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0_Doenças por fungos e protozoarios-convertido

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CANDIDÍASE 
❖ Infecção pelo fungo de levedura 
Candida albicans; 
❖ Existi em duas formas – um traço 
conhecido como dimorfismo: 
1. Forma de levedura: 
organismo seja relativamente 
inócua. 
2. Forma de hifa: geralmente 
está associada à invasão do 
tecido hospedeiro. 
❖ Infecção fúngica oral mais comum 
nos seres humanos e tem uma série 
de manifestações clínicas, às vezes 
dificultando o diagnóstico; 
❖ Componente da microbiota oral 
normal, com 30% a 50% das 
pessoas apresentando estes fungos 
sem evidência clínica de infecção; 
❖ Essa proporção aumenta com a 
idade; 
❖ C. albicans pode ser isolada de 
quase 60% dos pacientes dentados 
e com mais de 60 anos de idade que 
não apresentam lesões orais; 
❖ Três fatores gerais podem 
determinar se existem evidências 
clínicas de infecção: 
 
 
 
 
 
1. O estado imune do hospedeiro. 
2. O ambiente da mucosa oral. 
3. Cepa da C. albicans. 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: 
CANDIDÍASE PSEUDOMEMBRANOSA 
❖ A forma mais bem reconhecida de 
infecção, também conhecida como 
sapinho; 
❖ Caracterizada pela presença de 
placas brancas aderentes na 
mucosa oral; 
 
❖ As placas brancas: 
o São compostas de massas 
emaranhadas de hifas, 
leveduras, células epiteliais 
descamadas e detritos; 
o A remoção pode ser feita com 
uma espátula ou esfregando 
uma gaze seca; 
❖ A mucosa subjacente pode parecer 
normal ou eritematosa; 
Histologia e Patologia Bucal 
Doenças por Fungos e Protozoários 
 
 
 
 
 
 
❖ Pode ser desencadeada pela 
exposição do paciente a 
antibióticos de amplo espectro ou 
pelo comprometimento do sistema 
imune do paciente; 
❖ As disfunções imunes vistas nos 
pacientes leucêmicos ou nos 
pacientes infectados pelo vírus da 
imunodeficiência humana (HIV); 
❖ Os sintomas, costumam ser 
brandos, consistindo em uma 
sensação de queimação da mucosa 
oral ou um gosto desagradável na 
boca, descrito como salgado ou 
amargo; 
❖ Às vezes os pacientes se queixam 
de “vesículas”, quando na verdade 
há a sensação das placas elevadas 
em vez de verdadeiras vesículas; 
❖ As placas são distribuídas 
normalmente na mucosa jugal, 
palato e dorso da língua; 
 
CANDIDÍASE ERITEMATOSA 
❖ Não exibem manchas brancas ou 
uma lesão branca não é uma 
característica proeminente; 
❖ Mais comum que a candidíase 
pseudomembranosa; 
❖ Candidíase atrófica aguda¸ ou 
“feridas na boca por antibiótico”: 
o Surgem após um curso 
prolongado de 
antibioticoterapia de amplo 
espectro. 
o Boca parece queimada por 
bebida quente. 
o Essa sensação de queimação 
geralmente é acompanhada 
por uma perda difusa de 
papilas filiformes do dorso 
da língua, resultando em 
uma aparência despapilada e 
avermelhada na língua. 
❖ Os pacientes com xerostomia por 
qualquer razão (p.ex., 
farmacológica, terapia pós-
radiação ou síndrome de Sjögren) 
têm uma maior prevalência de 
candidíase eritematosa que 
também costuma ser sintomática; 
 
❖ Formas de candidíase eritematosa 
geralmente são assintomáticas e 
crônicas: 
o Atrofia papilar central da 
língua ou glossite 
romboidal mediana. 
❖ Atrofia papilar central: 
o Zona eritematosa bem 
demarcada que afeta a linha 
média. 
o O dorso posterior da língua 
é frequentemente 
assintomática. 
o O eritema se deve em parte 
à perda das papilas filiforme 
nessa área. 
o A lesão geralmente é 
simétrica e sua superfície 
pode variar de lisa a 
lobulada. 
o Sinais de infecção da 
mucosa oral por Candida 
em outros sítios. 
❖ Essa apresentação da candidíase 
eritematosa foi denominada 
candidíase multifocal crônica: 
o Além do dorso da língua, os 
sítios que exibem 
envolvimento incluem o 
limite palato duro/mole e a 
comissura bucal (queilite 
angular, perlèche). 
❖ Candidíase por dentadura: 
o Uma forma de candidíase 
eritematosa. 
o Caracterizada por graus 
variados de eritema, às 
vezes acompanhado por 
hemorragia petequial, 
localizada nas áreas 
portadoras de próteses 
totais ou parciais 
removíveis. 
o O processo raramente é 
sintomático. 
o Uso contínuo da prótese, só 
removendo periodicamente 
para higienização. 
o O clínico deve excluir a 
possibilidade de esta reação 
ser ocasionada pelo desenho 
inadequado da prótese, 
alergia aos componentes da 
dentadura ou cura 
inadequada da resina 
acrílica. 
 
