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EXAME FÍSICO

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1 Anielly Cella 
EXAME FÍSICO 
 Ambiente agradável 
 EPI’s 
 Manter o paciente informado de cada passo 
 Respeitar a privacidade 
 Atenção às expressões faciais 
INSPEÇÃO 
Superfície e cavidades acessíveis 
1. Inspeção inicial = momento em que o paciente entra na sala 
2. Inspeção direcionada = panorâmica ou direcionada 
a. Iluminação adequada (luz branca) 
b. Exposição adequada somente da região a ser examinada 
i. Frontal 
ii. Tangencial (pulsações ou ondulações) 
c. Uso de instrumentos (lupa, lanterna, otoscópio, oftalmoscópio, etc) 
PALPAÇÃO 
Tato e pressão 
 Textura, temperatura, umidade, espessura, consistência, sensibilidade, volume, dureza, frêmito, elasticidade, flutuação, 
crepitações, vibração, pulsação, edema, etc. 
 Abordagem tranquila e gentil, aquecer as mãos, à direita do paciente. 
VARIAÇÕES 
o Mão espalmada e uso de toda a palma 
o Uma das mãos superpondo-se à outra 
o Mão espalmada em uso apenas das polpas digitais e parte ventral dos dedos 
o Borda da mão 
o Pinça (polegar e indicador) 
o Dorso dos dedos ou mão (temperatura) 
o Digitopressão com polegar ou indicador (dor, circulação cutânea ou edema). 
o Puntipressão com objeto pontiagudo não cortante (sensibilidade dolorosa e telangiectasias (vasos dilatados)) 
o Vitropressão com lâmina de vidro contra a pele, diferenciar eritema (apagamento da vermelhidão) e púrupura 
(permanece a mancha). 
o Fricção com algodão (sensibilidade cutânea) 
o Pesquisa de flutuação (indicador da mão esquerda de um lado da tumefação e o indicador da mão direita comprimindo 
perpendicularmente a pele, havendo líquido ocorre rechaço ou ricochete do dedo, denominado flutuação). 
o Bimanual das glândulas salivares: indicador da mão direita introduzido na boca, e as polpas digitais dos outros dedos da 
outra mão fazem palpação externa. 
o Bimanual ginecológico: toque ginecológico com palpação da região suprapúbica. 
OBS: 
-Regiões dolorosas devem ser palpadas por último. 
-Para palpar o abdome, posiciona-se o paciente em decúbito dorsal, com a cabeça em um travesseiro, membros inferiores 
estendidos, e membros superiores ao lado do corpo ou cruzados à frente do tórax, para evitar tensão da musculatura 
 
2 Anielly Cella 
abdominal. 
-Manter diálogo para distrair e relaxar o paciente. 
PERCUSSÃO 
Golpear um ponto qualquer do corpo origina vibrações com características próprias da estrutura anatômica percutida. Deve-se 
observar o som obtido e a resistência oferecida pela região, sendo o movimento de golpear feito pela articulação do punho. 
 Percussão direta: golpeia-se diretamente a região alvo com as pontas dos dedos, o movimento deve ser rápido e seco. 
o Tórax do lactente e regiões sinusais do adulto 
 Percussão digitodigital: golpeia-se com a porção ungueal do indicador ou dedo médio (plexor) a superfície dorsal da 
segunda falange do dedo médio ou indicador da outra mão (plexímetro), que é o único que toca a região percutida 
(caso pouse a mãe, as vibrações ficam amortecidas e o som abafado). É aconselhável a execução de dois golpes 
seguidos, secos e rápidos (facilita a aquisição de ritmo e uma sucessão de golpes de intensidade uniforme quando se 
muda de uma área para outra). 
o Evitar a percussão com o pulso rígido e a movimentação da articulação do cotovelo. 
 Punho-percussão: mantendo a mão fechada, golpeia-se com a borda cubital, averiguando se há dor. 
 Percussão com a borda da mão: dedos estendidos e unidos, golpeia-se com a borda ulnar. 
o SINAL DE GIORDANO: sensação dolorosa à punho-percussão ou percussão com a borda da mão na região 
lombar (infecção de vias urinárias altas – pielonefrite). 
 Percussão por piparote: uma das mãos golpeia o abdome com piparotes, enquanto a outra, espalmada na região 
contralateral procura captar ondas líquidas (ascite). 
o Para amplificar a sensibilidade da manobra, o paciente deve colocar a borda de sua mão no meio do abdome, 
a fim de impedir a transmissão do impulso pelo tecido subcutâneo. 
TIPOS DE SONS 
Classificados quanto à intensidade, timbre e tonalidade das vibrações sonoras. 
o Maciço: regiões desprovidas de ar (vísceras maciças ou parenquimatosas) 
o Coxa, fígado, coração e baço. 
o Submaciço: existência de ar em quantidade restrita. 
o Timpânico: área que contém ar, recoberta por uma membrana flexível (vísceras ocas). 
o Intestinos, espaço de Traube (fundo do estômago). 
o Claro pulmonar: som que se obtém ao golpear o tórax normal, pela existência de ar dentro dos alvéolos e demais 
estruturas pulmonares. 
AUSCULTA 
Estetoscópio: olivas auriculares + armação metálica + tubos de borracha + receptores 
 Temperatura agradável, se o paciente tremer, as contrações musculares poderão abafar os sons. 
 Manter o diafragma firmemente posicionado, mas apenas o suficiente para deixar uma discreta impressão depois de 
retirado. 
 Nunca auscultar sobre as roupas, se for sob a roupa, cuidar para que o tecido não seja friccionado contra o 
estetoscópio. 
 O roçar de pelos do tórax no diafragma pode gerar sons semelhantes aos estertores finos, para minimizar, basta 
umedecer os pelos com um chumaço de algodão molhado. 
 Aprender primeiramente os sons normais, para depois perceber os sons anormais. 
 Algumas regiões do corpo, mais de um som pode ser auscultado (ausculta do tórax de ruídos respiratórios e cardíacos 
simultaneamente). Treinar a audição para ouvir seletivamente. 
 O ambiente da ausculta deve ser silencioso. 
 A posição habitual do paciente para a ausculta do coração é o decúbito dorsal com a cabeça apoiada ou não em um 
travesseiro, sentado com o tórax ligeiramente inclinado para frente ou em decúbito lateral esquerdo, examinador fica 
em pé, à direita do paciente. 
 
