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ç • Histiocitose de células de Langerhans Anormalidades eu resultam da proliferação anormal das células de Langerhans ou suas precursoras. Essas células são especificas de uma linhagem histiócitos que normalmente são encontradas na pele. A histiocitose X era classificada em três formas clinicas distinta: 1- Granuloma eosinofílico (solitário) 2- Doença de Hand-shuller-christian (crônica disseminada) 3- Doença de Leetterer-Siwe (aguda disseminada) Nova classificação: 1- Distúrbios não malignos, como granuloma eosinofilico uni ou multifatorial 2- Disturbios malignos, incluindo a doença de Letterer-Siwe e variantes de linfoma histiocítico. • As lesões da HCL muitas vezes têm um componente inflamatório proeminente. • Todas as formas do HCL são clonais e têm natureza neoplástica. • Todos os pacientes com essa patologia apresenta lesões orais, que normalmente são as primeiras manifestações clinicas da doença. Normalmente aparece no esqueleto (costela, pelve, ossos longos crânio e maxilares), em casos raros, nos tecidos moles. • Frequente em crianças mais velhos e adultos jovens. • As lesões podem se formar rapidamente e causar uma dor surda e constante. Nos maxilares a doença pode causar: 1- Tumefação óssea (aumento de volume local) 2- Uma massa de tecido mole 3- Gengivite 4- Sangramento gengival 5- Dor 6- Ulceração • Mobilidade ou perda dos elementos pode acontecer após a destruição do osso alveolar. • Após a perda dos elementos, os alvéolos dentários não cicatrizam normalmente. • HCL de forma disseminada pode incluir diversas lesões ósseas, diabetes, insípido e exoftalmia. Essa lesão tem característica destruidora e expansiva. • Os elementos dentários começarão a ter mobilidade. Displasia Óssea • É uma condição de substituição do osso normal por um tecido fibroso contendo osso em sua estrutura. Pode ser acometida de forma: 1- Monostótica: mais comum clinicamente apresentará um aumento de volume. - Normalmente é unilateral. - Cerca de 70% dos casos são acometidas nos maxilares. 2- Poliostótica: Normalmente encontradas em crianças com menos de 10 anos. - Lesões estáticas, no crescimento esquelético. Podem se tornar ativas em mulheres grávidas que fazem o uso de anticoncepcional. Lesão fibro-óssea. Displasia Fibrosa • Apresenta grande aumento de volume (tecido fibroso contendo estrutura óssea). • Apresenta-se radiograficamente de forma radiopaca com aspecto de vidro despolido, de limites indefinidos. • O aspecto esfumaçado, caca de laranja. • Pode ser uni ou multilocular. • Em algumas situações se consegue observar diferenciar o tecido fibroso ósseo do normal, linhas corticais separando as estruturas. • Muitas vezes está associada à expansão da cortical óssea. A tomografia computadorizada é muito útil no diagnostico, porque permite a localização exata, dos bordos e da extensão da tumoração. • Em algumas situações está associada à síndrome de mcCune-Albright, é uma alteração que o indivíduo além de apresentar a displasia pode apresentar, manchamento (manchas de café com leite) e apresentarão alterações no tecido ósseo. • Na tomografia apresenta muitos artefatos, distorções, aumento de volume. • Na região de maxila pode promover deslocamento do seio maxila. • Na mandíbula desloca o canal mandibular e aumento de volume. • Periferia mal definida, pode aparecer corticalizado. Estrutura interna pode ser: RO – RL – Misto multiloculado Efeitos nos adjacentes: Aumento de volume, pode promover deslocamento dentário, em casos raros reabsorção, abala as corticais vestibulares e linguais. Diagnóstico diferencial: Hiperparatireoidimos – PAGET- DCP – Osteomelite – Sarcoma Osteogênio Clinicamente: • Assimetria facial, normalmente associada á assimetria palatal. • Quando o crescimento é lento, geralmente, não apresenta dor, mas quando é rápido o paciente relatará dor. Característica clinica: 1- 70% Solitária 2- Sitio de acometimento: Costela, tíbia, fêmur, complexo Max – mand 3- Solitária > 10 anos 4- Múltipla < 10 anos 5- Atividade mulheres grávidas, anticoncepcional, podem acelerar o processo 6- Sintomatologia X assintomatologia: depende do crescimento 7- Comprometimento dos sentidos (devido ao aumento de volume) 8- Homem X mulher (quase na mesmo proporção, fem: maior) • Em alguns casos cirurgias ajudam, principalmente na estética e existem algumas que