CANDIDÍASE HIPERPLÁSICA CRÔNICA 
(LEUCOPLASIA POR CANDIDA) 
❖ Mancha branca que não pode ser 
removida por raspagem; 
❖ Essa forma de candidíase é a 
menos comum (raro); 
❖ Essas lesões estão situadas na 
mucosa vestibular anterior e não 
podem ser diferenciadas 
clinicamente de uma leucoplasia; 
 
❖ O diagnóstico é confirmado pela 
presença de hifas de Candida 
associadas à lesão e, ainda mais 
importante, pela resolução 
completa da lesão após a terapia 
antifúngica; 
 
CANDIDÍASE MUCOCUTÂNEA 
❖ Candidíase Rara; 
❖ Relativamente raro de distúrbios 
imunológicos; 
❖ A gravidade da infecção por está 
correlacionada com a gravidade do 
defeito imunológico; 
❖ Alteração imune fica evidente 
durante os primeiros anos de vida: 
o Infecções na boca, unhas, 
pele e outras superfícies 
mucosas. 
o As lesões orais geralmente 
são descritas como placas 
brancas e espessas, que 
normalmente não saem ao 
serem esfregadas. 
❖ As mutações no gene regulador 
autoimune (AIRE) foram 
resultante da formação de 
autoanticorpos direcionados 
contra os tecidos do próprio 
indivíduo; 
❖ O ataque imune acontece contra as 
glândulas endócrinas; 
❖ Pacientes jovens: 
o Devem ser avaliados, 
porque qualquer uma das 
variedades de alterações 
endócrinas: 
1. Hipotireoidismo 
2. hipoparatireoidismo, 
3. hipoadrenocorticismo 
4. Diabetes melito. 
o Anemia por deficiência de 
ferro, pode se desenvolver 
além da candidíase. 
 
 
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS: 
❖ Candida pode ser visualizada 
microscopicamente em uma 
citologia esfoliativa ou em cortes 
de tecido obtidos de uma amostra 
para biopsia; 
❖ Na coloração com o método do 
ácido periódico de Schiff (PAS) ou 
com o método da metamina de 
prata de Grocott-Gomori (GMS); 
❖ As hifas de Candida e as leveduras 
podem ser imediatamente 
identificadas; 
❖ Indenditifacdos através da cor 
vermelha intensa e brilhosa; 
❖ Hiperparaceratinização e 
alongamento das projeções 
epiteliais; 
 
DIAGNÓSTICO: 
❖ Diagnóstico da candidíase 
costuma ser estabelecido pelos 
sinais clínicos, associado à 
citologia esfoliativa; 
 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: 
❖ Foram desenvolvidas várias 
medicações antifúngicas para 
tratar a candidíase oral; 
❖ Nistatina: 
o O trato gastrintestinal 
pouco absorve. 
o Eficácia depende do contato 
direto com as espécies de 
Candida. 
o Uma ou duas pastilhas. 
o Dissolvidas lentamente na 
boca 4-5 vezes por dia 
durante 10-14 dias. 
HISTOPLASMOSE 
❖ Infecção fúngica sistêmica mais 
comum nos Estados Unidos; 
❖ Ocasionada pelo organismo 
Histoplasma capsulatum; 
❖ H. capsulatum: 
o É dimórfico. 
o Crescendo como uma 
levedura à temperatura 
corporal no hospedeiro 
humano e como um bolor 
em seu ambiente natural. 
o As áreas úmidas com solo 
enriquecido por 
excrementos de pássaros ou 
morcegos. 
❖ Os esporos do organismo 
transportados pelo ar são inalados, 
passam para as passagens 
terminais dos pulmões e 
germinam; 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOLÓGRAFICAS: 
❖ Maioria dos casos é assintomática; 
❖ A expressão da doença depende da 
quantidade de esporos inalados, do 
estado imune do hospedeiro e, 
talvez, da cepa de H. capsulatum; 
❖ Indivíduos é saudável: 
o Não inala uma grande 
quantidade de esporos. 
o Ou não apresentam 
sintomas ou têm uma 
doença branda parecida com 
a gripe, por uma a duas 
semanas. 
❖ Esporos inalado: 
o Fagocitado pelo macrófago 
dentro de 24 a 48 horas. 
o Resposta imune especifica 
mediana por linfócitos T 
desenvolve em 2 a 3 
semanas. 
 
