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Resumo ap 1 antropologia

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ANTROPOLOGIA DO DIREITO (NOITE)
Explique as contribuições da Antropologia para a pesquisa empírica no Direito.
A contribuição que a Antropologia possibilita é fornecer bases metodológicas para que possamos trabalhar o Direito a partir de outra perspectiva: a empírica. É no campo da pesquisa jurídica que esse estranhamento do familiar e essa relativização dos conceitos ideais se mostram fundamentais para repensar o Direito e as suas formas de materialização. A prática da pesquisa empírica como método de construção do conhecimento é um instrumento que nos parece eficaz para a reconstrução de um Judiciário mais democrático, entendendo-se a ideia de democracia, neste contexto, como o caminho ou o espaço necessário de interlocução e de aproximação entre as partes, no caso o Tribunal e a sociedade, nas formas de administração institucional de seus conflitos. Nesse sentido o jurista socorre -se a antropologia como uma forma de ampliar sua visão quanto ao fato, fazendo uma visão horista para situar o jurista na melhor forma de aplicação da norma. Logo, a importância da Antropologia no direito nada mais é que a janela para análise mais ampla de um fato, para que este seja compreendido na busca da melhor norma a ser considerada no momento de aplicação do direito, colocando a responsabilidade social nos indivíduos levando em consideração um todo , por meio da definição do que somos a partir da imagem que temos do outro. 
Como a análise eminentemente teórica (dogmática) afasta o Direito da realidade e influência a legitimidade de suas instituições jurídicas;
R. Os discursos produzidos pela dogmática, baseados essencialmente em opiniões, em vez de dados, ou evidências – ainda sustentam a produção “teórica” do Direito, embora não encontrem qualquer correspondência empírica. Isto tem como consequência o fato de que ler leis, livros e manuais de Direito não é suficiente para construir uma percepção adequada do campo jurídico e tampouco permite entender a lógica do nosso sistema judiciário. Assim, é somente a partir da conjugação dos diversos tipos de saberes produzidos no campo do Direito (teóricos e empíricos) que se poderá tentar entendê-lo melhor e, com isso, eventualmente, aprimorar os seus mecanismos para torná-lo mais transparente.
Como a pesquisa etnográfica pode facilitar a articulação do Direito (teorias e instituições jurídicas) com a realidade. 
R. O trabalho de campo e especialmente a etnografia permitem perceber valores e ideologia diferentes daqueles que informam explicitamente os discursos oficiais do campo. No caso do Direito, é certo que o discurso teórico produzido no campo nem sempre encontra correspondência nas práticas judiciárias, e vice-versa. Isto se deve, segundo nos parece, não apenas ao fato de que existe uma notória incompatibilidade entre os rituais judiciários e os valores e a ideologia explicitados nos manuais e nos livros de doutrina, mas especialmente ao fato de que existe, para além disso, uma completa invisibilidade dos valores e da ideologia que norteiam os mesmos rituais. Na pesquisa empírica, a voz dos operadores do campo e dos cidadãos é ouvida, e o objeto do estudo internaliza a concepção teórica produzida pelos juristas de forma articulada com o mundo prático, dos cartórios e dos tribunais, normalmente olvidado pelos teóricos do dever-ser. A pesquisa empírica, articulada através de trabalho de campo, é nada mais nada menos do que a possibilidade de vivenciar a materialização do Direito, deixando de lado, por um momento, o referencial dos códigos e das Leis para explicitar e tentar entender o que de fato acontece e – no caso do Direito – o que os operadores do campo e os cidadãos observados dizem que fazem, sentem e veem acontecer todos os dias enquanto os conflitos estão sendo administrados pelos Tribunais. Devido a tudo isso, o Direito acaba por resistir ao estudo das práticas, que são vistas como um conhecimento menos prestigioso, pois ou se presumem conforme sua idealização, ou se constata serem desviantes dela, caso em que se tornam um erro a ser corrigido e não um fato a ser estudado.
Explique fundamentadamente o seguinte trecho: A experiência antropológica ensina que o Direito é parte do controle social, que reprime mas também pedagogicamente produz uma ordem social definida, embora frequentemente desarmônica e conflituosa. Se o estudo dos Tribunais e demais agências especializadas não é só o estudo do Direito, o estudo do Direito também não se esgota no estudo dessa agências especializadas. Mais: é inútil tentar compreendê-las sem contextualizá-las. (KANT DE LIMA, 1983, p. 98-99).
