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“UM DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DE CIRURGIA É A VISUALIZAÇÃO” A técnica aberta ou cirúrgica é o método usado quando um maior acesso é necessário (para visualizar melhor) para remover com segurança um dente ou suas raízes remanescentes. “Um dos princípios básicos de cirurgia é a visualização” O que define uma exodontia como aberta é a realização de um retalho mucoperiósteo (sessão de tecido delimitado por uma incisão cirúrgica Prof. Bruno Maior acesso necessário? Para entrar com instrumentais, para visualizar melhor exodontia, o grau de complexidade pouco maior e você precisar de retalho para conseguir melhor campo operatório. O QUE É UM RETALHO? Seção de tecido mole delimitado por uma incisão cirúrgica, que contém seu próprio suprimento sanguíneo, permite acesso cirúrgico aos tecidos profundos, pode ser recolocado em posição original e pode ser mantido com suturas. PARÂMETROS PARA DESENHO DE RETALHOS DE TECIDO MOLE Prof. Bruno Devemos observar algumas regras e princípios antes de realizar um retalho. Retalho deve ter base mais larga que margem gengival livre O que isso? O aporte sanguíneo vem da região mais apical e vascularização, vem de cima, então para garantir que toda região que estar sendo incisada, tenha suporte sanguíneo, ele deve ter a base mais larga do que sua margem gengival livre, um aporte sanguíneo melhor na hora da execução de retalho deve ser planejado isso. A base deve ser mais larga que a margem gengival livre Deve ter tamanho adequado. Suficiente para gerar visualização adequada da área e permitir a inserção de instrumentos necessários Deve ser mantido fora do campo operatório por um afastador que deve ser apoiado em osso sadio e sem tensão O tecido mole cicatriza através da incisão. Assim, uma incisão longa e reta com adequado rebatimento do retalho cicatriza mais rapidamente que uma incisão curta, com dilaceração de tecidos Retalhos para remoção dentária devem ser de espessura mucoperiosteal total. O periósteo é o principal tecido responsável pela cicatrização óssea. AULA DE EXODONTIA COM TÉNICA ABERTA E EXODONTIAS MÚLTIPLAS L E O N A D O D E S O U Z A L I M A Prof. Bruno Retalho tem de ser feito de uma forma que o afastamento não cause tensão nesse retalho, se mantiver esse retalho sobre compressão durante muito tempo ele vai isquemia, vai necrosar tecido. Afastador sempre apoiado e, osso sadio. Tecido mole vai cicatrizar melhor, se ele for menos manipulado, então incisão deve ser feita de forma que permita boa cicatrização ou seja o rebatimento do retalho ou afastamento Não pode dilacerar o tecido, causando injurias a esse tecido, então na hora confecção do retalho, você pode fazer de forma consiga afastá-lo bem sem ficar tensionado o tracionando demais. Retalho que nos manipulamos são retalhos são mucoperiosteais, ou seja, retalho total, sempre retalho total a gente incisiva até osso e quando desloca esse retalho, descola mucoperiósteo. TIPOS DE RETALHO Retalhos devem ter tamanho suficiente para te dar acesso a região. Envelope: Deve se estender 2 dentes anteriormente e 1 dente posteriormente. Incisão exclusivamente intrassucular Neste caso não há incisão relaxante ou obliqua, então neste caso a sindesmotomia seria no sulco gengival ao redor da margem gengival do dente que será extraído). a) Tecido antes de ser incisado extração de molar b) ele incisou, ele relaxou, como ele não tinha dente vizinho ele não precisou fazer contorno, como se fosse um envelope, permitiu colocação de afastador, permitiu inserção de instrumentais caneta de alta rotação, alavanca, fórceps e) ele foi reposicionado com suturas L E O N A D O D E S O U Z A L I M A Um ou mais dentes adjacentes ao que queremos remover. Os limites são: dente, osso alveolar e os retalhos que são feitos. Prof. Bruno Prof. Bruno Incisão feita no sulco gengival, descolocado papila e expondo crista óssea. Ex: você quer extrair um dente 1º pré-molar superior, a gente vai estender esse deslocamento dois dentes para frente e um para trás. Indicações: Dentes inclusos localizados próximos região cervical dos dentes adjacentes erupcionados e isolados, através de incisão linear no rebordo alveolar. Contraindicações: Dentes distantes da região cervical dos dentes adjacentes erupcionados; Paciente de prótese fixa. Vantagens: Possibilita ampliação, menos sangramento e facilidade de reposicionamento. Desvantagens: Reduzido acesso e visualização, dificuldades de relaxamento e rebatimento, podendo ocorrer dilacerações; Pacientes de prótese fixa. Triangular: incisão com relaxante anteriormente. 