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Aula+11+-+Tratamento+da+dor

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Tratamento da dor 
UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA 
Disciplina de Farmacodinâmica 
Prof. Msc Natacha Cossettin Mori 
DOR 
“Experiência sensitiva e emocional 
desagradável associada ou relacionada a 
lesão real ou potencial dos tecidos.” 
IASP- International Association for the Study of Pain 
 
 A dor gerou as primeiras atitudes terapêuticas da humanidade. 
Tipos de dor: 
Nociceptiva : dano tecidual 
Neuropática: compressão SNC ou SNP 
Psicossomática: psicológica 
Mista: Múltiplas características 
Impactos da dor 
 Afeta pelo menos 30 % dos 
indivíduos durante algum 
momento da sua vida. 
 Constitui a causa principal de 
sofrimento, incapacitação 
para o trabalho; 
 Ocasiona graves 
conseqüências psicossociais 
e econômicas. 
Mecanismo da dor 
Tecido 
Lesão 
Produz 
Edema Mastócito 
Bradicinina 
Potássio 
Prostaglandinas 
Histamina 
Sinal 
Nocivo 
Medula Espinhal 
Substância P 
Sinal 
Nocivo 
4 
Fibras A e fibras C 
Dano tecidual 
Mediadores locais (Bradicinina, 
susbt. P, prostaglandinas) 
Estímulo de nociceptores 
Transmissão do impulso 
para medula ou nervos 
cranianos 
Modulação 
Amplificação 
Supressão 
Projeção no cérebro Sensação de dor 
Mecanismo da dor 
Mecanismo da dor 
A comunicação da 
informação nociceptiva 
entre neurônios ocorre por 
mediadores químicos: 
 
• Glutamato 
• Aspartato 
• Substância P 
 
DOR AGUDA 
 Se manifesta transitoriamente durante um período 
relativamente curto, de minutos a algumas semanas, 
associada a lesões em tecidos ou órgãos, ocasionadas 
por inflamação, infecção, traumatismo ou outras causas. 
 
 Normalmente desaparece quando a causa é 
corretamente diagnosticada e tratada. 
 Tem duração prolongada, que 
pode se estender de vários 
meses a vários anos e que está 
quase sempre associada a um 
processo de doença crônica. 
 
 A dor crônica pode também 
pode ser conseqüência de uma 
lesão já previamente tratada 
DOR CRÔNICA 
Duração 
maior que 
3 a 
6 meses. 
AVALIAÇÃO DA DOR 
Devem ser avaliadas as características da dor: 
• Localização 
• Intensidade 
• Periodicidade 
• Evolução 
• Fatores de piora e melhora 
• Sintomas associados 
• Duração 
MENSURAÇÃO POR MEIO DE ESCALAS 
MANEJO DA DOR 
ANALGESIA: 
 Ausência ou supressão da sensação de dor ou 
de estímulos nocivos 
TERAPIA FARMACOLÓGICA 
1. Bloqueio da síntese de 
prostaglandinas e outros 
mediadores (AINEs); 
 
2. Interrupção do estímulo 
para a medula espinhal 
(bloqueio de nervo 
periférico – anestésicos 
locais); 
 
3. Percepção alterada da 
dor no SNC (opióides ); 
Os fármacos utilizados para tratar a dor agem por três 
mecanismos: 
TERAPIA FARMACOLÓGICA 
ANALGÉSICOS OPIÓIDES 
– Derivados do ópio extraído da papoula (Papaver 
somniferum); 
– O ópio contém cerca de 20 tipos de alcalóides; 
– Um deles é a morfina; 
– Uso do ópio para combater a dor é datado desde 
os primórdios da civilização (4000 a.C); 
– São denominados hipnoanalgésicos ou analgésicos 
narcóticos; 
 
ANALGÉSICOS OPIÓIDES 
• Naturais do ópio 
MORFINA 
- CODEÍNA 
• Semi-sintéticos: 
- HEROÍNA 
- NUMORFAN 
- NALOXONA 
 
