) A Lei nº 13.407/03 institui o Código Disciplinar da Polícia Militar do Ceará e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará, Corporações Militares Estaduais organizadas com base na hierarquia e na disciplina, dispõe sobre o comportamento ético dos militares estaduais e estabelece os procedimentos para apuração da responsabilidade administrativo-disciplinar dos militares estaduais. Consoante o Código disciplinar dos militares estaduais, julgue os itens que se seguem. 90. Estão sujeitos ao Código disciplinar os militares do serviço ativo, bem como os inativos, excluindo-se, dentre outros, os militares reformados. 91. É dever ético, emanado dos valores militares estaduais e que conduz a atividade profissional o militar estadual não pleitear para si, por meio de terceiros, cargo ou função que esteja sendo exercido por outro militar do Estado. 92. Cabe ao executante que exorbitar no cumprimento da ordem recebida à responsabilidade pelo abuso ou excesso que cometer, salvo se o fato é cometido sob coação irresistível ou sob estreita obediência à ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, quando só será punível o autor da coação ou da ordem. 93. Transgressão disciplinar é a infração administrativa caracterizada pela violação dos deveres militares, cominando ao infrator as sanções previstas neste Código, sem prejuízo das responsabilidades penale civil. 94. A disciplina e o comportamento do militar estadual estão sujeitos à fiscalização, disciplina e orientação pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário, na forma da lei. Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 9 (Prof. Gilmar Pereira / 2015) Julgue os itens subsequentes, a respeito das transgressões e sanções disciplinares, com base na Lei Estadual n.º 13.407/2003. 95. É considera transgressão grave: empregar subordinado ou servidor civil, ou desviar qualquer meio material ou financeiro sob sua responsabilidade ou não, para a execução de atividades diversas daquelas para as quais foram des- tinadas, em proveito próprio ou de outrem. 96. É considera transgressão média: fazer, diretamente ou por intermédio de outrem, agiotagem ou transação pecuniária envolvendo assunto de serviço, bens da administração pública ou material cuja comercialização seja proibida. 97. A permanência disciplinar é a sanção em que o transgressor ficará na OPM ou OBM, sem estar circunscrito a determinado compartimento. O militar do Estado sob permanência disciplinar não compa- recerá aos atos de instrução e serviço, internos e externos. 98. Ao Governador do Estado compete conhecer da custódia disciplinar em grau de recurso, quando tiver sido aplicada pelo Controlador Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário. 99. A demissão será aplicada a oficial, dentre outras situações, quando for condenado na Justiça Comum ou Militar a pena privativa de liberdade por tempo superior a 02 (dois) anos, por sentença passada em julgado. 100. A comunicação disciplinar será formal, tanto quanto possível, deve ser clara, concisa e precisa, contendo os dados capazes de identificar as pessoas ou coisas envolvidas, o local, a data e a hora do fato, além de caracterizar as circunstâncias que o envolveram, bem como as alegações do faltoso, quando presente e ao ser interpelado pelo signatário das razões da transgressão, sem tecer comentários ou opiniões pessoais. 101. Não haverá aplicação de sanção disciplinar, quando o militar estadual tiver cometido a falta em preservação da ordem pública ou de interesse coletivo. 102. O enquadramento disciplinar é a descrição da transgressão cometida, dele devendo constar, resumidamente: indicação da ação ou omissão que originou a transgressão; tipificação da transgressão disciplinar; alegações de defesa do agressor; classificação do comportamento policial-militar em que o punido permaneça ou ingresse; discriminação, em incisos e artigos, das causas de justificação ou das circunstâncias atenuantes e ou agravantes; decisão da autoridade impondo, ou não, a sanção. 103. O Cabo PM Mauro cometeu transgressão disciplinar de natureza média pela primeira vez, desta forma, foi punido com uma repreensão. 104. Na ocorrência de mais de uma transgressão, sem conexão entre elas, serão impostas as sanções correspondentes isoladamente; em caso contrário, quando forem praticadas de forma conexa, as de menor gravidade serão consideradas como circunstâncias agravantes da transgressão principal. 105. Na ocorrência de transgressão disciplinar envolvendo militares do Estado de mais de uma Unidade, caberá ao comandante da área territorial onde ocorreu o fato apurar ou determinar a apuração e, ao final, se necessário, remeter os autos à autoridade funcional superior comum aos envolvidos. 106. O cumprimento da sanção disciplinar, por militar do Estado afastado do serviço, deverá ocorrer após a sua apresentação na OPM ou OBM, pronto para o serviço militar, salvo nos casos de interesse da preservação da ordem e da disciplina. A interrupção de afastamento regulamentar, para cumprimento de sanção disciplinar, somente ocorrerá quando deter- minada pelo Governador do Estado ou pelo Controlador Geral dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário. 107. Não será computado, como cumprimento de sanção disciplinar, o tempo em que o militar do Estado passar em gozo de afastamentos regulamentares, interrompendo-se a contagem a partir do momento de seu afastamento até o seu retorno. O afastamento do militar do Estado do local de cumprimento da sanção e o seu retorno a esse local, após o afas- tamento regularmente previsto, deverão ser objeto de publicação. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) De acordo com a Lei Estadual n.