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Erik Erikson e suas teorias

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Instituto de Ensino Superior Cristo Rei - IESCREI
FACEN
Lana Cecília R. Ferreira
Layse Albuquerque
Erik Erikson
Erik Erikson e suas teses
Natal, 2019
2019
Lana Cecília R. Ferreira
Layse Albuquerque
Erik Erikson
Mais sobre Erik Erikson e suas teorias
Estudo aprofundado para a disciplina de Psicologia da educação, das alunas referidas da turma 06 de licenciatura em Pedagogia, como parte das exigências para a avaliação acadêmica.
Docente: Samara Lourenço 
Introdução:
O psicólogo Erik Homburger Erikson, diplomado em Artes, conhecido como autor da psicologia do desenvolvimento social, metodologia que examina o processo mental entre o ser e seu habitat, dando importância as culturas impostas. Nasceu no dia 15 de junho de 1902, na cidade de Frankfurt, região da Alemanha e faleceu em 12 de maio de 1994, na Inglaterra.
Aos 25 anos, após aceitar o convite de Anna Freud, filha do famoso psicanalista Sigmund Freud, ingressou como professor em Viena e em seguida iniciou seus estudos sobre psicanálise, aprofundando-se na concepção de análise na fase infantil, observando que o modo como o indivíduo reage as situações impostas a ele, depende e tem relação de forma inconsciente com as situações aplicadas no início de suas vidas.
Esse conhecimento possibilitou a Erikson o desenvolvimento da psicologia social, não teorizando a sexualidade como ponto central para vivência humana e sim abordando a relevância das relações sociais a partir da infância. Suas pesquisas são conectadas a três níveis de organização: O soma, a psique e o etos, os três formam o ser humano levando em conta as características biológicas, culturais e manifestações do ego.
Acreditando no ser humano como um ser social, antes de tudo, um ser que vive em grupo e sofre pelas influências impostas deste, o estudo do desenvolvimento tem seu foco no ego. Anna Freud ao dar continuidade aos seus estudos de seu pai, atribuiu ao ego outras características como maior poder de autonomia nas demonstrações dele, transformando as etapas psicossexuais de Freud em etapas de busca de domínio do indivíduo, todos esses conceitos foram a base para os estudos de Erikson. 
Desenvolvimento:
Erikson assim como outros teóricos optou por distribuir o desenvolvimento humano em fases, observando que o indivíduo cresce a partir das exigências internas de seu ego, mas também das exigências que o meio lhe impõe, sendo assim essencial a análise da cultura social em que vive o sujeito. Em cada fase o ego passa por uma crise que pode ter um desfecho positivo ou negativo. Da situação positiva deve surgir um ego mais rico e forte, já da negativa teremos um ego mais fragilizado, desse modo a personalidade e o ego vão se moldando, devido as experiências vividas.
As etapas psicossociais descrevem algumas crises pelas quais o ego passa, ao longo do ciclo da vida, seriam essas estruturadas de forma que, ao sair delas, o sujeito sairia mais fortalecido ou mais frágil, de acordo com sua reação com as divergências e isto influenciaria diretamente as ações da próxima etapa, mostrando que o desenvolvimento do indivíduo estaria conectado ao seu contexto social. Abaixo, uma breve descrição sobre os conflitos do ego:
Confiança Básica x Desconfiança Básica: atenção do bebê se volta à pessoa que lhe traz conforto e satisfaz suas ansiedades ou necessidades em um período limite: a mãe. Ela lhe passa a sensação de que não está abandonado no mundo. Assim se estabelece a primeira relação social do bebê e por sentir falta da mãe que a criança começa a lidar com algo que Erikson chama de força básica onde nasce a esperança. O bebê ao perceber que sua mãe não está por perto, cria a esperança de quando ela aparecerá, se a mãe volta, ele compreende que é possível querer e esperar, porque isso vai se realizar; ele começa a entender que objetos ou pessoas existem, embora esteja fora – temporariamente – de seu campo de visão. Quando o bebê vivencia positivamente estas descobertas, surge a confiança básica;
Autonomia x Vergonha e Dúvida: Corresponde a etapa anal freudiana, a criança já tem algum controle de seus movimentos musculares, então direciona sua energia às atividades exploratórias e à conquista da autonomia. Porém, logo a criança começa a perceber que não pode usar sua energia exploratória à vontade, que tem que respeitar certas regras sociais e incorporá-las ao seu ser, deste aprendizado surge também a capacidade e as atitudes judiciosas, ou seja, surge o poder de julgamento a criança, já que ela está aprendendo as regras. Os pais, muitas vezes, usam sua autoridade de forma a deixar a criança um pouco envergonhada e ao expor a criança à vergonha constante, o adulto pode estimular o descaramento e a dissimulação, como formas reativas de defesa, ou o sentimento permanente de vergonha e dúvida de suas capacidades;