❖ Os anticorposcontra o organismo 
normalmente aparecem várias 
semanas mais tarde; 
❖ O hospedeiro normalmente é 
capaz de destruir organismo 
invasor; 
❖ Pacientes que vieram 
anteriormente de área endêmica 
podem ter adquirido o 
microrganismo; 
❖ Tardiamente apresentar a doença 
em algum outro local geográfico 
se vierem a ficar 
imunocomprometidos; 
 
HISTOPLASMOSE AGUDA 
❖ Infecção pulmonar autolimitada; 
❖ Desenvolve provavelmente em 
apenas 1% das pessoas expostas a 
uma baixa quantidade de esporos; 
❖ Alta concentração de esporos, de 
50% a 100% dos indivíduos 
apresentarão sintomas agudos; 
❖ Esses sintomas: 
o Febre, cefaleia, mialgia, 
tosse improdutiva e 
anorexia. 
❖ Quadro clínico similar ao da 
influenza; 
❖ Os pacientes normalmente ficam 
doentes por duas semanas; 
❖ Calcificação dos linfonodos hilares 
possa ser detectada anos mais 
tarde como um achado ocasional 
nas radiografias torácicas; 
 
HISTOPLASMOSE CRÔNICA 
❖ Afeta primariamente os pulmões; 
❖ Afeta os homens mais velhos, 
enfisematosos e brancos ou os 
pacientes imunossuprimidos; 
❖ Clinicamente, ela se assemelha à 
tuberculose; 
❖ Os pacientes exibem tosse, perda 
de peso, febre, dispneia, dor 
torácica, hemoptise, fraqueza e 
fadiga; 
❖ As radiografias do tórax exibem 
infiltração e cavitação do lobo 
superior do pulmão; 
 
HISTOPLASMOSE DISSEMINADA 
❖ Menos comum do que os tipos 
agudo e crônico; 
❖ Ocorre em um entre 2.000 e 5.000 
pacientes que apresentam 
sintomas agudos; 
❖ Disseminação progressiva da 
infecção para sítios 
extrapulmonares: 
o Ocorre em pacientes idosos, 
debilitados ou 
imunossuprimidos. 
❖ Os tecidos que pode ser afetados: 
o Baço, adrenais e fígado. 
o Linfonodos, trato 
gastrintestinal e sistema 
nervoso central (SNC), 
o Rins e mucosa oral. 
❖ Maioria das lesões orais ocorre 
com a forma disseminada da 
doença; 
❖ Os sítios mais afetados são a 
língua, palato e mucosa bucal; 
❖ A condição costuma aparecer 
como uma ulceração única, 
variavelmente dolorida e com 
várias semanas de duração; 
❖ Algumas lesões podem aparecer 
eritematosas ou brancas, com uma 
superfície irregular; 
 
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS: 
❖ O exame microscópico do tecido 
exibe um infiltrado difuso de 
macrófagos ou, na maioria das 
vezes, acúmulos de macrófagos 
organizados em granulomas; 
❖ Microrganismo causadores podem 
ser identificados; 
 
DIAGNÓSTICO: 
❖ Identificação histopatológica do 
organismo em cortes de tecido ou 
por meio de cultura; 
 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: 
❖ Histoplasmose aguda: 
o Por ser um processo 
autolimitado, não justifica 
um tratamento específico 
que não seja o cuidado de 
suporte com agentes 
analgésicos e antipiréticos. 
o Muitas vezes, a doença não 
é tratada porque os 
sintomas são inespecíficos e 
o diagnóstico não é tão 
evidente. 
❖ Histoplasmose crônica: 
o Exigem tratamento, apesar 
de ocorrer cura espontânea 
na metade dos casos. 
o Lesão pulmonar é 
progressiva se não for 
tratada, podendo resultar 
em morte em até 20% dos 
casos. 
o O tratamento de escolha é 
anfotericina B intravenosa. 
❖ Histoplasmose disseminada: 
o Ocorre em indivíduos 
imunossuprimidos, sendo 
uma condição grave que 
resulta em morte em 80% a 
90% dos pacientes, se não 
tratada. 
o Uma das preparações 
lipídicas da anfotericina B é 
indicada para esses 
pacientes. 
o Fase fatal da doença estiver 
sob controle, sendo 
necessária o uso de 
itraconazol por 6 a 18 
meses. 
 BLASTOMICOSE 
❖ Uma doença incomum; 
❖ Provocada pelo fungo dimórfico 
conhecido como Blastomyces 
dermatitidis; 
❖ Embora o microrganismo 
raramente esteja isolado do seu 
hábitat natural, ele parece preferir 
solo úmido, onde cresce como 
bolor; 
❖ Predileção masculina; 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS: 
❖ São adquirida pela inalação dos 
esporos, em particular após uma 
chuva; 
❖ Os esporos chegam aos alvéolos 
pulmonares: 
o Onde se tornam leveduras 
à temperatura corporal. 
o Na maioria dos pacientes, a 
infecção provavelmente é 
detida e contida nos 
pulmões. 
o Se propagar por via 
hematogênica. 
❖ Os sítios de acometimento, 
incluem pele, osso, próstata, 
meninges, mucosa orofaríngea e 
órgãos abdominais; 
 
