Buscar

Doenças Ósseas (2)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ç
• Histiocitose de células de Langerhans 
 
Anormalidades eu resultam da proliferação 
anormal das células de Langerhans ou suas 
precursoras. 
Essas células são especificas de uma linhagem 
histiócitos que normalmente são encontradas 
na pele. 
A histiocitose X era classificada em três 
formas clinicas distinta: 
1- Granuloma eosinofílico (solitário) 
2- Doença de Hand-shuller-christian 
(crônica disseminada) 
3- Doença de Leetterer-Siwe (aguda 
disseminada) 
Nova classificação: 
1- Distúrbios não malignos, como 
granuloma eosinofilico uni ou 
multifatorial 
2- Disturbios malignos, incluindo a 
doença de Letterer-Siwe e variantes 
de linfoma histiocítico. 
 
• As lesões da HCL muitas vezes têm um 
componente inflamatório proeminente. 
 
• Todas as formas do HCL são clonais e têm 
natureza neoplástica. 
• Todos os pacientes com essa patologia 
apresenta lesões orais, que normalmente 
são as primeiras manifestações clinicas da 
doença. 
Normalmente aparece no esqueleto 
(costela, pelve, ossos longos crânio e 
maxilares), em casos raros, nos tecidos 
moles. 
 
• Frequente em crianças mais velhos e 
adultos jovens. 
 
• As lesões podem se formar rapidamente e 
causar uma dor surda e constante. 
 
Nos maxilares a doença pode causar: 
1- Tumefação óssea (aumento de volume 
local) 
2- Uma massa de tecido mole 
3- Gengivite 
4- Sangramento gengival 
5- Dor 
6- Ulceração 
 
• Mobilidade ou perda dos elementos pode 
acontecer após a destruição do osso 
alveolar. 
 
• Após a perda dos elementos, os alvéolos 
dentários não cicatrizam normalmente. 
• HCL de forma disseminada pode incluir 
diversas lesões ósseas, diabetes, insípido e 
exoftalmia. 
 
Essa lesão tem característica destruidora e 
expansiva. 
• Os elementos dentários começarão a ter 
mobilidade. 
 
 
Displasia Óssea 
• É uma condição de substituição do osso 
normal por um tecido fibroso contendo 
osso em sua estrutura. 
 
Pode ser acometida de forma: 
 1- Monostótica: mais comum 
clinicamente apresentará um aumento de 
volume. 
- Normalmente é unilateral. 
- Cerca de 70% dos casos são acometidas nos 
maxilares. 
 
2- Poliostótica: Normalmente encontradas 
em crianças com menos de 10 anos. 
- Lesões estáticas, no crescimento esquelético. 
Podem se tornar ativas em mulheres grávidas 
que fazem o uso de anticoncepcional. 
Lesão fibro-óssea. 
 Displasia Fibrosa 
• Apresenta grande aumento de volume 
(tecido fibroso contendo estrutura óssea). 
• Apresenta-se radiograficamente de 
forma radiopaca com aspecto de vidro 
despolido, de limites indefinidos. 
• O aspecto esfumaçado, caca de laranja. 
• Pode ser uni ou multilocular. 
• Em algumas situações se consegue 
observar diferenciar o tecido fibroso ósseo 
do normal, linhas corticais separando as 
estruturas. 
 
• Muitas vezes está associada à expansão da 
cortical óssea. 
A tomografia computadorizada é muito 
útil no diagnostico, porque permite a 
localização exata, dos bordos e da 
extensão da tumoração. 
• Em algumas situações está associada à 
síndrome de mcCune-Albright, é uma 
alteração que o indivíduo além de 
apresentar a displasia pode apresentar, 
manchamento (manchas de café com 
leite) e apresentarão alterações no tecido 
ósseo. 
• Na tomografia apresenta muitos 
artefatos, distorções, aumento de volume. 
• Na região de maxila pode promover 
deslocamento do seio maxila. 
• Na mandíbula desloca o canal mandibular 
e aumento de volume. 
• Periferia mal definida, pode aparecer 
corticalizado. 
 
