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PORTFOLIO 2 - FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO 
EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHARELADO 
 
 
 
 
FILOSOFIA E SOCIOLOGIA APLICADA À SAÚDE 
PORTFÓLIO CICLO 2 
 
 
 
 
Susana Raquel Rodrigues Etto 
Samanta Colhado Mendes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maio/2020 
Campinas 
 
INTRODUÇÃO 
 
A sociologia da saúde está inserida no campo mais amplo da sociologia. Por 
isso, parte de uma investigação sobre os aspectos socialmente construídos da saúde. 
Dizemos que algo foi “socialmente construído” quando não resulta apenas de fatores 
naturais, biológicos, químicos ou físicos, mas sim das interações entre seres humanos, 
que gera modos de interpretar os dados “naturais” e transformá-los. Os seres humanos 
são capazes de criar diferentes significados e modos de organização social e o fazem, 
também, em relação à saúde. A sociologia da saúde se dedica a entender os aspectos da 
“saúde” que estão relacionados com essa característica criativa humana. 
 
Origem do termo 
Assim como a sociologia, que tem uma história relativamente recente enquanto 
disciplina, o que hoje chamamos de sociologia da saúde já assumiu diferentes formas. 
Sua origem pode ser encontrada no que Michel Foucault descreve como biopolítica. 
Estaria ligada ao avanço dos métodos de racionalização e mensuração da vida (das 
cidades, dos corpos, do tempo) que marcou a nova forma de poder que acompanhou o 
surgimento do capitalismo. A medicina social, surgida na Europa no século XVIII, 
cumpria um papel de organizar métodos para o controle dos corpos não mais 
individuais, mas de populações, através do mapeamento do espaço urbano. 
Assim, ao longo do tempo, a disciplina se constitui em um duplo movimento, em 
que os profissionais de saúde passaram a se preocupar com as relações de doenças com 
aspectos sociais e, ao mesmo tempo, a sociologia passou a problematizar a própria 
relação da sociedade com o corpo e as ideias de saúde e doença. 
No Brasil, a Sociologia da Saúde foi importante para o contexto de reformulação 
dos departamentos de medicina preventiva, nos anos 1950/1960 e teve grande 
relevância no movimento sanitarista, que reivindicava, entre outras coisas, a 
universalização do acesso à saúde, e atuação em aspectos sociais que interferiam 
diretamente nas condições de saúde no país. Com a formação do Sistema Único de 
Saúde, conquistado por este movimento, a área se consolidou academicamente e ganhou 
raízes também entre os departamentos de ciências humanas. 
 
 
TABELA DE CONCEITOS - PORTFÓLIO 
Conceito Sociológico de Saúde Percebe-se que ao considerar a saúde, 
precisa analisar a classe social, onde 
privilégios e desigualdades refletem na 
saúde, a questão da classe social 
influencia taxas de altura, peso, visão, 
nutrição e taxas de morbidade e 
mortalidade. Alguns estudos apontam que 
pessoas de classes mais altas, em média 
são mais saudáveis, e vivem mais em 
relação com pessoas de classes mais 
baixas. 
Desigualdade Social É uma classificação sobre os indivíduos 
separando-se em grupos, conforme a 
posição que se inserem na sociedade. Os 
indivíduos são classificados segundo ao 
seu grau de riqueza e ocupações 
profissionais. 
Raça Refere-se como as pessoas são percebidas 
como: cor da pele, tipo decabelo, traços 
do rosto, grupo cultural. A partir de uma 
acepção biológica. 
Etnocentrismo É a prática de julgar negativamente 
outras culturas e morais da sociedade, 
remetendo-se as certas culturas como 
“primitivas”, “não evoluídas”. Esta visão 
não leva em conta os aspectos de acesso à 
informação, saúde, educação. 
 
Biopoder No capitalismo industrial, trata-se do 
aumento da produtividade econômica 
para a submissão política. Observa-se as 
bases de cálculos estatísticos e políticas 
intervencionistas urbanas e de saúde, 
evitando-se problemas na sociedade. 
Conceito sociológico de corpo Compreende a corporeidade humana 
como fenômeno social e cultural. 
Concebe inúmeras possibilidades de seus 
usos, variando entre as sociedades 
inseridas. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
BALIEIRO, F. F. Sociologia Aplicada à saúde. Batatais 
FORACCHI, M. M.; MARTINS, J. S. Sociologia e sociedade. Rio de Janeiro: LTC, 
2000. 
NUNES, E. D. Sobre a Sociologia da saúde: origens e desenvolvimento. São Paulo: 
Hucitec, 1999.

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