BLASTOMICOSE AGUDA 
❖ Lembra a pneumonia; 
❖ Caracterizada por febre, dor 
torácica, mal-estar, sudorese 
noturna e tosse produtiva com 
esputo mucopurulento. 
 
BLASTOMICOSE CRÔNICA 
❖ Mais comum do que a forma 
aguda; 
❖ Pode mimetizar a tuberculose; 
❖ São caracterizadas por febre 
baixa, sudorese noturna, perda de 
 peso e tosse produtiva; 
❖ As radiografias torácicas podem 
parecer normais, demonstrar 
infiltração difusa, uma ou mais 
massas pulmonares ou hilares; 
❖ Ao contrário da tuberculose e 
histoplasmose, a calcificação 
geralmente não está presente; 
❖ As lesões cutâneas representam a 
propagação da infecção a partir 
dos pulmões, embora possam ser 
um sinal da doença; 
❖ Essas lesões começam como 
nódulos eritematosos, tornando-
se verrucosos ou ulcerados; 
❖ As lesões orais: 
o Superfície irregular, 
eritematosa ou branca. 
o Ou podem aparecer como 
ulcerações com bordas 
enroladas irregulares e 
graus variados de dor. 
 
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS: 
❖ Mistura de inflamação aguda e 
inflamação granulomatosa 
circundando uma quantidade 
variável de leveduras; 
❖ São caracterizados por uma 
parede celular duplamente 
refratária; 
 
DIAGNÓSTICO: 
❖ Exame microscópico de cortes 
histopatológicos ou de uma 
preparação citológica fixa em 
álcool. 
 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: 
❖ Tratamento pode não ser 
administrado, porque 
frequentemente não há suspeita da 
doença; 
❖ Anfotericina B sistêmica é 
indicada para os casos graves; 
❖ O itraconazol deve ser prescrito 
para a doença de branda a 
moderada; 
PARACOCCIDIOIDOMICOSE 
(BLASTOMICOSE SUL-AMERICANA) 
❖ Infecção fúngica profunda; 
❖ Ocasionada pelo organismo 
Paracoccidioides brasiliensis; 
❖ A condição é observada com mais 
frequência nos pacientes que 
vivem na América do Sul 
(principalmente no Brasil, 
Colômbia, Venezuela, Uruguai e 
Argentina) ou na América Central; 
❖ Tatu-galinha é o hospedeiro do 
microrganismo P. brasiliensis; 
❖ Predileção diferente pelo sexo 
masculino; 
❖ A um efeito protetor dos 
hormônios femininos; 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: 
❖ São de meia-idade e fazem 
atividade na agricultura; 
❖ Aparece inicialmente como 
infecções pulmonares após a 
exposição aos esporos do 
microrganismo; 
❖ As infecções em geral sejam 
autolimitadas, pode se propagar 
por via hematogênica ou linfática, 
disseminando-se a diversos 
tecidos, incluindo os linfonodos, a 
pele e as adrenais; 
❖ Lesões orais: 
o Aparecem como ulcerações, 
maioria das vezes a mucosa 
alveolar, gengiva e palato. 
Lábios, língua, orofaringe e 
mucosa jugal. 
o É frequente o 
envolvimento de mais de 
um sítio da mucosa oral. 
 
