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Escada Ponteana e Elementos do Negócio Jurídico

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Aula22 - Luciano Masson - Existência dos Negócios, Escada Ponteana
1. ESCADA PONTEANA
Há uma ideia trazida por Pontes de Miranda que é a divisão dos negócios jurídicos em três planos: (1) existência, (2) validade e (3) eficácia.
O artigo citado indica, para o intérprete da lei, que o negócio jurídico é interpretado sob três aspectos: (1) pelo plano da existência, ou elemento estrutural dos negócios jurídicos; (2) plano da validade e (3) plano da eficácia.
O professor trouxe um esquema (esboço) que demonstra bem a escada Ponteana:
O primeiro degrau é justamente o plano da existência; o segundo é o plano da validade, adotado expressamente no art. 104 e 166, ambos do CC; e o terceiro é o plano da eficácia.
No que tange ao plano da existência, a doutrina fala em três ou quatro elementos, quais sejam: (1) a manifestação de vontade, (2) a finalidade negocial e (3) a idoneidade do objeto. Estes são os Elementos Estruturais do Negócio Jurídico.
Como se sabe que o plano da existência dos negócios jurídicos decorre do art. 2.035 do CC?
Art. 2.035. A validade dos negócios e demais atos jurídicos, constituídos antes da entrada em vigor deste Código, obedece ao disposto nas leis anteriores, referidas no art. 2.045, mas os seus efeitos, produzidos após a vigência deste Código, aos preceitos dele se subordinam, salvo se houver sido prevista pelas partes determinada forma de execução.
Parágrafo único. Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitos de ordem pública, tais como os estabelecidos por este Código para assegurar a função social da propriedade e dos contratos.
Pela leitura do artigo, localizado na área de transição do CC, para saber se o negócio existe e é válido, deve-se observar a lei do momento de sua celebração (tempus regit actum); quanto aos efeitos, deve-se analisar a lei vigente no momentos destes (atual CC).
Justamente porque este artigo fala em "validade" é que se sabe que a validade é o primeiro plano dos negócios jurídicos (esta é a terminologia utilizada pelo art. 2.035). Da redação, portanto, depreende-se que houve na lei civil a adoção implícita da Escada Ponteana (degraus dos negócios jurídicos).
Ainda quanto à Escada Ponteada, a doutrina diz:
I) Plano da Existência: ser;
II) Plano de Validade: dever-ser, ou seja, deverão ser observadas eventuais falhas (que podem gerar nulidade absoluta ou relativa, ou anulabilidade, dos negócios jurídicos);
III) Plano da Eficácia: ocorre quando o negócio passa a gerar efeitos.
ATENÇÃO: O plano da eficácia não foi expressamente adotado pelo CC.
Deve-se atentar ao enunciado 425 do CJF. Segundo este, o pagamento repercute no plano da eficácia.
Enunciado 425, CJF: O pagamento repercute no plano da eficácia, e não no plano da validade como preveem os arts. 308, 309 e 310 do Código Civil.
Esse enunciado objetiva trazez uma análise correta da Escada Ponteana.
1.1 PLANO DE EXISTÊNCIA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS
Como dito, no plano da existência, existem três elementos estruturais do negócio jurídico, quais sejam: (1) a manifestação de vontade, (2) a finalidade negocial e (3) a idoneidade do objeto.
Se o negócio não existe, não havendo um dos elementos acima (manifestação de vontade, finalidade negocial ou idoneidade do objeto), cabe ação declaratória, a qual será imprescritível em razão da mácula estrutural. Logo, o negócio jurídico só irá existir se possuir todos os elementos estruturais da existência.
Sobre os elementos:
I) MANIFESTAÇÃO DE VONTADE
a. Expressa tácita verbal escrita so ira existir se possuir todos elementos estruturais 
Como válvula mestra dos negócios jurídicos, a manifestação de vontade deve ser livre e ter a intenção de produzir determinados efeitos. O sujeito celebra o negócio se quiser, quando quiser e como quiser. A manifestação de vontade expressa, tácita, verbal ou escrita é elemento estruturante do negócio jurídico.
Sinal para ônibus contrato de transporte , 
A declaração de vontade pode ser expressa ou tácita:
a) A declaração expressa (forma direta de manifestação) pode ser verbal, escrita, por gestos ou mímica.
