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função e disfunção prova 2

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Função e Disfunção dos Processos Nutricionais
Obesidade, DM2, Hipertensão, DAC, Fluxo AA e nutrição, Função renal e Órgãos 
Obesidade
É o início de um processo de desequilíbrio metabólico, caracterizado pelo acúmulo excessivo de gordura corporal (forma central na região abdominal).
Então a obesidade é uma patologia multifatorial e complexa, não tem uma única causa e não vai ter uma única solução. Além de haver uma interação genética (biotipo, histórico familiar) e ambiente.
A síndrome metabólica é todo processo inflamatório de baixo grau, se inicia e desencadeia vários desequilíbrios.
 DA ATIVIDADE FISICA DA INGESTÃO CALÓRICA.
Parâmetros: IMC e CA
Fisiopatologia: quanto maior a concentração de tecido adiposo, maior a inflamação pois, o tecido ativa as citocinas inflamatórias.
Tratamento: psicoterapia, mudança corporal, dieta, medicamentação (se houver necessidade) e cirurgia (em último caso).
tratamento cirúrgico: tem que haver indicação da cirurgia, IMC determinado. Tem que haver as orientações nutricionais, psicológica e acompanhamento quinzenal.
orientações nutricionais: estimular mastigação; mudar hábitos e comportamentos; evitar líquidos nas refeições; habituar-se a ausência de açúcar; leitura de rótulos de alimentos.
Procurar alimentos na feira, frutas da época, colocar na dieta feijão, arroz, vísceras (boa quantidade de proteína e baixo custo).
DM2
Resistência à insulina = quando a célula tem um defeito no receptor esse receptor é resistente a chegada da insulina e a glicose não entra na célula (ficando exposta no meio extracelular) = dosagem do perfil glicêmico acima do normal.
Fisiopatologia: tudo inicia pelo processo inflamatório, danificando o sistema antioxidante que reduz a proteção celular = causando deterioração da célula. 
 Fome: compulsão alimentar, pois, não entra glicose na célula e tem falta de insulina = o paciente fica com fome juntamente coma célula = causado hiperglicemia.
 Comprometimento microvascular: excesso de glicose nos vasos vai danificar os capilares como: retina (cegueira), pé e mão, rins.
 Renal: os rins não recebem o sangue e os nefróns morrem e o indivíduo fica com falência renal total, podendo acontecer de fazer hemodiálise. 
Parâmetro bioquímicos: glicemia jejum, hemoglobina glicada. Glicemia pós pandreal, curva glicêmica.
Critérios p/ diagnóstico: explorar quando o indivíduo tem síndrome metabólica, associado a outros fatores.
Quadro clínico: poliúria (excesso de urina), polidipsia (boca seca), polifagia (fome excessiva), emagrecimento rápido, fraqueza, prurido vulgar (pele), sinais e sintomas relacionados a proteinúria.
INDICE GLICEMICO x CARGA GLICEMICA: o índice é a velocidade com que o alimento é absorvido e digerido e seu efeito na glicemia. Já a carga é o aspecto quantitativo desse índice. 
Hipertensão e DAC
Existe uma relação entre hipertensão e doença arterial coronariana, pois a DAC é um conjunto de patologias cardiovasculares que inclui algumas alterações que está relacionado a hipertensão. Quando o paciente tem algum tipo de doença Inter coronariana consequentemente ele apresenta hipertensão. 
 Maior ou igual 140/90 mmHg é considerado hipertenso, 130/90 = risco para hipertensão.
 Fator de risco independente
Quando o sangue passa pelas artérias faz força na parede dos vasos = PRESSÃO ARTERIAL. Quando a pessoa é hipertensa a força é grande que agride a parede das artérias, ficando cada vez mais rígidas e estreitas facilitando o ACÚMULO DE GORDURA (relacionado a DAC) e formação de coágulos. 
Objetivo nutricional: controlar o peso, minimizar os níveis pressóricos do paciente, reduzir a medicamentação requerida, reduzir sobrecarga cardiovascular, reduzir interação droga nutriente.