 
• Sintéticos: 
- MEPERIDINA 
- FENTANIL 
- LOPERAMIDA 
- METADONA 
- DIFENOXILATO 
- PROPOXIFENO 
 
• Antagonistas: 
- NALOXONA 
- NALTREXONA 
- NALORFINA 
• Ação mista: 
- BUPRENORFIN 
- BUTORFANOL 
- PENTAZOCINA 
 
 
ANALGÉSICOS OPIÓIDES 
- Existem diferentes tipos de receptores opióides: 
- Peptídeos opióides endógenos:: encefalinas, betaendorfina e dinorfina 
 
 Subtipos de receptores Funções 
µ (mu) analgesia supraespinhal, euforia e 
dependência física. 
ƙ (capa) analgesia medular, miose, sedação e 
euforia. 
 δ (delta) analgesia espinhal, visceral com redução da 
motilidade gástrica 
σ (sigma) Disforia (medo, pânico, mal-estar); 
alucinações. 
O mecanismo de analgesia consiste 
na ativação da proteína G acoplada 
ao receptor. Esta ativação induz a 
inibição da ação da adenilciclase 
diminuindo a síntese de AMP 
cíclico intracelular. Este fato 
provoca o fechamento dos canais 
de Ca+ pré-sinápticos e abertura 
dos canais de Potássio pós-
sinápticos. Estas ações resultam 
na redução da libertação de 
neurotransmissores envolvidos na 
dor (Glutamato, dopamina 
Substância P) bloqueando a 
transmissão nociceptiva. 
OPIÓIDES - Farmacodinâmica 
OPIÓIDES 
Propriedades analgésicas dos opióides: 
 
– Ação analgésica central: 
– Aumenta o limiar da dor; 
– Diminui o medo e a ansiedade; 
– Sensação de bem estar e euforia; 
 
OPIÓIDES – Farmacocinética 
• Administração 
Via subcutânea, intra-muscular, mucosa nasal, retal e oral. 
 
• Absorção 
o Intenso metabolismo de 1ª passagem (via oral) 
o Exceto: CODEÍNA, HEROÍNA e OXICODONA 
 
• Distribuição 
o Ligam-se às proteínas plasmáticas em graus variados; 
o Distribuem-se aos tecidos de acordo com o grau de perfusão sanguíneo: 
o Cérebro, pulmões, fígado, rins e baço; 
o Tecido muscular e adiposo  RESERVATÓRIO. 
o a substituição no C3 aumenta o aporte no SNC (BHE) – CODEÍNA E 
HEROÍNA; 
o pode atravessar a placenta (risco de depressão respiratória no RN). 
OPIÓIDES – Farmacocinética 
• Metabolismo 
o Formam metabólitos polares no fígado (conjugação glicuronídeo) que são 
excretados via renal. 
o morfina morfina – 6 – glicuronídeo 
o Os metabólitos polares são ativos: morfina – 6 – glicuronídeo. 
 
• Excreção: 
o Renal: glicuronídeos e pouca quantidade na forma livre. 
 
1. Sistema Nervoso Central 
 
– ANALGESIA - centro de percepção da dor; 
– EUFORIA – sistema límbico (emoções); 
– SEDAÇÃO (bem estar, sonolência) – córtex pré-frontal; 
– DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA 
– SUPRESSÃO DA TOSSE 
– MIOSE – centro pupilo-constritor 
– NÁUSEA/VÔMITO – estímulo na zona do gatilho. 
D
e
p
e
n
d
ê
n
ci
a 
EFEITOS FARMACOLÓGICOS DOS OPIÓIDES 
depressão centro 
bulbar; 
2. Efeitos periféricos 
- Hipotensão 
- Dilatação arterial e venosa periférica; 
 
- Constipação 
- Ações locais e centrais; 
- Intestino grosso - peristaltismo diminuído e o tônus 
(contrações repetidas) está aumentado; 
- Retardo na passagem do bolo fecal (reabsorção de água). 
 