Exemplo: quando o sujeito está em um ponto de ônibus e estende a mão para que o veículo pare, a partir do momento da parada e entrada do passageiro, está celebrado um contrato de transporte. O início deste se deu com um gesto.
OBSERVAÇÃO: A regra é que a manifestação de vontade seja livre e não formal (salvo quando a própria lei assim o disser). Ou seja, a regra é a liberdade na forma, na exteriorização do querer.
b) A declaração tácita (forma indireta de manifestação) é a conduta compatível com a de quem deseja determinado resultado. Só pode ocorrer quando a lei não exigir que seja expressa.
ATENÇÃO: Segundo o art. 111 do CC, o silêncio importará manifestação de vontade quando os usos ou circunstâncias o autorizem e não for necessária a declaração expressa de vontade.
Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.
Ainda quanto à manifestação de vontade nos negócios jurídicos, deve-se falar sobre os artigos 112,113 e 114 do CC:
a) Art. 112, CC:
Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.
Pela leitura do artigo acima, se um contrato é celebrado de maneira truncada, segundo diz o legislador, a intenção dos contratantes irá se sobrepor sobre o que consta no celebrado.
b) Art. 113, CC:
Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.
O art. 113 trata da boa-fé objetiva; esta decorre do princípio da eticidade.
Quando o professor falou dos princípios estruturantes do CC, falou-se sobre três grandes princípios: Operabilidade, Socialidade e Eticidade. Este último trata sobre os deveres de ética, honestidade, lealdade que permeiam todo o CC. É nesse contexto que nasce a boa-fé objetiva (dever de lealdade, de honestidade, de informação nos negócios jurídicos), que não deve ser confundida com a boa-fé subjetiva.
A boa-fé objetiva cumpre uma série de funções ao longo do CC. Ela é elemento anexo ou lateral nos contratos, cuja inobservância gera o dever de indenização (responsabilização civil), seja no momento pré-contratual, no de execução ou no pós-contratual. O art. 113 traz a boa-fé como critério para interpretação dos negócios, entendo-se por ela o alcance, o conteúdo, a vontade dos sujeitos.
OBSERVAÇÃO: A boa-fé subjetiva é o desconhecimento acerca de determinada situação impeditiva do gozo de direitos. Discute-se muito isso na posse: posse de boa-fé e má-fé, consequência quanto aos frutos, quanto às acessões, retenção de benfeitorias, etc.
c) Art. 114, CC:
Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.
Não cabe interpretação ampliativa sobre negócios jurídicos benéficos ou renúncias.
Exemplo: a doação, que é liberalidade do doador em face do donatário, deve ser interpretada estritamente. Havendo cláusulas dúbias, aplica-se o art. 114, e a interpretação da doação será estrita (enxuta).-- Art. 114 
idoneo
II) FINALIDADE NEGOCIAL
Segundo elemento estrutural dos negócios jurídicos:
A finalidade negocial é a intenção de produzir certos efeitos, como adquirir, conservar, modificar ou extinguir direitos.
III) OBJETO IDÔNEO (IDONEIDADE DO OBJETO)
Terceiro elemento estrutural dos negócios jurídicos:
Lembrando que o plano da existência dos negócios jurídicos não foi adotado expressamente pelo CC. No âmbito do direito privado, cuja principal expressão é o CC, fala-se em liberdade no que tange ao objeto dos negócios jurídicos.
Os particulares, pessoas físicas ou jurídicas, têm a sua manifestação dos negócios feita de forma livre. O objeto, neste ponto, pode ser tudo quanto não for obstado pela lei (aquilo que é adequado à lei). O que a lei não veda o particular pode trazer para objeto do negócio jurídico.
No Direito Administrativo, a Administração Direta ou Indireta anda nos trilhos da lei, fazendo o que esta autorize. Os particulares, no entanto, podem fazer tudoo que a lei não veda. O limite para celebração de negócios jurídicos para os particulares é o objeto idôneo, não vedado (obstado, impedido) pela lei.
Objeto idôneo é aquele que apresenta os requisitos ou qualidades que a lei exige para que o negócio produza efeito (segundo a doutrina, é objeto adequado à lei).
