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Escala de Coma de Glasgow

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Escala de Coma de Glasgow: confira o que mudou a partir do ATLS 10
Dayanna de Oliveira Quintanilha Atualizado em 23/10/2018 Colunistas, Emergências, Neurologia 
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Tempo de leitura: 3 minutos.
A Escala de Coma de Glasgow (ECG), publicada pela primeira vez em 1974, até hoje é usada como medida clínica objetiva da gravidade da lesão cerebral em pacientes, incluindo os politraumatizados. Seguindo nossa série de postagens sobre a Décima Edição do Advanced Trauma Life Suport (ATLS 10), traremos para vocês a principais mudanças que ocorreram no uso da escala.
Leia mais: Ressonância magnética funcional pode explicar como pacientes acordam do coma
Nesta edição, os autores seguiram a tendência de atualizações propostas por Sir Graham Teasdale e trouxeram uma comparação entre escala original x escala revisada:
	ECG ORIGINAL
	ESCALA REVISADA
	PONTUAÇÃO
	Abertura ocular (O)
	Abertura ocular (O)
	OCULAR
	 
	 
	 
	Espontânea
	Espontânea
	4
	Ao estímulo verbal
	Ao estímulo verbal
	3
	Ao estímulo doloroso
	À pressão
	2
	Nenhuma
	Nenhum
	1
	 
	Não testável
	NT
	 
	 
	 
	Resposta verbal (V)
	Resposta verbal (V)
	VERBAL
	Orientado
	Orientado
	5
	Conversa confusa
	Confuso
	4
	Palavras inapropriadas
	Palavras
	3
	Sons incompreensíveis
	Sons
	2
	Nenhuma
	Nenhuma
	1
	 
	Não testável
	NT
	Resposta motora (M)
	Resposta motora (M)
	MOTORA
	Obedece a comandos
	Obedece a comandos
	6
	Localiza dor
	Localizando
	5
	Movimento de retirada
	Flexão normal
	4
	Flexão anormal (decorticação)
	Flexão anormal
	3
	Extensão (descerebração)
	Extensão
	2
	Nenhum (flácido)
	Nenhuma
	1
	 
	Não testável
	NT
Pontuação ECG = (O [4] + V [5] + M [6]) = Melhor pontuação possível 15; pior pontuação possível 3. * Se uma área não puder ser avaliada, nenhuma pontuação numérica será dada àquela região e será considerada “não testável”.
Na tabela a seguir, traremos uma explicação da escala revisada:Observações sobre as mudanças da escala:
	Critério:
	ESCALA REVISADA
	 
	Abertura ocular (O)
	Olhos abertos previamente à estimulação
	Espontânea
	Abertura ocular após ordem em tom de voz normal ou em voz alta
	Ao estímulo verbal
	Abertura ocular após estimulação da extremidade dos dedos
	À pressão
	Ausência persistente de abertura ocular, sem fatores de interferência
	Nenhuma
	Olhos fechados devido a fator local
	Não testável
	 
	 
	 
	Resposta verbal (V)
	Resposta adequada relativamente ao nome, local e data
	Orientado
	Resposta não orientada mas comunicação coerente
	Confuso
	Palavras isoladas inteligíveis
	Palavras
	Apenas gemidos
	Sons
	Ausência de resposta audível, sem fatores de interferência
	Nenhuma
	Fator que interfere com a comunicação
	Não testável
	 
	 
	 
	Resposta Motora (M)
	Cumprimento de ordens com 2 ações
	Obedece a comandos
	Elevação da mão acima do nível da clavícula ao estímulo na cabeça ou pescoço
	Localizando
	Flexão rápida do membro superior ao nível do cotovelo, padrão não anormal
	Flexão normal
	Flexão do membro superior ao nível do cotovelo, padrão predominante anormal
	Flexão anormal
	Extensão do membro superior ao nível do cotovelo
	Extensão
	Ausência de movimentos dos membros superiores/inferiores
	Nenhum
	Fator que limita resposta motora
	Não testável
A publicação original das atualizações da ECG orienta pressão no leito ungueal por 10 segundos (no exemplo, eles utilizam uma caneta para pressionar) para avaliar resposta ocular. Atenção: os estímulos dolorosos como a fricção do esterno são explicitamente desencorajados.
1. Locais para estímulo de pressão além do leito ungueal: trapézio e incisura supraorbitária, sendo estes últimos usados na resposta motora.
Significado das pontuações:
Uma pontuação de 8 ou menos na ECG configura uma definição geralmente aceita de coma ou lesão cerebral grave. Pacientes com lesão cerebral que tenham uma pontuação ECG de 9 a 12 são categorizados como tendo “Lesão moderada” e indivíduos com escore ECG de 13 a 15 são designados como tendo “lesão leve”.
Em 2018, as atualizações da ECG também incluíram as pupilas, porém a nova edição do ATLS não contemplou esta mudança.