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Técnicas de Amputação Prof.ª Marcela Leite Técnicas Cirúrgicas de Amputação TRABALHO EM EQUIPE FISIOTERAPEUTA ACOMPANHAMENTO PRÉ E PÓS-CIRÚRGICO Técnicas de Amputação DILEMA: QUAL MELHOR NÍVEL DE AMPUTAÇÃO? 1991: Quanto mais distal o nível de amputação, melhor seria o processo de reabilitação do paciente, pois essa técnica permite melhor cicatrização do coto, maior braço de alavanca para os movimentos e redução das deformidades articulares Técnicas de Amputação Amputações em crianças: deve-se preservar as regiões que possuem os discos epifisários (disco de crescimento), pois permitirá o crescimento do coto Você imagina como é feito, atualmente, para definir qual o nível ideal da amputação em cada caso específico? O exame clínico detalhado realizado pelo médico cirurgião experiente continua sendo a forma mais confiável Avaliação Pré-amputação Temperatura Avaliação da cor da pele Presença ou alteração de pulso periférico Presença ou ausência de perfusão periférica Extensão da necrose, alteração sensitiva da região Diferenciais pressóricos entre os membros Pressão de oxigênio Índice isquêmico do membro Índice laboratorial de Pinzur Ultrassom Doppler Níveis de albumina Controle osmótico (líquidos) Linfócitos (defesa) Técnicas de Amputação Técnica de paraquedas: mantém o comprimento da pele, evita retração Enxertos de pele: evitar na região de descarga da prótese Retalhos microcirúrgicos cutâneos: extração de pele de outra região Expansor: se insere uma bolsa ou um saco de silicone vazio, contendo um tubo e uma válvula fixo a ele, e esse conjunto do expansor é inserido sob a pele na região que se pretende esticar Vasos e nervos: dissecados individualmente, evitar neuromas (inserir profundamente) Vasos pequeno calibre: eletrocauterização Técnicas de Amputação Músculos: formação do coxim para proteção do coto Futuramente: exercerão controle na suspensão da prótese e fornecerão melhor propriocepção e circulação local Técnicas de Amputação MIOPLASTIA Os músculos agonistas e antagonistas são reorganizados de tal maneira que ficam fixados uns aos outros MIODESE Além da união desses músculos, eles são inseridos em ossos, originando verdadeiro ponto de inserção. Essa técnica facilita na biomecânica do movimento, além de prevenir o processo de atrofia muscula MIOPLASTIA MIODESE Cuidados ósseos: não deixar saliências pontiagudas São utilizadas limas que lixam essas saliências, deixando-as mais uniformes Técnicas de Amputação Osteoperiosteoplastia Utilizada nas amputações eletivas da tíbia. Nela é desenvolvido um túnel periosteal que une a tíbia à fíbula: ela permite apoio distal completo do coto, o que melhora a distribuição de descarga sobre ele Após a realização da cirurgia de amputação, o ideal é que se insira um dreno de aspiração contínua no coto com o intuito de prevenir a formação de edema, o qual é causado pela dificuldade de retorno tanto venoso quanto linfático O curativo deve ser o rígido, com malha dupla, feltro nas proeminências ósseas, algodão ortopédico, atadura de crepe e finalizar com uma camada de gesso, o que causará compressão no curativo Técnicas de Amputação Complicações Edema Contraturas Dor Dor fantasma Neuromas Problemas cutâneos Problemas psicológicos Infecções Problemas ósseos Escoliose Níveis de Amputação Nível de Amputação Descreve o local em que uma parte do corpo foi amputada e é usado para a escolha da prótese adequada para cada caso Sempre é determinado pelo médico, antes da operação, e é baseado no motivo da amputação No caso de intervenção planejada, normalmente um técnico ortopédico também é consultado, para que se determine que nível de amputação é o mais favorável para a subsequente protetização. Nível de Amputação O membro residual de amputação é denominado coto O coto de amputação é considerado como um novo membro é o responsável pelo controle da prótese durante o ortostatismo e a deambulação Nível de Amputação