3 Anielly Cella 
 Para se auscultarem os ruídos respiratórios, o paciente mantém-se sentado, um pouco inclinado para frente. O 
examinador posiciona-se à direita do paciente, durante a ausculta anterior, e à esquerda, durante a posterior. 
 Para a ausculta do abdome é o decúbito dorsal, com o examinador em pé, à direita. 
 Instrução do paciente de maneira adequada e clara. 
 Escolha correta do receptor. 
 A posição habitual do paciente para a ausculta do coração é o decúbito dorsal com a cabeça apoiada ou não em um 
travesseiro. O paciente sentado com o tórax ligeiramente inclinado para frente ou em decúbito lateral esquerdo são 
outras posições para se auscultar melhor sons cardíacos específicos. Nas três posições, o examinador fica em pé, à 
direita do paciente. 
 Para se auscultarem os ruídos respiratórios, o paciente mantém-se sentado, um pouco inclinado para frente. O 
examinador posiciona-se à direita do paciente, durante a ausculta anterior, e à esquerda, durante a posterior. 
 A posição mais frequente do paciente para a ausculta do abdome é o decúbito dorsal, com o examinador em pé, à 
direita. 
OLFATO COMO FATOR DIAGNÓSTICO 
Em determinadas doenças, odores diferentes são eliminados em decorrência da secreção de certas substâncias, por exemplo, o 
hálito da pessoa que ingeriu bebida alcoólica é característico; os pacientes com cetoacidose diabética eliminam um odor que 
lembra o de acetona; no coma hepático, o hálito tem odor fétido; e nos pacientes com uremia, o hálito tem cheiro de urina. 
A halitose é um odor desagradável que pode ser atribuído a diferentes causas, como má higiene bucal, cáries dentárias, próteses 
mal adaptadas, afecções periodontais, infecções de vias respiratórias, alterações metabólicas e algumas afecções do sistema 
digestório. 
AMBIENTE ADEQUADO 
A sala de exames deve ser tranquila, confortável, bem iluminada, com privacidade e temperatura agradável. 
São necessários mesa de exame ou maca, lençol descartável, lençol ou avental para cobrir o paciente e mesa à beira do leito 
para colocar os instrumentos e aparelhos que serão utilizados durante o exame. 
INSTRUMENTOS E APARELHOS NECESSÁRIOS 
Os aparelhos costumam ser utilizados em muitos pacientes,podendo se transformar em veículos de transmissão de infecções, 
limpar com chumaço de algodão com álcool é uma medida de controle eficaz, já os instrumentos para endoscopia simples, 
exceto os descartáveis, têm de ser adequadamente esterilizados, além da correta lavagem das mãos. Não se pode esquecer do 
significado psicológico do exame físico, reforçando a relação médico-paciente. 
Valise do médico: 
 Termômetro 
 Abaixador de língua descartável 
 Lanterna 
 Fita métrica 
 Estetoscópio 
 Esfigmomanômetro 
 Luvas descartáveis 
 Aparelhos de alta tecnologia minuaturizados 
o Glicosímetro capilar 
o Oxímetro 
o Outros 
 Medicamentos de emergência 
 Carimbo com CRM 
 Bloco de receituário 
 