Estrutura interna pode ser: 
RO – RL – Misto multiloculado 
Efeitos nos adjacentes: 
 Aumento de volume, pode promover 
deslocamento dentário, em casos raros 
reabsorção, abala as corticais vestibulares e 
linguais. 
Diagnóstico diferencial: 
Hiperparatireoidimos – PAGET- DCP – 
Osteomelite – Sarcoma Osteogênio 
Clinicamente: 
• Assimetria facial, normalmente associada 
á assimetria palatal. 
• Quando o crescimento é lento, 
geralmente, não apresenta dor, mas 
quando é rápido o paciente relatará dor. 
Característica clinica: 
1- 70% Solitária 
2- Sitio de acometimento: Costela, tíbia, 
fêmur, complexo Max – mand 
3- Solitária > 10 anos 
4- Múltipla < 10 anos 
5- Atividade mulheres grávidas, 
anticoncepcional, podem acelerar o 
processo 
6- Sintomatologia X assintomatologia: 
depende do crescimento 
7- Comprometimento dos sentidos (devido ao 
aumento de volume) 
8- Homem X mulher (quase na mesmo 
proporção, fem: maior) 
• Em alguns casos cirurgias ajudam, 
principalmente na estética e existem 
algumas que retornam (retiram) a 
patologia, em casos mais leves. 
Tratamento: a depender do tamanho, 
localização e extensão, pode realizar cirurgia. 
 
 
 
Displasia Cemento Óssea Periapical 
• Comum 
• Termo correto na literatura é Displasia 
Óssea Periapical. 
• Porque é uma substituição de tecido 
normal por tecido fibroso bem próximo 
das estruturas periapicais, e não 
substituição de cemento, não altera o 
cemento. 
Característica clinica: 
39 anos 
• Mulher (9X +) X Homem 
• 3x Negros + brancos/asiáticos 
• No estágio inicial apresenta uma imagem 
radiolucida na região apical, difusa. 
• Pode se assemelhar com abscesso. 
• Difere-se pelo teste de vitalidade pulpar. 
• Ocorre com freqüência em região Antero 
inferior. 
 
• Só tinge ao osso, não reabsorve (apenas em 
casos raros), não atinge outras estruturas. 
• Pode avançar para outros estágios (I, II e 
III). 
• Dcp é bem definida. 
 
• No segundo estágio começa observar tecido 
cementoide, imagens radiolucidas com 
radiopacas no seu interior. 
• Pode ocorrer em dentes posteriores 
associadas a apenas uma região. 
• Nas estruturas adjacentes: 
1- Pode ocorrer a perda da lamina pulpar 
2- O ligamento periodontal vai aparecer de 
forma reduzida ou quase inexistente. 3- 
Reabsorção radicular rara. 
Estágios: 
 
Diagnostico diferencial: 
1- Cementoblastoma 
2- Odontoma 
3- Osteíte periapical condensante 
4- Esclerose óssea idiopática 
 Tratamento: Não realizar nada. Agir apenas 
em casos raros, grande absorção. 
 
 
Displasia Cemento Ossea Florida 
• Difere da periapical porque acomete não 
só uma determinada região. 
• Aparecera em vários quadrantes 
 
• Pelo menos em três quadrantes 
• Reposição de Tecido cemento – ósseo 
acelular e denso em fundo de tecido 
conjuntivo fibroso. 
• Mesmas características da periapical. 
• Bilateral 
• Acima do Canal alveolar inferior – 
sempre 
• Mais comum na mandíbula 
• Periferia muito semelhante a DCP 
• Radiolucido com radiopaca no interior em 
diversos qudrantes. 
• Flocos de Algodão 
• Efeitos Adjacentes: 
1- C.A.I para baixo 
2- Seio para cima 
3- Abaulamento 
4- Hipercementose com a lesão 
5- Exodontia 
Diagnostico diferencial: 
1- Paget 
2- Osteomelite 
Tratamento: apenas acompanhamento com 
panorâmica, em casos de infecções deve se 
tratar. 
Estrutura interna: 
 
 
 
 
 Pericoronarite 
 
• É uma inflamação do folículo que recobre 
os terceiros molares. 
• Devido ao acumulo de alimentos e 
mastigação causa inflamação. 
• Em alguns casos afetam o abrir da boca 
(incomodo). 
 