Deve apresentar algumas características, tais como: Nível adequado Coto estável com bom coxim e estado da pele Ausência de neuromas terminais e espículas ósseas Boa circulação arterial e venosa Boa cicatrização Ausência de edema importante Ao realizar uma amputação, deve-se ter cuidadosa consideração à escolha do nível. Em geral, a conduta é preservar tanto comprimento quanto possível. Deve ser escolhido um nível que assegurará boa cicatrização, com adequada cobertura da pele e sensibilidade preservada.4 Um nível será tanto mais adequado quanto melhor se prestar a adaptação a uma prótese funcional, uma vez tendo sido satisfeitas as exigências relativas à sua escolha de acordo com a idade, com a etiologia e a necessidade da amputação.12 Membros Superiores Amputação Interfalangeana Remoção de uma ou mais falanges Pode ocasionar prejuízos funcionais O nível de amputação é o nível (altura) em que uma parte do corpo é cortada. Os níveis de amputação em próteses do membro superior são: Amputação de dedo/polegar Amputação parcial da mão Amputação carpal/transcarpal Desarticulação da mão Amputação transradial (amputação abaixo do cotovelo) Desarticulação do cotovelo Amputação transumeral (amputação acima do cotovelo) Desarticulação do ombro e amputação inter-toraco-escapular Amputação Metacarpofalangeana Remoção de um ou mais dedos Pode ocasionar prejuízos funcionais O nível de amputação é o nível (altura) em que uma parte do corpo é cortada. Os níveis de amputação em próteses do membro superior são: Amputação de dedo/polegar Amputação parcial da mão Amputação carpal/transcarpal Desarticulação da mão Amputação transradial (amputação abaixo do cotovelo) Desarticulação do cotovelo Amputação transumeral (amputação acima do cotovelo) Desarticulação do ombro e amputação inter-toraco-escapular Amputação Transmetacárpica/Transcarpal/Carpal Remoção parcial ou total de um ou mais metacarpo Remoção parcial ou total dos ossos do carpo Prejuízos funcionais e estéticos O nível de amputação é o nível (altura) em que uma parte do corpo é cortada. Os níveis de amputação em próteses do membro superior são: Amputação de dedo/polegar Amputação parcial da mão Amputação carpal/transcarpal Desarticulação da mão Amputação transradial (amputação abaixo do cotovelo) Desarticulação do cotovelo Amputação transumeral (amputação acima do cotovelo) Desarticulação do ombro e amputação inter-toraco-escapular Amputação Transradial Antebraço - pode ser divida em três níveis: terço proximal, médio e distal O nível de amputação é o nível (altura) em que uma parte do corpo é cortada. Os níveis de amputação em próteses do membro superior são: Amputação de dedo/polegar Amputação parcial da mão Amputação carpal/transcarpal Desarticulação da mão Amputação transradial (amputação abaixo do cotovelo) Desarticulação do cotovelo Amputação transumeral (amputação acima do cotovelo) Desarticulação do ombro e amputação inter-toraco-escapular Desarticulação do Cotovelo Remoção total do rádio e da ulna Mantém o úmero íntegro O nível de amputação é o nível (altura) em que uma parte do corpo é cortada. Os níveis de amputação em próteses do membro superior são: Amputação de dedo/polegar Amputação parcial da mão Amputação carpal/transcarpal Desarticulação da mão Amputação transradial (amputação abaixo do cotovelo) Desarticulação do cotovelo Amputação transumeral (amputação acima do cotovelo) Desarticulação do ombro e amputação inter-toraco-escapular Amputação Transumeral Braço - pode ser divida em três níveis: terço proximal, médio e distal Mantém a escápula íntegra O nível de amputação é o nível (altura) em que uma parte do corpo é cortada. Os níveis de amputação em próteses do membro superior são: Amputação de dedo/polegar Amputação parcial da mão Amputação carpal/transcarpal Desarticulação da mão Amputação transradial (amputação abaixo do cotovelo) Desarticulação do cotovelo Amputação transumeral (amputação acima do cotovelo) Desarticulação