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23
O SISTEMA PRISIONAL: ressocialização do preso
Marcos Aurélio Gonçalves – 30867 10ºper. N
Professor Orientador[footnoteRef:1] [1: ______________________________________
 Luiz Alves Lopes 
Governador Valadares, 2020
] 
RESUMO
O tema do presente trabalho trata sobre o sistema prisional brasileiro e ressocialização do preso. Neste intento a questão problema que orienta a pesquisa é a seguinte: O Brasil tem vivenciado crises no que diz respeito ao sistema penitenciário, falta de infraestrutura a superlotação, o descaso da sociedade, e o descaso do Estado O sistema prisional está falido e isso não é novidade os meios de comunicação divulgam imagens ,rebeliões a precariedade com que as penitenciarias as prisões estão ,a superlotação .. Então a questão problema e a seguinte :A ressocialização do preso é possível no sistema penitenciário brasileiro? O objetivo central do trabalho é analisar o sistema prisional brasileiro como sendo precário e falho no sentido da ressocialização do preso a sociedade. Sua finalidade conhecer e refletir sobre o sistema penitenciário brasileiro, verificar a ocorrência de violações do princípio da dignidade da pessoa humana, refletir qual o papel do Estado para reintegrar o indivíduo a sociedade, o dando uma nova oportunidade, fazendo-o sentir gente de novo , útil, o incentivando a ser um ser humano melhor .Utilizou-se de documentação indireta, pesquisa em livros, internet, com a finalidade de proporcionar informações mais precisas sobre o tema.
PALAVRAS-CHAVE: sistema prisional, ressocialização do preso, legislação penal, dignidade da pessoa humana,.  
ABSTRACT
The subject of the present work deals with the Brazilian prison system and resocialization of the prisoner. In this attempt the problem issue that guides the research is the following: Brazil has experienced crises regarding the penitentiary system, lack of infrastructure overcrowding, neglect of society, and neglect of the State. Since there is a law, positivando the procedure to be followed by the criminal sectors of the country and saying the rules so that the subject can be reeducado while fulfilling its debt to the State, because then this law is not fulfilled? The central objective of this study is to analyze the Brazilian prison system as precarious and flawed in the sense of the socialization of prisoners in society. Its purpose is to know and reflect on the Brazilian penitentiary system, to verify the occurrence of violations of the principle of the dignity of the human person, to reflect on the role of the State to reintegrate the individual into society. Indirect documentation, book search, and internet were used to provide more accurate information on the subject.
KEYWORDS: prison system, resocialization of the prisoner, penal legislation
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO; 2 APLICABILIDADE E FUNCIONALIDADE DO PROGRAMA DE RESSOCIALIZAÇÃO.3 O SISTEMA PENITENCIARIO BRASILEIRO COMO SENDO PRECARIO E FALHO NO SENTIDO DA RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO.4 REALIDADE DO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO.5 QUAIS SÃO OS PROBLEMAS ENFRENTADOS PELO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO.6 DIREITO DOS PRESOS .6 REGIMES PRISIONAIS.CONCLUSAO. REFERÊNCIA 
1 INTRODUÇÃO
O tema proposto versa sobre o Sistema Penitenciário Brasileiro e a ressocialização do preso 
O interesse pela pesquisa, sem pretensão esgotar o tema, reside no empenho de buscar maiores embasamentos nessa área, entendendo que é clara a necessidade de mudar o comportamento repulsivo da sociedade, que às vezes decorre da falta de informação sobre as garantias específicas constantes das leis. Nesse sentido, a formulação do problema é a seguinte: A ressocialização do preso é possível no sistema penitenciário brasileiro? Dessa forma, o estudo trabalha a hipótese reinserção do preso a sociedade, tem sido feito com acompanhamento ou seja, acompanhamento material, social,jurídico.O estado com intuito de ser efetivo no art. 25 da LEP criou os centros de apoio ao egresso, onde realiza todo apoio necessário ao egresso ,bem como sua família, dando continuidade ao processo de reinserção social que fora iniciado nas unidades prisionais. O Estado junto com a comunidade desenvolve algumas atividades e convênios com as empresas para reinserção ao trabalho pós -pena, com duas situações, os presos provisórios e condenados que progride para o semiaberto.
Os benefícios dos presos previstos em lei dependem unicamente da disciplina dentro das unidades prisionais, como dispõe a LEP.A prestação do trabalho interno do preso nas unidades prisionais não são regidos pela CLT, mais possui caráter educativo, originalmente estabelece a LEP no art.28, que assim dispõe o trabalho do condenado, como dever social e condições de dignidade humana ,terá finalidade educativa e produtiva.