1 dente para trás e 1 dente para frente. As relaxantes devem ser feitas sobre osso intacto que estará presente. Após o término do procedimento cirúrgico. Evitando deiscência de sutura. Ao planejar relaxantes deve-se atentar para a presença de estruturas anatômicas nobres, (vasos e nervos). Incisões relaxantes verticais devem atravessar a margem gengival livre na borda de um dente e não deve ser diretamente no aspecto vestibular. Incisão linear associada a uma incisão relaxante; Não deve estender a incisão relaxante para mucosa alveolar; Base maior que sua extremidade; Incisão relaxante deve ser inclinada (proporciona melhor suprimento sanguíneo ao retalho). Indicação: Todos os dentes inclusos de uma forma geral. Contraindicação: Incisão horizontal não deve ser realizada em região de ostectomia (deve ser realizada ao nível das papilas). Vantagens: Bom acesso e visualização; Possibilidade de ampliação; Facilidade de reposicionamento (início da sutura no ângulo entre as incisões horizontal e relaxante). Quadrangular: tipo envelope com duas incisões relaxantes. Doisângulos estão na parte superior da incisão relaxante e dois nas duas extremidades do componente envelope da incisão. Prof. Bruno Mesma coisa da triangular só uma relaxante e uma envelope para posterior. Quadrangular porque tem 4 ângulos, vai entrar intrasucular, vai abrir uma relaxante para frente e outra para trás. Raro precisar essa incisão. Cuidado de não começar na vestibular, sempre pouco divergente, fazendo que base seja mais larga da margem gengival livre. TÉCNICAS PARA REALIZAÇÃO DE UM RETALHO MUCOPERIOSTEAL Inicia com incisão intrassulcular com bisturi lamina 15 Em seguida incisão relaxante, se indicado, com bisturi e lamnina 15 Inicia o descolamento pelas papilas com descolador de molt nº 9 parte aguda Como o retalho é total o descolador de molt nº 9, parte romba, deve ser sempre apoiado em osso e direcionado em sentido apical. sempre bem apoiado. Prof. Bruno Você vai contornado, vai pelo sulco gengival, vai posicionar o bisturi dentro do sulco gengival até você sentir a crista óssea e vai contornado dente, inclusive a papila. LEONADO DE SOUZA LIMA Inicia o descolamento com o descolador de molt º 9, você vai iniciar pelas papilas com parte aguda e ponta mais fina do molt. Fez incisão todas as papilas com ponta aguda do molt nas paredes descolador o osso fazendo os movimentos de elevação dessa mucosa devagar e sempre. A incisão envelope extensa como essa você descola todas as papilas primeiro, para depois começar a descolar na cortical vestibular, vai introduzir molt aos poucos, ele vai rompendo as fibras queprende a mucosa do osso. Depois que se descola as papilas você vai fazer descolamento com parte romba, se tiver espaço viável pode virar molt, tem parte dele romba ai você vai introduzindo, tem borda cortante que próprio formato dela faz isso, voce coloca ele e empurra essa mucosa pra cima, ele vai afastando sempre no sentido apical, voce coloca a parte romba e vai empurrado devagar. PRINCIPIOS DE SUTURA coaptar as margens da ferida Reestabelecer a anatomia da região incisada Ajudam na hemostasia Segurar o retalho de tecido sobre o osso. o osso que não está coberto com tecido mole se torna não vital Ajudar na manutenção do coágulo sanguíneo no alvéolo dental A sutura não deve ser muito apertada No caso de uso de relaxantes deve-se começar a sutura pelos ângulos Incisão extensa deve-se usar pontos de reparo PRINCÍPIOS DA TÉCNICA ABERTA A técnica fechada pode dar a falsa impressão de ser menos traumática e de menor morbidade aos tecidos A técnica aberta permite ao cirurgião maior controle das forças aplicadas e melhor visualização do campo operatório. Prof . Bruno Técnica aberta vai permitir o cirúrgico controla a dor. Ponto de apoio correto Pode ser feito odontosecção. Se eu estou suspeitando que vou fazer muita força com fórceps para extrair um dente, observa que aplicação de força pode haver algum rompimento de alguma anatomia ou algum acidente anatômico pode vim algum acidente anatômico junto com dente. Se