do ombro e amputaçãointer-toraco-escapular Desarticulação do Ombro Remoção total do úmero; Mantém cavidade glenoidal; O nível de amputação é o nível (altura) em que uma parte do corpo é cortada. Os níveis de amputação em próteses do membro superior são: Amputação de dedo/polegar Amputação parcial da mão Amputação carpal/transcarpal Desarticulação da mão Amputação transradial (amputação abaixo do cotovelo) Desarticulação do cotovelo Amputação transumeral (amputação acima do cotovelo) Desarticulação do ombro e amputação inter-toraco-escapular Escapulectomia Remoção parcial ou total da escápula Tipo I: mantém ângulo superior e inferior da escápula Tipo II: remoção total O nível de amputação é o nível (altura) em que uma parte do corpo é cortada. Os níveis de amputação em próteses do membro superior são: Amputação de dedo/polegar Amputação parcial da mão Amputação carpal/transcarpal Desarticulação da mão Amputação transradial (amputação abaixo do cotovelo) Desarticulação do cotovelo Amputação transumeral (amputação acima do cotovelo) Desarticulação do ombro e amputação inter-toraco-escapular Toracectomia Remoção parcial dos arcos costais de um hemitórax O nível de amputação é o nível (altura) em que uma parte do corpo é cortada. Os níveis de amputação em próteses do membro superior são: Amputação de dedo/polegar Amputação parcial da mão Amputação carpal/transcarpal Desarticulação da mão Amputação transradial (amputação abaixo do cotovelo) Desarticulação do cotovelo Amputação transumeral (amputação acima do cotovelo) Desarticulação do ombro e amputação inter-toraco-escapular Membros Inferiores Amputação de pé Conhecem-se mais de doze níveis diferentes de amputação na área do pé Variam de uma amputação de dedo, de meio-pé, até amputação na área do tarso Para uma protetização, podem ser usadas próteses de silicone Amputação Interfalangeana Geralmente não apresenta problemas estéticos ou funcionais Não alteram equilíbrio e a marcha do paciente Na amputação do hálux costuma-se manter a base da falange proximal devido a inserção extensor e flexor curto Como prevenção procura-se utilizar sapatos de segurança na indústria e sapatos especiais para diabéticos. Amputação Metatarsofalangeana Não causam alteração na marcha quando realizada do 2° ao 5° meta Amputação do 2° e 3° podálico levam a alteração em valgo do hálux O coxim do coto é feito pelas fixações dos tendões flexores e extensores Opção de amputação, quando não se consegue uma sutura sem tensão na amputação interfalangiana; Nos casos vasculares e diabéticos podem ocorrer úlceras devido a sobrecarga dos metatarso. Amputação do hálux compromete a fase de impulso da marcha; Amputação Transmetatarsiana Pode ocorrer a secção óssea de forma oblíqua: 1° meta igual ao 2°>3°>4°>5° para evitar áreas de hiperpressão na extremidade do coto A descarga de peso se mantém distalmente, porém a marcha fica prejudicada principalmente na fase de desprendimento do antepé As incisões são feitas com flap plantar maior que o dorsal; Recomenda-se a reinserção dos tendões extensores; Amputação de Lisfranc Desarticulação dos metatarsos com os ossos cubóide e cuneiforme Apresenta a desvantagem de deformidades em flexão plantar, que dificulta a protetização, limita a descarga distal total e pode levar a revisões cirúrgicas amputação naviculocuneiforme-transcubóide, Indicações predominantemente vasculares; Como prevenção com bons resultados tem sido a reinserção dos dorsiflexores nos ossos do tarso, principalmente a reinserção do tendão do fibular curto no osso cubóide e do músculo tibial anterior no colo do tálus; Na cirurgia realizada apenas a desarticulação simples; Pode preservar se possível a base do 4° e 5° metatarso para manter a inserção natural do fibular curto; A cicatriz se mantém no dorsopé preservando o retalho plantar com tecido subcutâneo e fina camada muscular que é formada pelos músculos flexores curtos dos dedos. Deve se dar leve tensão nos nervos para