R. Estudar o Direito, suas práticas, instituições e tradições, a partir de uma perspectiva empírica, é o que permitirá perceber, como inúmeras pesquisas já apontaram, que o Direito que se pratica está muito distante do Direito que se idealiza. Olhar para a realidade fática, construída de acordo com métodos das ciências humanas e sociais, vai possibilitar ver em que medida essa distância se verifica e, a partir disso, sem negar nem criminalizar as eventuais discrepâncias, engendrar, pelo contrário, o que é necessário fazer para alterar o rumo desses caminhos tão dissonantes, seja para aproximá-los, seja para começar a pensá-los a partir de outro viés que frutifique em práticas e medidas que viabilizem transformações positivas a serem usufruídas pelos Tribunais e, principalmente, pela sociedade. A importância da atuação do Poder Judiciário e de suas instituições é indiscutível em um Estado Democrático de Direito. Nesse contexto, os Tribunais se configuram como um local de exercício e um espaço de concretização dos direitos de cidadania. Se não tem podido ser assim, é desejável que esse quadro se inverta. Nós vemos nas pesquisas de caráter empírico, em uma perspectiva comparativa, um importante instrumento para a criação de um campo crítico e reflexivo sobre o Direito e suas instituições, uma área de estudos jurídicos complementar, portanto, àquelas tradicionais, já capituladas pela pesquisa jurídica nas agências de fomento.
Explique a teoria antropológica evolucionista.
R. A Antropologia estuda o homem e a humanidade de modo integral, ou seja, analisando sob diversas óticas distintas. Há pouco tempo a antropologia conquistou o seu lugar como ciência, primeiro foi considerada como história natural e física do homem e de seu processo evolutivo. Restringindo muito o estudo do homem. A antropologia evolucionista é um dos vários períodos em que ela pode ser dividida. Nela, a discussão é pautada sob o ponto de vista da evolução das estruturas biológicas e fisiológicas do homem, privilegiando o Darwinismo Social. Onde era considerado que as sociedades indígenas e aborígenes eram exemplares “mais primitivos”, enquanto a sociedade europeia era o apogeu do processo evolucionário.
Essa linha de pensamento levou o conceito de civilização a justificar o domínio de outros povos. Ou seja, era necessária a colonização, pois levaria os povos que eram considerados primitivos a um avanço científico e tecnológico, alcançando o mesmo estágio das sociedades civilizadas. Nessa época, a Europa estabeleceu as diretrizes de uma lei universal de desenvolvimento. A maneira como era visto o mundo, considerando esse conceito de civilização como superior e ignorando as diferenças aos povos considerados inferiores, é conhecida como etnocentrismo. Na visão etnocêntrica, o homem europeu se vê como um ser civilizado e considera os outros povos como seres situados fora da história e da cultura. 
Explique a teoria antropológica funcionalista e o método da observação participante.
R., Funcionalismo é uma teoria adaptada para diferentes campos de conhecimento, como a filosofia, a psicologia e a antropologia. Seu principal objetivo é explicar a sociedade, as ações coletivas e individuais, a partir de causalidades, ou seja, de funções. Desta forma a sociedade, ou o que se observa a partir desta teoria, é compreendida como um organismo, composto por órgãos relacionados e com funções específicas.Os teóricos funcionalistas compreendem a sociedade como cada parte da sociedade de acordo com sua função para a estabilidade da sociedade como um todo. Esta visão é portanto sistêmica, observando quais os fatores que unem as diferentes partes que compõem a sociedade formando um grande sistema, como uma máquina e suas diferentes peças e engrenagens. De acordo com esta perspectiva, especialmente a durkheimiana, as partes deste grande organismo não funcionam isoladamente. Elas foram desenhadas para funcionarem juntas e quando uma delas deixa de funcionar adequadamente todo o sistema sofrerá danos. Todas as partes dependem entre si. Essas partes podem ser compreendidas como as instituições, os grupos sociais e demais atores que formam a sociedade, como agências estatais e a família. O funcionalismo foi importante para refutar teorias como o evolucionismo e o difusionismo, que dominava a antropologia americana e britânica da época. Os funcionalistas priorizavam a descoberta dos fatos, a existência material; a realidade dos eventos deveria ser encontrada em suas manifestações no presente, por isso a importância do trabalho de campo e da observação participante.