 
 
• Tratamento: cirúrgico, em alguns casos 
exodontia do dente. 
• Diagnostico feito no exame clinico. 
Radiograficamente aparece na distal do 
3º molar uma radiolucidez. (Só a imagem 
não da certeza) 
• Em região superior acontece com menor 
incidência. 
• Pode associar a alguns tratamentos como 
paleativo. (laser, flúor) 
Doença de PAGET 
• Ele chamava de osteíte deformante. 
• É uma alteração de estrutura óssea 
• Existem locais (países) que pode 
apresentar uma freqüência maior 
Características clinica: 
• Incidência cerca de 3,5% em indivíduos 
com mais de 40 anos• Incidência aos 65 anos é 2X maior em 
homem do que em mulher 
• Niveis de hidroxiplorina na urina 
encontram se elevados. 
• Dor neurológica: porque é como se o osso 
normal fosse perdido e fosse substituído 
por um osso anormal (lamelar, normal). 
• Dor óssea 
• Niveis de fosfatas alcalina elevado durante 
a face osteoblastica 
Características radiográficas: 
• Localização: acomete maxila 
 e mandíbula 
• Irá apresentar em todo o osso (toda região 
de maxila ou mandíbula), flocos de 
algodão por toda parte. 
• Estrutura interna radiopaca envolvida 
por radiolucido 
• 3 estágios (vai aumentando a 
radiopacidade) 
• Aumentando as estrutura ou deslocando 
os adjacentes e até perca de elemento 
dentário. 
• Fêmur, crânio, região de bacia 
• Em Max e mand, flocos de algodão por 
todo o osso. Aspecto de osso todo 
espaçado. 
Diagnostico diferencial: displasia fibrosa 
Tratamento: 
• Uso da calcitonina: alivia a dor e reduz os 
níveis de fosfatase alcalina e atividade 
osteoclastica (trata a subtituição do osso). 
• Eridronato de sódio recobre as superfícies 
ósseas e retarda a reabsorção e formação 
óssea 
• Cirúrgico (quando a substuição for grande e 
acontecer fraturas, para permitir o 
restabelecimento das funções normais do 
osso), porque pode acometer costela, fêmur, 
 
bacia, maxila, madibula, etc. 
 
 
Lesão Central de Células Gigantes 
• São mais comuns na região central anterior 
dos maxilares 
As lesões mandibulares em geral cruzam a 
linha média 
• Raramente as lesões envolvem a região 
posterior dos ossos gnáticos, incluindo o ramo 
e o côndilo mandibulares. 
• Causam uma tumefação ou expansão indolor 
do osso afetado. 
• A palpação da área de osso suspeito pode 
apresentar sensibilidade. 
• A mucosa sobrejacente pode estar arroxeada. 
• Algumas dessas lesões não apresentam 
sintomas e ao achadas somente em exames 
radiográficos de rotina. 
• É uma lesão solitária. 
• Normalmente tem crescimento lento, apesar 
de poderem crescer rápido, criando uma 
idéia de malignidade. 
• Uma minoria de casos, no entanto, pode 
estar associada com dor e parestesia ou 
perfuração das corticais ósseas. 
• Definição: Lesão reacional a um estimulo 
desconhecido e não uma lesão neoplásica. 
• Pode haver deslocamento dentário. 
• Imagem radiolucida uniloculada. Casos de 
reabsorção são raros. 
Aspecto de tumores malignos/benignos. 
Característica clinica: 
1- 60% < 20 anos 
2- Assintomático 
3- Mandibula 2X + maxila 
4- Anterior aos 3º molar 
5- Lesões amplas 
Estruturas internas: 
• Nada 
• Apesar deste fibroma poder ter 
septações que não são comuns, pode 
assemelhar a um fibrodontoma 
ameloblastico. 
 
