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Sistema Imune e suas Células

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Nome: Daniela Giusti Marinho Ferreira
R.A: 3973825
** Sistema Imune **
Sinais da inflamação:
	 estímulo > calor > inchaço > dor > cicatrização ou perda da função
Sistema responsável pela defesa do organismo contra a ação de agente patogênicos (que causam doenças).
- Micro-organismos (comumente chamados germes, como bactérias, vírus e fungos);
- Parasitas (como vermes); - Células cancerígenas;
- Órgãos e tecidos transplantados.
Para defender o organismo contra esses invasores, o sistema imunológico deve ter a capacidade de distinguir entre:
- O que pertence ao organismo (o próprio corpo);
- O que não pertence (não próprio do corpo ou estranho).
O sistema imunológico é composto por células que estão localizadas em diferentes tecidos e apresentam diferentes funções na defesa do hospedeiro.
- Células de defesa (Leucócitos ou glóbulos brancos);
- O baço, os linfonodos, as amígdalas, adenoides e o timo (tecido conjuntivo reticular linfoide rico em linfócitos) são órgãos do sistema linfático;
- Linfa. 
As células que fazem parte do sistema imunitário (que usam vasos sanguíneos e linfáticos para patrulhar o corpo) são:
- Dendríticas: se originam na medula óssea a partir de células-tronco hematopoiéticas e são uma das principais células apresentadoras de antígeno do sistema imune.
- Macrófagos e Monócitos: Os monócitos têm a função principal de defenderem o organismo de corpos estranhos como bactérias ou vírus, mas também removem células mortas, senescentes ou alteradas do nosso corpo, removem partículas estranhas, e destroem células tumorais, entre outras funções. Os macrófagos originam-se dos monócitos, células sanguíneas formadas na medula óssea. Atuam como apresentadores de antígenos (os macrófagos são células que vão fagocitar o antígeno, digeri-lo e apresentar suas moléculas do antígeno, que se liga aos receptores celulares e aos anticorpos na superfície da célula aos linfócitos T ou B).
- Neutrófilos: Infecções bacterianas e fúngicas, pequenos processos inflamatórios, formadores do pus. Fagocitose de bactérias. Células mais comuns nos estágios iniciais da inflamação aguda.
- Eosinófilos: Infecções parasitárias e são as células mais comuns nas reações alérgicas. Citoplasma com grânulos grandes
- Mastócitos: Papel fundamental nas alergias, reação inflamatória e resposta contra vermes. Atuam na proteção de superfícies internas do organismo contra patógenos. Possuem grânulos contendo aminas vasoativas (histamina) e ECF (fator quimiotático para eosinófilo).
- Basófilos: Resposta alérgica e antigênica. Liberação de Histamina (vaso dilatação)
- Linfócitos B: Se diferencia na própria medula óssea e depois são liberados na circulação. Reconhecimento dos antígenos por receptores na membrana. 
- Linfócitos T: Produzidas na Medula óssea. Diferenciam-se e amadurecem no Timo. Seguem para o sangue e depois para os tecidos linfoides secundários. Se não forem apresentados a antígenos – entram em apoptose. Destruição de células infectadas por vírus e células tumorais.
- Natural Killer: Atacam as células cancerígenas, defeituosas e as que estão infectadas por um vírus. Reconhecem componentes bacterianos. Não possuem receptores de superfície elaborados como os dos linfócitos B e T.
Fagocitose, liberação de mediadores inflamatórios, ativação de proteínas do sistema complemento, bem como síntese de proteínas de fase aguda, citocinas e quimiocinas são os principais mecanismos
Citocinas regulam a hematopoese, estimulando a proliferação e/ou a diferenciação celular. Na ausência de infecção, células do estroma da medula óssea são as principais fontes destas citocinas. Durante a infecção, citocinas produzidas por macrófagos ativados e células T helper induzem uma atividade hematopoética adicional, resultando em rápida expansão de células de defesa.
Os anticorpos são proteínas circulantes que atuam como respostas a estruturas estranhas no microorganismo, essas estruturas estranhas são denominadas antígenos. Os anticorpos possuem estrutura básica semelhante, porém apresentam variabilidade nas regiões que se ligam ao antígeno, essas regiões são específicas para atuar contra cada tipo de bactéria, vírus e outros microrganismos.
Antígenos é qualquer substância identificada como não própria, em especial se percebida como perigosa (por exemplo, se pode causar uma doença) e capaz de estimular uma resposta imunológica no organismo. Os antígenos podem estar em bactérias, vírus, outros micro-organismos, parasitas ou células cancerígenas. Os antígenos podem ainda existir de forma autônoma, como o pólen ou as moléculas de alimentos, por exemplo.
Uma resposta imunológica normal consiste do seguinte:
- Reconhecer um antígeno estranho potencialmente nocivo;
- Ativar e mobilizar forças para se defender contra o antígeno;
- Atacar o antígeno;
- Controlar e finalizar o ataque.
Se o sistema imunológico tiver uma disfunção e confundir o próprio corpo com algo não próprio do corpo, ele pode atacar os tecidos do próprio organismo, causando uma doença autoimune, como artrite reumatoide, tireoidite de Hashimoto, lúpus, psoríase, vitligo, doença celíaca. Os distúrbios do sistema imunológico ocorrem quando:
- O organismo gera uma resposta imunológica contra si mesmo (uma doença autoimune).
- O organismo não consegue gerar respostas imunológicas apropriadas contra os micro-organismos que o invadem (uma doença decorrente de imunodeficiência).
- O corpo gera uma resposta imunológica excessiva a antígenos muitas vezes inofensivos e prejudica tecidos normais (uma reação alérgica).
** Psoríase **
Psoríase é uma doença inflamatória crônica que causa manchas avermelhadas e descamação da pele e pode surgir em diferentes regiões do corpo como couro cabeludo, cotovelos, joelhos, pés e mãos e outros. No entanto, a gravidade da doença é variada, de modo que atinge desde pequenas áreas, até toda a extensão da pele O aparecimento está relacionado à queda do sistema imunológico e à predisposição genética. As quimiocinas, estão presentes em alta concentração na lesão psoriásica. Por esses motivos, a psoríase passou a ser considerada uma inflamação crônica, resultante da estimulação persistente de células T.
A doença surge na pele a partir do aumento acelerado da renovação celular e varia de pessoa para pessoa. Os seus principais sintomas são manchas vermelhas com escamas, coceira, queimação e/ou dor, pele ressecada, rachada, entre outros. A imunossupressão, que é a ausência de resposta do sistema imunológico às ameaças ao nosso corpo, é consequência da produção excessiva do cortisol: o hormônio liberado em situações de estresse. Essa configuração facilita muito a instalação de doenças, entre elas, as de pele/dermatoses. É uma doença crônica que não possui cura, mas pode ser controlada para evitar as lesões. Quando a ansiedade e o estresse fazem parte da rotina, a pele é uma das mais afetadas provocando alterações hormonais na mesma, pois há uma liberação de algumas substâncias na corrente sanguínea.
Com isso, há uma queda na imunidade e a pele fica mais sujeita a inflamações aumentando as probabilidades de crises. Consequentemente as lesões visíveis, como as das mãos e rosto, podem prejudicar a própria imagem e originar ansiedade, ou mesmo depressão criando um ciclo vicioso. É como se o sistema imunológico interpretasse que o paciente é a bactéria.⠀

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