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Sistema Reprodutor Masculino e Feminino Y

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ANATOMIA 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO E FEMININO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Barcarena 
2019 
 
ALICE AMARAL REIS 
EUGÊNIO CARLOS MENEZES MANGABEIRA 
JOSINETE MENEZES MANGABEIRA 
KALLYANDRA FURTADO SILVA 
LAURINEIDE FERREIRA BARBOSA 
MARIA DE SOUZA LIMA 
MARLENE NAZÁRIO RIBEIRO 
MIRIAN PANTOJA 
SILMA SANTOS DE AGUIAR COELHO 
 
 
 
 
 
ANATOMIA 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO E FEMININO 
Trabalho apresentado ao curso de Enfermagem 
Da instituição Uniplan, para o desenvolvimento da 
Disciplina de Anatomia. 
 
Professor: Renio Fernandes 
 
 
 
 
 
 
 
Barcarena 
2019 
 
SUMÁRIO 
 
1. Sistema Reprodutor Masculino e Feminino 
1.1. Reprodução 
2. Sistema Reprodutor Masculino 
2.1. Escroto 
2.2. Testículos 
2.3. Epidídimos 
2.4. Ductos Deferentes (Canal Deferente) 
2.5. Uretra 
2.6. Vesículas Seminais 
2.7. Próstata 
2.8. Glândulas Bulbouretrais 
2.9. Pênis 
2.10. A Testosterona é imprescindível para 
2.11. Métodos Contraceptivos 
3. Sistema Reprodutor Feminino 
3.1. Irrigação Interna da Genitália Feminina 
3.2. Útero 
3.3. O útero na gestação 
3.4. Vagina e Colo de Útero 
3.5. O Colo do Útero 
3.6. Ovários e Tubas uterinas 
3.7. As tubas Uterinas 
3.8. Mama Feminina 
 REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
1. Sistema Reprodutor Masculino e Feminino 
 
1.1 Reprodução 
 Capacidade que os seres vivos possuem de produzir descendentes; 
 Ocorre a reprodução sexuada no homem, ou seja, para que esta reprodução aconteça é necessário 
a participação de dois indivíduos de sexo diferentes, o homem e a mulher; 
 Função biológica mais importante; 
 Garante sobrevivência da espécie, perpetuação dos genes e manutenção das linhagens genéticas; 
 Em nossa espécie, os sistemas genitais são compostos pelas gônadas, ductos, glândulas sexuais e 
estruturas de suporte. 
 
2. Sistema Reprodutor Masculino 
 É formado por: 
 Pênis: {uretra, corpos cavernosos} 
 Escroto: {testículo, epidídimo, canal diferente} 
 Vesícula seminal 
 Bexiga-ureter 
 
 
2.1 Escroto: 
 Bolsa que suporta os testículos; 
 Composta de pele frouxa e musculatura lisa e está dividida internamente por septo, formando dois 
sacos, cada um com um testículo. 
 Sua função é manter a temperatura dos testículos (essencial para a sobrevivência dos espermatozoides) 
 Contraem no frio e relaxam no calor. 
 
 
2.2 Testículos 
 Par de glândulas ovais, responsáveis pela produção de espermatozoides e testosterona no 
homem; 
 Espermatozoides são produzidos por espermatogênese; 
 Células de Leydig: Responsáveis pela produção de testosterona; 
 
2.3 Epidídimos 
 Sistema de tubos fortemente espiralados; 
 Armazenamento e manutenção dos espermatozoides. 
 
 
2.4 Ducto Deferente (Canal Diferente) 
 Continuação do ducto do epidídimo, termina na porção prostática da uretra; 
 Recebe secreção da vesícula seminal. 
 
 
2.5 Uretra 
 Tubo condutor de urina e gametas. 
 
2.6 Vesículas Seminais 
 Produzem secreções alcalinas e viscosas, contendo frutose, prostaglandinas e proteínas de 
coagulação e constituem cerca de 60% do volume do sêmen. 
 
 
 
2.7 Próstata 
 Produz um fluido leitoso, levemente ácido com ácido cítrico, fosfatasse ácida e enzimas para 
digestão de proteínas, como antígenos especifico da próstata (PSA) e constituem cerca de 25% do 
sêmen. 
 
