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Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP _______________________________________________ 1 Acadêmicas do 4º Período do Curso de Bacharelado em Fisioterapia da Faculdade São Paulo – FSP – Rolim de Moura-RO. E-mail: larissaroyer6@gmail.com. 2 Mestra em Fisioterapia Cardiorrespiratória, Docente do Curso de Bacharelado em Fisioterapia da Faculdade São Paulo – FSP – Rolim de Moura-RO, orientadora do presente trabalho. E-mail: n_g_ribeiro@hotmail.com. 3 Mestra em Ciências Ambientais, coordenadora e docente do curso de Bacharelado em Fisioterapia da Faculdade São Paulo – FSP – Rolim de Moura – RO. E-mail: jessicajlira@gmail.com SÍNDROME DE DOWN: APLICAÇÃO DA EQUOTERAPIA COMO RECURSO TERAPÊUTICO Larissa Royer de França1 Marília Mercedes Rodrigues Teixeira2 Odaiza Cautulino Souza3 Pâmela da Silva Oliveira4 Neide Garcia Ribeiro Castilho5 Jéssica Jamali Lira6 RESUMO A Síndrome de Down é uma cromossomopatia, cujo paciente exibe um cromossomo extranumerário no cariótipo (trissomia do cromossomo 21) e apresenta algum grau de deficiência mental e, sobretudo, prejuízo no desenvolvimento neuropsicomotor. O objetivo deste trabalho foi descrever a Equoterapia como recurso terapêutico alternativo para o tratamento da Síndrome de Down e, trata-se de um estudo bibliográfico. Utilizou-se 20 referências bibliográficas, sendo a maioria de dissertação de Mestrado e artigos científicos. A Equoterapia é amplamente empregada para a reabilitação especialmente aqueles com Síndrome de Down. É necessário estar atento na escolha do cavalo e local, nas indicações e contraindicações. A duração da sessão é 30 a 45 minutos e são diversos os benefícios para o paciente: melhora coordenação, esquema corporal, marcha, equilíbrio estático e dinâmico, independência funcional. O cavalo ao caminhar produz movimentos tridimensionais que são transferidas para os participantes e, estes realinham-se continuamente corrigindo a postura adquirindo os benefícios. Palavras-chave: fisioterapia. Síndrome de Down. reabilitação. terapia assistida por cavalos. ABSTRACT Down Syndrome is a chromosomal disorder whose patient exhibits a supernormal chromosome in the karyotype (trisomy of chromosome 21) and presents some degree of mental deficiency and, above all, impairment in neuropsychomotor development. The objective of this work was to describe the equine- assisted therapy as an alternative therapeutic resource for the treatment of Down's Syndrome, and it is a bibliographic study. The total of 20 bibliographic references were used, being the majority of Master's thesis and scientific papers. Equine-assisted therapy is widely employed for rehabilitation especially those with Down Syndrome. It is necessary to be attentive in the choice of the horse and place, in the indications and contraindications. The duration of the session is 30 to 45 minutes and there are several benefits for the patient: improved coordination, body layout, gait, static and dynamic balance, functional independence. The horse in walking produces three-dimensional movements that are transferred to the participants and they continually realign themselves by correcting the posture and acquiring the benefits. Keywords: fhysical therapy specialty. Down Syndrome. rehabilitation. equine-assisted therapy. Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 8, n. 2, jul./set, 2018. ISSN: 2358-0909 1 INTRODUÇÃO A Síndrome de Down compõe o grupo de encefalopatias (doenças localizadas no cérebro) não progressivas (à medida que o tempo passa não mostram acentuação da lentidão do desenvolvimento e nem o agente causal da síndrome se torna mais grave), que possui tendência para melhoras expressivas e espontâneas, porque seu sistema nervoso central continua a amadurecer com o tempo (SILVA, 2000). De acordo com Silva (2000); Ministério da Saúde (2012); Mata e Pignata (2014) e Diegues (2015) a partir de inúmeros estudos e pesquisas realizadas, a etiologia da Síndrome de Down foi atribuída a três condições distintas que comprometem o cromossomo: a trissomia do 21 padrão ou simples, a translocação ou translocação Robersonianas