Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Amputação Ausência total ou parcial de um membro. A ausência pode ser decorrente de um trauma, má formação ou, ainda, de um procedimento cirurgico. Modalidade de tratamento- urgência ou eletivo- ultimo recurso terapêutico. O histórico das amputações foi: Hipócrates, em 1529: Ocorreu na guerra mundial: I e II- amputações por trauma em campos de batalha. etiologia Doenças de origem infecciosa ou parasitologia; Doenças que acomentem o sistema circulatórios; Diabete melito; Casos de gangrena; Doenças que acometem o sistema osteomuscular ou o tecido conectivo; Neoplasias; Causas extemas; Doenças de pele Malformações congênitas. causas Doenças vasculares; Situações Traumaticas; Congenitas; epidemiologia Gênero masculino. Faixa etária dos 18 aos 64 anos. Maior idade- causa vascular (relacionada principalmente com diabetes melito e tabagismo). Mais jovens- causa traumática( principalmente acidentes de trânsito). aproximadamente 1 milhão de pessoas por ano = 13,9 casos de amputação a cada 100 mil habitantes ao ano. Mais de 59 mil cados de amputações, no ano de 2018. No Brasil No mundo: No Brasil: etiologia Membros inferiores > membros superiores; Membros inferiores- 94%; Doença crônico- degenerativas (80%); Causas traumáticas; Tumores EPI´s Calçados Especiais Amputações isoladas do 2º ao 5ª podalitico não causam alterações significativas na marcha; Amputação isolada do 2º e 3º dedo isolados = deformidade importante em hálux- valgo (joanete); Etiologias: bascular, neuropatica e traumática. Amputação do hálux = compromete Amputações do hálux= manter a base da falange proximal ( inserção dos tendões do etensor flexor curto); Etiologia: processos vasculares e traumáticos; Prevenção: Desarticulação Metatarsofalangiana: Membros Superiores: Acidentes de trabalho FAF Doença arterial obstrutiva aguda níveis de amputação Membros Inferiores: Amputações parciais dos pés: Desarticulação Interfalangiana: Geralmente não apresentam problemas funcionais e estéticos; Preferível amputação do que dedos não funcionais, rígidos, dolorosos e deformados; Não alteram o equilibrio e a' deambulação; Marcha lenta e sobrecarga em flexores do quadril. fase de impulso na marcha; Amputação dos atelhos sobrecarregam cabeça dos metatarsos e elevam a pressão local; Com risco de Úlceras plantares (risco maior em alteração vasculares e neuropáticas) Amputação Metatarsiana: Etiologia: Vasculares e traumáticas; Uma observação importante é que em processos infecciosos pode ser feita uma incisão em rio deixando o pé funcional porem assimétrico. Flop plantar é maior que o dorsal visando coxim mais resistente. Secção óssea obliqua ( 1º meta + 2º >3º>4º>5º) Melhor alinhamento metatarsal; Evitar áreas de hiperpressão. Secção osséa próxima a cabeça ou a base dos metatarsos pois sua diáfise cortical(longa e fina) pode ser reabsorvida, provocar, desconforto no coxin ou perfura- lo. Na marcha fase de desprendimento do antepé fica prejudicada. Amputação Tarsometatatarsiana: Desarticulação dos metatarsos com os ossos cuboide e cuneiforme; Indicações: Predominio Vascular; Desvantagens: Deformidade em flexão plantar; Dificuldade na protetização; Limitação na carga distal total. Reinserção dos dorsiflexores- bons resultados para evitar deformidade em flexão plantar; Fibular curto- cubóide; Tibial anterior- colo do tálus Se possível, preserva- se as bases do 4ª e 5ª metatarsianos para evitar a perda da inserção natural do fibular curto; Sutura do dorso do pé- preservar retalho plantar; Nervos tracionados e seccionados. Amputações parciais dos pés O tecido colocado na região nessa amputação permite a proteção das estruturas preservadas, bem como auxilia na preservação da maior sensibilidade local. Entretanto, podem ser feitas outras amputações parciais, como a de Linfrasc e a de Chopart, por exemplo. A amputação