 
 
2.8 Glândulas Bulbouretrais 
 Produz uma substância alcalina na uretra (protege os espermatozoides da acidez da urina); 
 Produz muco que lubrifica a extremidade do pênis, diminuindo o número de espermatozoides 
danificados durante a ejaculação. 
 
2.9 Pênis 
 Óstio da uretra, prepúcio, glande, corpo esponjoso, uretra, corpo cavernoso. 
 
2.10 A testosterona é imprescindível para: 
 Desenvolvimento pré-natal: estimula o padrão de desenvolvimento masculino dos ductos dos 
sistema genital e descida dos testículos; 
 Puberdade: desenvolvimento e aumento dos órgãos sexuais externos masculinos e o 
desenvolvimento das características sexuais secundárias; 
 Vida adulta: contribuem para o comportamento sexual masculino e espermatogênese, além de 
controlar a libido em homens e mulheres. 
 
 
 
2.11 Métodos Contraceptivos 
 Preservativo (camisinha) 
 Protetor de látex que envolve o pênis e impede que o esperma atinja o interior da vagina durante 
o ato sexual; 
 Possui bastante eficiência; 
 Previne contra a maioria das DST’s. 
 
 Vasectomia 
 Cirurgia que promove a secção dos ductos deferentes; 
 Espermatozoides não chegam a uretra; 
 Não causa impotência sexual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Sistema Reprodutor Feminino 
 
 O trato reprodutor feminino é composto de órgãos genitais internos-ovários, tuba uterina, útero e 
vagina- e genitália externa (a vulva). 
 Genitália Interna 
 Os ovários, em forma de amêndoas, ficam de cada lado de útero, suspensos por ligamentos. Sobre os 
ovários fica o par de tubas uterinas, cada uma delas fornecendo local para a fertilização do ovócito, que 
então segue para baixo no tubo até o útero. O útero localiza-se dentro da cavidade pélvica e leva-se na 
região inferior da cavidade do abdome com a progressão da gravidez. A vagina, que liga o colo do útero à 
vulva, pode grandemente distendida, tal como ocorre durante o parto quando ela forma grande parte do 
canal de nascimento. 
 Genitália Externa 
 A genitália externa feminina ou vulva é onde o trato reprodutor abre-se para o exterior. O óstio da vagina 
está atrás do óstio da uretra em uma área conhecida como vestíbulo da vagina. Esta área é coberta por 
duas lâminas de pele de cada lado, o lábio menor e o lábio maior, e na frente delas fica a elevação do 
clitóris. 
 
 
 
 
 
 
 
3.1 Irrigação Interna da Genitália Feminina 
 
 Entre as principais artérias do genital feminino têm-se: 
 Artéria ovárica 
 Este ramo da parte abdominal da aorta segue para o ovário. Ramos desta artéria, de cada lado, passam 
pelo ligamento mesovário, uma prega de peritônio onde o ovário está localizado, para irrigar o ovário e a 
tuba uterina. A artéria ovárica se anastomosa no mesovário com a artéria uterina. 
 Artéria uterina 
 Este é um ramo calibroso da artéria ilíaca interna. Esta artéria irriga o colo do útero e é ali fixada pelos 
ligamentos do colo do útero. A artéria uterina se anastomosa com a artéria ovárica e um de seus ramos 
conecta-se com as artérias abaixo para suprir o colo do útero e a vagina. 
 Artéria pudenda interna 
 Contribui para irrigar o terço inferior da vagina e do ânus. 
 VEIAS 
 Um plexo ou uma rede de pequenas veias fica no interior das paredes do útero e da vagina. O sangue 
recebido nestes vasos é drenado para a veia ilíaca interna através da veia uterina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 Útero 
 
 
 
 
 Durante a fase reprodutiva, o útero da mulher não grávida mede aproximadamente 7,5 cm de 
comprimento e 5 cm nos seus pontos mais largos. Porém, ele pode expandir-se enormemente para 
acomodar o feto na gravidez. 
 ESTRUTURA 
 O útero compõe-se de duas partes: 
 O corpo 
 Formando a parte superior do útero, ele é razoavelmente móvel, já que precisa de expandir durante a 
gravidez. O espaço triangular central ou cavidade do corpo recebe as aberturas das duas tubas uterinas. 
 O colo do útero 
 A parte inferior do útero é um espesso canal muscular, o qual está ancorado às estruturas pélvicas ao 
seu redor para estabilidade. 
 PAREDES INTERINAS 
 A principal parte do útero, o corpo, tem uma espessa parede composta por três camadas: 
 Perimétrio 
 Uma fina camada exterior, a qual é contínua com o peritônio pélvico. 
 Miométrio 
 Forma a maior parte da parede do útero. 
 