 
 
 
4 Anielly Cella 
EXAME FÍSICO GERAL 
Terminada a anamnese, inicia-se o exame físico, mas isso não quer dizer que o examinador não possa continuar suas 
indagações. O contrário também ocorre, o médico deve iniciar o exame físico tão logo encontra com o paciente, fazendo uma 
inspeção geral. 
Dividido em duas etapas: o exame físico geral, somatoscopia ou ectoscopia, por meio do qual são obtidos dados gerais, 
independente dos sistemas orgânicos ou segmentos corporais. A segunda etapa corresponde ao exame dos diferentes sistemas 
e aparelhos. 
O paciente deve ser examinado nas posições de decúbito, sentada, de pé e caminhando. 
Sequência: em muitos pacientes são suas próprias condições clínicas que vão estabelecer a sequência a ser seguida, em 
outros casos, a há vantagem de se estabelecer uma sequência básica, que permite uma coleta de dados completa. 
1. Estado geral 
2. Nível de consciência 
3. Fala e linguagem 
4. Fácies 
5. Biótipo ou tipo morfológico 
6. Postura ou atitude na posição de pé 
7. Atitude e decúbito preferido no leito 
8. Medidas antropométricas 
9. Desenvolvimento físico 
10. Estado de nutrição 
11. Estado de hidratação 
12. Pele, mucosa e fâneros 
13. Veias superficiais 
14. Enfisema subcutâneo 
15. Musculatura 
16. Exame dos linfonodos 
17. Temperatura corporal 
18. Movimentos involuntários 
19. Marcha 
ESTADO GERAL 
É o que aparenta o paciente, para descrever usa-se: bom estado geral (BEG), regular estado geral (REG) e mau estado geral 
(MEG). Tem utilidade prática para compreender até que ponto a doença atingiu o organismo, inclusive com valor prognóstico. 
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
A percepção consciente do mundo exterior e de si mesmo caracteriza o estado de vigília, resultante da atividade de diversas áreas 
cerebrais, coordenadas pelo sistema reticular ativado ascendente. 
 Obnubilação: quando o nível de consciência é pouco comprometido, permanecendo o paciente em estado de alerta 
ainda que algo diminuído. 
 Sonolência: o paciente é facilmente despertado, responde mais ou menos apropriadamente, mas logo volta a dormir. 
 Confusão mental: configura-se por perda de atenção, o pensamento não é claro, as respostas são lentas e não há uma 
percepção temporoespacial normal. 
 Torpor ou estupor: quando a alteração de consciência for mais pronunciada, mas o paciente ainda é capaz de ser 
despertado por estímulos mais fortes e tem movimentos espontâneos. 
 Coma: quando o paciente não for despertado por estímulos fortes e não tiver movimentos espontâneos. 
COMA: estado de inconsciência prolongado não revertido por estímulos externos (distinção do sono fisiológico). 
-Escala de coma de Glasgow: consiste na análise de três parâmetros, abertura ocular, resposta verbal e resposta motora. Acima 
de 15 caracteriza-se normalidade, abaixo de 8 estado de coma e a partir de 3, coma grave. 
 
5 Anielly Cella 
 
 
A avaliação do nível de consciência também pode ser feita por: 
PERCEPTIVIDADE 
-Resposta a uma ordem simples 
-Orientação no tempo e espaço 
-Execução de um cálculo simples 
-Nomear seis flores 
REATIVIDADE 
-Reação de orientação e alerta: o examinador provoca um ruído e observa se o paciente o localiza com os olhos (abertura e 
movimentação). 
-Reação de piscamento à ameaça de atingir os olhos. 
-Reação à dor 
 