você acha vai fazer força ou durante, você pode ter optado para fazer uma técnica fechada, iniciou o procedimento só que você estar fazendo muita força que tem algo errado. Forçando com fórceps você quebrar a raiz lá dentro ou fratura osso. Percebeu que fazendo muita força, para, optar por abrir retalho, para conseguir campo melhor campo operatório e boa visualização, você consegue ver o que estar fazendo, posiciona alavanca melhor. E tentar pensar numa odontosecção. Indicações: - possibilidade de necessitar de força excessiva para extrair um dente. Depois que tentativas iniciais de extração com fórceps tenham falhado Se o paciente tem osso grosso ou denso, particularmente a lâmina vestibular. Hipercementose, dilacerações ou divergências radiculares importantes Dentes que têm coroas com cáries extensas, cáries radiculares, ou com grandes restaurações TÉCNICA PARA EXTRAÇÃO DE DENTES MULTIRRADICULARES As técnicas de acesso/retalhos são as mesmas Opta-se pela realização de odontosecção Transforma um dente multirradicular em 2 ou 3 unirradiculares Daí em diante a técnica é a mesma da utilizada para unirradiculares Prof. Bruno Basicamente técnica é mesma o acesso e retalho é mesma coisa. A diferença dessa técnica é odontosecção porque? Você vai pegar dente que tem 3 razies e as vezes divergentes, mesmo que você faça um desgaste mesmo assim você não consegue tirar esse dente ou tenha que fazer desgaste ósseo, para puder tirar esse dente. Faz odontosecção Pegar o dente na trifurcação com 2 ou 3 raízes ou na bifurcação, a odontosecçao e transforma o dente em uniradicular. Tipo de odontosecção depende do número de raízes e da anatomia do dente Depois que você fez a odontosecção a técnica mesma Passou a broca de vestibular para lingual Faz retalho envelope Clivo – separo o dente em dois, não precisa romper o dente todo com a broca, faz só uma calha, quando você aplica pressão. Tipo de odontossecção depende do número de raízes e da anatomia do dente. Caso dente que tem 3 raízes molares superiores Pode fazer calha da distal Movimento de rotação com alavanca com apical reti ou sedi reta voce separa ele em dois. Faz remoção de uma raiz e depois de outra Ele cortou a coroa como se fosse paralelo ao plano oclusal cortando separando as raízes vestibulares da coroa. Aplicou o fórceps para fazer remoção da raiz palatina como se fosse dente uniradicular depois ele tirou a coroa junto com a raiz palatina. Removeu a mesio mesiovesibular e distovestibular TÉCNICA PARA EXTRAÇÃO ABERTA DE DENTE UNIRRADICULARES Geralmente a incisão envelope é suficiente mais pode ser usada a triangular em alguns casos. Após a visualização do campo operatório pode ser feita com fórceps e alavancas antes ostectomia. Caso não consiga o eixo deve se proceder a ostectomia cerca de metade ou 2/3 remanescente a ser extraído porem isso e muito teórico o ideal é remover a quantidade de osso necessária para introdução de alavancas e realizar a luxação e avulsão com mínimo de força aplicada. Prof. Bruno Você chegou à conclusão que pre molar, você viu optou por fazer a técnica aberta. Começamos pela incisão envelope geralmente ela é suficiente, se complicar durante a cirurgia você abre retalho, mais na grande maioria dos casos a incisão envelope e suficiente para expor a crista óssea terço cervical da raiz ou conseguir fazer desgaste para visualizar ou conseguir fazer apoio. Fez descolamento do periósteo visualizo bem campo operatório. Você pode fazer tentativa com alavanca ou fórceps antes de fazer ostectomia. Prof. Bruno Identificou que o dente o e que osso são pontos possíveis de apoio, pode entrar com alavanca ou fórceps, não conseguiu vai proceder ostectomia ou seja você vai remover osso na porção vestibular a quantidade de osso necessária. Visualizo a crista óssea Tentar com apoio de alavanca ou com próprio fórceps Remove cortical vestibular Envelope Expor a raiz que ficou para cima do osso. Identificou ponto de apoio por exemplo na distal. Prof. Bruno Entra com alavanca no espaço que você criou, fazer os movimentos de luxação, romper as fibras que prendem dente ao osso e fazer remoção dente. Remoção de fragmento de raiz e dos ápices radiculares Excelente iluminação, excelente aspiração, bom posicionamento do paciente Similar à técnica aberta para unirradiuculares, fazendo desgaste em osso vestibular, mesial