 
 
 Endométrio 
 Um delicado revestimento, o qual é especializado na implantação do embrião quando ocorre a 
fertilização. 
 
 
3.3 O útero na gestação 
 A pressão provocada pelo aumento do útero sobre os órgãos do abdome empurra-os para cima contra 
o músculo diafragma,invadindo a cavidade torácica e fazendo com que as costelas se alarguem para 
compensar. Órgãos como o estômago e a bexiga urinária são comprimidos a tal ponto no final da gravidez, 
que sua capacidade é bastante reduzida, tornando-se cheio em poucos tempos. 
 Após a gravidez, o útero diminui rapidamente, embora permaneça ligeiramente mais largo do que um 
que nunca tenha passado pelo processo de gravidez. 
 
 ALTURA DO FUNDO DO ÚTERO 
 Durante a gravidez, o útero aumentado pode ser acomodado no interior da pelve pelas primeiras12 
semanas, período em que a parte superior do útero, o fundo, somente pode ser apalpada na região 
inferior do abdome. Após 20 semanas, o fundo do útero atinge a região do umbigo e, ao final da gravidez, 
ele pode chegar até o processo xifoide, a parte inferior do osso esterno. 
 
 
 
 PESO DO ÚTERO 
 No estágio final da gravidez, o útero terá aumentado em peso das 45g pré-gravidez para em torno de 
900g. 
 O miométrio (camada muscular) cresce à medida que suas fibras aumentam de tamanho 
individualmente (hipertrofia). Além disso, as fibras aumentam em número (hiperplasia). 
 
 
3.4 Vagina e colo do útero 
 A estrutura tem aproximadamente 8 cm de comprimento e está posicionada entre a bexiga urinária e o 
reto. Ela forma a principal parte do canal de parto e recebe o pênis durante a relação sexual. 
 
 ESTRUTURA DA VAGINA 
 A parede inferior e a parede posterior da vagina normalmente permanecem em contato uma com a 
outra, fechando o lúmen (espaço central), mas a vagina pode se expandir bastante, tal como ocorre no 
parto. 
 O colo, porção inferior do útero, projeta-se para baixo e para dentro do lúmen da vagina na sua porção 
superior. Onde a vagina faz um arco para encontrar o colo, formam-se reentrâncias conhecidas como 
fórnices da vagina. Estes se dividem em anterior, posterior, direito e esquerdo, embora formem um anel 
completo. 
 A fina parede da vagina tem três camadas: 
 Adventícia 
 A camada mais externa, composta de tecido conjuntivo fibroelástico, que permite distenção quando 
necessário. 
 Muscular 
 Camada central da parede vaginal. 
 Mucosa 
 A camada mais interna da vagina; possui muitas rugas (dobras profundas) e uma camada estratificada 
escamosa (como pele) epitelial (forro celular), que ajuda a resistir ao atrito durante o coito. 
 
 
 
3.5 O colo do útero 
 
 O colo do útero ou cérvix, está fixado na sua posição pelos ligamentos cervicais, ancorando a relativa 
mobilidade do corpo do útero acima. 
 ESTRUTURA CERVICAL. 
 O colo tem um canal estreito de aproximadamente 2,5 cm de comprimento na mulher adulta. As 
paredes do colo são duras, contendo muito tecido fibroso e também músculos, ao contrário do corpo do 
útero que é formado principalmente de músculo liso. 
 O canal do colo do útero é a continuação da cavidade uterina que segue para baixo e abre na 
extremidade inferior, no externo, para a vagina. O canal é mais largo na sua parte central, comprimindo-
se ligeiramente no óstio interno, na extremidade superior, e no óstio externo, na extremidade inferior. 
 REVESTIMENTO DO COLO DO ÚTERO 
 O epitélio ou forro do colo é de dois tipos: 
 Endocervical 
 Este é o revestimento interno do canal do colo do útero. O epitélio é uma simples, camada única de 
células colunares, que fica sobre uma superfície repleta de dobras, as quais contêm glândulas. 
 Ectocervical 
 Este cobre a porção do colo que se proteja para baixo para a vagina; é composto de tecido epitelial 
escamoso com várias camadas. 
 