º 13.407/2003, que dispõe sobre o Código Disciplinar dos militares estaduais, julgue os itens que se seguem. 108. A contagem de tempo para melhora do comporta- mento se fará automaticamente, bastará uma única sanção disciplinar acima dos limites estabelecidos em lei para alterar a categoria do comportamento. Para a classificação do comportamento fica estabelecido que duas advertências equivalerão a uma permanência disciplinar. 109. O militar do Estado, que considere a si próprio, a su- bordinado seu ou a serviço sob sua responsabilidade Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 10 prejudicado, ofendido ou injustiçado por ato de superior hierárquico, poderá interpor recursos disciplinares. 110. Retificação é a declaração de invalidade da sanção disciplinar aplicada pela própria autoridade ou por autoridade subordinada, quando, na apreciação do recurso, verificar a ocorrência de ilegalidade, devendo retroagir à data do ato. 111. É possível somente em casos excepcionais, como em caso de ato comprovadamente de bravura por parte do militar estadual, anular sanção disciplinar de exoneração. 112. Para o cancelamento de custódia disciplinar é necessário um lapso temporal de 7 anos, salvo quando o Controlador-Geral de Disciplina cancelar uma ou mais punições do militar que tenha praticado qualquer ação militar considerada especialmente meritória, que não chegue a constituir ato de bravura. Configurando ato de bravura, assim reconhecido, o Comandante-Geral poderá cancelar todas as punições do militar, independente das condições previstas em lei. 113. Reunido o Conselho de Disciplina, convocado previamente por seu Presidente, em local, dia e hora designados com antecedência, presentes o acusado e seu defensor, o Presidente manda proceder a leitura e a autuação dos documentos que instruíram e os que constituíram o ato de nomeação do Conselho; em seguida, ordena a qualificação e o interrogatório da praça, previamente cientificada da acusação, sendo o ato reduzido a termo, assinado por todos os membros do Conselho, pelo acusado e pelo defensor, fazendo-se a juntada de todos os documentos por este acaso oferecidos em defesa. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) Com base no Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará (EMECE), que regula a situação, os direitos, as prerrogativas, os deveres e as obrigações dos militares estaduais, julgue os itens a seguir. 114. As disposições do Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará se aplicam no que couber, aos militares estaduais da reserva remunerada e aos reformados. 115. As corporações militares estaduais são consideradas forças auxiliares e reservas do Exército, nas quais qualquer brasileiro (nato ou naturalizado) poderá ingressá-las, todavia, aquele que esteja em débito junto à justiça eleitoral será impedido por força de Lei, de ingressar na Polícia militar ou Corpo de Bombeiros militar do Ceará, a menos que regularize sua situação em tempo hábil. 116. O capitão QOPM Mauro que se graduou em Odontologia passou a fazer parte do Quadro de Oficiaisde Saúde da corporação depois de entrar com requerimento administrativo junto ao comando da Corporação. 117. A duração do Curso de Formação de Oficiais do Quadro de Saúde ou de Capelães é de 06 (seis) meses, durante o qual são equiparados a Aspirantes do 3º Ano do CFO. 118. Para uma praça chegar ao oficialato, através do CHO, deve ser Subtenente com pelo menos 15 anos de efetivo serviço, classificado no mínimo no comportamento Ótimo, entre outras exigências. 119. Salomão, Subtenente PM almejava chegar ao oficialato, através do CHO, todavia foi impedido, por ter sido punido nos últimos 24 meses com transgressão de natureza grave. 120. Fazem parte dos círculos hierárquicos de Oficiais Subalternos: os 1º Tenentes e os 2º Tenentes. 121. Os militares da PM terão precedência hierárquica sobre os Militares do BM em igualdade de posto ou graduação. 122. O cargo do militar considera-se vago, dentre outras situações quando; o militar tenha falecido ou tenha sido considerado desaparecido. 123. “Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de Oficial da PMCE e dedicar-me inteiramente ao serviço”. O compromisso de honra em destaque deve ser prestado pelos alunos oficiais e pelos Cadetes da Corporação. 124. O militar estadual que ocupar cargo em comissão, de forma interina, fará jus, após 30 (trinta) dias, às vantagens e outros direitos a ele inerentes. 125. As vagas para o ingresso no Curso de Habilitação de Oficiais serão distribuídas na proporção de 50% (cinquenta por cento) por antiguidade e 50% (cinquenta por cento) por seleção interna composta por provas de conhecimento intelectual, sendo necessário que os candidatos possuam curso superior de graduação plena, reconhecido pelo Ministério da Educação. 126. As dispensas do serviço são autorizações concedidas aos militares estaduais para afastamento total do serviço, em caráter definitivo. Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 11 127. Os Subtenentes e Sargentos auxiliam e complementam as atividades dos oficiais na capacitação de pessoal e no emprego dos meios, na instrução, na administração e no comando de frações de tropa, podendo agir isoladamente nas diversas atividades. Os Cabos e Soldados são os responsáveis pela execução. 128. O Subtenente Mauro que se encontra no comportamento excelente e já possui 17 anos de efetivo de serviço não pode se inscrever para seleção do Curso de Habilitação de Oficiais em virtude de estar respondendo a processo-crime, decorrente do cumprimento de missão policial militar. 