Fluxo AA e nutrição
A nutrição desempenha um papel importante na imunidade pois, as reações do sistema imunológico também necessitam e energia e de vários nutrientes para a formação de células e outras substâncias envolvidas no sistema de defesa.
Existem aminoácidos importantes que estão relacionados com a função imune:
1. Arginina: aumento de produção de anticorpos e crescimento nos linfócitos T
2. Glutamina: serve de energia para as células do intestino delgado e para linfócitos e macrófagos
3. Alanina: apoiar a gliconeogênese e crescimento de leucócitos.
Função AA: produção de hormônios e neurotransmissores, síntese de proteína, atividade enzimática (acelerar reações), transporte de substâncias e fluidos, coordenação dos movimentos (contração muscular), anticorpo (proteção imunológica).
Função renal
DRC é um termo geral para alterações heterógenas que afetam tanto a estrutura quanto a função renal. Trata-se de uma doença de curso prolongado. Na maior parte do tempo, a evolução da doença renal é assintomática, fazendo com que o diagnostico seja tardiantemente e o principal tratamento é a hemodiálise. 
A principal função dos rins é remover os resíduos e excesso de agua do organismo. A DRC leva uma redução dessa capacidade, por pelo menos três meses.
Principais fatores de risco: pessoas com diabetes, pessoas hipertensas, idoso, portadores de obesidade, doença do aparelho circulatório (doença coronariana, AVC, insuficiência cardíaca), tabagismo, histórico familiar de DRC.
Tratamento: hemodiálise, dialise peritoneal, transplante renal.
HIPERTENSÃO/DAC E DIABETES = FATORES DE RISCO PARA DOENÇA RENAL
Órgãos
BOCA: fisiologicamente tem funcionalidade de umedecer e digerir, principalmente porque a digestão de carboidrato começa na boca. 
O câncer da boca acomete a desnutrição, sistema imunológico e depleção muscular.
Possui células circulantes e teciduais que são importantes para patogênese e diagnostico de doença na cavidade oral.
· ESTOMATITE: inflamação da mucosa oral, manchas brancas espessas na boca (causado pelo tabaco), não ingere alimentos quentes, secos e duros.
· CANDIDIASE ORAL: a manifestação do fungo tem relação coma queda da imunidade.
· HERPES SIMPLES: a imunidade tem que estar baixa suficiente para acontecer a manifestação.
ESÔFAGO: tubo muscular involuntário, propulsionado o bolo alimentar para ao longo do tubo.
Tumor esofágico: tumor que ainda não obstruiu totalmente, mas dificulta a deglutição. O paciente apresenta empachamento, tosse e engasgo. O câncer acontece por causa da acidificação do epitélio através da modificação dos tecidos da mucosa do esôfago que não está preparado para o ácido = ocorre dificuldade de deglutição (disfagia). Esse acido é por causa da hérnia de hiato (esfíncter inferior esofágico) que o fundo do estômago passa para dentro da cavidade torácica, causando RGE.
CAVIDADE ORAL E ESÔFAGO TEM MAIS PREVALÊNCIA DE DESNUTRIÇÃO.
ESTÔMAGO: sinais = perda de peso, fadiga, cansaço, sensação de estômago cheio, vômitos, náuseas e desconforto abdominal.
ENCEFALOPATIA HEPATICA: manifestação de doença no fígado, aonde há um excesso de produtos tóxicos proveniente da alimentação e do próprio fígado. Surge quando o fígado não consegue eliminar as toxidades. 
Fisiopatologia: hipertensão no sistema portal hepático traz diversas consequências como: inchaço nas pernas, falta de ar, falência dos rins, ascite e dilatação das veias. (essa dilatação ocorre em todas as veias que levam o sangue até o fígado = consequência é a varizes esofágicas) 
Diagnóstico: feito clinicamente com alterações neurológicas e exclusão de outras doenças (hipo ou hiperglicemia / hipo ou hipercalemia)
Orientações: excluir bebidas alcoólicas, evitar café, vísceras, alimentos ultra processados, aumentar ingestão hídrica, aumentar proteína vegetal.
INTESTINO: enfraquecimento (má absorção), anemia, alteração na frequência de defecação.

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