retornam (retiram) a patologia, em casos mais leves. Tratamento: a depender do tamanho, localização e extensão, pode realizar cirurgia. Displasia Cemento Óssea Periapical • Comum • Termo correto na literatura é Displasia Óssea Periapical. • Porque é uma substituição de tecido normal por tecido fibroso bem próximo das estruturas periapicais, e não substituição de cemento, não altera o cemento. Característica clinica: 39 anos • Mulher (9X +) X Homem • 3x Negros + brancos/asiáticos • No estágio inicial apresenta uma imagem radiolucida na região apical, difusa. • Pode se assemelhar com abscesso. • Difere-se pelo teste de vitalidade pulpar. • Ocorre com freqüência em região Antero inferior. • Só tinge ao osso, não reabsorve (apenas em casos raros), não atinge outras estruturas. • Pode avançar para outros estágios (I, II e III). • Dcp é bem definida. • No segundo estágio começa observar tecido cementoide, imagens radiolucidas com radiopacas no seu interior. • Pode ocorrer em dentes posteriores associadas a apenas uma região. • Nas estruturas adjacentes: 1- Pode ocorrer a perda da lamina pulpar 2- O ligamento periodontal vai aparecer de forma reduzida ou quase inexistente. 3- Reabsorção radicular rara. Estágios: Diagnostico diferencial: 1- Cementoblastoma 2- Odontoma 3- Osteíte periapical condensante 4- Esclerose óssea idiopática Tratamento: Não realizar nada. Agir apenas em casos raros, grande absorção. Displasia Cemento Ossea Florida • Difere da periapical porque acomete não só uma determinada região. • Aparecera em vários quadrantes • Pelo menos em três quadrantes • Reposição de Tecido cemento – ósseo acelular e denso em fundo de tecido conjuntivo fibroso. • Mesmas características da periapical. • Bilateral • Acima do Canal alveolar inferior – sempre • Mais comum na mandíbula • Periferia muito semelhante a DCP • Radiolucido com radiopaca no interior em diversos qudrantes. • Flocos de Algodão • Efeitos Adjacentes: 1- C.A.I para baixo 2- Seio para cima 3- Abaulamento 4- Hipercementose com a lesão 5- Exodontia Diagnostico diferencial: 1- Paget 2- Osteomelite Tratamento: apenas acompanhamento com panorâmica, em casos de infecções deve se tratar. Estrutura interna: Pericoronarite • É uma inflamação do folículo que recobre os terceiros molares. • Devido ao acumulo de alimentos e mastigação causa inflamação. • Em alguns casos afetam o abrir da boca (incomodo). • Tratamento: cirúrgico, em alguns casos exodontia do dente. • Diagnostico feito no exame clinico. Radiograficamente aparece na distal do 3º molar uma radiolucidez. (Só a imagem não da certeza) • Em região superior acontece com menor incidência. • Pode associar a alguns tratamentos como paleativo. (laser, flúor) Doença de PAGET • Ele chamava de osteíte deformante. • É uma alteração de estrutura óssea • Existem locais (países) que pode apresentar uma freqüência maior Características clinica: • Incidência cerca de 3,5% em indivíduos com mais de 40 anos• Incidência aos 65 anos é 2X maior em homem do que em mulher • Niveis de hidroxiplorina na urina encontram se elevados. • Dor neurológica: porque é como se o osso normal fosse perdido e fosse substituído por um osso anormal (lamelar, normal). • Dor óssea • Niveis de fosfatas alcalina elevado durante a face osteoblastica Características radiográficas: • Localização: acomete maxila e mandíbula • Irá apresentar em todo o osso (toda região de maxila ou mandíbula), flocos de algodão por toda parte. • Estrutura interna radiopaca envolvida por radiolucido • 3 estágios (vai aumentando a radiopacidade) • Aumentando as estrutura ou deslocando os adjacentes e até perca de elemento dentário. • Fêmur, crânio, região de bacia • Em Max e mand, flocos de algodão por todo o osso. Aspecto de osso todo espaçado. Diagnostico diferencial: displasia fibrosa Tratamento: • Uso da calcitonina: alivia a dor e reduz os níveis de fosfatase alcalina e atividade osteoclastica (trata a subtituição do osso). • Eridronato de sódio recobre as superfícies ósseas e retarda a reabsorção e formação óssea • Cirúrgico (quando a substuição for grande e acontecer fraturas, para permitir o restabelecimento das funções normais do osso), porque pode acometer costela, fêmur, bacia, maxila, madibula, etc. Lesão Central de Células Gigantes • São mais comuns na região central anterior dos maxilares As lesões mandibulares em geral cruzam a