129. Oficiais do QOA têm os mesmos direitos, regalias, prerrogativas, vencimentos e vantagens atribuídas aos Oficiais de igual posto dos demais Quadros, exceto restrições expressas no Estatuto dos militares estaduais 130. Os oficiais do QOA no posto de Tenente Coronel terão os mesmos vencimentos dos demais Quadros. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) À luz do Estatuto dos Militares Estaduais (Lei n.º 13.729/2006), julgue os itens a seguir. 131. O ingresso no Corpo de Bombeiros Militar do Ceará depende de prévia aprovação em concurso público de provas ou de prova e títulos. Além disso, devem ser atendidos outros requisitos cumulativos, como: não ter sido isentado do serviço militar por incapacidade definitiva e ter obtido aprovação em todas as fases do concurso público, que constará de 03 (três) etapas. 132. A hierarquia e a disciplina são a base institucional das corporações militares do estado e devem ser mantidos em todas as circunstâncias entre os militares, não existindo prevalência entre os mesmos postos ou de uma mesma graduação. 133. Ato do governador do estado pode convocar para o serviço ativo os militares estaduais da reserva remunerada e os reformados, em caráter transitório, caso em que não poderá haver recusa por parte do militar. 134. O provimento do cargo efetivo dos militares estaduais — postos e graduações —, previstos na Lei de Fixação de Efetivo de cada corporação militar, é realizado por ato administrativo do comandante- geral. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) No que se refere às prerrogativas estabelecidas no Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará, julgue os itens subsequentes. 135. Os militares estaduais terão direito aos seguintes afastamentos: núpcias e luto (08 dias), instalação (até 10 dias) e trânsito (30 dias). 136. O militar poderá ser licenciado por motivo de doença nas pessoas dos seguintes dependentes: pais, filhos, cônjuge ou companheiro, irmãos e sogros. 137. O Soldado PM Mauro, que trabalha no quartel do Comando de Policiamento da Capital foi convocado pela Justiça Eleitoral, desta forma, obrigatoriamente deverá trabalhar como mesário durante o pleito eleitoral. 138. A Licença para Tratar de Interesse Particular (LTIP) terá um prazo máximo de 2 (dois) anos, dos quais os 6 (seis) primeiros meses sem prejuízo de sua remuneração. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) Consoante à Lei de promoções dos militares estaduais do Ceará, julgue os próximos itens. 139. Com o advento da Lei nº 15.797/15, os Cadetes, os Aspirantes a oficial e os alunos soldados deixaram de existir nas Corporações militares estaduais do Ceará. 140. A Praça transferida para a reserva remunerada será promovida em reconhecimento dos bons serviços prestados a Corporação. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) Julgue os itens seguintes, relativos ao Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará. 141. Assegura-se ao militar estadual o direito de perceber, em reconhecimento dos bons serviços prestados e de acordo com as normas regulamentares da corporação, recompensas, como, por exemplo, condecorações por serviços prestados, elogios e dispensas do serviço. 142. O direito a licença para tratar de interesse particular e a licença por motivo de doença é garantido aos militares estaduais; entretanto, em ambos os casos, o tempo de licença implica prejuízo da remuneração, da contagem do tempo de serviço e (ou) de contribuição e da antiguidade no posto ou na graduação. 143. Nos termos do estatuto, não faz jus às férias regulamentares o militar estadual que esteja aguardando solução de processo de inatividade nem Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 12 o que esteja matriculado em curso de formação para ingresso na corporação. 144. Consideram-se dispensas do serviço as autorizações concedidas aos militares estaduais para afastamento total do serviço, em caráter temporário. Nesse caso, não há prejuízo da remuneração integral nem da contagem do tempo de efetivo serviço e(ou) de contribuição militar. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) À luz do Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará, julgue os próximos itens, relativos ao compromisso, ao comportamento ético e à responsabilidade disciplinar e penal militar. 145. Ao militar estadual é expressamente assegurado o direito de recorrer ou interpor recurso, quando se julgar prejudicado ou ofendido, a qualquer ato administrativo, no prazo de cento e vinte dias, sob pena de prescrição desse direito. 146. Na Polícia Militar do Ceará o Quadro de Oficiais Policiais Militares – QOPM não tem precedência sobre o Quadro de Oficiais de Administração – QOAPM. 147. Os militaresestaduais, nos crimes militares definidos em lei, serão processados e julgados perante a Justiça Militar do Estado em 1ª instância. 148. Ao ingressar na corporação militar estadual, a praça, tão logo tenha adquirido grau de instrução compatível com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante da respectiva corporação, deve prestar compromisso de honra, de caráter solene, na presença de tropa ou guarnição formada, no qual afirmará a aceitação consciente das obrigações e dos deveres militares e manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los. 149. Enquanto não concluir o curso de formação, o aluno- soldado submetido a procedimento de apuração de responsabilidade administrativo-disciplinar está sujeito apenas às disposições normativas disciplinares previstas no estabelecimento de ensino onde estiver matriculado. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) Acerca dos direitos dos militares estaduais, julgue os itens a seguir, de acordo com o disposto no Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará. 150. O Cabo PM Salomão por estar na condição de militar reformado por incapacidade definitiva jamais poderá retornar ao serviço ativo da Corporação. 