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RESUMO ESCRITO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA NO SEMINÁRIO INTRODUÇÃO O QUE É? Também chamadas de transtornos mentais, as doenças psiquiátricas/mentais é um problema médico e são caracterizadas como o comprometimento das funções cognitivas. Elas são desencadeadas por múltiplos fatores e podem surgir em qualquer indivíduo e em qualquer fase da vida. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que um em cada quatro indivíduos será acometido por alguma doença mental durante a vida. Quando analisado geograficamente, a América Latina apresenta por volta de 26,7% da população com algum transtorno mental. Em relação aos trabalhadores, a estimativa é de que entre 30% a 40% dos indivíduos ocupados do mundo todo apresentem alguma doença mental. Entre as principais categorias de doenças, as neuropsiquiátricas ocupam o primeiro lugar em relação global das doenças, superando as doenças cardiovasculares, respiratórias, digestivas, musculoesqueléticas e as neoplasias. ESTIGMA Ainda que se tenha alcançado grandes avanços na compreensão e no tratamento das doenças mentais, o estigma que as rodeia ainda persiste. Por exemplo, a pessoa com doença mental pode ser culpada pela sua doença ou considerada preguiçosa ou irresponsável. A doença mental pode ser interpretada como menos real ou legítima do que a doença física, gerando desinteresse no que diz respeito ao pagamento do tratamento por parte dos responsáveis de saúde e das companhias de seguros. A PERPETUAÇÃO DO ESTIGMA RELACIONADO À DOENÇA MENTAL Nos serviços de assistência psiquiátrica, o estigma contribui para que a procura de assistência ocorra em estágios mais avançados da doença, com mais dificuldade de tratamento e maior número de internações involuntárias. TIPOS MAIS COMUNS Depressão: Distúrbio mental caracterizado por depressão persistente ou perda de interesse em atividades, prejudicando significativamente o dia a dia. Transtorno de ansiedade: Distúrbio de saúde mental caracterizado por sentimentos de preocupação. Transtorno bipolar: Distúrbio associado a alterações de humor que vão da depressão a episódios de obsessão. Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade: Dificuldade de atenção, hiperatividade e impulsividade. Esquizofrenia: Um distúrbio que afeta a capacidade da pessoa de pensar, sentir e se comportar com clareza. Transtorno obsessivo-compulsivo: Pensamentos excessivos (obsessões) que levam a comportamentos repetitivos (compulsões). FATORES A ciência ainda não chegou a uma conclusão definitiva sobre o que causa os transtornos de saúde mental. Os fatores ambientais: Trauma: sexual, físico e emocional, abuso durante a infância – tudo isso pode levar a um aumento na probabilidade de desenvolver um transtorno mental. Ambiente altamente estressante em casa, a perda de um ente querido e desastres naturais também são grandes contribuintes. Dano emocional: experiências escolares negativas e assédio moral também podem resultar em danos emocionais graves a longo prazo. Abuso de Substâncias: exposição ao tabaco, álcool e drogas ilícitas na gestação ou na infância tem sido associada ao desenvolvimento de transtornos mentais além de apenas transtornos por uso de substâncias psicoativas. Fatores genéticos: Regulação epigenética: afeta a forma como uma pessoa reage a fatores ambientais e pode definir se essa pessoa desenvolve um transtorno mental como resultado. Polimorfismos genéticos: estas mudanças em nosso DNA nos tornam únicos como indivíduos. A combinação de um ou mais polimorfismos específicos e determinados fatores ambientais, pode levar ao desenvolvimento de um distúrbio mental. DIAGNOSTICO Diagnosticar transtornos de doenças mentais não é uma tarefa simples. Isso acontece porque nem todas as pessoas reagem da mesma forma aos mesmos estímulos e porque muitas doenças têm sintomas parecidos. A ajuda profissional deve ser buscada sempre que o paciente ou uma pessoa próxima identificar alguns dos seguintes sintomas: Perda de interesse por atividades