e o mosaico ou mosaicismo. Em relação à prevalência deste distúrbio Sica (2012) relatou que ao considerar todas as regiões do mundo, os dados epidemiológicos demonstram que em média um em cada 650-700 nascidos vivos desenvolvem esta síndrome e, estima-se que no Brasil a prevalência seja de 300 mil pessoas. No que diz respeito às alterações associadas com a Síndrome de Down, verifica-se que além do importante atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento intelectual, atraso na articulação da fala (MATA; PIGNATA, 2014; BERVIAN; ALEGRE, MAGNABOSCO, 2017), outros problemas de saúde podem ocorrer, como: cardiopatia congênita; hipotonia responsável pela língua protusa; problemas de audição; de visão; alterações na coluna cervical; distúrbios da tireoide; problemas neurológicos; obesidade e envelhecimento precoce (MOREIRA; HANI, GUSMÃO, 2000). Neste âmbito, o Profissional Fisioterapeuta utiliza vários recursos e/ou modalidades terapêuticas convencionais para tratar a criança com Síndrome de Down e, no caso da equoterapia, este é um recurso terapêutico destinado à reabilitação e diferencia-se do tratamento convencional, sendo realizado em um ambiente ao ar livre e permite estabelecer o vínculo afetivo entre a equipe (fisioterapeuta – paciente – cavalo) (FERREIRA, 2008; ECKET, 2013; SILVA; SOUZA, 2014). A terapia com o uso de cavalos é amplamente empregada para a reabilitação de pessoas com necessidades especiais em mais de 140 países e, apresenta mundialmente divergências conceituais e semântica a respeito do nome dado a esta atividade (COSTA, 2012), Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 8, n. 2, jul./set, 2018. ISSN: 2358-0909 Diante do exposto, o presente trabalho científico tem como objetivo descrever a Equoterapia como recurso terapêutico alternativo para o tratamento da Síndrome de Down. 2 REFERÊNCIAL TEÓRICO A Síndrome de Down (SD) é a causa genética mais comum de retardo mental na população, sendo inclusive uma característica patognomônica (define uma forma específica de deficiência mental associada a certas características físicas), embora haja registros de pessoas com a trissomia 21 com desenvolvimento intelectual limítrofe ou mesmo normal (MOREIRA; HANI, GUSMÃO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012; MONDUCCI, 2012). De acordo com Sica (2012) a Síndrome de Down é tida como um conjunto sindrômico em decorrência da trissomia do cromossomo 21. Esta síndrome faz parte de um grupo de encefalopatias (doenças localizadas no cérebro) não progressivas (à medida que o tempo passa não mostram acentuação da lentidão do desenvolvimento e nem o agente causal da síndrome se torna mais grave), que possui tendência para melhoras expressivas e espontâneas, porque seu sistema nervoso central continua a amadurecer com o tempo (SILVA, 2000). Foi a primeira aneuploidia cromossômica reconhecida no homem e é a condição mais comum compatível com a sobrevida a termo (SICA, 2015; BERVIAN; ALEGRE, MAGNABOSCO, 2017). Segundo Ferreira (2008) a Síndrome de Down não é uma doença, mas simplesmente um erro ou acidente biológico (alteração genética) que ocorre no estágio inicial do desenvolvimento do bebê. De acordo com o Ministério da Saúde (2012), o termo síndrome significa um conjunto de sinais e sintomas, ou seja, refere-se a um quadro sintomatológico e, Down designa o sobrenome do primeiro médico e pesquisador que foi o responsável pela descrição dos sinaiscaracterísticos associados à pessoa com a referida disfunção. No século XIX, em 1866, o britânico John Langdon Haydon Down (1832-1896), médico pediatra e pesquisador, trabalhava no Hospital John Hopkins e Londres, em uma enfermaria para pessoas com deficiência intelectual e nesta ocasião publicou um estudo descritivo sobre a síndrome, demonstrando uma classificação de acordo com o fenótipo. Na ocasião foi influenciado pela, a) teoria darwiniana – estabelecendo uma hipótese ética da enfermidade, onde o mongolismo seria um estado regressivo na evolução e, b) pelo racismo – denominou mongoloides àqueles indivíduos com o grupo de características incomuns, nome nunca utilizado na Rússia, território de origem da raça