e/ou distal, criando apoio suficiente para udo das alavancas. Cuidado especial deve ser tomado com aplicação de forças apicais para não deslocar o fragmento em direção a estruturas anatômicas importantes Pode ser realizada uma técnica alternativa que consiste em realizar ostectomia na região do ápice, expondo esse ápice e aplicando a força da alavanca em direção incisal. Para essa técnica é mandatório o uso do retalho triangular. Prof. Bruno Quando tem uma intercorrência e ficou resto de raiz, estar extraído um pré- molar superior de 2 raízes bem afilado, fez com fórceps, estava extraído e quebrou o ápice, você vai precisar de algumas técnicas para fazer remoção desse ápice, pode se tentar com técnica fechada mais e pouco arriscada. Via de regra – abrir retalho para tentar enxergar melhor visualização quando acontece isso você vai tirar uma raiz que estar lá dentro na profundidade do osso, você precisa de boa iluminação, aspiração e posicionamento bom paciente para melhora visualização. Técnica e mesma para dente radicular, ou seja, incisão envelope ou incisão triangular, desgaste no osso para vestibular, criando um apoiopara chegar com alavanca e pode tirar o dente, você visualiza o resto depois da ostectomia, identifica o apoio de alavanca e faz extração. Importante saber bem anatomia da região. Com broca zecria ou 702/701 Expõe 2/3 dela quanto menos osso degaste menos trauma melhor a cicatrização Fazer o apoio Desgaste contornando a raiz do dente Região de seixo maxilar Pode ser feito a tentativa mais tem de ser feito com muito cuidado e cautela principalmente de onde esteja localizado o dente. RESTOS RADICULARES Pode tentar através do alvéolo com as alavancas mais com muita passimonia, depende muito da localização anatômica. Ex: se você estar região de incisivo central, aí você não tem nenhuma estrutura anatômica grande, não tem grandes problemas. Ficou com a pontada raiz, técnica fechada na figura acima, entrando com alavanca redbrin tentando fazer remoção do fragmento Tentar fazer o apoio entre a cortical e osso. Cuidado para não empurrar o fragmento para dentro do seio maxilar Raiz Erro Fez força apical É preferível e abrir retalho, desgasta osso, enxergar bem dente para obter visualização melhor Visualiza só pelo ápice Abrir retalho triangular Ápice pequeno dentro Ao invés de desgasta todo osso desde a crista óssea até embaixo para poder fazer o apoio para tirar o dente você pode tentar visualiza só pelo ápice. Sutura sempre apoiada em tecido sadio. JUSTIFICATIVA PARA PERMANÊNCIA DE FRAGMENTOS DE RAIZ Quando os riscos do procedimento superam os benefícios da retitada do fragmento Destruição tecidual grande Risco de lesão de estruturas nobres Risco de fragmento ser deslocado para espaços teciduais potenciais Requisitos para que o fragmento possa ser mantido: Estar inserido em profundidade no alvéolo Ser pequeno (até no máximo 4 a 5 mm não haver lesões periapicais dente Não deve estar com processo infeccioso agudo. MÚLTIPLAS EXTRAÇÕES Sempre que dentes adjacentes forem extraídos numa mesma cirurgia, cuidados devem ser tomados para uma boa cicatrização e posterior reabilitação protética Ter em mente no planejamento cirúrgico que tipo de prótese será realizado para reabilitar a região: total, ppr, implante. A sequência das exodontias não é de suma importância, mas vias de regra maxila antes de mandíbula e posteriores antes de anteriores. Fazer o desgaste ostectomia no ápice do dente Com uma alavanca empurra esse ápice para fora do alvéolo Vantagem, menos desgaste na região de crista, menos defeito ósseo. Prof. Bruno Quando for fazer múltiplas extrações deve se levar em conta que tipo de reabilitação, se vai fazer para posterior ou se prótese total ou PPR, ou implantes porque isso pode mudar sua abordagem cirúrgica. A sequência das extrações primeiro os posteriores e vindo para anteriores é obrigatório, não, mais tem por regra não e mais complicado, mais se torna mais fácil. A técnica é praticamente a mesma para exodontia unitárias, mas devem levar em conta: Incisão que permita visualização e regularização do rebordo. envelope. Dentes adjacentes que serão extraídos podem servir de a´poio para alavancas na luxação . Deve ser reaizada a regularização do rebordo com alveolótomo e lima para osso
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