Iniciativa x Culpa: A criança já conseguiu a confiança, com o contato inicial com a mãe, e a autonomia, com a expansão motora e o controle. Agora, cabe associar a autonomia e a confiança, a iniciativa, pela expansão intelectual. A combinação confiança-autonomia dá à criança um sentimento de determinação, alavanca para a iniciativa. Com a alfabetização e a ampliação de seu círculo de contatos, a criança adquire o crescimento intelectual necessário para apurar sua capacidade de planejamento e realização;
Diligência x Inferioridade: Erikson deu um destaque a esta fase que, contraditoriamente, foi a menos explorada por Freud, podemos dizer que este período é marcado pelo controle, aqui trata-se do controle da atividade física e intelectual, no sentido de equilibrá-la às regras do método de aprendizado formal, já que o principal contato social se dá na escola ou em outro meio de convívio mais amplo do que o familiar;
Identidade x Confusão de Identidade: Nos estudos de Erikson, esta é a fase onde ele desenvolveu mais trabalhos, tendo dedicado um livro inteiro à questão da chamada crise de identidade. Em seus estudos, Erikson ressalta que o adolescente precisa de segurança frente a todas as transformações físicas e psicológicas do período. Essa segurança ele encontra na forma de sua identidade, que foi construída por seu ego em todas as etapas anteriores. Esse sentimento de identidade se expressa nas seguintes questões, presentes para o adolescente: sou diferente dos meus pais? O que sou? O que quero ser? Respondendo a essas questões, o adolescente pretende se encaixar em algum papel na sociedade. Daí vem a questão da escolha vocacional, dos grupos que frequenta, de suas metas para o futuro, da escolha de parceiros e entre outras;
Intimidade x Isolamento: Ao estabelecer uma identidade definitiva e bem fortalecida, o indivíduo estará pronto para uni-la à identidade de outra pessoa, sem se sentir ameaçado. Existindo uma associação com intimidade, parceira e colaboração de um ego ao outro. Para que essa situação seja positiva, é preciso que a pessoa tenha construído, nos ciclos anteriores, um ego forte e autônomo o suficiente para aceitar o convívio com outro ego sem se sentir anulado ou ameaçado, se isso não aconteceu, o ser não se encontra suficientemente seguro, a pessoa irá preferir o isolamento à união, pois terá medo de compromissos, numa atitude de “preservar” seu ego frágil;
 Generatividade x Estagnação: Nesta fase, o indivíduo tem a preocupação com tudo o que pode ser gerado, desde filhos até idéias e produtos. Ele se dedica à geração e ao cuidado com o que gerou, o que é muito visível na transmissão dos valores sociais de pai para filho. Esta é a fase em que o ser humano sente que sua personalidade foi enriquecida e não modificada com tais ensinamentos. Isso acontece porque existe uma necessidade inerente ao homem de transmitir, de ensinar. Caso esta transmissão não ocorra, o indivíduo se dá conta de que tudo o que fez e tudo o que construiu não valei a pena, não teve um porquê, já que não existe como dar prosseguimento, seja em forma de um filho, um sócio, uma empresa ou uma pesquisa;
Integridade x desespero: Agoraé tempo do ser humano refletir, rever sua vida, o que fez, o que deixou de fazer. Pensa principalmente em termos de ordem e significado de suas realizações. Essa retrospectiva pode ser vivenciada de diferentes formas. A pessoa pode simplesmente entrar em desespero ao ver a morte se aproximando. Surge um sentimento de que o tempo acabou, são aquelas pessoas que vivem em eterna nostalgia e tristeza por sua velhice. A vivência também pode ser positiva. A pessoa sente a sensação de dever cumprido, experimenta o sentimento de dignidade e integridade, e divide sua experiência e sabedoria.
Conclusão:
Erik Erikson analisou e comprovou a influencia dos conflitos socias impostos no desenvolvimento humano, esses capacitam a formação do ser humano, quando ele reage em busca de soluções ou não, qualquer manifestação que gere resultados positivos ou negativos tem a possiblidade de alterar seu comportamento psicológico que, decai no social. Então demonstra que a cada situação o indivíduo ganha potencial para resolve-la e que caso isso não ocorra irá colidir com a próxima etapa, mas também terá a chance de muda seu atual estado e tirar proveito do modo que lhe foi estabelecido em seu ambiente. A teoria do desenvolvimento teve grande importância na área da psicologia, fazendo com que outros psicólogos pudessem ter um olhar diferente e entender melhor seus pacientes.
Referências:
https://andragogiabrasil.com.br/as-8-idades-do-homem/
https://pt.thpanorama.com/blog/psicologia/erik-erikson-biografa-y-la-teora-del-desarrollo-psicosocial.html
https://amenteemaravilhosa.com.br/erik-erikson-psicanalista-diferente/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Erik_Erikson

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