· OBSERVAÇÃO: Se, no plano da existência, não houver um dos elementos tratados acima, o negócio sequer ingressa no mundo jurídico, sendo considerado negócio inexistente. Logo, em caso de vício, não se fala em nulidade ou anulação no plano da existência, mas sim em inexistência.
ATENÇÃO: Quando se fala de existência, não se questiona a validade ou a eficácia, pois ainda se está no 1° degrau da escada ponteana. O pressuposto da validade é a existência; e os pressupostos da eficácia são a validade e a existência. Eficácia e validade são independentes entre si, mas são dependentes da existência do negócio jurídico; afinal, só o que existe pode ser válido ou inválido (quando houver vícios ou defeitos que gerem sua nulidade ou anulação), eficaz ou ineficaz. Em decorrência disso, um negócio jurídico pode existir e não ser válido.
Exemplo: negócio jurídico celebrado por absolutamente incapaz (negócio jurídico que existe, pois há manifestação de vontade, no entanto, esta não é válida, nos termos do art. 166, I do CC, que diz que o negócio é nulo quando celebrado por absolutamente incapaz).
QUESTÃO
2015 - CESPE - TJ-PB - JUIZ SUBSTITUTO
Acerca da interpretação dos negócios jurídicos e do princípio da boa-fé objetiva, assinale a opção correta.
a) A boa-fé objetiva limita os direitos subjetivos e constitui fonte de obrigação aos contratantes, de forma a estabelecer deveres implícitos que não estão previstos expressamente no contrato.
b) Os negócios jurídicos que estabeleçam benefício devem ter interpretação ampla.
c) De acordo com o Código Civil de 2002, não é permitido que o silêncio de um dos participantes seja interpretado como caracterizador de concordância com o negócio.
d) A boa-fé objetiva importa para a interpretação dos contratos, mas não pode ser fundamento para relativização da força obrigatória das avenças.
e) O negócio jurídico celebrado com reserva mental de um dos contratantes, com ou sem conhecimento do outro, deve ser considerado inexistente.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
a) CORRETA. Os deveres implícitos são os deveres anexos ou laterais que não precisam estar contidos no contrato e cuja inobservância gera responsabilização. Segundo Fávio Tartuce, a quebra desses deveres anexos gera a violação positiva do contrato com responsabilidade objetiva. Esta responsabilização independe de culpa e está amparada igualmente pelo teor do Enunciado:
Enunciado 363, CJF: Os princípios da probidade e da confiança são de ordem pública, sendo obrigação da parte lesada apenas demonstrar a existência da violação.
b) ERRADA. A interpretação deve ser restrita.
c) ERRADA. Como visto, pelo art. 111 do CC, o silêncio importa anuência, manifestação de vontade.
d) ERRADA. A força obrigatória das avenças vem da pacta sunt servanda, que diz que os contratos são lei entre as partes e, por isso, possui dever de observância por estes. No estudo do Direito dos Contratos, verifica-se que a pacta sunt servanda é relativizado pela boa-fé objetiva e pelo princípio da função social dos contratos.
e) ERRADA. Como será visto, este vício ( inexistência em virtude da reserva mental) está errado. Se o sujeito tinha conhecimento, surgem duas teorias sobre o defeito que repousará sobre o negócio (a ser visto).
1
A palavra "Ponteana" deriva do nome de Pontes de Miranda. Esta expressão também pode ser chamada de "Doutrina Ponteana".
2
Elaborado por pessoa desconhecida para o professor.
3
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei.
4
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; IV - não revestir a forma prescrita em lei; V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa; VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
5
Aplicável aos negócios jurídicos celebrados na vigência do CC/1916, mas com efeitos pendentes.
6
Plano da existência.
7
Plano da validade.
8
Quando o professor abordar sobre o plano da validade, ele irá falar sobre a Teoria da Invalidade dos Negócios Jurídicos, os negócios nulos e negócios anuláveis.
9
Nesse assunto, o professor falará sobre condição, termo e encargo.
10
Art. 308. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito. Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor. Art. 310. Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente reverteu.
11
Costuma ser cobrado em provas
Material Complementar
Documento
Aula22 
-
 