Na observação participante a antropologia foi a primeira ciência humana a introduzir o pesquisador como parte integrante do universo pesquisado. A observação participante refere-se, portanto, a uma situação de pesquisa onde observador e observados encontram-se numa relação face a face, e onde o processo da coleta de dados se dá no próprio ambiente natural de vida dos observados, que passam a ser vistos não mais como objetos de pesquisa, mas como sujeitos que interagem em um dado projeto de estudos. A vivência dessas situações pode proporcionar maiores angústias no pesquisador, comparativamente às outras metodologias de pesquisa, uma vez que a interação face a face continuada acarreta, em tese, maiores dificuldades e obstáculos comportamentais a serem transpostos. Ao resgate da subjetividade, pela inserção do pesquisador numa relação direta e pessoal com o observado, corresponde a abertura para a emoção, o sentimento e o inesperado.
O que é miscigenação?
R. Miscigenação ou mestiçagem significa a mistura de elementos de diferentes etnias, religiões, arte, e que vão originar um terceiro elemento. A miscigenação é uma das características marcantes do povo e da cultura brasileira. No entanto, ao longo do tempo, este conceito foi aproveitado por várias ideologias para justificar as qualidades ou os defeitos do País.
O povo brasileiro é resultado da miscigenação de três povos. Quais são eles?.
R. O povo brasileiro é resultado da miscigenação de vários povos. Os indígenas, os portugueses e os africanos são os principais grupos. No entanto, há vários imigrantes europeus e asiáticos que vieram para o Brasil, especialmente a partir do século XIX, que também formaram o povo brasileiro
Explique o que aconteceu com os povos indígenas após a chegada dos europeus no Brasil.
R. Com A Chegada dos portugueses, muitos povos indígenas que viviam no litoral passaram para o interior, pois agora a atividade agrária e exploratória era desempenhada nos locais antes ocupados por eles. Ainda, os indígenas foram dizimados em alguns locais e em outros obrigados a aprenderem a religião e ofícios europeus, no processo de aculturação. No próprio século XVI foi proibida a utilização da mão de obra indígena nas fazendas açucareiras, pois eles deveriam ser catequizados e inseridos na sociedade.
Como era a vida do povo africano escravizado no Brasil?
R. Com Relação aos africanos, arrancados de suas culturas e forçados a trabalhar como escravos, a rotina de trabalho desses escravos era árdua e poderia alcançar um turno de dezoito horas diárias. As condições de vida eram precárias, sua alimentação extremamente limitada e não contava com nenhum tipo de assistência ou garantia. Ele acreditava que a rica diversidade linguística e cultural dos povos africanos e a política de evitar concentrar escravos de uma mesma etnia nas mesmas propriedades dificultaram a formação de núcleos de preservação do patrimônio cultural africano. Assim, o africano que chegou ao Brasil teve sua identidade negada e marginalizada, ele se tornou um ser sem identidade.
Descreva algumas formas de resistência dos indígenas e africanos à dominação portuguesa.
R. Entre as diferentes formas de resistência dos escravos podem ser mencionadas as fugas coletivas, ou individuais, as revoltas contra feitores e seus senhores (que poderia ou não ter o assassinato desses), a recusa em trabalhar, a execução do trabalho de maneira inadequada, criação de quilombos e mocambos etc.
 O antropólogo Darcy Ribeiro, em seu livro O povo brasileiro, dividiu o país em cinco grandes macrorregiões (cabocla, crioula, sertaneja, sulista e caipira). Para ele, essa divisão é o resultado dos sucessivos e intermináveis cruzamentos das três matrizes étnicas que constituíram a cultura nacional: a branca, a indígena e a africana.
ial pacífica. Segundo ele a unidade nacional resultou de “…um processo continuado e violento de unificação política, logrado mediante um esforço deliberado de supressão de toda identidade étnica discrepante e de repressão e opressão de toda tendên
Explique o contexto histórico e cultural do processo de criminalização das drogas no Brasil. 