 
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS: 
❖ A avaliação microscópica do tecido 
obtido de uma lesão oral revela 
hiperplasia pseudoepiteliomatosa; 
❖ Além de ulceração do epitélio 
sobrejacente; 
❖ P. brasiliensis suscita uma 
resposta inflamatória 
granulomatosa caracterizada por 
acúmulos de macrófagos 
epitelioides e células gigantes 
mononucleadas; 
❖ Os microrganismos exibem vários 
brotamentos na célula-mãe, 
resultando em uma aparência 
como “orelhas do Mickey Mouse” 
ou um timão de navio; 
 
DIAGNÓSTICO: 
❖ A demonstração de leveduras 
associada às características 
clinicas é suficiente 
 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: 
❖ Casos menos graves: 
o Trimetoprima/sulfametoxa
zol. 
❖ Casos mais graves: 
o Anfotericina B IV. 
❖ Casos onde não há risco de morte: 
o itraconazol oral, por vários 
meses. 
COCCIDIOIDOMICOSE (FEBRE DO SAN 
JOAQUIN VALLEY; FEBRE DO 
VALE; COCCI) 
❖ Infecção fúngica; 
❖ Coccidioides immitis: 
o Cresceno solo alcalino, 
semiárido e deserto do 
sudoeste dos Estados 
Unidos e México, 
❖ Coccidioides posadasii: 
o Regiões áridas isoladas 
similares nas Américas 
Central e do Sul. 
❖ São microrganismos dimórficos, 
aparecendo como um bolor no 
ambiente natural do solo e como 
uma levedura nos tecidos do 
hospedeiro infectado; 
❖ Os artrósporos produzidos pelo 
bolor passam a ser transportados 
pelo ar e podem ser inalados para 
os pulmões do hospedeiro 
humano, produzindo infecção; 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: 
❖ Assintomática; 
❖ 40% dos pacientes infectados 
apresentam sintomas semelhantes 
à gripe com sintomatologia 
pulmonar em uma a três semanas 
após inalarem os artrósporos; 
❖ Fadiga, tosse, dor torácica, 
mialgias e cefaleia são 
frequentemente relatadas durante 
várias semanas e, na maioria dos 
casos, com resolução espontânea; 
❖ Resposta imune pode desencadear 
uma reação de hipersensibilidade 
que ocasiona o desenvolvimento 
de uma erupção cutânea similar ao 
eritema multiforme ou ao eritema 
nodoso; 
❖ Eritema nodoso: 
o Afeta a pele das pernas. 
o Aparecimento de múltiplos 
nódulos inflamatórios 
eritematosos doloridos no 
tecido conjuntivo 
subcutâneo. 
❖ Febre do vale: 
o Hipersensibilidade que ocorre 
junto com a coccidioidomicose. 
o Se resolve à medida que a 
resposta imune mediada pelas 
células do hospedeiro controla 
a infecção pulmonar. 
 
 
 
COCCIDIOIDOMICOSE PULMONAR 
PROGRESSIVA CRÔNICA 
❖ Relativamente rara; 
❖ Ela mimetiza a tuberculose com a 
sua apresentação clínica de tosse 
persistente, hemoptise, dor 
torácica, febre baixa e perda de 
peso; 
 
COCCIDIOIDOMICOSE DISSEMINADA 
❖ Ocorre quando o organismo se 
espalha por via hematogênica para 
os sítios extrapulmonares; 
❖ Menos de 1% dos casos, com maior 
gravidade; 
❖ As áreas mais envolvidas incluem 
a pele, os linfonodos (incluindo os 
linfonodos cervicais), ossos e 
articulações e as meninges; 
❖ A imunossupressão aumenta o 
risco de disseminação; 
❖ Grupos suscetíveis: 
o Pacientes que tomam 
grandes doses de 
corticosteroides sistêmicos. 
o Pacientes sob quimioterapia 
para o câncer. 
o Pacientes que estão sendo 
tratados com inibidores de 
TNF-α. 
o Pacientes nos estágios 
terminais da infecção por 
HIV. 
o Pacientes gestantes. 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: 
❖ Nos bebês e idosos, também pode 
ocorrer; 
❖ Nos indivíduos de cor negra, 
filipinos e índios americanos, 
também parece haver um risco 
maior; 
❖ Lesões cutâneas podem aparecer 
como: 
o Pápulas, abscessos 
subcutâneos, placas 
verrucosas e nódulos 
granulomatosos. 
❖ Lesões central da face: 
o Prega nasolabial. 
❖ Lesões orais: 
o Nódulos granulomatosos 
ulcerados. 
 