• Aspecto multiloculado 
Efeitos adjacentes: 
• Deslocamento 
• reabsorção de raiz (não é comum) 
• Expansão 
 
Diagnostico Diferencial: 
• Ameloblastoma 
• Mixoma odontogenico (pelo aspecto 
multiloculado e septações) 
• Fibrodontoma ameloblastico 
Tratamento: 
• Cirurgico (rececssão) 
• Torna-se uma lesão agressiva 
• Hiperparatireoidismo: passa a ser uma 
lesão acometida nesses pacientes, tem que 
ter ser tratado na medida do possível; 
 
Querubismo 
“olhos para o céu” 
• É uma patologia acomete maxila e 
madibula 
• É uma alteração óssea 
• Incidência maior em crianças, 2 a 6 anos 
• Tumefação indolor, firme e bilateral 
• “Aspecto olhos elevados para o céu” 
porque estica a pele da pálpebra. 
• Muita expansiva. 
• Em algumas situações pode retroceder, e 
em outras chegar na fase adulta. 
• Periferia bem delimitada, internamente é 
multiloculada com septações. 
Promove aumento de volume e expansão 
da região. 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento: cirúrgico (apenas na fase 
adulta), cosmético pra parte estética e 
ortodôntico. 
Cisto Ósseo Aneurismático (simples) 
• Imagem radiolucida, envolvido por uma 
cápsula de tecido conjutivo. 
• Quando fizer a pulsão virá sangue, ao 
invés de liquido amarelado. 
• Acomete + mulheres 
• Macia a palpação 
• 90% menos de 30 an0s, jovens 
• Região anterior, 
• Posterior de mandíbula 
• Como se a lesão envolvesse as raízes dos 
elementos dentários 
• Pode haver deslocamento 
• Em casos raros pode haver reabsorção 
Estrutura interna: 
• Septações (septos de ângulos retos) 
• Espaços vasculares grandes 
Estruturas adjacentes: 
Expansão 
Diagnostico Diferencial: 
• Granuloma de células gigantes 
• Ameloblastoma (aspecto unicistico) 
Querubismo (em algumas situações) 
Tratamento: 
• Curetagem e resecção parcial 
• 50% dos casos se resolvem apenas com 
esses procedimentos 
 
• É uma patologia que não compromete 
tanto, não é tão expansiva e nem faz 
perder muitas estruturas dentais, mas 
leva a uma perda óssea. 
Osteomielites 
• É uma inflamação 
• Geralmente de origem infecciosa que 
invade o osso e seus espaços medulares, 
podendo estender-se até a cortical e 
periósteo. 
• Pode afetar todas as idades 
• Mas comum na mandíbula (tende a ser 
mais difusa) 
• Pode ocorrer nos maxilares devido a uma 
infecção odontogênica ou a um 
procedimento cirúrgico. 
• Não esta apenas no elemento, é mais 
expansiva envolvendo o trabeculado ósseo. 
 
• Indivíduos com osteopetrose têm seus 
espaços medulares reduzidos, o que 
provoca uma hipovascularização, ficando 
predisposta a osteomelite. 
• Paciente exposto a radiação tem 
predisposição, e varias outras doenças 
(diabete, febres, AIDS, anemia, malaria, 
etc) 
Supurativas 
Aguda: Apresenta sinais e sintoma de um 
processo inflamatório agudo 
• Possui menos de um mês de duração 
Dor intensa, febre, lindoadenopatia, 
leucocitose, sensibilidade significativa e 
tumefação dos tecidos da região podem 
estar presentes. 
Radiograficamente: 
• Poucos sinais 
• Inicialmente tem aspecto de osso roído e 
posteriormente, confluência das áreas 
líticas e formação de linhas que 
contornam o osso necrosado. 
• Aumento de volume e em algumas 
situações visualiza até um pouco da 
pústula 
• Só são tratados drenagem dos abscessos 
• Antibiótico para eliminar a infecção 
• Em alguns casos necessita de um 
tratamento mais invasivo 
 
 
Crônica: tem aumentado junto com o 
aumento do uso indiscriminado e incorreto dos 
antibióticos. 
Pode derivar de um caso agudo e também 
podem ocorrer ciclos de agudização. 
• A área mais afetada é de molares na 
mandíbula 
• Poderá ser sentido dor, mas varia de 
intensidade e não está relacionado 
necessariamente com a extensão da 
doença. 
• Tumefação é um sinal comumente 
• Dentes abalados e fistulas são vistos com 
menos freqüência. 
• Radiograficamente: imagens distintas, 
radiotransparência com limites 
irregulates ou com um ou mais focos 
radiopacos. 
• Muitas vezes os limites ósseos 
circunjacentes são mais densos do que o 
normal adjacente, representando uma 
esclerose pela infecção crônica. 
• Tratamento: Dificil de tratar 
medicamentosamente 
• Necessário realizar uma drenagem dos 
abscessos 
 