R. O controle sobre os usos, consumos e comércios de determinados tipos de drogas teve início no Brasil a partir de 1921. Desde então, o volume de leis visando à proibição e restrição destas substâncias aumentou desproporcionalmente se comparado a outros tipos de “delitos.” Os critérios da criminalização ainda são substancialmente questionados. Uma das funções do historiador preocupado com a “desnaturalização” de noções que acabaram sendo cristalizadas pelos discursos de verdade, seria, neste caso, compreender como e de que modo se criminalizaram certas substâncias. Os discursos de verdade médico-jurídico iniciados nos fins do século XIX dentro do contexto higienista, acabaram por constituir, por meio do aparato legal, novos inimigos internos aos Estados Nacionais, resultando numa guerra sangrenta que perdura por mais de cem anos. O Brasil tem fronteiras (numa extensão da ordem de 16.886 quilômetros) com “países produtores” como Peru, Bolívia e Colômbia e está no centro desta guerra como “país de rota” do tráfico internacional. O tráfico internacional ou narcotráfico como também é chamado, segundo um relatório emitido em 2009 pelo UNODC (Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes), teve um faturamento na casa dos US$ 320 bilhões. O mesmo relatório atesta que o crime organizado jamais será eliminado pela “legalização” das drogas.41 A atual política mundial sobre drogas tende a prevalecer no Brasil, o que se presencia é o encarceramento dos “meninos da favela” e o surgimento de clínicas de luxo para tratar os “meninos de condomínios.” Enquanto aos primeiros lhes é aplicado o “estereótipo do criminoso”, aos segundos aplica-se o “estereótipo da dependência”.
Sobre a relação entre as três raças/etnias que formaram o povo brasileiro, assinale (V) Verdadeiro ou (F) Falso:
( ) A relação entre as três raças não era harmoniosa, pois a incorporação do negro e do índio à cultura brasileira foi feita de maneira subalterna.
( ) No Brasil existe o mito da "democracia racial", que esconde boa parte de preconceito e discriminação existentes em nosso país.
( ) Na História do Brasil, o fator racial não gerou diferenças entre as pessoas, não havendo discriminação racial, onde as três raças/etnias tiveram as mesmas condições históricas para se desenvolverem.
A ordem correta do Verdadeiro ou Falso é:
a) V, V, V.
b) V, V, F.
c) F, V, F.
d) V, F, F.
e) F, V, V.
"O Povo Brasileiro" é uma obra do antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro, obra lançada em 1995, última antes do seu falecimento, que aborda a história da formação do povo brasileiro. O livro trata das matrizes ___________ e dos mecanismos de formação ________ e cultural do povo brasileiro. O livro apresenta as formas através das quais o Brasilmoldou as zonas de habitação humana no território nacional e sua influência na miscigenação das três matrizes básicas formadoras do brasileiro.
Escolha uma:
a. Culturais, étnica;
b. Culturais, racial;
c. Raciais, étnica;
d. Africanas, racial;
Com base no texto Vôo Panorâmico de Juarez Tadeu de Paula Xavier, assinale o item falso (1,0 pt).
a) A Antropologia é a ciência centrada no ser humano e em suas realizações tangíveis e intangíveis – material e imaterial –, no espaço histórico e no eixo do tempo, focada no estudo do homem e nos seus feitos sociais e culturais.
b) Segundo Laplantine, “só pode ser considerada como antropológica uma abordagem integrativa que objetive levar em consideração as múltiplas dimensões do ser humano em sociedade”.
c)  Como ciência, a Antropologia tem dois braços de estudos: a Antropologia Física (Biológica) e a Antropologia Cultural.
d)  Antropologia Social e Cultural (ou Etnografia) – é o estudo do modo de produção econômica, das formas de produção técnica, da organização social e da cultura, dos sistemas de conhecimento de sua difusão, do sistema de parentesco, da língua, das formas de produção artística, da psicologia social, das crenças e da religião.
e) As Teorias Antropológicas – Clássicas e Contemporâneas (Modernas) – construíram seus legados científicos a partir da segunda metade do século XX. Elas sucederam-se na linha do tempo, ampliaram e consolidaram paradigmas fundamentais – modelos e formas de abordagens, estudos e observações – para a interpretação dos modos de vida – biológico, social e cultural – do homem.