mongol (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012; MONDUCCI, 2012). Segundo Diegues (2015) o trabalho de John Longdon Haydon Down foi Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 8, n. 2, jul./set, 2018. ISSN: 2358-0909 publicado na revista London Hospital Reports, intitulado: “Observations on na ethnic classification of idiots”. Em 1959, o geneticista francês Jerome Lejèune e sua equipe (Gautier e Turpin) demonstraram que se tratava de uma anormalidade cromossômica, identificando a presença de um cromossomo extranumerário no cariótipo dos indivíduos afetados (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012; MATA, PIGNATA, 2014; DIEGUES, 2015). Ressalta-se que todos os seres humanos são constituídos por células e, dentro de cada célula encontram-se os cromossomos (SILVA, 2000). A denominação mongolismo era considerada ofensiva tanto por pesquisadores orientais como pelos pais das crianças no ocidente e, sobretudo pela delegação da Mongólia junto à Organização Mundial de Saúde, portanto, foi excluída das publicações da Organização Mundial de Saúde em 1965 e do Index Medicus em 1975 e, atualmente, este termo é considerado inadequado e também arcaico por apresentar uma conotação pejorativa (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012; MONDUCCI, 2012). A Síndrome de Down é uma cromossomopatia cujo quadro clínico é explicado por um desequilíbrio presente na constituição dos cromossomos e, sua etiologia resulta de um erro na distribuição dos cromossomos, no lugar de apresentar 46 cromossomos em cada célula (23 da mãe e 23 do pai, que formam 23 pares), o indivíduo apresenta 47 cromossomos. Deste modo, o elemento extra fica unido ao par número 21, por isso o nome trissomia do 21 (SERRÃO, 2006; SICA, 2012). De acordo com Silva (2000); Ministério da Saúde (2012); Mata e Pignata (2014) e Diegues (2015) a partir de inúmeros estudos e pesquisas realizadas, a etiologia da Síndrome de Down foi atribuída a três condições distintas que comprometem o cromossomo: a) trissomia do 21 padrão ou simples: o material genético em excesso está no par do cromossomo 21, ou seja, há um terceiro cromossomo extra no par 21. Este tipo de alteração ocorre em 96% dos casos e os pais tem cariótipo normal, a cromossomopatia ocorre acidentalmente; b) translocação ou translocação Robertsoniana: o cromossomo 21 se rompe e adere a outro cromossomo, rearranjo cromossômico com ganho de material genético). Este tipo é transmitido por genitores (um dos pais) que possuem em seu cariótipo um cromossomo 15 ou 14 com um segmento sobreposto originário no par 21, ocorre em aproximadamente 2 a 3% dos casos, c) mosaico ou mosaicismo: caracterizado por duas populações de células, ou seja, na divisão do óvulo fecundado, algumas células ficam com 47 e outras com 46 cromossomos (células normais – 46 cromossomos e células trissômicas – 47 cromossomos), sendo o cromossomo 21 extra livre. Está presente em 1 a 2% dos casos. Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 8, n. 2, jul./set, 2018. ISSN: 2358-0909 Contudo, o Ministério da Saúde (2012); Mata e Pignata (2014) acrescentaram que apesar de existirem três possibilidades do ponto de vista citogenético, a Síndrome de Down apresenta um fenótipo com expressividade variada, assim, o resultado cariótipo (genótipo) não determina as características físicas (fenótipo) da pessoa com tal disfunção. Entende-se genótipo como a constituição cromossômica do indivíduo e por fenótipo as características observáveis no organismo, as quais resultam da interação da expressão gênica e dos fatores ambientais. Sabe-se que a Síndrome de Down não se limita a nenhuma raça, cultura, religião, dieta, comportamento, classe social, clima ou gênero, tipo de alimentação, à poluição ou a algo que os pais tenham feito e, sobretudo, pode acometer todas as etnias e classes sociais (MONDUCCI, 2012; MATA; PIGNATA, 2014). Para estabelecer o diagnóstico da Síndrome de Down, Silva (2000) e Serrão (2006) relataram que durante a gestação (no pré-natal) podem ser realizados diversos exames, como: amniocentese (colheita do líquido amniótico para avaliação cromossômica); amostra do vilo