a secção e serem seccionados o mais próximo possível para se evitar a formação de neuromas distais. Amputação de Chopart Desarticulação realizada entre os ossos navicular e cubóide com o tálus e o calcâneo Nível de amputação não funcional Deve haver reinserção do músculo tibial anterior e alongamento do tendão do calcâneo é uma, respectivamente. Conhecida como amputação do retropé, o coto na amputação de Chopart apresenta um predomínio dos músculos flexores plantares inseridos na tuberosidade posterior do calcâneo sobre a musculatura dorsoflexora. Em virtude do curto braço de alavanca, quase sempre evolui para um equino importante, diminuindo, dessa maneira, a área de apoio. A reinserção do musculo tibial anterior ao redor do colo do tálus, juntamente com o alongamento do tendão do calcâneo, é geralmente recomendada, porém nem sempre apresenta bons resultados, tornando esse nível de amputação não funcional. A descarga de peso pode ser realizada distalmente, caso o paciente tolere. As amputações são, em geral, indicadas por patologias vasculares seguidas por patologias infecciosas, traumáticas e, em menor número, tumorais. Amputação de Syme Desarticulação tibiotársica com secção óssea abaixo dos maléolos lateral e medial, conservando a sindesmose tibiofibular Nível funcional, permite protetização precoce e descarga de peso distal Músculos plantares são reinseridos na face anterior distal da tíbia é geralmente causada por patologias vasculares, processos traumáticos, anomalias congênitas, deformidades adquiridas ou quando as amputações de Lisfranc ou Chopart não são possíveis. Permite descarga distal sobre o coto e a presença de espaço entre o coto e o solo possibilita uma protetização futura com o pé mecânico. O ponto desfavorável dessa amputação refere-se à cosmética, em virtude do grande volume encontrado na região distal. A marcha sem prótese é possível, porem por causa da dismetria dos membros, há claudicação. Essa amputação é realizada com a desarticulação tibiotársica e posteriormente com uma secção óssea logo abaixo dos maléolos lateral e medial, conservando a sindesmose tibiofibular. O plano de secção das superfícies cruentas da tíbia e da fíbula deve estar paralelo ao solo quando o paciente se encontrar de pé. Os nervos são tracionados e seccionados buscando uma retração proximal. Quanto à sutura dos músculos plantares, do tecido subcutâneo e da pele, a mesma deve estar anteriormente ao nível distal da tíbia, formando o coxim do calcâneo. As causas mais comuns de um coto inadequado são a migração do coxim do calcâneo e a deiscência de suturas por manipulação excessivas das bordas. Esse nível de amputação é bastante indicado por ser considerado como um procedimento tecnicamente fácil, apresentar um coto bastante longo e durável com possibilidade de descarga distal e permitir uma reabilitação e protetização precoce. Amputação de Pirigoff Similar à técnica de Syme, associada a artrodese entre tíbia e calcâneo Mais demorada e mais difícil Nível funcional, apresenta menor distância entre o coto e o solo é similar à de Syme, porém é tecnicamente mais difícil e mais demorada. Nesse tipo de amputação ocorre uma artrodese entre a tíbia e o calcâneo, tendo em vista que o calcâneo é seccionado verticalmente, eliminando sua parte anterior e realizando com a parte posterior uma rotação superior a 90 graus até ocorrer um encontro entre as superfícies do calcâneo e da tíbia. Às vezes, a utilização de osteossíntese faz-se necessária para tal fixação. Como resultado, observamos um espaço menor entre o coto e o solo, quando comparado com a de Syme. As indicações cirúrgicas, os locais de sutura, os procedimentos com tendões e nervos e a descarga de peso são realizados conforme amputação de Syme. Amputação de Boyd Similar a Pirigoff Contudo a artrodese é realizada de maneira diferente é bastante similar à de Pirogoff com uma artrodese do calcâneo seccionado com a superfície distal tíbiofibular. No