6 Anielly Cella 
FALA E LINGUAGEM 
Mecanismo que compreende o órgão fonador, a laringe, os músculos da fonação e a elaboração cerebral. 
Disfonia ou afonia: alteração do timbre da voz por alteração no órgão fonador (rouca, fanhosa ou bitonal). 
Dislalia: alterações menores da fala, comuns em crianças, como a troca de letra. A disritmolalia compreende distúrbios da 
fala, como gagueira e taquilalia. 
Disartria: decorre de alterações nos músculos da fonação, incoordenação cerebral (voz arrastada, escandida), hipertonia no 
parkinsonismo (voz baixa, monótona e lenta) ou perda do controle piramidal (paralisia pseudobulbar). 
Disfasia: normalidade do órgão fonador e músculos da fonação, distúrbio na elaboração cortical da fala. Há diversos graus, até 
a perda da fala. Pode ser de recepção ou sensorial (não entende) e da expressão ou motora (entende, mas não consegue 
expressar), o tipo misto é mais frequente. Traduz lesão no hemisfério dominante (esquerdo no destro e vice-versa). 
Disgrafia: perda da capacidade de escrever. 
Dislexia: perda da capacidade de ler. 
Retardo no desenvolvimento da fala na criança. 
 
FÁCIES 
Elementos anatômicos associados à expressão fisionômica (expressão do olhar, movimentos das asas do nariz e posição da 
boca). 
 Fácies normal ou atípica: comporta muitas variações, é importante identificar sinais de tristeza, ansiedade, medo, 
indiferença, apreensão, etc. 
 Fácies hipocrática: olhos fundos, parados e inexpressivos, nariz afilado com batimento das asas do nariz, lábios 
adelgados e cianóticos, palidez cutânea e rosto coberto de suor. Indica doença grave, nos estados agônicos das 
afecções que evoluem de modo lento. 
 Fácies renal: edema periorbital e palidez cutânea, indica síndrome nefrótica e glomerulonefrite aguda. 
 Fácies leonina: pele espessa, sede de lepromas, os supercílios caem, o nariz se espessa e se alarga, lábios mais grossos e 
proeminentes, bochechas e mento se deformam pelo aparecimento de nódulos, a barba escasseia ou desaparece. 
Alterações produzidas pelas lesões da hanseníase. 
 Fácies adenoidiana: nariz pequeno e afilado, boca sempre entreaberta. Hipertrofia das adenoides, obstrução dos 
orifícios posteriores das fossas nasais. 
 Fácies parkinsoniana: cabeça inclinada para frente, olhar fixo, supercílios elevados, fronte enrugada, a fisionomia é 
impassível. 
 Fácies basedowiana: exoftalmia, rosto magro e bócio, expressão de vivacidade, espanto ou ansiedade, indica 
hipertireoidismo. 
 Fácies mixedematosa: rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele seca, espessada e com acentuação dos sulcos, 
pálpebras infiltradas e enrugadas, supercílios escassos, cabelos secos e sem brilho. Expressão de desânimo e apatia, 
indicativo de hipotireoidismo ou mixedema. 
 Fácies acromegálicas: saliência das arcadas supraorbitárias, maxilar superior e inferior, aumento do nariz, lábios e 
orelhas, desse modo, os olhos parecem pequenos. 
 Fácies cushingoide ou de lua cheia: arredondamento do rosto com atenuação dos traços faciais e aparecimento de 
acne, síndrome de cushing por hiperfunção do córtex suprarrenal ou uso prolongado de corticoesteroides. 
 Fácies mongoloide: prega cutânea no epicanto da fenda palpebral que torna os olhos oblíquos e distantes, rosto 
redondo, boca entreaberta, observada no mongolismo e trissomia do 21. 
 Fácies de depressão: olhos fixos e com pouco brilho, sulco nasolabial se acentua e o canto da boca se rebaixa. O 
conjunto fisionômico denota indiferença, tristeza e sofrimento. 
 Fácies pseudobylbar: súbitas crises de choro ou riso, que levam o paciente a tentar contê-las, dando aspecto 
espasmódico, aparece na paralisia pseudobulbar. 
 Fácies da paralisia facial periférica: assimetria da face, impossibilidade de fechar as pálpebras, repuxamento da boca e 
apagamento do sulco nasolabial. 
 Fácies miastênica ou fácies de Hitchinson: ptose palpebral que leva o paciente a franzir atesta e levantar a cabeça, 
aparece na miastenia grave e outras miopatias. 
 
7 Anielly Cella 
 Fácies do deficiente mental: traços faciais apagados e grosseiros, boca entreaberta, olhar desprovido de objetivo 
(alheamento ao meio ambiente), meio sorriso sem motivação que se acentua em resposta a qualquer solicitação, voz 
grave, falar de meias palavras ou ronronar. 
 Fácies etílica: olhos avermelhados, ruborização da face, hálito etílico, voz pastosa e sorriso indefinido. 
 Fácies esclerodérmica ou fácies de múmia: imobilidade facial devido à alterações da pele (apergaminhada, endurecida e 
aderente aos planos profundos), com repuxamento dos lábios, afinamento do nariz e imobilização das pálpebras. 
OBS: o paciente também está te examinando, atento às expressões faciais, gestos e postura corporal. 
 