Sendo assim o objetivo geral desse trabalho nada mais é que analisar o sistema prisional brasileiro como sendo precário e falho no sentido da ressocialização do preso
Como objetivos específicos, a aplicabilidade e funcionalidade do programa de ressocialização, o sistema penitenciário brasileiro como sendo precário e falho no sentido da ressocialização do apenado, quais são os problemas enfrentados pelo sistema prisional brasileiro.
O presente trabalho justifica-se a partir da privação da liberdade do indivíduo, o sistema penal busca interromper o problema no momento em que o retira da convivência em sociedade. O problema é que os fatores que levam o delinquente a infringir a norma acabam sendo desconsiderados. O sistema carcerário Brasileiro que conhecemos hoje, portanto, não é capaz de produzir nenhum efeito positivo sobre as pessoas do condenado, isso por conta da precariedade dos estabelecimentos carcerários e da forma como é executada a pena privativa de liberdade.
O texto está dividido em seis partes, além desta introdução. O capítulo dois descreve sobre a aplicabilidade e funcionalidade do programa de ressocializar , o capitulo três nos mostra a realidade do sistema prisional no brasil como falha e precário , o capitulo quarto fala sobrea realidade do sistema prisional , o capitulo quinto descreve sobre os problemas enfrentados pelo sistema prisional brasileiro, o sexto capítulo nos fala sobre os regimes prisionais brasileiro.
2 APLICABILIDADE E FUNCIONALIDADE DO PROGRAMA DE RESSOCIALIZAÇÃO.
A maior e principal finalidade da pena privativa de liberdade é, nada mais nada menos do que a ressocialização.
Ressocializar significa reinserir o condenado ao convívio social, reeducar ou educa-lo de tal maneira que ele tenha uma nova chance de viver em sociedade respeitando as regras (normas) impostas.
Neste sentido, destaca Bitencourt (2012, p.130) 
A Lei de Execução Penall (LEP), já em seu art.1ºº, destaca como objetivo do cumprimento de pena a reintegração social do condenado, que é indissociável da execução da sanção penal. Portanto, qualquer modalidade de cumprimento de pena em que não haja a concomitância dos dois objetivos legais, quais sejam, o castigo e a reintegração social, com observância apenas do primeiro, mostra-se ilegal e contrária à Constituição Federal. 
Ou seja, para que haja ressocialização, é preciso que haja uma ligação entre diversos fatores importantes para resgatar o que foi perdido no meio do caminho, ou seja, entender e buscar o motivo pelo qual o indivíduo foi falho em algum momento de sua vida, seja na educação, ou em qualquer outro fator importante.
São úteis a ressocialização os vínculos familiares, afetivos e sociais, a educação (o estudo), a religião e o trabalho. Até mesmo não acredita no efeito da ressocialização, sabe a necessidade de tratar a pena como uma forma de educação e de assistência ao preso, que lhe facilite o acesso aos meios capazes de permitir-lhe o retorno à sociedade em condições de convivência normal sem trauma ou sequelas do sistema.
É notório o quanto vários fatores contribuem para uma boa e agradável ressocialização, tendo em vista que não é somente privar a liberdade por um determinado tempo, mas sim usar este tempo para preparação para um novo convívio em sociedade.
Conformeafirma Bitencourt apud Mirabete (2008, p. 26): 
 Carlos Roberto Bitencourt a respeito da execução penal na visão da Criminologia Crítica: “A ressocialização não pode ser conseguida numa instituição como a prisão. Os centros de execução penal, as penitenciárias, tendem a converter-se num microcosmos, no qual se reproduzem e se agravam as graves contradições que existem no sistema social exterior. (...) A pena privativa de liberdade não ressocializa, ao contrário, estigmatiza o recluso, impedindo sua plena reincorporação ao meio social. A prisão não cumpre uma função ressocializadora. Serve como instrumento para a manutenção da estrutura social de dominação”.
Podemos perceber que, a pena não cumpre seu principal fato ressocializador sozinha, mas a união de diversos fatores importantes para o indivíduo pode construir um novo indivíduo para o retorno em sociedade. 
A LEP, veio como uma forma inovadora de ressocializar, deu ênfase no principal sentido da pena, trouxe um avanço no tratamento do preso, e além de tudo, trouxe o papel importante que a sociedade tem nos dias atuais que é de auxiliar na ressocialização do preso.