de Linfranc, tambem conhecida como a amputação tarsometartarsiana, caracteriza pela desarticulação entre os metatarsianos e os ossos cuboide e cuneiforme. Já a amputação de Chopart é um tipo de amputação em que é feita a desarticulação, realizada entre os ossos navicular e cuboide com o talus e o calcáneo respectivamente. Esse nível de amputação é também conhecido pelo nome de amputação do retropé, e, em geral, está indicado para pacientes acometidos por patologias vasculares, infecciosas, traumáticas e, em menor número, patologias tumorais. Amputação de Lisfranc: Indicações: Predomínio vascular; Desvantagens: Deformidade em flexão plantar; Dificuldade na protetização; Limitação na carga distal total. Reinserção dos dorsiflexores- bons resultados para evitar deformidade em flexão plantar; Fibular curto - cuboide; Tibial anterior- colo do tálus; Se possivel, preserva- se as bases do 4º e 5º metatarsianos para evitat a perda da inserção natural do fibular curto; Sutura no dorso do pé- preservar retalho plantar; Nervos tracionados e seccionados. Amputação de Chopart: Desarticulação entre os ossos navicular e cuboide com o tálus e o calcâneo; Conhecida como a amputação do retropé; Etiologias: vascular, infecciosas, traumaticas e tumorais (raras). Predominio dos músculos flexores plantares inseridos na tuberosidade posterior do calcâneo sobre musculatura dorsiflexora. Importante equino Amputação não funcional Descarga de peso pode ser dolorosa. Amputação de Syme Desarticulação tibiotarsica e secção óssea abaixo dos maléolos lateral e medial, conservando a sindesmose tibiofibular. Vascular Processos traumaticos Anaomalias congênitas Deformidades adquiridas Quando as amputações trasmetatarsianas de Linfrasnc ou de Chopart não são possíveis. Etiologias: Vantagens: Permite descarga sobre o coto; Espaço entre coto e solo permite protetização com pé mecânico; Marcha precoce ( sem protetização) porém claudicante. Procedimento tecnicamente fácil; Coto longo, durável e com possibilidade de descarga distal; Reabilitação e protetização precoce. Nível bastante indicado: Amputação de Pirogoff: Similar a Syme; Indicações cirurgicas, locais de sutura, procedimentos com tendões e nervos e descarga de peso. Osteossintese pode ser necessária. Secção vertical do calcâneo eliminando sua parte anterior: Artrodese entre a tíbia e o calcâneo. Vascular; Traumas; Infecções; Tumores; Anomalias Congênitas; Amputação Transtibial: Secção da tíbia; 3 níveis: proximal, médial e distal; Joelho preservado= importância funcional na reabilitação e deambulação; Etiologias: A descarga de peso vai no tendão patelar, tecidos moles nas faces lateral, medial e posterior do coto. Impossibilidade de descarga de peso no tendão patelar e faces do joelhp => descarga de peso em musculatura da coxa e tuberosidade esquiatica. Tendência a deformidade em flexão do joelho; Neuroctemia; Suturas anteriores ( evitar aderencias e retrações); Procedimentos cirurgico Secção ossea em face anterior de 15º; (Evitar compressão e lesão dos tecidos) Fibula seccionada de 1 a 1,5 cm acima da tibia; Tratamento ósseo (arestas e saliências); Procedimento Cirúrgico: Musculatura posterior é rebatida anteriormente (formação do coxim) Mioplastia e miodese (melhoram o controle do coto, propriocepção; circulação e diminui a dor fantasma). Amputação Trasntibial Distal: Coto Longo Grande braço de alavanca Bom Controle sobre a prótese Região distal não apresenta bom suprimento sanguineo Tecidos subcutâneos e musculares resultam em coxim escasso que podem levar escoriações e úlceras. Amputação Transtibial Médial: (Transição musculotendinea do triceps sural) Bom suprimento sanguineo Bom coxim terminal Bom comprimento do coto (nível ideal) Amputação Transtibial Proximal: Nível mais proximal aceito( abaixo da tuberosidade anterior da tíbia) Presença do tendão do quadriceps (extensão do