DIAGNÓSTICO: 
❖ Confirmado pela cultura ou 
identificação dos microrganismos 
característicos no material de 
biopsia; 
 
TRATAMENTO: 
❖ Depende da gravidade e extensão 
da infecção e do estado imune; 
❖ Sintomas relativamente brandos 
em uma pessoa imunocompetente 
não justificam tratamento; 
❖ A anfotericina B é administrada 
em pacientes de alto risco; 
CRIPTOCOCOSE 
❖ Doença fúngica relativamente 
incomum; 
❖ Ocasionada em particular pela 
levedura Cryptococcus 
neoformans na América do Norte; 
❖ Não causa problemas nas pessoas 
imunocompetentes, mas pode ser 
devastador para o paciente 
imunocomprometido; 
❖ Ampla distribuição mundial, 
devido à sua associação com o 
pombo; 
❖ O microrganismo habita os 
depósitos de excrementos das 
aves; 
❖ Desenvolve como uma levedura 
tanto no solo quanto no tecido 
infectado; 
❖ Geralmente, o fungo produz uma 
cápsula de mucopolissacarídeos 
que parece protegê-lo das defesas 
imunes do hospedeiro; 
❖ A doença é adquirida pela inalação 
dos esporos de C. neoformans para 
os pulmões, resultando em um 
fluxo de entrada imediato de 
neutrófilos, que destrói a maioria 
das leveduras; 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: 
❖ A infecção primária dos pulmões é 
frequentemente assintomática; 
❖ Pode-se manifestar de forma 
similar à gripe: 
o Tosse produtiva, dor 
torácica, febre e mal-estar. 
❖ Pacientes que tem uma condição 
médica de base relacionado à 
imunossupressão: 
o Terapia, sistêmica de 
corticosteroides, 
quimioterapia do câncer, 
neoplasias malignas e 
AIDS. 
❖ Estima-se que 5% a 10% dos 
pacientes com AIDS adquirem 
essa infecção; 
❖ Pacientes imunocomprometidos e 
o sítio de envolvimento mais 
frequente são as meninges, 
seguidas pela pele, ossos e 
próstata; 
 
❖ A meningite criptocócica é 
caracterizada por cefaleia, febre, 
vômito e rigidez nucal. Em muitos 
casos, esse é o primeiro sinal da 
doença; 
❖ As lesões cutâneas: 
o 10% a 15% dos pacientes 
com doença disseminada. 
o Aparecem como pápulas 
eritematosas ou pústulas 
que podem ulcerar. 
o Drenando um material 
similar ao pus, rico em 
microrganismos 
criptocócicos. 
❖ Lesões orais são raras: 
o Foram descritas como 
úlceras crateriformes que 
não cicatrizam. 
o Sensíveis à palpação ou 
como placas eritematosas 
papilares friáveis. 
 
DIAGNÓSTICO: 
❖ Vários métodos, incluindo biopsia 
e cultura; 
 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: 
❖ Antes do desenvolvimento da 
anfotericina B, a criptococose era 
quase uniformemente fatal; 
❖ Na meningite criptocócica: 
o Combinação de anfotericina 
B sistêmica e outro 
medicamento antifúngico 
(flucitosina) por duas 
semanas. 
o O fluconazol ou o 
itraconazol por um período 
adicional mínimo de 10 
semanas. 
MUCORMICOSE (ZIGOMICOSE; 
FICOMICOSE) 
❖ É uma infecção fúngica 
oportunista; 
❖ Frequentemente fulminante 
ocasionada por microrganismos 
❖ sapróbicos do subfilo 
Mucoromycotina, incluindo 
gêneros: 
o Absidia, Mucor, 
Rhizomucor e Rhizopus. 
❖ São encontrados em todo o 
mundo, crescendo em seu estado 
natural em uma série de materiais 
orgânicos em decomposição; 
❖ Muitos esporos podem ser 
liberados no ar e inalados pelo 
hospedeiro humano; 
❖ Pode envolver qualquer uma das 
várias áreas do corpo, mas a forma 
rinocerebral é mais relevante para 
cirurgião-dentista; 
❖ É observada especialmente nos 
diabéticos não controlados 
insulinodependentes: 
o Apresentando cetoacidose, 
que inibe a ligação do ferro 
à transferrina, permitindo 
que os níveis séricos de 
ferro aumentem. 
❖ O crescimento desses fungos é 
estimulado pelo ferro e os 
pacientes que utilizam 
deferoxamina (tratamento de 
doenças, como a talassemia) 
também correm um risco maior de 
desenvolver mucormicose; 
❖ Afeta os pacientes 
imunocomprometidos incluindo: 
o Os receptores de 
transplante de medula 
óssea, pacientes com AIDS 
e os que recebem 
tratamento com 
corticosteroides sistêmicos. 
❖ Raramente relatada na região oral 
de indivíduos aparentemente 
saudáveis. 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOLÓGRAFICAS: 
❖ Os sintomas da rinocerebral: 
o Obstrução nasal, descarga 
nasal sanguinolenta, dor 
facial ou cefaleia, 
intumescimento facial ou 
celulite e alterações visuais 
 com proptose concorrente. 
o Envolvimento do nervo 
craniano (paralisia facial). 
o Progressão da doença para a 
região craniana, pode haver 
cegueira, letargia e 
convulsões, seguidas por 
morte. 
 