linha média • Raramente as lesões envolvem a região posterior dos ossos gnáticos, incluindo o ramo e o côndilo mandibulares. • Causam uma tumefação ou expansão indolor do osso afetado. • A palpação da área de osso suspeito pode apresentar sensibilidade. • A mucosa sobrejacente pode estar arroxeada. • Algumas dessas lesões não apresentam sintomas e ao achadas somente em exames radiográficos de rotina. • É uma lesão solitária. • Normalmente tem crescimento lento, apesar de poderem crescer rápido, criando uma idéia de malignidade. • Uma minoria de casos, no entanto, pode estar associada com dor e parestesia ou perfuração das corticais ósseas. • Definição: Lesão reacional a um estimulo desconhecido e não uma lesão neoplásica. • Pode haver deslocamento dentário. • Imagem radiolucida uniloculada. Casos de reabsorção são raros. Aspecto de tumores malignos/benignos. Característica clinica: 1- 60% < 20 anos 2- Assintomático 3- Mandibula 2X + maxila 4- Anterior aos 3º molar 5- Lesões amplas Estruturas internas: • Nada • Apesar deste fibroma poder ter septações que não são comuns, pode assemelhar a um fibrodontoma ameloblastico. • Aspecto multiloculado Efeitos adjacentes: • Deslocamento • reabsorção de raiz (não é comum) • Expansão Diagnostico Diferencial: • Ameloblastoma • Mixoma odontogenico (pelo aspecto multiloculado e septações) • Fibrodontoma ameloblastico Tratamento: • Cirurgico (rececssão) • Torna-se uma lesão agressiva • Hiperparatireoidismo: passa a ser uma lesão acometida nesses pacientes, tem que ter ser tratado na medida do possível; Querubismo “olhos para o céu” • É uma patologia acomete maxila e madibula • É uma alteração óssea • Incidência maior em crianças, 2 a 6 anos • Tumefação indolor, firme e bilateral • “Aspecto olhos elevados para o céu” porque estica a pele da pálpebra. • Muita expansiva. • Em algumas situações pode retroceder, e em outras chegar na fase adulta. • Periferia bem delimitada, internamente é multiloculada com septações. Promove aumento de volume e expansão da região. Tratamento: cirúrgico (apenas na fase adulta), cosmético pra parte estética e ortodôntico. Cisto Ósseo Aneurismático (simples) • Imagem radiolucida, envolvido por uma cápsula de tecido conjutivo. • Quando fizer a pulsão virá sangue, ao invés de liquido amarelado. • Acomete + mulheres • Macia a palpação • 90% menos de 30 an0s, jovens • Região anterior, • Posterior de mandíbula • Como se a lesão envolvesse as raízes dos elementos dentários • Pode haver deslocamento • Em casos raros pode haver reabsorção Estrutura interna: • Septações (septos de ângulos retos) • Espaços vasculares grandes Estruturas adjacentes: Expansão Diagnostico Diferencial: • Granuloma de células gigantes • Ameloblastoma (aspecto unicistico) Querubismo (em algumas situações) Tratamento: • Curetagem e resecção parcial • 50% dos casos se resolvem apenas com esses procedimentos • É uma patologia que não compromete tanto, não é tão expansiva e nem faz perder muitas estruturas dentais, mas leva a uma perda óssea. Osteomielites • É uma inflamação • Geralmente de origem infecciosa que invade o osso e seus espaços medulares, podendo estender-se até a cortical e periósteo. • Pode afetar todas as idades • Mas comum na mandíbula (tende a ser mais difusa) • Pode ocorrer nos maxilares devido a uma infecção odontogênica ou a um procedimento cirúrgico. • Não esta apenas no elemento, é mais expansiva envolvendo o trabeculado ósseo. • Indivíduos com osteopetrose têm seus espaços medulares reduzidos, o que provoca uma hipovascularização, ficando predisposta a osteomelite. • Paciente exposto a radiação tem predisposição, e varias outras doenças (diabete, febres, AIDS, anemia, malaria, etc) Supurativas Aguda: Apresenta sinais e sintoma de um processo inflamatório agudo • Possui menos de um mês de duração Dor intensa, febre, lindoadenopatia, leucocitose, sensibilidade significativa e tumefação dos tecidos da região podem estar presentes. Radiograficamente: • Poucos sinais • Inicialmente tem aspecto de osso roído e posteriormente, confluência das áreas líticas e formação de linhas que contornam o osso necrosado. • Aumento de volume e em algumas situações visualiza até um pouco da pústula • Só são tratados drenagem dos abscessos • Antibiótico para eliminar a infecção • Em alguns casos necessita de um tratamento mais invasivo Crônica: tem aumentado