Luciano Masson 
-
 
Existência 
dos Negócios, Escada Ponteana
 
1. ESCADA PONTEANA
 
Há uma ideia trazida por Pontes de Miranda que é a divisão dos negócios jurídicos em 
três planos: (1) existência, (2)
 
validade e (3) eficácia.
 
O artigo citado indica, para o intérprete da lei, que o negócio jurídico é interpretado sob 
três aspectos: (1) pe
lo plano da existência, ou elemento estrutural dos negócios jurídicos; 
(2) plano da validade e (3) plano da eficácia.
 
O
 
professor
 
trouxe
 
um esquema (esboço) que demonstra bem a escada Ponteana:
 
 
O primeiro degrau é justam
ente o plano da existência; o segundo é o plano da validade, 
adotado expressamente no art.
 
104
 
e
 
166
, ambos do CC; e o terceiro é o plano da eficácia.
 
No que tange ao plano da existência, a doutrina fala em três ou quatro elementos, quais 
sejam: (1) a mani
festação de vontade, (2) a finalidade negocial e (3) a idoneidade do 
objeto. Estes são os
 
Elementos Estruturais do Negócio Jurídico
.
 
Como se sabe que o plano da existência dos negócios jurídicos decorre do art. 2.035 
do CC?
 
Art. 2.035. A validade dos negóc
ios e demais atos jurídicos, constituídos antes da 
entrada em vigor deste Código, obedece ao disposto nas leis anteriores, referidas no 
art. 2.045, mas os seus efeitos, produzidos após a vigência deste Código, aos preceitos 
dele se subordinam, salvo se hou
ver sido prevista pelas partes determinada forma de 
execução.
 
Aula22 - Luciano Masson - Existência 
dos Negócios, Escada Ponteana 
1. ESCADA PONTEANA 
Há uma ideia trazida por Pontes de Miranda que é a divisão dos negócios jurídicos em 
três planos: (1) existência, (2) validade e (3) eficácia. 
O artigo citado indica, para o intérprete da lei, que o negócio jurídico é interpretado sob 
três aspectos: (1) pelo plano da existência, ou elemento estrutural dos negócios jurídicos; 
(2) plano da validade e (3) plano da eficácia. 
O professor trouxe um esquema (esboço) que demonstra bem a escada Ponteana: 
 
O primeiro degrau é justamente o plano da existência; o segundo é o plano da validade, 
adotado expressamente no art. 104 e 166, ambos do CC; e o terceiro é o plano da eficácia. 
No que tange ao plano da existência, a doutrina fala em três ou quatro elementos, quais 
sejam: (1) a manifestação de vontade, (2) a finalidade negocial e (3) a idoneidade do 
objeto. Estes são os Elementos Estruturais do Negócio Jurídico. 
Como se sabe que o plano da existência dos negócios jurídicos decorre do art. 2.035 
do CC? 
Art. 2.035. A validade dos negócios e demais atos jurídicos, constituídos antes da 
entrada em vigor deste Código, obedece ao disposto nas leis anteriores, referidas no 
art. 2.045, mas os seus efeitos, produzidos após a vigênciadeste Código, aos preceitos 
dele se subordinam, salvo se houver sido prevista pelas partes determinada forma de 
execução.

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