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Teoria de Erik Erikson

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Erick Erikson postulou uma teoria acerca do desenvolvimento humano em oito estágios psicossociais. Os primeiros quatros estágios são decorrentes do período de bebê ao decorrer da infância, e os últimos estágios são referentes à idade adulta e a velhice. No entanto, Erikson enfatiza a importância da adolescência, visto que a transição entre o período de adolescência e idade adulta é um fator de grande relevância para a formação da personalidade do sujeito.
Estágios Psicossociais de Erikson
A teoria psicossocial de Erikson Erikson reside no amplo quadro das teorias psicodinâmicas da personalidade. Esses estágios se concentram na orientação de um indivíduo em relação a si mesmo e aos outros; são incorporados aspectos de ordem social e sexual do desenvolvimento da pessoa e de seus conflitos pessoais.
As teorias da personalidade são tentativas de formular ou representar aspectos significativos do comportamento dos indivíduos e que a produtividade dessas tentativas deve ser julgada principalmente em termos de quão efetivamente elas servem como um estímulo para a pesquisa.
1. Confiança x Desconfiança:
A criança se aproximará de forma confiante de acordo com o amparo que ele recebe (mamar, cuidado, carinho). Caso seja negligenciada a criança desenvolve desconfiança. A importância de desenvolver esses a confiança e a desconfiança é para saber diferenciar quando deparados no convívio social.
2. Autonomia x Vergonha e Dúvida:
Nos anos 2 e três de vida, desmama por conta da maturação biológica, aprende a locomover e a controlar o esfíncter. Processo gradual em relação a figura materna proporciona na criança um sentimento progressivo de independência e autonomia. Surge um forte desejo por auto direção, desejando explorar os ambientes ao máximo. Para que seja atendido o desejo de autonomia a criança precisa de liberdade para locomover-se sozinha, sem censurá-las quando comete erros, atendendo as necessidades da criança, alimentando seu sentimento de autonomia.
Ao subestimar as capacidades, fazer tudo no lugar da criança, tentar fazer “do jeito o certo” (jeito do adulto) ou aplicando punição pela curiosidade da criança ou a incapacidade de controlar a evacuação com perfeição; instalam-se sentimentos de vergonha e demérito pessoal. A criança passa a duvidar de sua própria capacidade de dirigir seu próprio comportamento.
3. Iniciativa x Culpa: 
Dos 3 a aproximadamente os 6 anos, desenvolve sua identidade como menino ou menina. Nesse período a criança se identificará com o progenitor do seu mesmo sexo e criando aspectos do seu comportamento. O menino exibirá sua masculinidade crescente e a menina sua feminilidade. Fase Edipiana, tendem a antagonizar, o menino com o pai e a menina com a mãe. A punição por parte dos adultos ridicularizando ou com sarcasmos podem causar fortes sentimento de culpa e diminuição da sua própria identidade. Ao expressar seus desejos a criança está expressando a sua vontade de tornar-se um adulto completo, desenvolver-se com segurança e proposito. É importante que ela não seja diminuída nem culpada por seus sentimentos. Nessa fase as crianças devem receber orientações sexuais de acordo com a compreensão e curiosidades forem emergindo.
4. Diligência x Inferioridade:
Dos 6 aos 12 anos a criança passa a desenvolver habilidades (ler, escrever, jogos, atividades físicas, colecionar) e sua preocupação direciona-se pela busca da competência. Com suas novas aprendizagens e noção sobre o mundo, cria na criança uma sensação de domínio, porém quando ela não é encorajada a tomar parte nas atividades com outras pessoas ou quando é por elas rejeitada, desenvolve-se um sentimento de inferioridade.
5. Identidade x Confusão de Identidade:
12 aos 18 anos o adolescente busca entender a si mesmo, onde tem sua primeira crise de identidade. Algumas das características absorvidas ao longo dos anos, serão abandonadas e fortalecerá outras e incansavelmente tentará achar a si. Os valores e identificação com os pais, raramente acontece durante a adolescência. Surge a necessidade de fazer parte de um grupo social com pessoas da mesma idade que a sua, ajudando assim a encontrar sua identidade no convívio social. Ao definir sua identidade o adolescente desenvolverá sua coerência interna, integrada e única. Quando não se tem esse desenvolvimento é chamado de Difusão de Identidade.
“Quanto mais restrições em sua livre escolha, menos conflitos.”
6. Intimidade x Isolamento: 
No estabelecimento de uma identidade definida, o sujeito estará pronto para unir-se à identidade de outrem. Essa fase é caracterizada por esse momento da união, o que sugere à associação de um ego ao outro. Para que haja uma associação positiva é necessário que o indivíduo tenha construído um ego forte e autônomo, para assim, aceitar o convívio com o outro ego, numa perspectiva mais íntima. Quando isso não acontece, isto é, o sujeito não construiu um ego seguro, a pessoa irá preferir o isolamento, numa tentativa de preservar esse ego.
Entre os 18 e 30 anos o jovem tem interesse em fundir sua identidade com outras pessoas, entregar-se a relações de intimidades as quais será fiel, ainda que tais relações exijam compromissos e sacrifícios. Ao firmar sua identidade quando adolescente, o individuo torna-se capaz de tomar partido em certos tipos de relações. Em outras palavras, ele está pronto a doar-se e sair de si mesmo sem perder sua identidade. Caso o Jovem não tenha desenvolvimento a condição de integridade do EU, terá dificuldade em envolver-se genuína e profundamente com outra pessoa, fugindo da intimidade e convivendo com uma profunda sensação de isolamento e distanciamento
7. Generatividade x Estagnação:
Essa fase consiste no momento em que o indivíduo se preocupa com o que gerou o que foi gerado. Preocupa-se com a transmissão de valores de pai para filho e sente que sua personalidade foi enriquecida, somada, dessa forma, acredita-se que seu conhecimento foi repassado e que deixou um pouco de si nos outros. Caso isso não aconteça, o sujeito acredita que toda a sua construção não foi produtiva, uma vez que não terá como dar prosseguimento aos seus projetos.
O adulto no período de 30 aos 60 anos, o adulto interessa-se por criar, cuidar e orientar uma nova geração, chamada de Generatividade; podendo ocorrer por apropriação ou por atividades relacionadas ao cuidado e a orientação da infância. Percebendo-se que pessoas maduras tem a necessidade de sentir-se responsáveis por crianças e jovens. Ao sentirem-se necessários, sentem-se estimulados; quando isso não ocorre há um sentimento de Estagnação.
8. Integridade x Desespero:
Nesse estágio é feita uma reflexão sobre sua vida, sua história, o que fez e o que deixou de fazer. Entretanto, esse movimento retrospectivo pode ser vivenciado de diferentes formas. O indivíduo pode entrar em um período de desespero por acreditar que sua vida chega ao fim e não há mais tempo para realizações e desejos, ou ainda, pode sentir a sensação de dever cumprido e de integridade, repassando com sabedoria o conhecimento adquirido ao longo da vida.
A partir dos 60 anos, o adulto que tiver resolvido de forma satisfatória todos conflitos dos estágios anteriores e desenvolvido a capacidade da solidariedade humana, terá condições psíquicas de li dar com a crise final ligada a desintegração e a morte. Todavia aqueles que não desenvolverão de forma satisfatória terão que lhe dar com sentimentos de desespero e que “não há mais tempo para retornar e tentar diferentes possibilidades da vida”. A integridade do Ego leva ao sentimento de união com a humanidade, sabedoria e esperança e a falta de união com o Ego leva a desesperança e o temor da morte.

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