• Usar antibiótico até que o pus e os 
seqüestros ósseos sejam totalmente 
eliminados 
• Realizar cultura para uso correto de 
antibióticos 
 
Osteomielites Esclerosantes 
(condensante) 
• Reação focal do osso a uma infecção de 
baixa intensidade. 
• Longa duração. 
• Atua em local de alta resistência tecidual. 
• Localiza-se com mais freqüência nos 
ápices dos primeiros molares inferiores e 
uma pequena porcentagem em segundos 
molares e pré-molares. 
• Na maioria dos casos detecta 
radiograficamente devido a total ausência 
de manifestações clinicas. 
• As lesões aparecem como zonas de maior 
radiopacidade que o que tecido ósseo 
normal. 
O tamanho da área radiopaca pode variar 
de poucos milímetros a vários 
centímetros. 
• Os limites podem ser nítidos ou difusos. 
• Nunca aparecemáreas 
 periféricas radiolúcidas. 
Diagnostico diferencial: 
• Displasia cementária periapical 
• Osteoma 
• Odontoma Complexo 
• Cementoblastoma 
• Osteoblastoma 
• Hipercementose 
• Tórus palatino e mandibular 
• Raízes residuais (em alguns casos) 
Tratamento: Nos casos de osteomielite 
esclerosante focal o dente o qual a lesão está 
associada deve ser tratado endodonticamente. 
 
Difusa: 
• É uma condição semelhante á forma focal. 
• Não tem uma etiologia perfeitamente 
conhecida. 
• O diagnostico fundamenta-se nos 
aspectos clínicos, radiográficos e 
histopatológicos. 
• A maioria dos casos se da na mandíbula 
• Evolução lenta e assintomática 
 
• Pode haver aumento volumétrica dos 
rebordos alveolares e dor nos períodos de 
agravamento da doença 
• Parestesia do nervo mental é raro, mas 
têm sido reportados alguns casos. 
• Aumento da radiopacidade óssea, 
trabeculado esfumaçado 
• Não há limite entre o osso sadio e o 
acometido 
• Areas radiolucias estão presentes de 
maneira isolada ou envolvendo as 
porções escleróticas 
• Pode ser visto também espassamento 
periosteal. 
Diagnóstico diferencial: 
• Displasia óssea florida 
• Fibroma ossificante 
• Displasia fibrosa 
• Doença de paget 
• Osteomielite de garré 
• Osteoscleroses provocada por sífilis e 
tuberculose. 
Tratamento: devido a falta da etiologia implica o 
tratamento. 
• O mais indicado seria um tratamento 
conservador com antibióticos controlando 
as fases de agudização. 
• Intervenções nas áreas acometidas devem 
ser feitas quando estritamente indicados. 
 
Osteomielites crônica com periostite 
proliferativa 
• Alteração óssea descrita por Garré 
• Espessamento localizado em ossos longos 
• Formação periférica de osso reacional, em 
conseqüência de irritação ou infecção de 
baixa intensidade. 
• Acontece principalmente em crianças e 
adultos jovens 
• Não há predileção quanto ao sexo ou raça 
• Mandíbula é a mais envolvida 
Paciente apresenta clinicamente 
assimetria facial, devido a proliferação 
óssea localizada, formando uma massa 
proeminente não dolorosa. 
 
Radiograficamente: 
• Na periapical é visível esclerose óssea 
associada a dente com carie profunda e 
comprometimento pulpar. 
• Na oclusal pode ser notado aumento da 
espessura externa do osso alveolar 
• O aspecto pode ser de massa óssea 
radiopaca ou de disposição em camadas 
Comumente designada em aspecto de 
“casca de cebola”. 
 
Diagnóstico diferencial: 
• Sarcoma de Ewing 
• Doenças de Caffey 
• Hiperostose cortical infantil 
• Osteosarcoma 
• Displasia fibrosa 
Tratamento: 
• É direcionado na eliminação da fonte da 
infecção, através de extração do dente 
envolvido 
• Tratamento endodôntico quando as 
condições clinicas o permite 
• Pode incluir antibióticos no tratamento 
• O prognostico é excelente com a 
eliminação da causa há uma remodelação 
óssea sem necessidade de intervenção 
cirúrgica.

Outros materiais