corial (amostra do tecido fetal e placenta para estudo do cariótipo); ultrassom; dosagem de alfafetoproteína materna; translucência nucal; teste do nariz e, cordocentese (colheita de amostra de sangue fetal através do cordão umbilical). Porém, tais exames só são recomendados em casos em que existam fatores que indiquem uma probabilidade maior do casal ter um filho com esta síndrome, isto porque, as técnicas empregadas acarretam riscos associados tanto para a mãe quanto para o feto. Segundo Monducci (2012) o certo é dizer que a pessoa nasceu com ou tem a Síndrome de Down e, de acordo com Serrão (2006); Dezotti (2011); Monducci (2012); Sica (2012); Mata e Pignatta (2014); Bervian, Alegre e Magnabosco (2017) após o nascimento da criança, o diagnóstico é feito por meio do reconhecimento das características físicas peculiares, bem como pela análise dos cromossomos das células do bebê – cariótipo. Considerando todas as regiões do mundo, a prevalência da Síndrome de Down demonstra que em média um em cada 650-700 nascidos vivos desenvolvem esta síndrome e, estima-se que no Brasil a prevalência seja de 300 mil pessoas (SICA, 2012). Além disso, em função da sua alta prevalência, torna uma das disfunções mais comuns e, sobretudo a mais conhecida de todas as síndromes de malformações (DIEGUES, 2015). Segundo Mata e Pignata (2014) a probabilidade de ocorrer uma gestação de um indivíduo com Síndrome de Down quando a mulher apresenta 20 anos de idade é de 0,07%, aos 40 anos de idade é de 1% e aos 45 anos de idade é de 3%. No que diz respeito às alterações associadas com a Síndrome de Down, verifica-se que além do importante atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento intelectual, Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 8, n. 2, jul./set, 2018. ISSN: 2358-0909 atraso na articulação da fala (MATA; PIGNATA, 2014; BERVIAN; ALEGRE, MAGNABOSCO, 2017), outros problemas de saúde podem ocorrer, como: cardiopatia congênita (40%); hipotonia responsável pela língua protusa (100%); problemas de audição (50 a 70%); de visão (15 a 50%); alterações na coluna cervical (1 a 10%); distúrbios da tireoide (15%); problemas neurológicos (5 a 10%); obesidade e envelhecimento precoce (MOREIRA; HANI, GUSMÃO, 2000). Referente ao tratamento, Moreira; Hani, Gusmão (2000) relataram que é fundamental o trabalho de uma equipe multiprofissional (Cardiologista, Endocrinologista, Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional, Fonoaudiólogo, Psicólogo, Assistente Social, Nutricionista e Enfermeiro) para proporcionar uma melhor qualidade de vida aos pacientes. Neste âmbito, o Profissional Fisioterapeuta utiliza vários recursos e/ou modalidades terapêuticas convencionais para tratar a criança com Síndrome de Down e, no caso da equoterapia,este é um recurso terapêutico alternativo destinado à reabilitação e diferencia-se do tratamento convencional, sendo realizado em um ambiente ao ar livre e permite estabelecer o vínculo afetivo entre a equipe (fisioterapeuta – paciente – cavalo) (FERREIRA, 2008; ECKET, 2013; SILVA; SOUSA, 2014). 3 METODOLOGIA Este trabalho científico trata-se de um estudo bibliográfico que compreende pesquisar a bibliografia tida como pública em relação ao tema proposto de estudo (publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses entre outras (MARCONI; LAKATOS, 2010). Sendo assim, utilizou-se para a pesquisa do assunto proposto os descritores em saúde utilizados como palavras-chave e suas combinações nos idiomas português, espanhol e inglês: fisioterapia / fisioterapia / physical therapy specialty; Síndrome de Down / Síndrome de Down / Down Syndrome; reabilitação / rehabilitación / rehabilitation; terapia assistida por cavalos / terapía asistida por caballos / equine-assisted therapy. Ressalta-se ainda que na busca dos conteúdos sobre o tema proposto levou-se em consideração os locais de publicação: Scientific Electronic Library Online (SCIELO); Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos da América (PUBMED); Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); Google Acadêmico e, Acervo da Biblioteca da Faculdade São Paulo (FSP) de Rolim de Moura, Estado de Rondônia e, também os tipos de publicações: livros, artigos, periódicos, dissertações, teses – todos com a descrição na íntegra e que abordavam Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 8, n. 2, jul./set, 2018. ISSN: 2358-0909 sobre a Síndrome de Down, principalmente no que diz respeito ao uso da Equoterapia como recurso terapêutico alternativo para o tratamento da síndrome em questão. 