 
3.6 Ovários e tubas uterinas 
 
 O par de ovários está situado na parte inferior do abdome e cada um fica em um dos lados do útero. 
Sua posição pode variar, especialmente após o parto, quando os seus ligamentos são distendidos. Cada 
ovário consiste de: 
 Túnica albugínea 
 Uma camada fibrosa de proteção. 
 Medula 
 Região central que contém vasos e nervos. 
 Córtex 
 Em seu interior, os ovários desenvolvem-se. 
 Camada superficial 
 Lisas antes da puberdade, torna-se irregular durante os anos de vida reprodutiva. 
 SUPRIMENTO SANGUINEO. 
 A irrigação do ovário é feita pela artéria ovárica, que é um ramo da parte abdominal da aorta. Depois de 
irrigar também a tuba uterina, faz anastomose com a artéria uterina. O sangue dos ovários entra numa 
rede de pequenas veias, o plexo pampiniforme, no interior do ligamento largo, a partir do qual ele entra 
nas veias ováricas esquerda e direita. Estas ascendem para o abdome, drenando para a veia cava inferior 
e aveia renal, respectivamente. 
 
 
 
3.7 as tubas uterinas 
 
 Cada tuba uterina tem aproximadamente 10 cm de comprimento e estende-se para fora da parte 
superior do corpo do útero em direção à parede lateral da cavidade pélvica. 
 As tubas seguem para dentro do limite superior do ligamento largo e abrem-se na cavidade peritoneal, 
na região do ovário. 
 ESTRUTURA 
 As tubas são anatomicamente divididas em quatro partes, de forra pera dentro: 
 Infundíbulo 
 Extremidade das tubas, em forma de funil, que se abre na cavidade peritoneal. 
 Ampola 
 Parte mais dilatada da tuba uterina e local mais usual para a fertilização do ovócito. 
 Istmo 
 Parte mais estreita da tuba uterina com paredes espessas. 
 Parte uterina 
 Parte mais curta da tuba uterina. 
 IRRIGAÇÃO E DRENAGEM 
 
 
 As tubas uterinas têm um rico suprimento sanguíneo proveniente das artérias uterinas e ovarianas; estas 
se sobrepõem para formar a arcada arterial. O sangue venoso é drenado das tubas uterinas numa rede 
de vasos com padrão que espelha o do suprimento arterial. 
 
 
 
3.8 Mama feminina 
 
 Tanto homens quanto mulheres possuem tecidos mamários, mas a mama é normalmente uma 
estrutura bem desenvolvida na mulher. As duas mamas femininas são aproximadamente hemisféricas e 
compostas de tecidos adiposo e glandular, que ficam sobre a camada de músculo da parede anterior do 
tórax, dos dois lados do esterno. 
 ESTUTURA DA MAMA 
 A base da mama tem um contorno aproximadamente circular e estende-se para baixo a partir do nível 
da segunda costela até acima da sexta costela. Além disso pode haver uma extensão do tecido da mama 
em direção à axila, conhecida como “cauda axilar”. 
 O tamanho das mamas varia grandemente entre as mulheres, principalmente devido à quantidade de 
tecido adiposo acumulado, já que existe geralmente a mesma quantidade de tecido glandular. 
 As glândulas mamárias consistem de 15 a 20 lóbulos - grupos de tecidos que produz o leite. O leite é 
conduzido de cada lóbulo para a superfície da mama por um tubo conhecido como ducto lactífero, que 
sua abertura na papila mamária. 
 
 
 
 
 
 
 
Referencias 
 
ABRAHAMS, Peter. MONTEIRO, Adílson. Atlas Descritivo do Corpo Humano. Rideel Editora .1º 
Edição.

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