151. O Quadro de Oficiais de Administração destina-se a prestar apoio às atividades da Corporação, mediante o desempenho de funções administrativas e operacionais. Ficando vedada a designação de Oficial integrante do QOA para as funções de Comando e comando ajunto de Unidades e Subunidades. 152. O subtenente não poderá frequentar o CHO quando estiver submetido a processo regular (Conselho de Disciplina) ou indiciado em inquérito policial militar. 153. A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias entre os militares, pois a subordinação não afeta, de nenhum modo, a dignidade do militar estadual e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada e disciplinada da Corporação Militar. 154. A precedência entre militares estaduais da ativa, do mesmo grau hierárquico, é assegurada pela antiguidade no posto ou na graduação, salvo nos casos de precedência funcional. 155. O candidato ao concurso da Polícia Militar do Ceará deverá ter concluído, na data da matrícula no Curso de Formação Profissional, no mínimo, o Ensino Médio para Praças e Superior de Graduação Plena para os Oficiais, ambos reconhecidos pelo Ministério da Educação. 156. O Edital do concurso público estabelecerá as notas mínimas das provas do exame intelectual, as performances e condições mínimas a serem alcançadas pelo candidato nos exames médico, biométrico, físico, toxicológico, psicológico e de habilidade específica, sob pena de eliminação no certame, bem como, quando for o caso, disciplinará os títulos a serem considerados, os quais terão caráter eliminatório. 157. Os cargos de provimento em comissão dos militares estaduais são os postos e graduações previstos na Lei de Fixação de Efetivo de cada Corporação Militar, compondo as carreiras dos militares estaduais dentro de seus Quadros e Qualificações, somente podendo ser ocupados por militar em serviço ativo. 158. O Comandante-Geral poderá, provisoriamente, por necessidade institucional urgente devidamente motivada, designar o oficial para o cargo em comissão ou dispensá-lo, devendo regularizar a situação no prazo de 30 (trinta) dias a contar do ato. 159. Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o militar estadual está investido legalmente, quando conduz subordinados ou dirige uma Organização Militar Estadual, sendo Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 13 vinculado aos oficiais e constituindo uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o militar estadual se define e se caracteriza como chefe. 160. A exoneração a pedido é uma das formas previstas no estatuto para o desligamento do militar da corporação militar estadual. Sua concessão ocorre mediante requerimento do interessado, sendo vedada ao militar que estiver respondendo a Conselho de Justificação, Conselho de Disciplina ou processo administrativo-disciplinar ou ainda àquele que se encontrar cumprindo pena de qualquer natureza. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) Com relação ao Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará, julgue os itens que se seguem. 161. O militar estadual reformado por incapacidade definitiva que for julgado apto em inspeção de saúde por junta superior, em grau de recurso ou revisão, poderá retornar ao serviço ativo, a qualquer tempo, por ato do governador do estado. 162. Os Oficiais do QOA obedecerão aos mesmos requisitos e critérios estabelecidos neste Estatuto para a promoção de Oficiais combatentes da Corporação, até o maior posto existente no seu respectivo quadro. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) julgue os itens subsequentes relativos às promoções dos militares do Ceará. 163. O Coronel Comandante Geral da PMCE sempre presidirá a Comissão de Promoção de Oficiais (CPO) bem como a Comissão de Promoção de Praças (CPP). 164. De acordo com a Lei Estadual nº 15.797/15, as promoções às graduações de subtenente, sargento e cabo serão efetivadas mediante atos do governador do estado. 165. Somente poderá requer a promoção os Capitães do QOA e os Tenentes Coronéis PM e BM. 166. O Soldado PM Mauro de está classificado no mínimo no comportamento “BOM” para concorrer à promoção à 3º Sargento. 167. A CPP do CBMCE será composta por presidente; o Comandante Geral Adjunto, membros natos; Secretário Executivo e Supervisor de Gestão de Pessoas e membros efetivos; 02 (dois) Oficiais Superiores do serviço militar estadual ativo ou inativo. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) Julgue os itens seguintes, relativos ao Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará. 168. A agregação é a situação na qual o PM em serviço ativo deixa de ocupar vaga na escala hierárquica do seu Quadro, nela permanecendo sem número. 169. A demissão do militar estadual se efetua a pedido do interessado e será concedida mediante requerimento, com a indenização das despesas relativas à sua preparação e formação, quando contar com menos de 05 (cinco) anos de oficialato ou 03 (três) anos de graduado. 170. A transferência para a Reforma remunerada, somente ocorrerá a pedido. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) Com base no Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará, julgue os próximos itens. 171. O EMECE regula a situação, direitos, prerrogativas, deveres e obrigações dos militares estaduais. 172. São militares estaduais do Ceará os membros das Corporações Militares do Estado, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinadas à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social e vinculadas operacionalmente ao Governador do Estado. 