BIOTIPO OU TIPO MORFOLÓGICO 
Não confundir com altura 
 Brevilíneo: 
o Pescoço curto e grosso 
o Tórax alargado e volumoso 
o Membros curtos em relação ao tronco 
o Ângulo de Charpy maior que 90° (junção das rebordas costais com o apêndice xifoide) 
o Musculatura desenvolvida e panículo adiposo espesso 
o Tendência para baixa estatura 
 Mediolíneo: 
o Equilíbrio entre os membros e o tronco 
o Desenvolvimento harmônico da musculatura e do panículo adiposo 
o Ângulo de Charpy em torno de 90° 
 Longilíneo: 
o Pescoço longo e delgado 
o Tórax afilado e chato 
o Membros alongados com franco predomínio sobre o tronco 
o Ângulo de Charpy menor que 90° 
o Musculatura delgada e panículo adiposo pouco desenvolvido 
o Tendência para estatura elevada. 
A determinação do biotipo encontra sua principal utilidade para a correta interpretação das variações anatômicas, pois há uma 
relação entre a forma exterior do corpo e a posição das vísceras. Assim, a forma do coração e a localização do ictus cordis e a 
forma do estômago. 
 
POSTURA OU ATITUDE NA POSIÇÃO DE PÉ 
 Boa postura 
o Cabeça ereta ou ligeiramente inclinada para diante 
o Peito erguido, fazendo adiantar ao máximo essa parte do corpo 
 
8 Anielly Cella 
o Abdome inferior achatado ou levemente retraído 
o Curvas posteriores nos limites normais 
 Postura sofrível 
o Cabeça levemente inclinada para diante 
o Peito achatado 
o Abdome algo protruso, passando a ser a parte mais saliente do corpo 
o Curvas posteriores exageradas 
 Má postura 
o Cabeça acentuadamente inclinada para diante 
o Peito deprimido 
o Abdome saliente e relaxado 
o Curvas posteriores exageradas. 
Essas posturas guardam certa relação com o biotipo da pessoa. Assim, os longilíneos frequentemente reúnem as características 
de má postura. Com o avançar da idade, a cabeça desloca-se para frente e ocorre diminuição da lordose lombar normal. 
 
ATITUDE E DECÚBITO PREFERIDO NO LEITO 
Posição adotada pelo paciente, por comodidade, hábito ou objetivo de conseguir alívio. 
Algumas posições são conscientemente procuradas (voluntárias), enquanto outras independem de sua vontade ou são 
resultantes de estímulos cerebrais (involuntátias). Só tendo valor diagnóstico as que forem involuntárias ou que proporcionam 
alívio, caso contrário, pode-se dizer que o paciente não tem uma atitude específica ou que ela é indiferente. 
 Atitudes voluntárias 
o Ortopneica: para aliviar a falta de ar decorrente de insuficiência cardíaca, asma brônquica ou ascite volumosa. 
Sentado à beira do leito com os pés no chão e mãos apoiadas no colchão para facilitar a respiração. Em estado 
mais grave, o paciente deitado com os pés estendidos, recosta-se com dois ou mais travesseiros, para colocar 
o tóraz o mais ereto possível. 
o Genupeitoral (prece maometana): de joelhos com o tronco fletido sobre as coxas, face anterior do tórax no 
solo, com rosto nas mãos apoiadas no solo. Facilita o enchimento do coração nos casos de derrame 
pericárdico. 
o Cócoras: crianças com cardiopatia congênita cianótica, proporciona alívio da hipóxia generalizada, em 
decorrência da diminuição do retorno venoso para o coração. 
o Parkinsoniana: ao se por de pé, apresenta semiflexão da cabeça, tronco e membros inferiores e, ao caminhar, 
parece estar correndo atrás de seu próprio eixo de gravidade. 
o Decúbitos: 
 Lateral: dor de origem pleurítica, o paciente reduz a movimentação dos folhetos pleurais do lado 
sobre o qual repousa (deita sobre o lado da dor). 
 Dorsal: pernas fletidas sobre as coxas e estas sobre a bacia, nos processos inflamatórios 
pelviperitoneais. 
 Ventral: cólica intestinal e, às vezes, com um travesseiro debaixo do ventre. 
 Variados graus de flexão da coluna: lombalgias (posição antálgica) 
 Atitudes involuntárias 
o Atitude passiva: paciente fica na posição em que é colocado (inconscientes ou comatosos). 
o Ortótono (orthos = reto; tônus = tensão): tronco e membros rígidos. 
o Opistótono (opisthen = para trás; tônus = tensão): contratura da musculatura lombar, casos de tétano e 
meningite. Corpo se apoia na cabeça e calcanhares (arco). 
o Emprostótono (emprosthen = para diante; tônus = tensão): concavidade para a gente, no tétano, meningite e 
raiva. 
o Pleurostótono (pleurothen = de lado; tônus = tensão): se curva lateralmente, é raro, observado no tétano, 
meningite e raiva. 
o Posição em gatilho: irritação meníngea, mais comum em crianças, ocorre hiperextensão da cabeça, flexão das 
pernas sobre as coxas e encurtamento do tronco com concavidade para diante. 
o Torcicolo 
o Mão pêndula da paralisia radial 
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS 
 Peso: soma de todos os componentes corporais. 
 