joelho) Cotos muito curtos pode ocorre ressecção da fibula( melhora forma do coto) Osteomioarticulares (ponte óssea) Fusão entre tíbia e fibula Pacientes jovens Casos Traumáticas Permite descarga parcial distal Melhora propriocepção Vantagens: em relação a amputação mais altas: Preservaçãoda articulação do joelho. Menor gasto energético durante a marcha; Facilidade para colocação e remoção da prótese; Marcha mais fisiológica Cicatriz na região distal ou postéro- inferior do coto; Deformidade: flexão e abdução do quadril (mais evidente quanto mais proximal). Deformidade em abdução do quadril + adutores seccionados (redução de músculos, atrofia, fixação inadequada) Glúteo médio íntegro Deformidade em flexão de quadril + Encurtamento do iliiopsoas, postura sentada. Descarga de peso distal = contra indicads Descarga de peso = apoio isquiatico Paredes laterais do coto Nível proximal aceito (8 cm abaixo do trocanter menor) Preservar inserção do músculo iliopsoas Cotos distais (alavanca maior e maior controle sobre a prótese) A inserção inadequada do adutor magno compromete 70% da força adutora; Miodese com tensão em adutores; Amputados transfemorais- gasto energético 65% maior que não amputados. desarticulação do joelho Foi evitada por muito tempo e substituida pela amputação transfemoral pela dificuldade estética e de protetização; Verificou- se inumeras vantagens. Preconiza-se a preservação da patela; Cicatriz na regiçao póstero- inferior do coto Indicada descarga distal (propriocepção); Não há desequilibrios musculares (não há deformidades importantes- leve flexão do quadril). Bom equilibrio na posição sentada; Facilidade nas transferências; Possibilidade de marcha sem prótese; Bom controle rotacional sobre as próteses; Melhor suspensão protética; Facilidade para colocação e remoção da prótese; Menor gasto energético durante a marcha. Vantagem em relação a amputação transfemoral: Maior braço de alavanca; Maior força muscular; Possibilidade de descarga total. Retirada de todo membro inferior; Indicações: Traumas complexos e neoplasias; Não apresenta coto ósseo. Cobertura realizada com glúteo máximo; Cicatriz anterior; Descarga de peso na tuberosidade esquiática; desarticulação do quadril desarticulação sacroiliaca Cirurgia radical de remoção da metade da pélvis e de todo membro inferior homolateral; Etiologias: Neolasias ósseas, de tecidos moles com invasão para regiçao pélvica e merásteses regionais. Níveis de Amputação Membros superiores avaliação do nível de amputaçao Preservar maior comprometimento do membro- nível mais adequado. Adaptação a prótese funcional Idade Causa da Amputação Evolução clínica do paciente A avaliação do paciente é muito importante a anamnese + Exame físico + coto Equipe Multiprofisional Avaliação antes da amputação Anamnese: Presença de doenças prévias e causs da amputação Tempo de limitação funcional Grau de dor Exame físico: Testes musculoesqueleticos Presença de dor Amplitude de movimento Situação vascular, cutânea e sensibilidade PResença de contraturas ou deformidades avaliação coto Comprometimento do coto formato Condições da pele Cicatriz Posições viciosas Contraturas articulares Força muscular Dor É muito importante uma boa avaliaçao fisioterapeutica, elaborar um diagnóstio cinetico-funcional e um plano de tratamento para o paciente. Evitar flexão de joelho, abdução de quadril e rotação externa de coxa. Orientações: Manter a articulação neutra; Manter a integridade cutânea Paciente P J 52 anos, sexo feminino, relata que a aproximadamente 10 anos sofreu uma amputação transfemoral à esquerda, secundário a um osteossarcoma. Apresenta coto íntegro porém flácido, hipotônico Independente funcional sem a prótese, fazendo uso de muletas canadenses para locomoção �Se encontra em reabilitação protética, com uso de bengala para deambular (com prótese). estudo de caso
Compartilhar