- Retenção urinária; 
- Hipotensão: reduz a função renal; 
- aumenta o tônus uretral e vesical = retenção urinária. 
EFEITOS FARMACOLÓGICOS DOS OPIÓIDES 
2. Efeitos periféricos 
Trato biliar: 
 - contrações espasmódicas podendo resultar em cólicas 
biliares; 
 - Contração do Esfincter de Oddi = aumento dos níveis 
plasmáticos de amilase e lipase devido ao extravasamento 
das enzimas. 
 
Diminui tônus uterino (prolongar o trabalho de parto); 
 
EFEITOS FARMACOLÓGICOS DOS OPIÓIDES 
USOS CLÍNICOS 
1. Analgesia 
- Dor intensa em constante 
- Dores associadas a câncer e doença terminal 
- Dor do trabalho de parto (MEPERIDINA) 
- Dor aguda de cólica renal e biliar. 
2. Edema pulmonar agudo 
3. Tosse: doses mais baixas. CODEÍNA. Produtor de 
dependência. 
USOS CLÍNICOS 
4. Diarréia: LOPERAMIDA. Não indicado se for diarréia 
infecciosa. 
 
 
 
 
5. Anestesia 
 - pré – medicação na anestesia e cirurgia, devido às 
propriedades sedativas, ansiolíticas e analgésicas. 
 - analgésicos regionais: administração epidural; 
 
 
– Reduz produção de urina; 
– Temperatura corporal cai  pele fria e úmida 
– Músculos flácidos; 
 
Antagonista: 
NALOXONA 
TOXICIDADE 
Coma + Pupilas Puntiformes + depressão 
respiratória 
 
QUANDO??? Uso prolongado (2-3 semanas) pode levar 
a tolerância e dependência física. 
 
MECANISMO?? 
- Resposta adaptativa celular  alteração da 
capacidade do receptor associar-se à proteína G – 
ativação da adenilato ciclase e AMPc mesmo com a 
droga presente. 
- Diminuição do número de receptores 
TOLERÂNCIA 
DEPENDÊNCIA 
A interrupção da administração de opióides resulta 
numa síndrome de abstinência evidente. 
 
Sintomas: rinorréia, lacrimejamento, bocejos, calafrios, 
arrepios, hipertermia, midríase,
dores musculares, 
vômitos, diarréias, ansiedade, hostilidade. 
 
METADONA E DERIVADO (L-ALFA-
ACETILMETADOL) usado para tratar a 
dependência (heroína)  reduz a excitação e 
depressão associada aos outros opióides  início 
e duração de ação longos 
FÁRMACOS 
ESPECÍFICOS 
Agonistas Fortes 
MORFINA 
Agonistas Leves a Moderados Antagonistas 
PETIDINA/MEPERIDINA 
CODEINA 
NALOXONA 
Agonistas Fortes 
FENTANIL 
TRAMADOL 
Agonistas Leves a Moderados Agonistas Fortes 
Outros 
LOPERAMIDA 
FENANTRÊNICOS
Agonistas Fortes 
Agonistas Leves a moderados 
Agon. – Antago. mistos 
Antagonistas 
MORFINA 
 Usos clínicos: Dor moderada e intensa, 
edema pulmonar (reduz a ansiedade pela 
dificuldade respiratória) e infarto do 
miocárdio (vasodilatação e bradicardia) 
 Substituída em cirurgias pelo fentanil. 
 Contraindicada  na gravidez pois 
transpõe BHE causando depressão 
respiratória no feto e traumatismo 
craniano (↑ pressão intracraniana) 
 Uso abusivo, principalmente pela 
facilidade de acesso, em ambiente 
hospitalar. 
 