entanto, a osteotomia realizada no calcâneoé horizontal e sua fixação com a tíbia/fíbula é realizada após um pequeno deslocamento anterior. Neste nível também é indicada a descarga de peso sobre o coto de amputação e a discrepância no comprimento dos membros continua presente. Amputação Transtibial Perna - pode ser divida em três níveis: terço proximal, médio e distal é realizada entre a desarticulação tibiotársica e a de joelho. Podemos dividi-la em três níveis: terço proximal, médio e distal. Para esses níveis de amputação devemos considerar a importância funcional da articulação do joelho na reabilitação e na deambulação dos pacientes amputados. A descarga de peso devera ser realizada no tendão patelar, entre a borda inferior da patela e a tuberosidade da tíbia, e nas regiões com tecidos moles localizadas nas faces lateral, medial e posterior do coto. Nos caso em que não for possível realizar tais pressões, realiza-se apoio em musculatura da coxa ou tuberosidade isquiática. Entretanto, a descarga de peso distal sempre será contraindicada em razão da transecção óssea e dos tecidos moles ali encontrados. Os cotos transtibiais apresentam uma tendência à deformidade em flexão do joelho tanto maior quanto mais proximal for o nível da amputação. devemos considerar a importância funcional da articulação do joelho na reabilitação e na deambulação dos pacientes amputados. A descarga de peso devera ser realizada no tendão patelar, entre a borda inferior da patela e a tuberosidade da tíbia, e nas regiões com tecidos moles localizadas nas faces lateral, medial e posterior do coto. Nos caso em que não for possível realizar tais pressões, realiza-se apoio em musculatura da coxa ou tuberosidade isquiática. Entretanto, a descarga de peso distal sempre será contraindicada em razão da transecção óssea e dos tecidos moles ali encontrados. Os cotos transtibiais apresentam uma tendência à deformidade em flexão do joelho tanto maior quanto mais proximal for o nível da amputação. Na amputação transtibial, que é uma amputação na área da panturrilha, a tíbia e a fíbula são cortadas. Para a protetização, são necessários um pé protético, adaptadores e elementos de conexão para o encaixe protético. O encaixe é o componente que conecta a prótese ao membro residual. Sabe-se que um revestimento estético pode ser aplicado sobre uma prótese, para que esta fique visualmente imperceptível. Desarticulação de Joelho Preconiza-se a preservação da patela tem inúmeras vantagens diante da amputação transfemural. Nela preconiza-se a preservação da patela. A cicatrização localiza-se geralmente na região póstero-inferior do coto. Para esse nível, é indicada a descarga distal, proporcionando maior propriocepção ao paciente amputado. Em virtude do comprimento total do fêmur, o paciente amputado desarticulado de joelho apresenta uma boa alavanca de movimento, resultando em grande controle sobre a prótese. Por não apresentar desequilíbrios musculares, não observa-se deformidades importantes, porém alguns pacientes apresentam um leve grau de deformidade em flexão de quadril causado por posturas inadequadas. Para os pacientes com amputações bilaterais, teria-se como vantagens: bom equilíbrio na posição sentada, facilidade nas transferências, possibilidade de marcha sem próteses, evita-se contraturas em flexo de joelho (encontradas em cadeirantes transtibiais). As vantagens dos desarticulados de joelho quando comparados aos transfemurais são: maior braço de alavanca, maior força muscular, possibilidade de descarga distal, bom controle rotacional sobre as próteses, melhor suspensão protética, facilidade para colocação/remoção da prótese, menor gasto energético durante a deambulação. A desarticulação do joelho ocorre quando a articulação do joelho é cortada, retirando-se a panturrilha. A coxa permanece intacta. Para a protetização, são necessários um pé protético, uma articulação do joelho, adaptadores e elementos de conexão para o