São diversos fatores importantes e principais para a ressocialização do preso, dentre eles são: a família, religião, educação, estudo, ou seja, ressocializar é trazer à tona tudo o que foi perdido ou de alguma forma deixado de lado pelo preso. A ressoalização só será eficaz caso esteja todos esses fatores diretamente ligados de alguma maneira  
Em um momento tão complicado para o sistema prisional Brasileiro, tratar sobre a ressocialização do preso é algo bastante delicado. Entretanto, se não há solução efetiva para o caso, o tema precisa continuar sendo discutido, pois a realidade prisional do nosso País está precária.
Falar em ressocialização no Brasil atualmente parece algo inalcançável, fora da realidade do nosso sistema prisional. Este é um dos principais motivos pelo qual o trabalho como forma de ressocialização é tratado como uma maneira fora da nossa realidade de ressocializar. Em regra, o encarcerado é esquecido, salvo nos casos em que nos deparamos com rebeliões, que demonstram o descaso, obscuridade e falência do nosso sistema.
A penitenciária industrial terceirizada de Itaitinga, que retrata de forma clara e concisa como o Estado vem tratando a questão da ressocialização de encarcerados:
 “[...]. O Estado precisa desenvolver ações eficazes que possibilitem a ressocialização de pessoas em privação de liberdade. Atualmente, a ressocialização é um mundo de “faz-de-contas”, e as ações voltadas para este fim quase não existem”. (CARVALHO, 2011, p. 138-139).
O trabalho do preso não é uma medida que foi criada para gerar algo que possa dificultar a pena nem vir a prejudicar o condenado, na verdade ele tem como principal objetivo a reinserção do condenado à sociedade, preparando-o para uma profissão, vindo a contribuir para a formação da personalidade do mesmo e, além do mais, do ponto de vista econômico, permite ao recluso dispor de algum dinheiro. Além de ser uma maneira de usar o tempo ocioso disponível para que ele cresça não somente como pessoa, mas sim profissionalmente.
A Constituição Federal, em seu art. 5º, XLVII, estabelece que não haverá pena de trabalhos forçados, o trabalho previsto na CF e na LEP é altamente aceito e constitucional, pois não caracteriza um trabalho danoso, penoso, que possa trazer algum malefício, haja vista, como vimos, este último estar vedado pela nossa Magna Carta. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o trabalho só tem a trazer benefícios, pois é através dele que se adquire dignidade, pois usa do tempo ocioso que o preso tem para fazer o bem para si e até mesmo para o estado, pois ocupa sua mente e não o ocupa para atividades de cunho reprováveis (ex. fuga). Por isso é que se faz necessário observar as aptidões e capacidade dos presos.
O preso é tão cidadão quanto aquele que nunca cometeu nenhum crime, apesar da perda provisória de alguns direitos, ele deve apenas pagar pelo erro cometido e ser preparado para ter melhores condições de não mais comete-los.
Para que haja essa preparação, a melhor escolha é utilizar os mesmos mecanismos já usados na formação do cidadão comum, ou seja, educação e trabalho profissionalizante, até por que a falta desses elementos contribui ainda mais para a ocorrência da atitude criminosa.
O Estado deve levar em conta que o presidiário deve deixar a prisão em melhores condições do que quando entrou, inclusive no que tange a preparação intelectual e profissional, para melhor conseguir sua ressocialização. O trabalho é uma maneira eficiente e eficaz de ressocializar, pois já prepara o apenado para o momento em que ele terá que voltar para o convívio em sociedade. Como sabemos, o mundo não para esperar por aqueles que erraram e cometeram seus delitos, portanto, mesmo estando preso e pagando sua pena, a lei assegura que o preso tem o direito de trabalhar e crescer profissionalmente, podendo assim ter uma maior oportunidade de se qualificar e aprender mais para poder retornar ao convívio em sociedade.
O trabalho é uma forma de mostrar para a sociedade que o criminoso pode mudar, entretanto, precisa ser estimulado. Além de tornar útil o tempo ocioso do preso, o trabalho pode ser uma forma de cortar gastos do poder público, tendo em vista que o próprio apenado pode desenvolver atividades dentro das penitenciárias a fim de evitar serviços terceirizados, o que seria uma grande solução para os infinitos gastos com o excesso de presidiários
Artigo 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, pelo trabalho, parte do tempo de execução da pena.