173. A Polícia Militar do Estado tem como missões fundamentais; exercer a polícia ostensiva, preservar a ordem pública, proteger a incolumidade da pessoa e do patrimônio e garantir os Poderes constituídos no regular desempenho de suas competências, cumprindo as requisições emanadas de qualquer destes, bem como exercer a atividade de polícia judiciária militar estadual, relativa aos crimes militares definidos em lei, inerentes a seus integrantes. 174. Os militares estaduais somente poderão estar em uma das seguintes situações: Ativa ou inativa. 175. São considerados militares estaduais na ativa; os militares estaduais de carreira, os Cadetes e Alunos- Soldados de órgãosde formação de militares estaduais e ainda os alunos dos cursos específicos de Saúde, Capelania e Complementar no Corpo de Bombeiros Militar, conforme dispuser esta Lei e regulamento específico, bem como, os componentes da reserva remunerada. 176. O serviço militar estadual ativo consiste no exercício de atividades inerentes à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros Militar, compreendendo todos os encargos previstos na legislação especifica e Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 14 relacionados com as missões fundamentais da Corporação. 177. A carreira militar estadual é privativa do pessoal da ativa e da inativa das Corporações Militares do Estado, iniciando-se com o ingresso e obedecendo- se à sequência de graus hierárquicos. 178. Os militares da reserva remunerada são inativos, quando estejam dispensados definitivamente da prestação de serviço na ativa, mas continuem a perceber remuneração pela respectiva Corporação. 179. Qualquer brasileiro nato ou naturalizado poderá ingressar na carreira de praças, todavia, somente brasileiro nato poderá ingressar nos quadros de oficiais das corporações militares estaduais. 180. A carreira militar estadual é caracterizada por atividade continuada e inteiramente devotada às finalidades e missões fundamentais das Corporações Militares estaduais, denominada atividade militar estadual. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) Considerando, ainda, os preceitos contidos no EMECE e em suas recentes alterações, julgue os itens subsequentes acerca da convocação para o serviço ativo dos militares da Reserva remunerada. 181. Os militares estaduais da reserva remunerada poderão ser convocados para o serviço ativo e poderão também ser para este designados, em caráter transitório e mediante aceitação voluntária, por ato do Governador do Estado. 182. O militar será convocado, dentre outras situações, quando; se fizer necessário o aproveitamento de seus conhecimentos técnicos e especializados. 183. O militar estadual da reserva remunerada não será ser convocado, ex offício, quando houver no momento, no serviço ativo, militar habilitado a exercer a função vaga existente na Corporação Militar estadual. 184. O Coronel PM Mauro foi chamado para o serviço ativo para assumir a Diretoria de ensino, o mesmo alegou não possuir conhecimentos técnicos e especializados para exercer tal função, todavia mesmo assim, foi obrigado a voltar para o serviço ativo da corporação. 185. O militar estadual designado terá os direitos e deveres dos da ativa, em igual situação hierárquica, exceto quanto à promoção, à qual não concorrerá, contando esse tempo como de efetivo serviço. 186. Para a designação de militar estadual da inativa para a ativa, serão ouvidas a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social e a Secretaria da Administração. 187. O militar estadual na reserva remunerada somente poderá ser revertido ao serviço ativo, a pedido, quando da vigência de Estado de Guerra, Estado do Sítio, Estado de Defesa, em caso de Mobilização ou de interesse da Segurança Pública. 188. Por aceitação voluntária, o militar estadual da reserva remunerada poderá ser designado para o serviço ativo, em caráter transitório, por ato do Governador do Estado, desde que aprovado nos exames laboratoriais e em inspeção médica de saúde aos quais será previamente submetido, para prestar serviço de segurança patrimonial de próprios do Estado, conforme dispuser a lei específica, sendo computado esse tempo de serviço do militar. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) Com base no Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará (EMECE), que regula a situação, os direitos, as prerrogativas, os deveres e as obrigações dos militares estaduais, julgue os itens a seguir acerca dos requisitos para ingresso nas corporações militares estaduais. 189. O ingresso na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar do Ceará dar-se-á dentre outras, para o preenchimento de cargos vagos, no Quadro de Oficiais de Administração (QOA), mediante prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos. 190. O Concurso Público para ingresso nas corporações militares estaduais será promovido pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social em conjunto com a Secretaria do Planejamento e Gestão, na forma que dispuser o Edital do concurso, atendidos os requisitos cumulativos previstos no EMECE, além dos previstos no Edital. 191. O candidato a ingresso nas corporações militares estaduais deverá ter, na data da inscrição no concurso público idade igual ou superior a 18 (dezoito) anos e inferior a 30 (trinta) anos, para as carreiras de praça e oficial do Quadro de Oficiais Policiais Militares - QOPM, ou Quadro de Oficiais e Bombeiros Militares – QOBM, idade igual ou superior a 18 (dezoito) anos e inferior a 35 (trinta e cinco) anos, para a carreira de oficial do Quadro de Oficiais de Saúde da Polícia Militar - QOSPM, Quadro de Oficiais Complementar Bombeiro Militar - Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 15 QOCPM/BM, Quadro de Oficiais Capelães - QOCplPM/BM e 30 (trinta) anos, quando militar, para as carreiras de Praça e Oficial. 