9 Anielly Cella 
o A criança dobra de peso entre o 4º e 5º mês, triplica com 1 ano e quadruplica aos 2 anos. Até a puberdade 
ganha 2 a 5,5 kg/ano. 
o Paciente deve ser pesado descalço, com a menor quantidade de roupa, posicionado no centro da balança, com 
os braços ao longo do corpo. 
 Peso atual: no momento da pesagem. 
 Peso usual ou habitual: referência para mudanças recentes de peso ou quando não há possibilidade 
de determinar o peso atual. Peso que se mantém por maior período de tempo. 
 Peso ideal: considera parâmetros como idade, biótipo, sexo e altura. Podendo variar 10% para baixo 
ou para cima do peso teórico. 
 Peso ideal = Altura 2 x IMC médio (22 kg/m2 para homens e 21 kg/m2 para mulheres). 
 Entretanto, o IMC normal é de 18,5 a 24,9 kg/m2. 
 Peso seco: descontado edema e ascite. 
 
 Peso corrigido: pacientes amputados. 
 Peso corrigido = (peso antes da amputação x 100) / (100% - % de amputação). 
 
 Altura/estatura 
o Na criança, recomenda-se medir a altura na posição deitada, utilizando-se fita métrica ou régua graduada. 
 
10 Anielly Cella 
o Em posição ortostática, a medida é realizada em balança com estadiômetro ou fita métrica inextensível com 
precisão de 0,1 cm, afixada em superfície lisa, vertical e sem rodapé. 
o Para uma medida precisa, é importante que cinco pontos anatômicos estejam próximos à parede ou ao 
estadiômetro: calcanhares, panturrilhas, glúteos, escápulas e ombros. 
o Os joelhos devem estar esticados, os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. A cabeça deve estar 
erguida, formando um ângulo de 90° com o solo, e os olhos mirando um plano horizontal à frente. 
o Em seguida, o estadiômetro é baixado até que encoste na cabeça, com pressão suficiente apenas para comprimir 
o cabelo. O cabelo não pode estar preso por tiaras ou outros adornos, pois isso pode comprometer a acurácia da 
medida. 
o Em situações especiais, como em pacientes acamados, há algumas equações para estimar a altura a partir de 
medidas de segmentos corporais, como altura do joelho (ósseo externo, logo abaixo da rótula (cabeça da tíbia), 
até a superfície do chão ao colchão), da envergadura e da semienvergadura. 
 Envergadura (distância pubovértice e puboplantar): 
o Em posição ereta, recostado na parede, com tronco reto, ombros nivelados, braços abertos em abdução de 90°, 
mede-se a semienvergadura com uma fita métrica inextensível paralelamente à clavícula, verificando a distância 
entre o ponto médio do esternoe a falange distal do terceiro quirodáctilo. A medida da semienvergadura vezes 
dois corresponde à estatura do indivíduo. 
 
