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Estudo Dirigido Sistema digestório

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Universidade Católica de Brasília –UCB/ Integração Morfofuncional II 
 Universidade Católica de Brasília –UCB/ Integração Morfofuncional II 
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 Estudo Dirigido – 1º Semestre de 2020 
 
1) Descreva, sucintamente, os seguintes trajetos: 
 
a) do bolo alimentar nos ruminantes 
Após o processamento do alimento no rúmen, o bolo alimentar formado é transportado até o próximo compartimento denominado por retículo, o qual se comunica com outra cavidade, o omaso e deste em direção ao abomaso. 
b) do bolo alimentar nos monogástricos 
O bolo alimentar é formado na boca e impulsionado pela língua para a faringe. Da faringe, o bolo segue para o esôfago e, por intermédio dos movimentos peristálticos, é levado até o estômago. O processo responsável por levar o bolo alimentar da boca ao estômago é chamado de deglutição.
 
 
2) Estabeleça um comparativo baseando-se morfologia (anatomia e histologia) versus hábito alimentar. 
Carnívoros: se alimentam de matéria animal, possuem aparelho digestivo simples e pequeno, não necessitam de digestão especializada, os carnívoros basicamente realizam digestão enzimática, possuem olfato, paladar e visão apurados, e dentes caninos diferenciados e desenvolvido, molares e pré-molares não são tão desenvolvidos, são animais que realizam pouca mastigação, pois a digestão completa acontece a nível de estômago e intestino delgado.
Herbívoros: se alimentam da matéria vegetal, apresentam intestino complexo e maior em comparação aos carnívoros, apresentam ausência de enzimas que digerem celulose, quebram a celulose através das bactérias presentes no ceco extremamente desenvolvido. Possuem um estômago pequeno e um intestino grosso bem desenvolvido. 
Onívoros: se alimentam tanto de matéria animal quanto de matéria vegetal, apresentam intestino delgado relativamente longo comparado com os carnívoros, e possuem um ceco um pouco desenvolvido, não sendo tão grande quanto dos herbívoros e nem tão pequeno quanto dos carnívoros, um ceco intermediário, apresentam uma parte expandida do cólon. 
3) Discuta sobre: 
 
a) mecanismo de mastigação 
Quando o alimento entra na boca, ele é triturado pelos dentes e a língua. Nas aves o alimento entra direto pro esôfago, indo para a moela onde ocorre a trituração do alimento. Em herbívoros a dieta é fibrosa, portanto, requer mais mastigação. 
b) conceito e mecanismo da defecação
Eliminação de substâncias que não foram digeridas ou tóxicas para o meio externo. Defecação é o processo de eliminação das substâncias não digeridas. O mecanismo desse processo começa com as fezes no reto, que é um reflexo da defecação, pois na maior parte do tempo isso não ocorre. Com isso começam as contrações reflexas na parede do reto e o relaxamento dos esfíncteres anais, eliminando, assim, as substâncias que não foram digeridas.
 