 
Agonistas Fortes 
CODEÍNA 
 Tratamento da dor leve e moderada 
(VO isolada: 1/10 da potência da 
morfina) 
 Combinação com outros fármacos 
analgésicos não opióides  reduz a 
quantidade do opióide necessária. 
 Propriedades antitussígenas 
 
OXICODONA e HIDROCODONA 
 
 Dor leve à intensa 
 Antipirético 
 Associação com não opióides 
 
 
 
Agonistas Leves a Moderados 
NALBUFINA 
 Usos: dor moderada a intensa, anestesia pós cirurgica e analgesia obstétrica 
 Início e duração de ação semelhantes à morfina 
 Efeitos colaterais comuns: sudorese, sedação e cefaléia; 
 
 BUPRENORFINA 
 Tem Potência 20 a 50 vezes maior que a morfina 
 Sedação e depressão respiratória mais intensas e duradouras que a morfina 
 Utilizado como analgésico e fármaco de manutenção em dependentes de 
opióides; 
 Possui preparações sublinguais  absorção errática e início de ação lenta 
Agonistas-antagonistas mistos 
NALOXONA 
 
 Antagonista opióide; 
 Se utilizado na ausência de agonista  não exerce efeito; 
 + utilizada Rápido início de ação 
 Administrações repetidas  curta duração de ação (meia 
vida 1h) 
 Reverte o estado de coma e depressão respiratória nas 
intoxicações opiáceas; 
 Pode ser utilizado em RN cujas mães receberam opióides 
durante o parto  reverte depressão respiratória 
 Pode ocorrer elevação da PA e frequencia cardíaca do 
paciente. 
 
 
Antagonistas 
Antagonistas 
NALTREXONA 
 + potente e duração de ação + longa e efeitos colaterais mais 
comuns que a naloxona 
 Adjuvante na reversão à dependência opióide  reduz o 
desejo pela droga 
 Reduz desejo pelo álcool. 
 CUIDADO  hepatotoxidade em dose 5 vezes maior que a 
terapêutica 
NALMEFENO 
 Introduzido nos EUA 
 Atualmente fármaco + utilizado para antagonizar 
superdosagem de opióides em cirurgias ; 
 Ação em 2min após administração EV 
 
 
FENILEPITILAMIDAS
Agonistas fortes (Metadona) 
Agonistas leves a moderados (Propoxifeno) 
METADONA 
 Agonista forte, semelhante à morfina  maior duração de ação e 
melhor biodisponibilidade VO 
 Alivia dores de tratamento difícil (neuropática e câncer); 
 Desenvolvimento de tolerância e dependência física mais lentos; 
 Sintomas de abstinência mais leves e prolongados; 
 Usado na desintoxicação de heroína. 
 Antidepressivos tricíclicos e BZD  intensificação de efeitos colaterais 
devido a inibição do metabolismo 
PROPOXIFENO 
DEXTROPROPOXIFENO 
 Baixa atividade analgésica; 
 Em associação com analgésicos comuns; 
 Causa dependência 
LEVOPROPOXIFENO 
 Sem ação analgésica; 
 Propriedades antitussígenas. 
FENILPIPERIDINAS
Agonistas fortes 
Agonistas leves a moderados 
MEPERIDINA (Petidina) (Dolantina ®, Dolosal ®) 
 1/5 da potência da morfina (Age principalmente em receptores µ) 
 Pouco efeito de constipação 
 Início de ação e meia-vida semelhantes aos da morfina; 
Metabólito ativo (normeperidina), longa T 1/2 vida, pode causar 
convulsões; 
 Efeitos colaterais: taquicardia, visão embaraçada e ressecamento da 
boca, convulsões (idosos) 
 
 
Agonistas Fortes 
FENTANIL 
 Analgesia ±80x maior que a morfina. 
 Usos: Via transdérmica como analgésico e pastilha para indução 
da anestesia (CRIANÇAS) 
 Pode provocar violenta depressão respiratória; 
 Adesivo é contra-indicado pós cirurgia  depressão respiratória 
 
 
- ALFENTANIL: menos potente que o 
fentanil, atuação e tempo de ação mais 
rápidos; 
- SUFENTANIL: 5x mais potente que o 
fentanil. Usado em procedimentos 
neurocirúrgicos de longa duração 
- REMIFENTANIL inicio de ação rápido 
mas duração curta. Usado em intubação 
traqueal e Sedação. Metabolismo 
plasmático, possibilitando um bom 
controle anestésico. 
 