 Índice de massa corporal (IMC): indicador do estado nutricional. 
o IMC = Peso atual (kg)/Altura2 (m) 
o Vale salientar que o IMC não distingue massa gordurosa de massa magra; assim, um paciente musculoso pode 
ser classificado com “excesso de peso”. Deve-se ainda estar atento ao biotipo do paciente, pois, este parâmetro 
tem influência na distribuição do tecido adiposo. 
 Circunferências da cintura e abdome 
 Circunferência da panturrilha 
 
DESENVOLVIMENTO FÍSICO 
 Desenvolvimento normal 
 Hiperdesenvolvimento 
 Hipodesenvolvimento 
 Infantilismo 
 Gigantismo 
 Acromegalia 
 Nanismo 
ESTADO DE NUTRIÇÃO 
Observa-se o peso, musculatura, panículo adiposo, desenvolvimento físico, estado geral, pele, pelos e olhos. 
 Estado de nutrição normal 
 Excesso de peso 
 
11 Anielly Cella 
 Sobrepeso/obesidade 
 Hiponutrição/desnutrição 
 Subnutrição 
 Caquexia 
ESTADO DE HIDRATAÇÃO 
 Alteração abrupta do peso 
 Alterações da pele quanto à umidade, elasticidade e turgor 
 Alterações das mucosas quanto à umidade 
 Fontanelas (no caso das crianças) 
 Alterações oculares 
 Estado geral 
Desidratação: sede, diminuição abrupta do peso, pele seca, com elasticidade e turgor diminuídos, mucosas secas, olhos 
afundados (enoftalmia) e hipotônicos, fontanelas deprimidas, estado geral comprometido, excitação psíquica ou abatimento, 
oligúria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para se classificar a desidratação quanto à osmolaridade, tomando-se como elemento-guia o nível sanguíneo de sódio: 
■ Isotônica: quando o sódio está nos limites normais; 130 a 150 mEq/ℓ) 
■ Hipotônica: quando o sódio está baixo (< 130 mEq/ℓ) 
■ Hipertônica: quando o sódio está acima dos limites normais > 150 mEq/ℓ). 
 
EDEMA 
Excesso de líquido acumulado no espaço intersticial ou intracelular, no exame físico é observado o edema cutâneo, já os 
derrames cavitários são localizados nas cavidades serosas (hidrotórax, ascite/hidroperitôneo, hidropericárdio e hidroartrose). 
Elevação da pressão hidrostática, permeabilidade da parede capilar, diminuição da pressão oncótica, fluxo linfático e alteração 
na osmolaridade intra e extravascular. 
 Localização 
o Generalizado/anasarca: síndrome nefrótica 
o Periorbital: sinal de Romaña (Chagas) e glomerulonefrite 
o Membros inferiores 
 Intensidade (+, ++, +++ e ++++): o paciente deve ser pesado diariamente. 
 Consistência 
o Mole: retenção hídrica aguda 
o Duro: proliferação fibroblástica, crônico. 
 Elasticidade 
o Elástico: inflamatório 
o Inelástico 
 
12 Anielly Cella 
 Temperatura da pele circunjacente 
o Normal 
o Quente: inflamatório 
o Fria: comprometimento da irrigação sanguínea 
 Sensibilidade da pele circunjacente 
o Doloroso: inflamatório 
o Indolor 
CIRCULAÇÃO COLATERAL 
 Localização: tórax, abdome, raiz dos membros superiores e segmento cefálico. 
 Direção: compressão digital com ambos os indicadores, afastando-os 10cm, ao retirar um dedo, se ocorre enchimento 
imediato, significa que o sangue está fluindo no sentido do dedo que permanece comprimindo, se a veia permanece 
colapsada o fluxo é contrário. 
MUSCULATURA 
Analisa-se com os dedos em pinça. 
 Troficidade: massa muscular 
o Normal 
o Hipertrófica 
o Hipotrófica 
 Tonicidade: estado de semicontração própria 
o Tônus normal 
o Hipertonicidade, espasticidade ou rigidez 
o Hipotonicidade ou flacidez 
RESUMO DO EXAME CLÍNICO 
 Identificação 
 Queixa principal 
 História da doença atual 
 Interrogatório sintomatológico 
 Exame físico geral 
o Ectoscopia: 
 Marcha atípica (típica = definir o tipo) 
 Decúbito/atitude/posição 
 Fáscies atípica/típica 
 Biotipo, peso, altura e IMC 
 Estado geral e nutricional  BEG, REG, MEG 
 Consciência e fala  lúcido, orientado e colaborativo (LOC) 
 Se não LOC, usar tabelas do nível de consciência 
 Hidratação  mucosas úmidas, coradas e hidratadas (MUCH) 
 Desidratação  mucosas levemente/consideravelmente secas e hipocoradas 
 Enchimento capilar e função hepática  acianótico, anictérico e afebril (AAA) 
 Se presente um dos sinais, caracterizar +/4 a ++++/4 
 Edema  se houver caracterizar +/4 a ++++/4 
o Sinais vitais: 
 Pressão arterial (PA)  120 x 90 mmHg 
 Frequência cardíaca (FC)  80 bpm 
 Frequência respiratória (FR)  18 ipm 
 Temperatura (T)  tax 36,5 ºC 
 Exame físico abdome: posição relaxada e confortável, decúbito dorsal e braços ao lado do corpo, exposição total do 
abdome (genitália coberta), esvaziar bexiga, aquecer mãos e estetoscópio, unhas curtas, examinar pelo lado direito do 
paciente e deixar as áreas dolorosas para o final. 
o Inspeção: 
 Forma  plano, abaulado, globoso, depressão 
 