encaixe protético. O encaixe é o componente que conecta a prótese ao membro residual. Sabe-se que um revestimento estético pode ser aplicado sobre uma prótese, para que esta fique visualmente imperceptível. Amputação Transfemoral Pode ser dividida em três níveis: terço proximal, médio e distal O coto de um amputado transfemoral tende a apresentar deformidade em flexão e abdução do quadril refere-se a toda amputação realizada entre a desarticulação de joelho e a de quadril. Pode ser dividida em três níveis: terço proximal, médio e distal. A cicatrização normalmente encontra-se na região distal ou póstero-inferior do membro. O coto de um amputado transfemoral tende a apresentar uma deformidade em flexão e abdução do quadril, e quanto mais proximal, maior a tendência à deformidade. Isso se deve a um desequilíbrio de forças entre os músculos abdutores e adutores. O músculo glúteo médio, principal abdutor do quadril, permanece íntegro enquanto alguns músculos adutores são seccionados durante a amputação. A redução de músculo com função adutora atrofia muscular e inadequado mecanismo de fixação diminui a força dos adutores facilitando o desvio postural e alterando a marcha. Quanto à flexão do quadril, atribui-se o encurtamento do psoas ilíaco às posturas adotadas de forma inadequada. Para os pacientes transfemorais, está totalmente contraindicada a realização de descarga distal. Por isso, os encaixes protéticos são confeccionados de modo que suportem a descarga de peso em apoio isquiático e/ou em paredes laterais do coto, dependendo do tipo de encaixe utilizado. O nível mais proximal aceito para esta amputação é o coto ósseo com oito centímetros abaixo do trocanter menor, mantendo preservada a inserção do músculo ilíaco. Os cotos mais distais apresentam uma alavanca maior e, consequentemente, maior controle sobre a prótese. Se em uma amputação transfemoral distal o músculo adutor magno não for reinserido adequadamente, 70% da força adutora estará comprometida. Os amputados transfemorais apresentam durante a marcha um gasto energético 65% maior que cidadãos não amputados. Em uma amputação transfemoral, que é uma amputação na área da coxa, o osso da coxa (fêmur) é cortado. Para a protetização, são necessários um pé protético, uma articulação do joelho, adaptadores e elementos de conexão para o encaixe protético. O encaixe é o componente que conecta a prótese ao membro residual. Sabe-se que um revestimento estético pode ser aplicado sobre uma prótese, para que esta fique visualmente imperceptível. Desarticulação de Quadril Consiste na retirada total de todo o membro inferior, inclusive a cabeça do fêmur Não apresenta coto ósseo, mantendo apenas uma cobertura musculocutânea A cicatriz encontra-se lateralmente, e o peso é descarregado na tuberosidade isquiática Na desarticulação do quadril, a amputação é realizada na área da articulação do quadril. Como consequência desse tipo de amputação, a bacia terá que controlar a prótese. Para a protetização, são necessários um pé protético, uma articulação do joelho, uma articulação de quadril, adaptadores e elementos de conexão para o encaixe protético. O encaixe é o componente que conecta a prótese ao membro residual. Sabe-se que um revestimento estético pode ser aplicado sobre uma prótese, para que esta fique visualmente imperceptível. Hemipelvectomia Realizada a remoção de metade da pelve e de todo o membro inferior homolateral Descarga de peso em ísquio contralateral à amputação e na região torácica No caso de hemipelvectomia, são amputadas a perna inteira e partes da bacia até o sacro. Como consequência desse tipo de amputação, a bacia terá que controlar a prótese. Para a protetização, são necessários um pé protético, uma articulação do joelho, uma articulação de quadril, adaptadores e elementos de conexão para o encaixe protético. O encaixe é o componente que conecta a prótese ao membro residual.
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