❖ Seio maxilar envolvido: 
o Intumescimento intraoral 
do processo alveolar 
maxilar, do palato ou de 
ambos. 
o Se a condição continuar sem 
tratamento, pode haver 
ulceração no palato, 
aparência enegrecida e 
necrótica. 
o O resultado pode ser uma 
destruição tecidual maciça, 
caso a condição não seja 
tratada. 
❖ Radiograficamente, a opacificação 
dos seios da face pode ser 
observada junto com o 
apagamento regular de suas 
paredes ósseas; 
❖ Pode ser difícil de distinguir do 
quadro de uma neoplasia maligna 
ocorrendo na área sinusal; 
 
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS: 
❖ Exibe necrose, com várias hifas 
grandes (6 a 30 μm de diâmetro), 
ramificadas e não septadas na 
periferia;DIAGNÓSTICO: 
❖ Baseado nos achados 
histopatológicos; 
❖ Devido à natureza grave dessa 
infecção, deve ser instituída a 
terapia apropriada de modo 
oportuno; 
 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: 
❖ Diagnóstico rápido e preciso da 
doença; 
❖ Desbridamento cirúrgico radical 
do tecido infectado, necrótico; 
❖ Pela administração sistêmica de 
altas doses de uma das 
formulações lipídicas de 
anfotericina B; 
ASPERGILOSE 
❖ Doença fúngica; 
❖ Forma não invasiva: 
o Afeta ralmente um 
hospedeiro normal; 
o Reação alérgica ou um 
agrupamento de hifas 
fúngicas. 
❖ Forma invasiva: 
o Localizada do tecido 
danificado pode ser vista 
em um hospedeiro normal; 
❖ Infecção invasiva mais ampla: 
o Vista no paciente 
imunocomprometido. 
❖ São encontradas em todo o mundo 
como organismos sapróbios no 
solo, água ou resíduos orgânicos 
em decomposição; 
❖ Os esporos resistentes são 
liberados no ar e inalados pelo 
hospedeiro humano; 
❖ Segunda infecção fúngica 
oportunista mais frequência; 
❖ Aspergillus não se desenvolve a 
37° C; somente as espécies 
patogênicas; 
❖ As duas espécies de Aspergillus 
mais encontradas no ambiente 
médico são A. flavus e A. 
fumigatus; 
❖ A. fumigatus: 
o Responsável pela maioria 
dos casos de aspergilose. 
o O paciente pode contrair 
essas infecções no hospital 
(infecção “nosocomial”). 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: 
❖ Depende do estado imune do 
hospedeiro e da presença ou não de 
dano tecidual; 
❖ No hospedeiro normal: 
o A doença pode aparecer 
como uma alergia, afetando 
os seios da face (sinusite 
fúngica alérgica). 
o Trato broncopulmonar. 
❖ Inalação dos esporos: 
o Crise de asma por uma 
pessoa suscetível. 
o Ocasionalmente, uma 
infecção de baixo grau se 
estabelece no seio maxilar. 
o Resultando em uma massa 
de hifas fúngicas 
denominada bola de fungo, 
embora aspergiloma e 
micetoma. 
o A massa vai sofrer 
calcificação distrófica, 
produzindo um centro 
radiopaco chamado 
antrólito no interior do seio 
maxilar. 
❖ Encontrada pelo cirurgião-
dentista é a aspergilose após a 
exodontia ou tratamento 
endodôntico, especialmente na 
região posterior da maxila; 
❖ O dano tecidual predispõe o seio 
maxilar à infecção, resultando em 
sintomas de dor e sensibilidade 
localizada, acompanhadas por 
corrimento nasal. 
❖ Imunocomprometidos: 
o São particularmente 
suscetíveis à aspergilose 
oral. 
o Porta de entrada possa ser 
a gengiva marginal e o 
sulco gengival. 
❖ Ulcerações gengivais doloridas e 
perifericamente; tanto a mucosa 
oral e o tecido mole desenvolvem 
tumefação difusa, com um matiz 
cinzento ou violáceo; 
❖ Se não for tratada: 
o Manifestada clinicamente 
como uma úlcera amarela 
ou preta, e a tumefação 
facial se desenvolvem. 
ASPERGILOSE DISSEMINADA 
❖ Ocorre nos pacientes 
imunocomprometidos, em 
particular naqueles com leucemia 
ou que estão tomando altas doses 
diárias de corticosteroides; 
❖ Esses pacientes costumam exibir 
sintomas relacionados ao sítio de 
inoculação primário: os pulmões: 
o Dor torácica, tosse e febre. 
❖ Os fungos se dissemina pela 
corrente sanguínea, a infecção 
pode se propagar para sítios como: 
o SNC, olhos, pele, fígado, 
trato gastrintestinal, osso e 
tireoide. 
 