4 RESULTADOS No presente estudo foram encontrados um total de 129 trabalhos científicos voltados para a Síndrome de Down e, ao considerar as palavras-chave utilizadas, os locais de publicação e os tipos de publicação, conforme descrito na metodologia, pôde-se constatar que somente 8 referências mencionaram sobre o contexto da aplicação da equoterapia no tratamento do paciente com Síndrome de Down, as quais foram utilizadas no presente estudo. Deste total de referências utilizadas no presente estudo, a maioria correspondeu à Dissertações de Mestrado e Trabalho de Conclusão de Curso (3 e 2, respectivamente) e, os demais (3 restantes) referem-se à trabalhos científicos, conforme pode ser observado no Quadro 1. QUADRO 1 – Trabalhos científicos utilizados no presente estudo. Dissertação de Mestrado Costa, 2012. Dâmaso, 2013. Ecket, 2013. Trabalho de Conclusão de Curso Ferreira, 2008. Lima e Miyagawa, 2007. Trabalhos Científicos Lima, Barros e Carneiro, 2010. Rodrigues e Grossi, 2016. Silva e Sousa, 2014 Fonte – elaborado pelas autoras. 5 DISCUSSÃO O uso do cavalo voltado para a terapia data 400 anos antes de Cristo, época que o pai da medicina – Hipócrates (458 – 370 antes de Cristo) – utilizava o animal para regenerar a saúde de seus pacientes, prevenindo a insônia e recuperando os militares acidentados na guerra (LIMA; BARROS; CARNEIRO, 2010; COSTA, 2012; ECKET, 2013). A terapia com o uso de cavalos é amplamente empregada para a reabilitação de pessoas com necessidades especiais em mais de 140 países e, (COSTA, 2012) recebe diferentes Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 8, n. 2, jul./set, 2018. ISSN: 2358-0909 denominações de um país para outro: terapia com cavalos, reeducação através da equitação, equitação para deficientes, ambiente equoterapêutico e outros análogos (DÂMASO, 2013). No Brasil a Equoterapia o reconhecimento desta modalidade terapêutica, iniciou-se a partir do ano de 1989, com a fundação do Centro de Equoterapia na Granja do Torto, atualmente sede da Associação Nacional de Equoterapia – ANDE BRASIL, em Brasília (COSTA, 2012). Deste modo, com a origem da Associação Nacional de Equoterapia criou-se a palavra Equoterapia a fim de caracterizar todas as atividades que fazem o uso do cavalo como recurso terapêutico e/ou de forma educacional no território brasileiro (ECKET, 2013). Contudo, a Equoterapia somente foi reconhecida pela Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitacão e pelo Conselho Federal de Medicina, como método terapêutico, no dia 09 de abril de 1997 e, no dia 27 de março de 2008, foi publicada no Diário Oficial a Resolução nº 348/2008, que reconhece a Equoterapia como recurso terapêutico da Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COSTA, 2012). Não existe uma raça específica de cavalos para usar na Equoterapia, e muito menos um cavalo perfeitamente ideal, entretanto, algumas características básicas devem ser levadas em consideração quando for feita a escolha do animal, como: a) ser dócil (pré-requisito básico, permite ser manuseado); b) ser manso (precisa tolerar toques e movimentos bruscos, objetos arremessados em sua direção, gritos, outros); c) ter facilidade de aprendizagem; d) gostar da proximidade com os seres humanos; e) possuir estatura de 1,50 metros (do chão até o dorso - cernelha) (FIGURA 1) e, e) não deve ter cócegas nem possuir hipersensibilidade olfativa e auditiva (poderá se assustar e provocar um acidente) (MIYAGAWA, 2007; LIMA; BARROS; CARNEIRO, 2010; ECKET, 2013). FIGURA 1 – Demonstração da estatura do animal, levando em consideração a medida entre a cernelha e o solo. fonte – Ferreira (2008), p. 30. Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 8, n. 2, jul./set, 2018. ISSN: 2358-0909 A princípio, ao selecionar o cavalo, este deverá ser treinado (para ser montado de ambos os lados e para uso de brinquedos, de modo que não se assuste com eles). Além disso, não existe diferença se o animal é macho ou fêmea, mas caso seja um cavalo, deverá ser castrado e caso seja uma égua é necessário um alerta quanto ao período crítico do cio, para não dificultar sua agilidade e a montaria pelo indivíduo, fazendo com que ele fique com as pernas muito abertas sobre o animal, dificultando, assim, o tratamento. O animal deverá ter uma massa corporal suficiente para carregar duas pessoas (terapeuta e paciente) (FERREIRA, 2008; SILVA; SOUSA, 2014; RODRIGUES; GROSSI, 2016). Sobretudo, Costa (2012) e Ecket (2013) enfatizaram que o cavalo selecionado para a Equoterapia deve apresentar os três tipos de andaduras naturais, executadas instintivamente: a) passo, b) trote e, c) galope, as demais são adquiridas com o adestramento. Ressalta-se que as duas últimas andaduras são saltadas, existe um tempo de suspensão, os movimentos são rápidos e bruscos e exigem do cavaleiro mais força e coordenação, sendo portanto utilizados em programas mais avançados, quando os fins terapêuticos deixam de ser prioridade. Sendo assim, o passo é o mais indicado para os praticantes iniciantes e, condiz com uma andadura simétrica (todos os movimentos produzidos de um lado da coluna vertebral ocorrem de forma igual no outro lado), marchada (não há suspensão, ou seja, um ou ais membros sempre mantém contato com o solo), ritmada há quatro tempos (pois é possível ouvir quatro batidas distintas que correspondem ao pousar dos membros do animal no solo) e basculante (decorrente dos movimentos cervicais do cavalo) (ECKET, 2013; RODRIGUES; GROSSI, 2016). O cavalo inicia o passo com um dos membros anteriores, caso tenha iniciado o passo com o membro anterior direito, o membro seguinte a se elevar será o posterior esquerdo, depois o anterior esquerdoe, finalmente o posterior direito. Ressalta-se que os membros pousam na mesma ordem de elevação e o passo completo à direita termina com o pousar do membro posterior direito e um passo completo à esquerda pelo pousar do membro posterior esquerdo (FIGURA 2) (FERREIRA, 2008; COSTA, 2012; ECKET, 2013) FIGURA 2 – Demonstração da andadura do cavalo. Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 8, n. 2, jul./set, 2018. ISSN: 2358-0909 fonte – Ferreira (2008), p. 26. Além disso, ainda apresenta um quarto deslocamento, composto pela rotação da pelve do cavaleiro, quando a coluna do cavalo descola-se lateralmente ao mesmo tempo em que a anca ipsolateral se abaixa. Esta rotação é de aproximadamente oito graus e o cavaleiro, necessariamente, deve estar sentado om uma perna de cada lado do animal (ECKET, 2013). Fundamentalmente, ao se comparar o esqueleto humano com o esqueleto do cavalo, nota-se uma similaridade entre ambos (QUADRO 2) (COSTA, 2012). QUADRO 2 – Comparação entre as estruturas anatômica do cavalo e do homem. Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 8, n. 2, jul./set, 2018. ISSN: 2358-0909 Legenda Osso Cavalo Homem 1 – A Escápula Espádua Escápula 2 – B Úmero Braço Braço 3 – C Olécrano Cotovelo Cotovelo 3 – 4 – C – D Rádio e Cúbito Antebraço Antebraço 4 – D Carpo Joelho Punho 4 – 5 – D - E Metacarpos ------------- ------------- 5 – 6 – E - F Falanges ------------- ------------- 6 – F Envoltórios Córneo Casco Unhas 4 – 5 – 6 – D – E – F ------------- Canela, boleto, quartela, coroa e pé Mãos 7 – G Ílio ou coxal Ancas e garupa Ancas e bacia 8 – H Fêmur Coxa Coxa 9 – I Patela Joelho e soldra Joelho 9 – 10 – I – J Tíbia e fíbula Perna Perna 10 – J Calcâneo Ponto do jarrete Calcanhar 10 – 11 – J – K Metatarso e falanges Canela, boleto, quartela, coroa e pé Pé fonte – Costa (2012), p. 38-39. Ao se comparar os movimentos realizados pela andadura do cavalo com a marcha humana (ao passo), é possível observar: sequência de perdas e retomadas de equilíbrio; movimento tridimensional; dissociação de cintura pélvica e escapular (FIGURA 3) (COSTA, 2012; ECKET, 2013). FIGURA 3 – Demonstração do paralelismo entre o passo do homem e do cavalo. Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 8, n. 2, jul./set, 2018. ISSN: 2358-0909 fonte – Ecket (2013), p.24. O balançar do cavalo ao realizar o passo promove o deslocamento da cintura pélvica na ordem de 5 centímetros nos planos vertical, horizontal e sagital e, também uma rotação de 8 graus para um lado e para o outro. Além disso, considerando que o cavalo realiza um total de 60 passos em um minuto, em trinta minutos, executará 1800 passos. Assim, cada passo produz duas oscilações, ou seja, um total de 12 movimentos e, assim, ao término de uma sessão de trinta minutos são realizados mais ou menos 21600 movimentos, os quais o praticante deverá estar atento, sentir e se ajustar a cada um deles, estimulando o sistema proprioceptivo e os receptores do sistema vestibular, desenvolvendo com isso as reações de equilíbrio estático e dinâmico (LIMA; MIYAGAWA, 2007; COSTA, 2012; ECKET, 2013). Segundo Lima, Barros e Carneiro (2010), durante a sessão esses movimentos realizados são suficientes para aumentar em 12,5% a frequência cardíaca do paciente, o que pode ser comparado com uma caminhada lenta e, por este motivo (quantidade de repetições) o exercício é bastante intenso e não recomenda-se que a sessão prolongue-se por tempo superior aos trinta minutos). Ao considerar o local para a realização da Equoterapia, este deverá possuir um ambiente aberto e outro fechado (conhecido como picadeiro, com aproximadamente 15 a 30 metros de comprimento), sendo este destinado para realizações de atendimento em dias chuvosos ou de sol ou frio intenso, pista para equitação, estábulos, depósito para armazenamento de Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 8, n. 2, jul./set, 2018. ISSN: 2358-0909 equipamentos e rampa para montaria. Além disso, o solo não pode ser nem de asfalto, nem de pedregulho e, a pista deve ter, no máximo, dez centímetros de areia, serragem, grama ou terra e deve estar mais compacta do que fofa, permitindo suavizar as batidas as patas do animal no solo, o que diminui o impacto proporcionado ao paciente, facilitando o relaxamento. Sobretudo, a superfície deve ser completamente plana, sem irregularidades (LIMA; MIYAGAWA, 2007; FERREIRA, 2008). A Equoterapia como recurso terapêutico para o tratamento da Síndrome de Down é amplamente indicada. Além disso, também apresenta indicações para outros distúrbios e/ou patologias, como: (paralisia cerebral; déficit sensoriais; Síndrome de West; Síndrome de Rett; acidente vascular cerebral; traumatismo cranioencefálico; seqüelas de processos inflamatórios do sistema nervoso central (meningoencefalite e encefalite); lesão raquimedular, entre outras (FERREIRA, 2008; SILVA, SOUSA, 2014) No que diz respeito à contraindicação deste recurso da Equoterapia como recurso terapêutico voltado para o tratamento da Síndrome de Down, enfatiza-se que é imprescindível prestar atenção na instabilidade atlantoaxial, sendo indispensável, solicitar exames médicos com laudos antes de iniciar o tratamento, principalmente aos pacientes com faixa etária inferior a 3 anos de idade (radiografia de flexão e extensão da espinha cervical lateral) (FERREIRA, 2008; LIMA; BARROS, CARNEIRO, 2010). Além disso, a Equoterapia também é contraindicada quando os praticantes com Síndrome de Down têm baixa função cognitiva, medo, convulsões não controladas, cardiopatia congênita grave, desvios posturais expressivos (cifose / escoliose / hiperlordose) excesso de ansiedade, alergia de pelos do cavalo, quadros de inflamatórios e infecciosos, excesso de movimentos involuntários, subluxações de quadril e ombro, entre outros aspectos (LIMA; MIYAGAWA, 2007). Em relação aos objetivos e benefícios atingidos com a aplicação da Equoterapia para o paciente com Síndrome de Down, destacam-se: melhora – o apetite, a marcha, o equilíbrio, a integração social, a memória, a velocidade, precisão e força das habilidades de manipulação, a concentração; desenvolve – a coordenação dos movimentos entre tronco, membros e visão, reações de endireitamento e equilíbrio estático e dinâmico, a modulação tônica, a auto-estima, a coordenação motora fina; estimula – a sensibilidade tátil, visual, auditiva e olfativa pelo ambiente e pelo uso do