Com base no texto Vôo Panorâmico de Juarez Tadeu de Paula Xavier, assinale o item falso.
a) O estudo do multiverso – universo material e universo imaterial – do homem atribuiu à Antropologia três aspectos fundamentais para o seu campo de pesquisa e estudo: o estudo do homem na qualidade de elemento integrante de grupos organizados, organizações e formas coletivas de ação social; o estudo da totalidade do homem como um ser histórico, com suas crenças, usos e costumes, filosofia, linguagem e representações; e o estudo do conhecimento psicossomático do homem e de sua evolução
b) A Carta de Pero Vaz de Caminha (1450-1500) – escritor português que exerceu a função de escrivão da armada do navegador Pedro Álvares Cabral (1467 [1468]- 1520 [1526]) –, que narra a chegada dos portugueses ao Brasil, é um modelo típico desses rudimentos do discurso etnográfico.
c)  Como ciência, a Antropologia tem dois braços de estudos: a Antropologia Histórica e a Antropologia Cultural.
d)  Antropologia Social e Cultural (ou Etnografia) – é o estudo do modo de produção econômica, das formas de produção técnica, da organização social e da cultura, dos sistemas de conhecimento de sua difusão, do sistema de parentesco, da língua, das formas de produção artística, da psicologia social, das crenças e da religião.
e)  Pero Vaz de Caminha descreve a topografia da costa brasileira, a fauna e as riquezas da natureza, os modos e costumes dos habitantes locais, suas formas de organização social, cultural e religiosa e suas relações com os navegadores. A riqueza de detalhes, a precisão das descrições, o esquadrinhamento da localidade conferem ao relato status etnográfico que permitiu, mais tarde, a ocupação de amplas faixas de terra no novo território.
Com base no texto Vôo Panorâmico de Juarez Tadeu de Paula Xavier, assinale o item falso.
a) A principal característica da Teoria Evolucionista é a sistematização do conhecimento das sociedades “primitivas”, de primeira origem, dos primeiros tempos. Eram tidas como estágios inferiores do desenvolvimento alcançado pelas sociedades “civilizadas”, avançadas nos planos técnico, social e científico: todas as formas de organização das condições materiais e culturais dos homens passariam, necessariamente, dos estágios primitivos aos civilizados.
b) Os antropólogos difusionistas substituem o termo raça pelo cultural e se dividem em três escolas
teóricas: a inglesa, a alemão-austríaca e a norte-americana.
c) Com os dois pés fincados no século XX, a Antropologia Funcionalista inaugura uma nova fase de observação do olhar antropológico (intenso trabalho de campo), com a adoção da observação participante, quando o pesquisador submerge no oceano cultural da população estudada; desenvolve o modelo etnográfico clássico, a monografia, e estuda, de forma sistematizada e global, os conhecimentos de uma dada cultura.
d) Franz Boas (1858-1942) foi o principal expoente da Escola Funcionalista. A exemplo de Malinowski, Boas desenvolveu um intenso trabalho de campo. O antropólogo se detinha no detalhe dos detalhes, para fazer uma transcrição meticulosa da realidade.
e) Na atualidade, as narrativas antropológicas focam suas observações em aspectos centrais das sociedades contemporâneas, nos feitos e representações da vida moderna: Antropologia Urbana, Antropologia Política, Antropologia Visual, Antropologia Multirracial, entre outras abordagens possíveis.
Com base no texto Vôo Panorâmico de Juarez Tadeu de Paula Xavier, assinale o item falso.
a) Os teóricos do Evolucionismo formularam o conceito de unidade psíquica do homem, em estágios diferentes, entre os “primitivos” e os “civilizados”: os grupos étnicos das diversas áreas geográficas do planeta faziam parte da grande família humana, mas se encontravam em fases distintas de evolução e desenvolvimento.
b) A Teoria da Antropologia Difusionista reage ao etnocentrismo da Teoria da Antropologia Evolucionista Social. Ela procura compreender a natureza das culturas de cada povo, da origem a sua extensão, de um grupo humano para outro. A corrente explica o desenvolvimento cultural pelo processo de difusão de aspectos culturais, formas culturais, de uma cultura para outra.
c) Polonês radicado na Inglaterra, Bronislaw Malinowski (1884-1942) foi um dos principais protagonistas da Escola Funcionalista. Malinowski encontra-se entre os precursores do trabalho de campo, fora
dos gabinetes, no fazer antropológico.
d) Franz Boas (1858-1942) foi o principal expoente da Escola Funcionalista. A exemplo de Malinowski, Boas desenvolveu um intenso trabalho de campo. O antropólogo se detinha no detalhe dos detalhes, para fazer uma transcrição meticulosa da realidade.
e) Na atualidade, as narrativas antropológicas focam suas observações em aspectos centrais das sociedades contemporâneas, nos feitos e representações da vida moderna: Antropologia Urbana, Antropologia Política, Antropologia Visual, Antropologia Multirracial, entre outras abordagens possíveis.