192. Salomão foi condenado na justiça por um crime, todavia já cumpriu sua pena. De acordo com o EMECE, Salomão poderá ingressar em uma das corporações militares estaduais, pois já cumpriu sua pena e não deve mais nada a justiça. 193. Não ter sido isentado do serviço militar por incapacidade definitiva e estar em situação regular com as obrigações eleitorais e militares, são alguns dos requisitos básicos para ingresso nas corporações militares do Estado. 194. Para ingresso na carreira de praças ou de oficiais, o candidato deverá ter concluído, na data da matrícula no Curso de Formação Profissional, o ensino médio. 195. Quem almeja ingressar nas corporações militares estaduais deve ser portador de carteira nacional de habilitação classificada, no mínimo, na categoria “B”, na data da matrícula no Curso de Formação Profissional.” 196. Ao militar estadual é vedada à mudança de quadro, salvo no caso de aprovação em novo concurso público. 197. O Militar estadual do Ceará que contrair matrimônio terá direito a afastar-se do serviço pelo período de oito dias úteis. 198. Após o Curso de Formação de Oficiais de Capelães, se considerado aprovado, o candidato será declarado Cadete do Quadro de Oficiais Capelães, por ato do Governador do Estado. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) No que se refere aos preceitos estabelecidos no Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará, julgue os itens subsequentes relativos à seleção e ingresso no CHO (Curso de Habilitação de Oficiais) e ao QOA. 199. Para a seleção e ingresso no Curso de Habilitação de Oficiais, o Sargento deverá ter, no mínimo, 15 (quinze) anos de efetivo serviço na Corporação Militar do Estado do Ceará, computados até a data de encerramento das inscrições do concurso. 200. Ser Subtenente do serviço ativo, estar classificado, no mínimo, no “ótimo” comportamento e possuir diploma de Curso Superior em Direito, reconhecido pelo Ministério da Educação são alguns dos requisitos para ingresso no CHO. 201. Mauro, Subtenente PM foi aprovado e classificadono Processo Seletivo e que, em consequência, foi matriculado e concluiu o Curso de Habilitação de Oficiais (CHO) com aproveitamento, tendo, desta forma, acesso ao posto de 2º Tenente do QOA. 202. O militar estadual extraviado, não será desligado do serviço ativo, enquanto não for confirmado o falecimento ou deserção, pois a qualquer momento poderá retornar ao serviço. 203. As vagas para Quadro de Oficiais Administrativos (QOA) são estabelecidas nas normas específicas de cada Corporação. 204. O 1º Tenente PM. Salomão do QOA foi escalado para um serviço operacional na viatura, todavia, alegou que não poderia tirar o referido serviço, pois pertencia a um quadro administrativo. 205. Salomão, Subtenente PM almejava realizar o Curso de Habilitação de Oficiais (CHO) para posterior ingresso no Quadro de Oficiais Administrativos (QOA). Após a verificação dos requisitos necessários para a matrícula, foi constatado que Salomão havia sido punido com transgressão disciplinar de natureza média nos últimos 24 (vinte e quatro) meses, desta forma, o Subtenente foi impedido de ingressar no referido curso. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) Com base no Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará (EMECE), que regula a situação, os direitos, as prerrogativas, os deveres e as obrigações dos militares estaduais, julgue os itens a seguir. 206. O militar estadual alistável é elegível, se contar menos de 10 (dez) anos de serviço, deverá afastar-se definitivamente da atividade militar estadual a partir do registro de sua candidatura na Justiça Eleitoral, apresentada pelo Partido e autorizada pelo candidato, com prejuízo automático, imediato e definitivo do provimento do cargo, de promoção e da percepção da remuneração. 207. O militar estadual que tiver 10 (dez) ou mais anos de serviço, e candidatar a cargo eletivo será agregado por ato do Comandante-Geral, sem perda da percepção da remuneração e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a reserva remunerada, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. 208. Respeitado o direito adquirido, os proventos da inatividade não poderão exceder a remuneração Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 16 percebida pelo militar estadual da ativa no posto ou graduação correspondente. 209. As férias traduzem o afastamento total do serviço, concedidas anualmente, de acordo com portaria do Comandante-Geral, de gozo obrigatório após a concessão, remuneradas com um terço a mais da remuneração normal, sendo atribuídas ao militar estadual para descanso, a partir do último mês do ano a que se referem ou durante o ano seguinte, devendo o gozo ocorrer nesse período. 210. Os militares estaduais têm direito, ao afastamento total do serviço por 08 (oito) dias, por motivo de núpcias e por 08 (oito) dias de luto, por falecimento de pais, irmão, cônjuge, companheiro(a), filhos e sogros tios e cunhados. 211. Ser portador de carteira nacional de habilitação classificada, na categoria “A” e “B”, possuir o ensino médio e ainda estar em situação regular com as obrigações eleitorais e militares, são alguns dos requisitos exigidos para ingresso nas carreiras de Praças e oficiais das Corporações militares estaduais” (Prof. Gilmar Pereira / 2015) À luz do Código Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Ceará e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (Lei n.º 13.407/2003), julgue os itens a seguir. 