cavalo, o bom funcionamento dos órgãos internos, o aprendizado, o uso da linguagem; a força muscular; aumenta – as células de defesa, a capacidade de independência e de decisão em situações diversas; promove – a superação de fobias (alturas, animais), uma Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 8, n. 2, jul./set, 2018. ISSN: 2358-0909 boa postura, a percepção de imagem e esquema corporal, a sensação de ritmo, entre outros (FERREIRA, 2008; COSTA, 2012; RODRIGUES, GROSSI, 2016). Para o desenvolvimento de um programa de equoterapia é importante a presença de uma equipe técnica multiprofissional e interdisciplinar composta por: Médico Veterinário, Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional, Fonoaudiólogo, Psicólogo, Assistente Social, adestrador de cavalos, instrutor de equitação, auxiliar-guia, auxiliar-lateral (FERREIRA, 2008). O praticante é avaliado pela equipe e a partir disso é elaborado um programa especial e definido os seus objetivos. Assessões são normalmente individuais e tem a duração média de 30 a 45 minutos cada. Cada sessão de equoterapia deve constituir-se de fases distintas: a) aproximação – propõe-se atividades em que o participante é elemento ativo, criando enlace afetivo, diminuindo de forma gradativa a distância dele com o animal (alimentar o animal, até limpeza e encilhagem); b) montaria – representa a fase central da sessão e, é o momento que o paciente irá realizar as atividades propostas sobre o dorso do animal e, c) separação – compreende ações como desencilhar, dar banho, entre outras ações (FERREIRA, 2008). Referente aos programas que podem ser executados na Equoterapia Ferreira (2008) e Costa (2012) descreveram que podem ser oferecidos 4, dispostos em ordem de menor para maior capacidade do praticante: a) Hipoterapia: programa essencialmente voltado para a reabilitação e, o cavalo atua, principalmente como um agente cinesioterapêutico; b) Educação/reeducação equestre: nesse programa o cavalo atua como instrumento pedagógico e psicológico; d) Pré-esportista: programa com maior ênfase para as áreas de educação e social, mas também pode ser um programa reabilitativo ou educativo e, e) Esportistas: dá-se ênfase no desenvolvimento de saltos, sendo melhor usado para melhorar a percepção e habilidade motora. Este programa visa não só a inserção social, como também o prazer pelo esporte / competição, melhoria da qualidade de vida, o bem estar e auto-afirmação. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS As crianças com Síndrome de Down têm graus variados de deficiência mental demonstrando um comprometimento intelectual e, sobretudo, prejuízo no desenvolvimento neuropsicomotor, com consequente atraso motor, hipotonia muscular, déficit de equilíbrio, distúrbios da marcha, postura inadequada, entre outros. A Equoterapia como recurso terapêutico alternativo para a reabilitação da criança com Síndrome de Down diferencia-se da reabilitação convencional pelo fato de ser realizado em um Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 8, n. 2, jul./set, 2018. ISSN: 2358-0909 ambiente ao ar livre e utilizar o animal – cavalo no processo e, são diversos os benefícios gerados para o paciente. Os estímulos sensoriais gerados pelo movimento do passo do cavalo atuam sob o corpo humano e resulta em uma integração motora e sensorial ampliada, favorecendo ao maior controle motor, aumento do tônus muscular, reeducação da postura, melhora do equilíbrio, aumento da força muscular. Entretanto, ressalta-se que o efeito da Equoterapia é multifatorial e implica um conjunto de combinações e ajustes, contribuindo de maneira geral para o quadro de melhora do praticante. REFERÊNCIAS BERVIAN, Juliane; ALEGRE, Guilherme Stein Porto; MAGNABOSCO; Caroline. Uma visão do tratamento multidisciplinar em alunos com Síndrome de Down na APAE/ Passo Fundo: relato de projeto de extensão. Expressa Extensão. v.22, n.1, p. 104-121, jan/jun, 2017. Disponível em: <https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/expressaextensao/article/view /10901>. Acesso em: 14 de out. de 2017. COSTA, Valéria Sovat de Freitas. 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