DIFENOXILATO 
 Derivado da meperidina usado 
para tratamento de diarréia; 
 Doses altas sedação, euforia e 
dependência 
 
LOPERAMIDA (Imosec) 
 Tem baixo poder analgésico. 
 Usados no tratamento de 
diarréias (constipantes)  reduz 
a motilidade GI 
 Contra-indicado para crianças 
 
 
Agonistas Leves a Moderados 
MORFINANOS
Agonistas fortes 
Agon. Antagog. mistos 
Antagonistas 
Agonistas fortes 
 Levorfanol  semelhante a morfina (agonista 
de receptores µ). Utilizado para tratar dor 
severa (desde cirurgias até câncer). 
Agonistas-antagonistas mistos 
 Butorfanol  receptor K. Analgésico para dor 
espinhal. Medicação pré-parto. 
Antagonistas 
 Levalorfan  É muito utilizado em anestesias 
gerais. 
BENZOMORFANOS 
 
Agonistas-antagonistas mistos 
 
 Pentazocina 
Agonista k. Utilizado clinicamente em processos 
traumáticos e ortopédicos e transtornos ou 
procedimentos urológicos. 
 
 
TRAMADOL (Tramal®) 
 
 Estrutura ≠ da morfina 
 Agonista fraco dos receptores µ 
Boa analgesia; 
Boa opção para dor leve a moderada; 
Menor constipação e dependência; 
 Sem Depressão Respiratória; 
Efeitos Colaterais mais comuns: vertigens, náuseas e 
vômitos; 
 
Outros Analgésicos opióides 
AP, 53 anos, 65 kg, masculino, casado, trocador de 
ônibus aposentado, natural e residente de Duque de 
Caxias (RJ), foi admitido em 15/10/2016 no Hospital de 
Oncologia com calafrios, diarréia, hipertermia, e 
midríase. O paciente interrompeu a dois dias o uso 
contínuo de medicação analgésica opiácea (morfina - 
30mg de 8/8h) que utilizava por 9 meses para tratar a 
dor do membro fantasma devido a amputação de 
membro inferior realizada anteriormente. Responda: 
1. Qual o possível problema de AP? Justifique. 
2. Caso confirmado o diagnóstico, qual a provável 
conduta terapêutica a ser adotada? Justifique. 
Caso Clinico 2 
 
R.L.D., 6 anos, branco, masculino, apresentava, há dois dias, quatro a cinco 
evacuações diárias, com fezes líquidas, sem muco ou sangue. Negava outros 
sintomas e vinha aceitando bem a via oral. 
 
Exame físico: 
 Observava-se uma criança ativa, hidratada, sem qualquer a achado 
anormal significativo. A mãe foi esclarecida sobre a provável etiologia viral 
da diarréia e instruída a manter boa oferta de líquidos e alimentação pouco 
fermentável ao paciente, conforme sua tolerância. Recomendou-se retorno 
à consulta se não houvesse melhora ou surgissem intercorrências. A mãe 
ficou insatisfeita com a ausência de um "remédio" e decidiu usar, por conta 
própria, loperamida, 1 mg, por via oral, a cada oito horas, conforme tinha 
sido prescrito a outro filho em ocasião anterior. PERGUNTA-SE: 
 
1. Comente o emprego de loperamida neste paciente. 
2. Caso após a utilização de loperamida o paciente apresente efeitos adversos 
bastante graves, como a depressão respiratória, qual será a conduta 
médica, porque?

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