A Antropologia caracteriza-se como o estudo das alteridades, no qual se afirma o reconhecimento do valor inerente a cada cultura, por se tratar daquilo que é exclusivamente humano, como criação, e próprio de certo grupo, em certo momento, em certo lugar.
Levando em consideração o texto acima, marque a afirmativa falsa.
A) A cultura é algo fixo e cristalizado que o sujeito carrega por toda a vida.
B) Há relações presentes em diferentes grupos e sociedades humanas que não se explicam exclusivamente pelo socioeconômico, nem se reduzem a estados afetivos e psicológicos.
C) A cultura pode assumir um sentido de sobrevivência, estímulo e resistência.
D) Todas as culturas estão em constante processo de reelaboração, introduzindo novos símbolos, atualizando valores.
Marque a alternativa falsa.
a) O Direito e a Antropologia possuem vários aspectos em comum.
b) A Antropologia é marcada pelo estranhamento e pela comparação.
c) Os estudos de questões envolvendo Direito e Antropologia não podem ser realizados
através de uma perspectiva interdisciplinar.
d) A metodologia do estudo antropológico pode proporcionar investigações interessantes no sentido de permitir ao Direito tratar de forma mais aprofundada questões empíricas.
Explique a genealogia das políticas de drogas no Brasil.
R. O proibicionismo das drogas é uma política pública imposta no início do século XX. Com a intenção de desnaturalizar a ideia de que as drogas sempre foram proibidas. Com o fim da escravidão, uma das maneirasencontradas para controlar a cultura negra foi a criminalização social. “O proibicionismo das drogas é uma questão de exclusão social e foi uma criminalização direta da população negra”. 
No Brasil, até o início da repressão, era comum que anúncios de cigarros de cannabis fossem encontrados em jornais da época. Como na propaganda da marca Grimault, a publicidade da época atentava para o uso da maconha no tratamento de certos problemas de saúde: “recomendada por autoridades médicas para doenças pulmonares, febre do feno e laringite”. 
O Brasil foi protagonista em incluir a cannabis na lista de substâncias perigosas, o que acontece na época do fim da escravidão e da entrada da população negra na sociedade. Ao longo do tempo, essa população passa a tencionar o tecido social, com seus elementos culturais e religiosos ganhando maior relevância. “Quando isso acontece, decide-se criminalizar componentes dessa cultura. A maconha é um dos elementos criminalizados, da mesma forma que o samba, a umbanda e a capoeira também foram”. Com o passar do tempo, alguns são liberados, sendo até mesmo utilizados como propaganda do Estado brasileiro, mas a maconha não. “Ela é o elemento que serve de estigma para que ainda se possa criminalizar essa cultura.”
Sobre a proibição da maconha, entendemos que isso é uma questão normal e que a naturalizamos. “Isso acontece com outras drogas também, que vão contra o sistema moral e produtivo, como os psicodélicos, que têm alto potencial de romper inúmeros paradigmas médicos. Eles são reprimidos por serem elementos de contraculturas e por não fazerem parte do que se pretende de uma sociedade disciplinada.”
A guerra às drogas não deu certo. “Ela deu errado no discurso pela qual foi vendida, que é de diminuir o consumo, acabar com o tráfico e criar uma sociedade disciplinada e moralmente saudável. Se tratamos a guerra às drogas como uma política de criminalização, então ela deu certo. A sociedade continua com um cenário de exclusão muito grande. Quando fazemos uma pesquisa metodologicamente rígida, ela demonstra que o proibicionismo e o punitivismo com relação às drogas não funcionam e nunca funcionarão, e isso alimenta um sistema de exclusão e violência.”
legalizar as drogas significa trazê-las para o plano da regulamentação. “Não é simplesmente liberar para ‘fazer o que quiser’. É muito importante regularizar a assistência à saúde e a assistência social. Legalizar as drogas é também criar um sistema de saúde que esteja pronto para lidar com as pessoas que têm dependência.”

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