13 Anielly Cella 
 Pele  aspecto, lesões e cicatrizes 
 Circulação colateral 
 Movimentos respiratórios 
 Músculos abdominais, herniações 
 Pulsações arteriais e peristalse não identificáveis à inspeção 
o Ausculta 
 Peristalse normal (5-15 por min) 
 Se aumentados, citar o número e quadrante 
 Ausência de sopros em focos arteriais abdominais 
 Se presença, citar o quadrante 
 Borborigmos (borbulhamentos) – roncar do estômago com líquido 
o Percussão 
 Som claro pulmonar (entre as costelas) 
 Som submaciço (líquido em cavidade limitada) 
 Som maciço (órgãos parenquimatosos) 
 Delimitação da macicez hepática: fígado normal 10-12 cm  percutir de superior para 
inferior na LHCD, som maciço deve delimitar-se ao rebordo costal direito, se permanecer 
deve-se medir (hepatomegalia). 
 Exame do baço (espaço de Traube)  macicez do 6º EICE/inferior até o rebordo costal na 
linha axilar anterior esquerda, extensão da macicez sugere esplenomegalia. 
 Pesquisa de ascite: 
o Macicez móvel de decúbito (macicez lateral e timpanismo central em decúbito 
dorsal, macicez inferior e timpanismo superior em decúbito lateral  líquido se 
desloca em direção ao leito/gravidade e produz som maciço). 
o Sinal do piparote (com ou sem anteparo) 
 Macicez alterada abdominal 
o Hipocôndrio direito  hepatomegalia 
o Hipocôndrio esquerdo  esplenomegalia 
o Epigástrica  aumento do lobo E hepático, TU gástrico, TU pancreático 
o Pélvica  útero gravídico/bexiga cheia, TU de bexiga, TU de útero 
o Flancos ou difusa  ascite 
o Fossa ilíaca  alças intestinais com fezes, TU de ovário 
 Som timpânico (órgãos ocos) 
 Hipertimpanismo abdominal  flatulência, sub oclusão intestinal, oclusão intestinal. 
o Palpação 
 Estruturas palpadas: fígado, baço, sigmoide, bexiga distendida, útero gravídico, aorta, promontório 
sacral. 
 Palpação do fígado: tamanho, borda fina/romba/cortante, superfície lisa/irregular, consistência 
mole/endurecida e sensibilidade (doloroso?) 
 Palpação do baço 
 Exame da vesícula biliar (normalmente não é acessível à palpação): 
 Sinal de Murphy: dor a inspiração na compressão do ponto cístico (colecistite) 
 Massas abdominais: localização, tamanho, formato, consciência, superfície, sensibilidade, mobilidade 
e pulsação. 
 Palpação da aorta: parte superior do abdome (pinçar com as duas mãos) com pulsações com largura 
normal 2,5 cm. 
 Aneurisma: massa pulsátil e indolor 
 Sistema urinário: rim direito mais baixo e palpável. 
 Punho percussão lombar (PPL)  loja renal 
o PPL positivo ou Giordano positivo sugere pielonefrite 
 
14 Anielly Cella 
 Manobras especiais: 
RESUMO DA DESCRIÇÃO DE EXAME DO AP ABDOME NORMAL 
Abdome plano, sem lesões de pele, cicatrizes, circulação colateral ou hérniações. Pulsações arteriais e peristalse não 
identificáveis à inspeção. Peristalse normal presente nos quatro quadrantes e ausência de sopros em focos arteriais abdominais. 
Hepatimetria medindo cerca de 12 cm (lobo direito). Traube livre. Ausência de hipertimpanismo difuso ou macicez em flancos. 
Fígado e baço impalpáveis. Abdome indolor à palpação superficiale profunda (colocar: “sem sinais de irritação peritoneal” em 
casos de queixas agudas importantes) Ausência de massas. 
	INSPEÇÃO
	PALPAÇÃO
	PERCUSSÃO
	AUSCULTA
	EXAME FÍSICO GERAL
	resumo do exame clínico
	RESUMO DA DESCRIÇÃO DE EXAME DO AP ABDOME NORMAL

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