junto com o aumento do uso indiscriminado e incorreto dos antibióticos. Pode derivar de um caso agudo e também podem ocorrer ciclos de agudização. • A área mais afetada é de molares na mandíbula • Poderá ser sentido dor, mas varia de intensidade e não está relacionado necessariamente com a extensão da doença. • Tumefação é um sinal comumente • Dentes abalados e fistulas são vistos com menos freqüência. • Radiograficamente: imagens distintas, radiotransparência com limites irregulates ou com um ou mais focos radiopacos. • Muitas vezes os limites ósseos circunjacentes são mais densos do que o normal adjacente, representando uma esclerose pela infecção crônica. • Tratamento: Dificil de tratar medicamentosamente • Necessário realizar uma drenagem dos abscessos • Usar antibiótico até que o pus e os seqüestros ósseos sejam totalmente eliminados • Realizar cultura para uso correto de antibióticos Osteomielites Esclerosantes (condensante) • Reação focal do osso a uma infecção de baixa intensidade. • Longa duração. • Atua em local de alta resistência tecidual. • Localiza-se com mais freqüência nos ápices dos primeiros molares inferiores e uma pequena porcentagem em segundos molares e pré-molares. • Na maioria dos casos detecta radiograficamente devido a total ausência de manifestações clinicas. • As lesões aparecem como zonas de maior radiopacidade que o que tecido ósseo normal. O tamanho da área radiopaca pode variar de poucos milímetros a vários centímetros. • Os limites podem ser nítidos ou difusos. • Nunca aparecemáreas periféricas radiolúcidas. Diagnostico diferencial: • Displasia cementária periapical • Osteoma • Odontoma Complexo • Cementoblastoma • Osteoblastoma • Hipercementose • Tórus palatino e mandibular • Raízes residuais (em alguns casos) Tratamento: Nos casos de osteomielite esclerosante focal o dente o qual a lesão está associada deve ser tratado endodonticamente. Difusa: • É uma condição semelhante á forma focal. • Não tem uma etiologia perfeitamente conhecida. • O diagnostico fundamenta-se nos aspectos clínicos, radiográficos e histopatológicos. • A maioria dos casos se da na mandíbula • Evolução lenta e assintomática • Pode haver aumento volumétrica dos rebordos alveolares e dor nos períodos de agravamento da doença • Parestesia do nervo mental é raro, mas têm sido reportados alguns casos. • Aumento da radiopacidade óssea, trabeculado esfumaçado • Não há limite entre o osso sadio e o acometido • Areas radiolucias estão presentes de maneira isolada ou envolvendo as porções escleróticas • Pode ser visto também espassamento periosteal. Diagnóstico diferencial: • Displasia óssea florida • Fibroma ossificante • Displasia fibrosa • Doença de paget • Osteomielite de garré • Osteoscleroses provocada por sífilis e tuberculose. Tratamento: devido a falta da etiologia implica o tratamento. • O mais indicado seria um tratamento conservador com antibióticos controlando as fases de agudização. • Intervenções nas áreas acometidas devem ser feitas quando estritamente indicados. Osteomielites crônica com periostite proliferativa • Alteração óssea descrita por Garré • Espessamento localizado em ossos longos • Formação periférica de osso reacional, em conseqüência de irritação ou infecção de baixa intensidade. • Acontece principalmente em crianças e adultos jovens • Não há predileção quanto ao sexo ou raça • Mandíbula é a mais envolvida Paciente apresenta clinicamente assimetria facial, devido a proliferação óssea localizada, formando uma massa proeminente não dolorosa. Radiograficamente: • Na periapical é visível esclerose óssea associada a dente com carie profunda e comprometimento pulpar. • Na oclusal pode ser notado aumento da espessura externa do osso alveolar • O aspecto pode ser de massa óssea radiopaca ou de disposição em camadas Comumente designada em aspecto de “casca de cebola”. Diagnóstico diferencial: • Sarcoma de Ewing • Doenças de Caffey • Hiperostose cortical infantil • Osteosarcoma • Displasia fibrosa Tratamento: • É direcionado na eliminação da fonte da infecção, através de extração do dente envolvido • Tratamento endodôntico quando as condições clinicas o permite • Pode incluir antibióticos no tratamento • O prognostico é excelente com a eliminação da causa há uma remodelação óssea sem necessidade de intervenção cirúrgica.
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