que antes eram prazerosas; Alterações no humor; Mudanças nos padrões de sono; Irritabilidade; Mudanças no apetite; Dificuldade de concentração; Problemas nas relações interpessoais, entre outros. CLASSIFICAÇÃO Somáticos: Os tratamentos somáticos incluem medicamentos, eletroconvulsoterapia e outros tipos de terapia que estimulam o cérebro. Psicoterapêuticos: Os tratamentos psicoterapêuticos incluem psicoterapia, técnicas de terapia comportamental e hipnoterapia. TRATAMENTOS Farmacoterapia Muitos medicamentos psicoativos são altamente eficazes e amplamente usados por psiquiatras e outros médicos. A classificação desses medicamentos costuma ser feita de acordo com o principal transtorno para o qual eles são receitas Eletroconvulsoterapia No caso da eletroconvulsoterapia, são colocados eletrodos na cabeça e, com a pessoa sob anestesia, é aplicada uma série de descargas elétricas no cérebro para induzir uma breve convulsão. Psicoterapia Ao criar um ambiente de empatia e aceitação, o terapeuta é capaz de ajudar a pessoa, frequentemente, na identificação da origem do seu problema e a considerar as alternativas para enfrentá-lo. Hipnoterapia A hipnoterapia consiste na aplicação de técnicas hipnóticas como ferramentas terapêuticas. Dessa forma, a hipnoterapia é utilizada como auxílio para o tratamento de transtornos mentais e físicos, assim como para combater hábitos e sentimentos indesejáveis. SAÚDE MENTAL E ESTUDOS A saúde mental no ensino superior ganhou mais voz e força e entrou em pauta de discursões após, alunos de grandes universidades do país como a USP, cometeram suicídio. É comum relatar e presenciar, a constante pressão que os universitários sofrem a cada semestre, seja para que trabalhos sejam entregues no prazo, ou ler diversos capítulos de um determinado assunto semanalmente, ou ficar até altas horas da noite estudando para provas em que a maior parte da turma tira notas baixas. Nessa questão também entra a ideia de que o estudante do ensino superior deve se dedicar apenas ao curso, pois isso faz com que alguns professores ignorem o fato de que muitos estudantes também trabalham, cuidam de casa, ajudam a família, e diversas outras situações. É notório que a universidade exige um cumprimento de uma série de tarefas com pouco espaço para trocas afetivas e relacionamentos entre os colegas, amigos, família. São exigências em um tempo do relógio que não acompanha o tempo do ser humano. ALGUNS FATORES Mercado de trabalho Solidão Crise do modelo de vida Multitarefas Falta de significado SETEMBRO AMARELO É o mês dedicado à prevenção do suicídio, com campanhas de conscientização e afins. É uma campanha, que teve início no Brasil em 2015, e que visa conscientizar as pessoas sobre o suicídio, bem como evitar o seu acontecimento. O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha acontece durante todo o ano. COMO BUSCAR AJUDA Centros de Atenção Psicossocial (CAPS); Foram criados na década de 1970, para reformular o modelo psiquiátrico tradicional, que durante muito tempo era focado em manicômios, ou grandes hospitais especializados no tratamento de doenças psiquiátricas, que promoviam o isolamento e, muitas vezes, os maus tratos dos pacientes. Tem o propósito de fornecer atendimento aos sujeitos em sofrimento psíquico, assim como a reabilitação psicossocial, visando promover o exercício da cidadania, maior grau de autonomia possível e interação social. HOLOCAUSTO BRASILEIRO Tudo aconteceu na cidade Barbacena-MG, No Hospital Colônia de Barbacena, criado em 1903. Entre os anos de 1930 e 1980, foram contabilizadas 60 mil pessoas perderam a vida, onde cerca de 1.853 corpos foram vendidos para 17 faculdades de medicina até o início dos anos 1980, 70% dos internados não sofria de doença mental, as pessoas que eram enviadas para o hospital,a maioria à força, nem precisavam ser diagnosticadas com algum transtorno mental. Os internos eram obrigados a comer ratos e beber água de esgoto, muitas vezes era a única chance de sobrevivência.
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