212. O Código Disciplinar da Polícia Militar do Ceará e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará dispõe sobre o comportamento ético dos militares estaduais e federais e estabelece os procedimentos para apuração da responsabilidade administrativo disciplinar. 213. Os militares estaduais ocupantes de cargos públicos não militares não são abrangidos pelo Código Disciplinar os militares do Estado do Ceará. 214. Hierarquia militar estadual é a ordenação progressiva da autoridade, em graus diferentes, da qual decorre a obediência, dentro da estrutura da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, culminando no Governador do Estado, Chefe Supremo das Corporações Militares do Estado. 215. Posto é o grau hierárquico dos oficiais, conferido por ato do Governador do Estado e confirmado em Carta Patente ou Folha de Apostila e Graduação é o grau hierárquico das praças, conferido pelo Secretário de Segurança Pública e Defesa Social. 216. A ordenação da autoridade se faz por postos e gra- duações, de acordo com o escalonamento hierárquico, a antiguidade e a precedência funcional. 217. Mauro e Salomão foram promovidos à graduação de Sargento na mesma data, todavia, Mauro ingressou na corporação em 2001 e Salomão apenas em 2003, desta forma, Mauro é mais antigo que Salomão. 218. A deontologia militar estadual é constituída pelos valores e deveres éticos, traduzidos em normas de conduta, que se impõem para que o exercício da profissão do militar estadual atinja plenamente os ideais de realização do bem comum. 219. Aplicada especificamente as Praças das Corporações Militares, independentemente de posto ou graduação, a deontologia policial-militar reúne princípios e valores úteis e lógicos a valores espirituais superiores, destinados a elevar a profissão do militar estadual à condição de missão. 220. A antiguidade entre os militares do Estado, em igualdade de posto ou graduação, será definida, sucessivamente, pelas seguintes condições: data da última promoção, prevalência sucessiva dos graus hierárquicos anteriores, data de nomeação ou admissão e por fim, classificação no curso de formação ou habilitação e maior idade. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) Tendo como referência a Lei nº 13.407/2003, do estado do Ceará, julgue os itens subsequentes, relativos aos deveres, valores e a disciplina militar. 221. A ofensa aos valores e aos deveres vulnera a disciplina militar, constituindo infração administrativa, penal ou civil, isolada ou cumulativamente. 222. O militar do Estado é responsável pelas decisões que tomar ou pelos atos que praticar, exceto nas missões expressamente determinadas, bem como pela não observância ou falta de exação no cumprimento de seus deveres. 223. Quando superior hierárquico presenciar o cometimento da transgressão e deixar de atuar para fazê-la cessar imediatamente responderá solidaria- mente, na esfera administrativo-disciplinar, incorrendo nas mesmas sanções da transgressão praticada por seu subordinado. 224. A violação da disciplina militar será tão mais grave quanto mais elevado for o grau hierárquico de quem a cometer. Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 17 225. Os Oficiais e as Praças com mais de 10 (dez) anos de Corporação não terão classificação de comportamento. 226. Quando o militar estadual infringir algum dos deveres militares, cometerá transgressão administrativa disciplinar. 227. Na PMCE, as responsabilidades das Praças, especificamente as dos cabos e as dos soldados, concernem às atividades de execução, ao passo que as responsabilidades dos oficiais referem-se ao comando, à chefia e à direção das organizações Policiais militares estaduais. 228. As transgressões disciplinares serão classificadas como médias ou graves, desde que venham a ser atentatórias aos Poderes Constituídos,às instituições ou ao Estado, atentatórias aos direitos humanos fundamentais ou de natureza desonrosa. 229. Os militares estaduais têm direito a afastamento de 08 (oito) dias para as núpcias, 08 (oito) dias para luto e 30 (trinta) dias para instalação, e ainda têm direito a 10 (dez) dias de licença paternidade e 120 (cento e vinte) dias de licença à gestante. 230. A aplicação das penas disciplinares previstas neste Código depende do resultado de eventual ação penal ou cível. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) Tendo como referência a Lei nº 13.407/2003, que dispõe sobre o Código Disciplinar do militares estaduais, julgue os itens subsequentes, relativos às transgressões disciplinares. 231. As transgressões disciplinares são classificadas, de acordo com sua gravidade, em gravíssimas, graves, médias e leves. 232. Desconsiderar os direitos constitucionais da pessoa no ato da prisão e usar de força desnecessária no atendimento de ocorrência ou no ato de efetuar prisão são transgressões disciplinares de natureza grave. 233. Espalhar boatos ou notícias tendenciosas em prejuízo da boa ordem civil ou militar ou do bom nome da Corporação Militar constitui transgressão disciplinar de natureza média. 234. Permutar serviço sem permissão da autoridade competente e simular doença para esquivar-se ao cumprimento do dever caracterizam-se como transgressões disciplinares de natureza leve. 235. Mauro, SD. PM mantém relações de amizade e exibe- se em público com pessoas de notórios e desabonados antecedentes criminais ou policiais, sem motivo relevante ou de serviço, desta forma de acordo com o Código disciplinar, o referido SD comete transgressão disciplinar de natureza grave. 236. A aplicação das penas disciplinares previstas no Código Disciplinar da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará independe do resultado de eventual ação penal ou cível, contudo o acusado de cometer transgressão disciplinar não poderá responder de forma concomitante nas esferas cível, administrativa e penal. 