§1  A contagem do tempo para o fim deste artigo será feita a razão de um  dia de pena por três de trabalho.
§ 2 O preso impossibilitado de prosseguir no trabalho, por acidente, continuará a beneficiar-se com a remição.
§ 30 A remição será declarada pelo juiz da execução, ouvido o Ministério Público.
Com mais uma de suas intenções de ressocializar o preso, o legislador criaram na Lei de Execução Penal o instituto da Remição pelo trabalho.
Este instituto é um direito pelo qual possibilita o condenado reduzir pelo trabalho prisional o tempo de duração de sua pena, seja esta pena privativa de liberdade cumprida em regime fechado ou semiaberto. É uma forma de dar ao preso um estímulo para cumprir sua pena em um menor tempo, cumprindo assim sua pena para que possa passar para o regime de liberdade condicional ou liberdade definitiva.
O intuito da criação deste mecanismo é reeducar o apenado, preparando-o para sua reinserção à sociedade, criando maneiras para que ele possa diante de si mesmo e da sociedade, estimular sua vontade e favorecer sua família.
Com a atividade laborativa, o preso diminui o tempo de duração de sua pena, pois, como está expresso no artigo acima citado, para cada três dias trabalhados diminuirá um de sua pena. Não existe uma remição do total da pena. O tempo remido é contado como de execução da pena privativa de liberdade. Os tribunais já têm decidido que o tempo de pena remido deve ser computado como de pena privativa de liberdade cumprida pelo condenado e não simplesmente abatido do total da sanção aplicada.
A LEP não menciona nenhuma distinção quanto a natureza do trabalho a ser desenvolvido pelo preso, a remição pode ser obtida pelo trabalho interno ou externo, manual ou intelectual, agrícola ou industrial, desde que seja autorizado pelo estabelecimento prisional. Atualmente, vem sendo autorizado qualquer tipo de trabalho prisional, até mesmo os burocráticos na administração.
O dia de trabalho, só será contado com o fim de remição, se o preso desemprenhar sua atividade na jornada completa de trabalho, ou seja, nunca pode ser inferior a 6 horas e nem superior a 8 horas.
O apenado que tiver o direito de remição pelo trabalho, terá que obedecer as normas e disciplinas, seja o trabalho interno ou externo. Ele estará sujeito a punições, tendo em vista que, ao cometer qualquer tipo de infração que seja grave ou trazer algumprejuízo para a empresa credenciada ou até mesmo para a administração da cadeia, ele perdera o direito de trabalhar, tendo em vista que sua pena voltara a ser cumprida normalmente, sem nenhum tipo de benefício por trabalho, e além de tudo, ele perdera os dias que conquistou por remição
3 O SISTEMA PENITENCIARIO BRASILEIRO COMO SENDO PRECARIO E FALHO NO SENTIDO DA RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO
Conforme destaca Rogério Greco (2011, p. 443): “Parece-nos que a sociedade não concorda, infelizmente, pelo menos à primeira vista, com a ressocialização do condenado. O estigma da condenação, carregado pelo egresso, o impede de retornar ao normal convívio em sociedade”.
Conforme afirma Maurício Kuehne (2013, p. 32):
O trabalho, sem dúvida, além de outros tantos fatores apresenta um instrumento de relevante importância para o objetivo maior da Lei de Execução Penal, que é devolver a Sociedade uma pessoa em condições de ser útil. É lamentável ver e saber que estamos no campo eminentemente pragmático, haja vista que as unidades da federação não têm aproveitado o potencial da mão de obra que os cárceres disponibilizam.
REFERÊNCIAS
BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas. 2. ed. São Paulo: Ícone, 1998
BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas. São Paulo: Editora CD, 2002.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Disponível em: <Acesso em : 02 de junho de 2019.
BRASIL. Lei nº 7.210, de 11 de Julho de 1984. Lei de Execução Penal. No título II, capítulo II. Art. 14. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7210.htm. Acesso em: 02 de junho de 2019.
CARVALHO, Robson Augusto Mata de. Cotidiano encarcerado: o temo como pena e o trabalho como “prêmio”. São Paulo: Conceito Editorial, 2011
GRECCO, Rogério. Direito penal do equilíbrio: uma visão minimalista do direito penal. 4 ed. Niterói-RJ: Impetus, 2009
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de direito penal. São Paulo: Atlas, 1990
MIRABETE, Julio Fabbrini. Execução penal. Comentário à Lei nº 7.210 de 11 de julho de 1984. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1988.

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