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Anexo 2 - Roteiro de Aula (1)

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Página 1 de 8 
Unidade de Aprendizagem: 1 
 
Disciplina: Introdução do Direito 
Período: 1º 
Docente: Ceziana Bueno do Carmo 
Turma: A/B Semestre: 2020/1 
 
ROTEIRO DE AULA 
 
 
 
► INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 O Direito é um fenômeno social ligado ao homem. Não há direito sem humanidade. 
(CABRAL Plínio, 1999, p.4). 
 Na prática, a distinção entre Direito Material e Direito Formal não são tão complicadas, 
apenas são um pouco abstratas e confusas para quem nunca estudou sua teoria e o seu conceito. 
 No meio acadêmico, pode-se dizer que o Direito Formal é a parte preocupada com a 
definição das regras de existência do direito, é o responsável pelo meio no qual o direito existe, e 
como as pessoas e instituições devem se portar dentro dele. Já o Direito Material trata dos fins do 
direito, ou seja, preocupa-se em definir o quê o direito garante ou exige. 
O Direito Objetivo estabelece normas de conduta social. No Direito Subjetivo é designado 
pelo poder que as pessoas têm de fazer valer seus direitos individuais. 
 
Página 2 de 8 
Já no Juspositivismo (Direito Positivo), vai tratar da imposição do Estado, válido por tempo 
e território determinados e tem como fundamento a ordem da sociedade e Jusnaturalismo (Direito 
Natural), é superior ao Estado, ligado a princípios e nasce da própria natureza humana. 
No que tange a origem da dicotomia entre Direito Público e Direito Privado, o primeiro é o 
conjunto de normas de natureza pública, com forte atuação do Estado, de caráter social e 
organizacional da sociedade. Por sua vez, o segundo visa disciplinar as relações interindividuais e os 
interesses privados. 
► TÓPICO 1 
ATENÇÃO: os textos e imagens da apostila a seguir elaborada não são de propriedade 
intelectual da professora, trata-se de um compilado dos principais pontos abordados pela doutrina e 
apostilas editadas sobre os temas, todas as obras indicadas nas referências bibliográficas. 
 
 
DIREITO MATERIAL X DIREITO FORMAL16 de Janeiro de 2018 | Cláudia Rocha Franco Lopes 
 
 
Página 3 de 8 
DIREITO FORMAL 
O Direito Formal, trata da forma como direito existe e deve ser aplicado na realidade. É este 
ramo do Direito Formal que define quais são os procedimentos para se defender de alguma acusação. 
 Na área acadêmica pode-se dizer que o Direito Formal é a parte preocupada com a definição 
das regras de existência do direito, é o responsável pelo meio no qual o direito existe, e como as 
pessoas e instituições devem se portar dentro dele. 
 Visando sempre no “COMO”, “como solicitar uma pensão alimentícia”, “como entrar 
com uma ação judicial em determinada instância” são preocupações da área formal do direito. 
O Direito Material trata dos fins do direito, ou seja, preocupa-se em definir o quê o direito 
exige ou garante. Os famosos “direitos e deveres” são uma preocupação do Direito Material, 
responsável por definir qual a matéria objetiva garantida ou esperada de alguém. 
De maneira geral e sistematizada, pode-se definir assim a diferença entre Direito Material e Formal: 
• Direito Material lida com “o quê”?, focando nas finalidade das leis; 
• Direito Formal com “como”?, que seria o meio no qual elas são aplicadas. 
 
OBS: resumidamente, pode-se estabelecer um paralelo entre quase todas as áreas 
destes dois segmentos do direito: enquanto o Direito Material preocupa-se com o 
Direito Civil, Direito do Trabalho e o Direito Penal, o Direito Formal preocupa-se 
com o Direito Processual Civil, o Direito Processual do Trabalho e o Direito 
Processual Penal. 
 
DIREITO OBJETIVO E DIREITO SUBJETIVO 
Direito Objetivo é o conjunto de normas jurídicas direcionadas e impostas a todos pelo 
Estado. Estas normas vinculam a conduta humana, são regras cogentes de comportamento, 
determinando como agir ou não agir – norma agendi. 
 
Página 4 de 8 
Direito Subjetivo é a opção, a faculdade da pessoa de invocar o direito objetivo, ou seja, 
invocar a norma jurídica a seu favor - facultas agendi. 
A Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso X, garante a inviolabilidade da intimidade, da vida 
privada, da honra e da imagem das pessoas, assegurando indenização por dano material ou moral. 
Esta é uma regra imposta a todos, ou seja, é um direito objetivo, porém, cabe a pessoa que teve seu 
direito violado invocar ou não esta lei em seu favor, isto é, cabe à pessoa exercitar seu direito 
subjetivo. 
DIREITO POSITIVO E DIREITO NATURAL 
O Direito Positivo equivale ao direito objetivo, ou seja, quando se faz referência ao conjunto 
de normas jurídicas que regem o comportamento humano num determinado tempo e espaço está se 
falando em direito positivo e objetivo. Assim, quando se faz alusão à norma positiva ou objetiva 
trata-se de uma norma coerciva. 
O Direito Natural, por sua vez, diz respeito à ordem pública e social como um todo, 
independente de normas materiais, pois emana da moral, da ética e da consciência de um povo, 
refletindo no direito positivo, considerando que o legislador deve levar em conta o valor social da 
norma, pois sua finalidade é torná-la obrigatória a todos, mas principalmente àqueles que não 
respeitam o que é moralmente correto se não houver uma consequência séria que os obriguem a fazê-
lo. 
O Direito Natural não é arbitrário (arbitrário que não segue regras ou normas; que não tem 
fundamento lógico; que apenas depende da vontade ou arbítrio daquele que age), mas um direito sob 
medida; representa um equilíbrio entre o que é certo e o que é errado. Não é possível afirmar que 
uma pessoa ou uma coletividade agirá desta ou daquela forma, mas a probabilidade da agir conforme 
o que determina o sistema ético e moral de uma sociedade é maior. 
 
DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO 
O Direito Público é aquele que está sob a esfera do Estado (diz respeito à atividade do 
Estado e sua função atuar como guardião da sociedade). Ele se aplica quando o Estado, através de 
suas instituições, entra em ação. Cabe ao Estado a guarda da sociedade 
 
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O Direito Público, na verdade, regula as relações entre um Estado e outro, a sua 
organização, seu funcionamento e suas relações com particulares. 
Assim, estão regulados pelo direito público o Direito Internacional Público, o Direito 
Administrativo, o Direito Constitucional, o Direito Processual (civil ou penal), o Direito Tributário e 
o Direito Penal. São matérias tanto de interesse público quanto privado, mas cabe ao Estado a 
competência para tratar de tais assuntos. 
O Direito Privado é um conjunto de normas que regula as relações entre indivíduos face aos 
seus interesses particulares. Dessa forma, pertence ao âmbito do direito privado o Direito Civil, 
como direito privado comum, e o Direito Comercial, como direito privado especial (ramo originado 
do Direito Civil, em função de suas características próprias, considerando o Direito Civil). Alguns 
autores também consideram como direito privado especial o Direito do Trabalho e o Direito 
Internacional Privado. 
De uma forma mais simples, distingue-se Direito Público de Direito Privado considerando que o 
primeiro regula relações do Estado com outro Estado e com particulares e o segundo regula relações 
entre particulares em função do conflito de seus interesses pessoais. 
Direitos Congênitos (da personalidade) e Direitos Adquiridos 
Segundo definição do Dicionário Aurélio, a palavra congênito refere-se àquilo que é "gerado 
ao mesmo tempo; nascido com o indivíduo; conatural; conato; inato". No direito brasileiro, tanto na 
legislação quanto na doutrina, esta palavra está diretamente ligada à personalidade jurídica da 
pessoa, pois considera que o indivíduo tem capacidade de direito, isto é, personalidade desde o 
nascimento com vida. 
Todo homem é capaz de direitos e obrigações na ordem civil (art. 2º, Código Civil), ou seja, 
toda pessoa tem personalidade. 
O artigo 2º do Código Civil estabelece que "a personalidade civil do homem começa donascimento com vida; mas a lei põe a salvo desde a concepção os direitos do nascituro". 
Quando o Código diz que a lei põe a salvo os direitos do nascituro (aquele que tem vida intra-
uterina, que vai nascer), garante também a ele direitos, pois desde a sua concepção a lei não lhe 
confere personalidade, mas o ordenamento jurídico lhe preserva direitos e interesses futuros, 
partindo do princípio de que nascerá com vida. O Código Penal garante-lhe o direito à vida ao 
 
Página 6 de 8 
tipificar como crime o aborto (arts. 124 a 126), considerando que nascerá vivo. O Código Civil 
garante ao nascituro, no caso de falecimento do pai, estando a mulher grávida, um curador para 
cuidar de seus interesses que possam divergir dos de sua genitora (art. 1.779, do Código Civil). Além 
disso, o Estatuto da Criança e do Adolescente admite o reconhecimento pelos pais se nascido fora do 
casamento, e antes do nascimento (art. 27 e § único). 
A personalidade propriamente dita se inicia a partir do nascimento do indivíduo com vida, 
sendo seus direitos absolutos, impostos a todos os membros da sociedade. Os direitos 
personalíssimos são: direito à vida, à saúde, ao nome, à liberdade, à privacidade e à própria imagem. 
O fim da personalidade se dá com a morte do indivíduo, por isso é importante distinguir se o 
nascimento ocorreu com vida ou não, pois as consequências são bem diferentes, no que se refere à 
sucessão de seu patrimônio. 
O indivíduo nasce, conforme se viu, com direitos próprios da pessoa e vai ao longo de sua 
vida adquirindo-os em decorrência de diversos fatos sociais que possam gerar direitos. Estes 
chamados direitos adquiridos são protegidos pela Constituição Federal (art. 5º, XXXVI), nos 
seguintes termos: "a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada". 
A doutrina discute se pode o direito adquirido, como interesse individual que é, prevalecer sobre o 
interesse coletivo. 
Classificação dos Direitos quanto a sua base 
O Direito pode ser classificado em vários ramos, de acordo com o que versa o assunto. Uma 
primeira divisão, senão a principal, é em Direito Público e Direito Privado. Dentro do Direito 
Público estão os seguintes ramos: Direito Penal, Constitucional, Administrativo, Tributário, 
Processual, e Internacional. Em relação ao Direito Privado, temos como ramos: o Direito Civil, o 
Comercial (este originado do Direito Civil) e do Trabalho. 
 
 
 
 
 
 
Página 7 de 8 
► RECAPITULAÇÃO DA UNIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 8 de 8 
 
► REFERÊNCIAS 
REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 22ª ed. São Paulo. Saraiva. 1995. 
CABRAL, Plínio. Princípios de Direito. ed. HARBRA Ltda. 
GOMES, Orlando. Introdução ao Direito Civil. 11ª ed. Rio de Janeiro. Forense. 1995. 
WALD, Arnoldo. Curso de Direito Civil Brasileiro: Introdução e Parte geral. 8ª ed. São Paulo. RT. 1995. 
RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: Parte Geral. 25ª ed. São Paulo. Saraiva. 1995. v. 1.

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