237. Ofender a moral e os bons costumes por atos, palavras ou gestos é considerado transgressão disciplinar média. 238. Abandonar serviço para o qual tenha sido designado ou recusar-se a executá-lo na forma determinada constitui transgressão disciplinar média. 239. As transgressões disciplinares correspondem a ações que violam os valores e deveres militares. Transgressões de natureza meramente desonrosa são consideradas leves. 240. O oficial que transfira ao escrivão a responsabilidade da elaboração de inquérito policial militar e se exima da responsabilidade pelas devidas inquirições comete transgressão disciplinar grave. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) Tendo como referência a Lei nº 13.407/2003, que dispõe sobre o Código Disciplinar do Militares Estaduais, julgue os itens subsequentes relativos às sanções disciplinares. 241. São sanções disciplinares aplicáveis aos militares do Estado, independentemente do posto, graduação ou função que ocupem: advertência, repreensão, permanência disciplinar, custódia disciplinar, reforma administrativa disciplinar, demissão, expulsão e proibição do uso do uniforme e do porte de arma. 242. A advertência, forma mais branda de sanção, é aplicada verbalmente ao transgressor, somente podendo ser feita de modo particular, sem constar de publicação, figurando, entretanto, no registro de informações de punições para oficiais, ou na nota de corretivo das praças. 243. A sanção de advertência aplica-se exclusivamente às faltas de natureza leve ou média, constituindo ato nulo quando aplicada em relação à falta grave. Sergio Mateus Medeiros da Silva CPF: 61094685330 mateusmedeiros1504@gmail.com |1000 Exercícios Gabaritados de Legislação PMCE – Atualizados MAIO de 2015 / Professor Gilmar Pereira 18 244. A repreensão é a sanção feita por escrito ao transgressor, publicada em boletim, devendo sempre ser averbada nos assentamentos individuais. 245. A permanência disciplinar é a sanção em que o transgressor ficará na OPM ou OBM, sem estar circunscrito a determinado compartimento. 246. Mauro, SD PM foi punido com permanência disciplinar de dez dias, desta forma não participará de qualquer serviço, instrução ou atividade. 247. A pedido do transgressor, o cumprimento da sanção de custódia disciplinar poderá, a juízo devidamente motivado, da autoridade que aplicou a punição, ser convertido em prestação de serviço extraordinário, desde que não implique prejuízo para a manutenção da hierarquia e da disciplina. 248. Considerar-se-á 01 (um) dia de prestação de serviço extraordinário equivalente ao cumprimento de 01 (um) dia de permanência, salvo nos casos em que o transgressor não possua nenhuma falta grave ou média, quando 01 (um) dia de prestação de serviço extraordinário equivalerá ao cumprimento de 02 (dois) dias de permanência. 249. A prestação do serviço extraordinário, consiste na realização de atividades, internas ou externas, por período nunca inferior a 06 (seis) ou superior a 08 (oito) horas, nos dias em que o militar do Estado estaria de folga, sendo que o limite máximo de conversão da permanência disciplinar em serviço extraordinário é de 10 (dez) dias. 250. A custódia disciplinar consiste na retenção do militar do Estado no âmbito de sua OPM ou OBM, sem participar de qualquer serviço, instrução ou atividade e sem estar circunscrito a determinado comportamento. Nos dias em que o militar do Estado permanecer custodiado perderá todas as vantagens e direitos decorrentes do exercício do posto ou graduação, inclusive o direito de computar o tempo da pena para qualquer efeito. 251. A custódia disciplinar somente poderá ser aplicada quando da reincidência no cometimento de transgressão disciplinar de natureza grave. 252. A demissão será aplicada ao militar do Estado (oficial ou praça), que for condenado na Justiça Comum ou Militar a pena privativa de liberdade por tempo superior a 02 (dois) anos, por sentença passada em julgado. 253. A expulsão será aplicada, mediante processo regular, ao militar do Estado (oficial ou praça), que atentar contra a segurança das instituições nacionais ou praticar atos desonrosos ou ofensivos ao decoro profissional. 254. A proibição do uso de uniformes militares e de porte de arma será aplicada, nos termos deste Código, temporariamente, ao inativo que atentar contra o decoro ou a dignidade militar, até o limite de 01 (um) ano. (Prof. Gilmar Pereira / 2015) À luz do Código Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Ceará e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (Lei n.º 13.407/2003), julgue os itens a seguir acerca do Recolhimento Transitório. 255. A sanção disciplinar de recolhimento transitório consiste no desarmamento e recolhimento do militar à prisão, com nota de punição publicada em boletim, podendo ser excepcionalmente adotada quando houver fortes indícios de autoria de crime propriamente militar ou transgressão militar. 256. A condução do militar do Estado à autoridade com- petente para determinar o recolhimento transitório somente poderá ser efetuada por superior hierár- quico ou por oficial com precedência funcional ou hierárquica sobre o conduzido. 257. As decisões de aplicação do recolhimento transitório serão sempre fundamentadas e imediatamente comunicadas ao Juiz Auditor, Ministério Público e Controlador Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário, no caso de suposto cometimento deste crime, ou apenas a este último, no caso de suposta prática de transgressão militar.” 258. O militar
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