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS: 
❖ Os cortes de tecido das lesões 
invasivas do Aspergillus spp; 
❖ Exibem quantidades variáveis de 
hifas ramificadas, septadas, com 3 
a 4 μm de diâmetro; 
 
DIAGNÓSTICO: 
❖ O diagnóstico deve ser apoiado 
pela cultura do microrganismo 
existente na lesão; 
 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: 
❖ Imunocompetentes: 
o Depende da apresentação 
clínica nos pacientes com 
um aspergiloma invasivo; 
o O desbridamento cirúrgico 
pode ser o tratamento; 
❖ Sinusite fúngica alérgica: 
o São tratados com 
desbridamento e 
corticosteroides. 
❖ Aspergilose invasiva localizada: 
o É indicado o desbridamento 
seguido pela medicação 
antifúngica. 
❖ Imunocomprometidos: 
o Aspergilose invasiva. 
o Devem ser tratados com 
desbridamento agressivo do 
tecido necrótico, combinado 
com terapia antifúngica 
sistêmica. 
❖ O prognóstico dos pacientes 
imunocomprometidos é obscuro, 
mesmo com o tratamento 
adequado, apenas um terço desses 
pacientes sobrevive; 
TOXOPLASMOSE 
❖ É uma doença relativamente 
comum; 
❖ Ocasionada pelo protozoário 
intracelular obrigatório 
Toxoplasma gondii; 
❖ Nos adultos normais e saudáveis, o 
microrganismo não causa 
alterações; 
❖ Infelizmente, a doença pode ser 
devastadora para o feto em 
desenvolvimento ou para o 
 paciente imunocomprometido; 
❖ Membros da família dos gatos, são 
hospedeiros definitivos. O T. 
gondii; 
❖ Outro animal ou ser humano pode 
ingerir esses oocistos das fezes do 
animal, ocasionando a doença; 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: 
❖ No indivíduo imunocompetente a 
infecção é frequentemente 
assintomática; 
❖ Se os sintomas se desenvolverem, 
geralmente são brandos: 
o Febre baixa, linfadenopatia 
cervical, fadiga e dor 
muscular ou articular. 
o Esses sintomas podem 
durar de algumas semanas a 
alguns meses embora o 
hospedeiro normalmente se 
recupere sem tratamento. 
❖ Linfadenopatia envolve um ou 
mais linfonodos na região perioral, 
como o linfonodo vestibular ou 
submentoniano; 
❖ Nesses casos, o cirurgião-dentista 
pode diagnosticar a doença; 
❖ Imunossuprimidos: 
o Nova infecção primária; 
o Reativação de organismos 
previamente enquistado. 
o Principais grupos em risco 
incluem: 
1. Pacientes com AIDS 
2. Receptores de transplantes 
3. Pacientes com câncer 
❖ As manifestações clínicas da 
infecção podem incluir encefalite 
necrotizante, pneumonia e miosite 
ou miocardite; 
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA 
❖ Mãe não imune contrai a doença 
durante a gestação e o 
microrganismo atravessa a 
barreira placentária, infectando o 
feto em desenvolvimento; 
❖ Os possíveis efeitos: 
o Cegueira. 
o Comprometimento 
intelectual. 
o Atraso no desenvolvimento 
psicomotor. 
❖ São mais graves se a infecção 
ocorrer durante o primeiro 
trimestre de gestação; 
 
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS: 
❖ Linfonodo obtido de um paciente 
com toxoplasmose ativa exibe 
centros germinativos reativos com 
acúmulo de macrófagos e 
eosinófilos; 
 
DIAGNÓSTICO: 
❖ Biopsia de um linfonodo envolvido 
pode sugerir o diagnóstico; 
❖ Ás vezes os microrganismos 
podem ser detectados pelo exame 
imuno-histoquímico com 
anticorpos direcionados contra 
antígenos específicos de T. gondii 
 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: 
❖ A maioria dos adultos saudáveis 
não requer tratamento específico 
devido aos sintomas leves e ao 
curso autolimitado; 
❖ Suspeita de exposição durante a 
gestação, o tratamento com uma 
combinação de sulfadiazina e 
pirimetamina costuma prevenir a 
transmissão de T. gondii para o 
feto;

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