c) fases e mecanismo da deglutição 
Inicia-se como uma atividade voluntária e é seguida por atividade reflexa. Deglutição é o processo no corpo humano ou animal de engolir, que permite que uma substância passe da boca, para a faringe e para o esôfago, enquanto fecha a epiglote. A ingestão é uma parte importante de comer e beber. Se o processo falhar e o material (como comida, bebida ou remédio) passar pela traqueia, pode ocorrer asfixia ou aspiração pulmonar. No corpo humano, o fechamento automático temporário da epiglote é controlado pelo reflexo da deglutição. Os músculos da língua, faringe e esôfago estão envolvidos no processo de deglutição, que é dividido em três fases: fase oral, fase faríngea e fase esofágica. Os nervos cranianos também desempenham muitos papéis importantes nessas fases. A fase oral é geralmente uma fase voluntária, o que significa que muitas vezes é feito conscientemente pelo indivíduo. Começa quando a comida entra na boca.
Através do processo de mastigação, a comida é quebrada em pedaços menores. Então a língua empurra os pedaços de comida para a faringe ou parte de trás da garganta. Os nervos cranianos que estão envolvidos durante a fase oral são o nervo trigêmeo, o nervo facial e o nervo hipoglosso.
Assim que a comida chega ao fundo da garganta, ocorre a fase faríngea, que é principalmente involuntária. A úvula e o palato mole geralmente impedem a passagem da comida em direção ao nariz, cobrindo a nasofaringe, que se abre para as cavidades nasais. Ao mesmo tempo, o reflexo da deglutição começa impulsionando os alimentos para o esôfago e para longe dos pulmões com a ajuda da epiglote, que é um retalho de tecido que cobre a laringe. Durante esse processo, a apnéia por deglutição ocorre, o que significa que a respiração para pôr um tempo muito curto. Os nervos cranianos envolvidos durante essa fase incluem os nervos vago, acessório e hipoglosso. A fase esofágica, que também ocorre involuntariamente, começa com a abertura do esfíncter esofágico para permitir a entrada do alimento. Quando a comida chega ao final do esôfago, outro músculo, chamado de esfíncter cardíaco, se abre para deixar a comida passar para o estômago para a digestão. Um esfíncter é um anel muscular que contrai e relaxa, e também previne ou permite a passagem de materiais de uma área para outra, como entre o esôfago e o estômago.
d) conceito e mecanismo da êmese (vômito) 
O vômito ou êmese é definido como um mecanismo de defesa do organismo cuja finalidade é a expulsão forçada do conteúdo gástrico. Normalmente é precedido por sintoma de náusea, que é a vontade ou iminência de vômito. Mecanismo da êmese:
Este fenômeno ocorre por contração dos músculos abdominais e do músculo diafragma, associado a súbita redução da pressão intratorácica, devido à esforços inspiratórios contra a glote que se encontra fechada. O piloro então sofre contração e, quase todo o estômago permanece relaxado. A glote fecha para evitar a entrada do alimento nas vias respiratórias.
Durante a náusea e o vômito, pode-se verificar reações vasomotoras, como o aumento da salivação, sudorese, vasoconstrição e palidez. Antes do episódio, é comum a ocorrência de aumento da frequência respiratória e queda da pressão sanguínea.O centro do vômito é definido como dois centros que se encontram no bulbo, situado no tronco encefálico. O primeiro é o centro neuroreceptor, ativado por impulsos nervosos gastroentéricos e periféricos. O segundo é o centro quimiorreceptor, estimulado por toxinas e drogas que possuem a capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica.
Desta forma, antes que a êmese ocorra, o organismo tem a sensação consciente de náuseas. Os impulsos são direcionados ao córtex, com posterior ativação do centro do vômito.
A êmese pode ter origem, central: provocada por odores, desordens emocionais, aumento da pressão intracraniana ou por tumores; Aparelho vestibular: provocada por cinetose, que é um distúrbio causado por movimentos; Aparelho vestibular: provocada por cinetose, que é um distúrbio causado por movimentos;
Toxinas exógenas e endógenas: que induzem a liberação de compostos emetogênicos, como a serotonina, prostanóides e radicais livres; Estímulo da faringe e estômago.
e) secreções do tubo digestório: glândulas salivares, estômago, pâncreas e fígado 
Glândulas salivares: parótidas, mandibulares e sublinguais, são pequenas glândulas nas mucosas da boca. A saliva é um conjunto de secreções que vão se juntar e formar a secreção que auxilia o início da digestão, são elas: serosa, presença de enzimas que auxiliam o início da quebra dos nutrientes (líquido aquoso e claro), mucosa, presença de muco para lubrificar o bolo alimentar (material viscoso e firme) e mista (mucosa + serosa). A maior parte das aves possui glândulas salivares secretoras de muco somente. Saliva dos ruminantes, além de produzir muco e enzimas elas produzem também bicarbonato de sódio, para poder tamponar aquele bolo alimentar e diminuir o pH da boca e do rúmen. 
Estômago: Região cárdica, produção de muco para proteger a parede interna do estômago e para auxiliar a lubrificação do bolo alimentar; Região gandular fúndica:células parietais gástricas (HCI e fator intrínseco) células mucosas (muco) células principais (pepsinogênio e lipase). Região glandular pilórica: produção de muco, gastrina, somatostatina. 
Pâncreas: glândula tubuloalveiolar composta, presente no divertículo do epitélio do intestino, órgão exócrino e endócrino, secreta enzimas essenciais para a digestão: tripsina e quimiotripisina vão quebrar as proteínas; amilase vai quebrar o carboidrato; liase e fosfolipase vão quebrar do lipídeo, etc. 
Fígado: maior glândula isolada do corpo, tubular composta. É o órgão no qual os nutrientes absorvidos no trato digestivo são processados e armazenados para utilização por outros órgãos. Secreção: sais biliares, ácidos biliares. Excreção: pigmentos biliares. Armazenamento: lipídeos, vitaminas e glicogênio. Metaboliza lipídeos, proteínas e carboidratos.
f) digestão e absorção (local de digestão, enzimas, local de produção da enzima, substrato da enzima, produto da digestão enzimática, substâncias absorvidas e local de absorção) de carboidratos, lipídios e proteínas 
A digestão é o conjunto de transformações mecânicas, químicas (ações enzimáticas) e/ou biológicas através de micro-organismos pelas quais o alimento (com macromoléculas) são convertidas em moléculas menores que conseguem ultrapassar as células do sistema digestório e chegar na corrente sanguínea. A digestão se inicia na boca, a partir do momento que o alimento entra na boca do animal ele libera algumas enzimas através da saliva e daí já começa a ocorrer a digestão desses alimentos. A saliva é produzida pelas células serosas, são elas: Amilase, enzima responsável pela quebra do amido e produtora de maltose; Liase, enzima pouco presente na saliva que da início a quebra o lipídeo na boca; Lisozima e Lactofferina são enzimas bactericidas responsáveis pela proteção da mucosa bucal e IgA que inibem antígenos que entram através da alimentação, e por células mucosas, são elas: Muco formado de água e glicoproteínas que tem a função de lubrificar o bolo alimentar e proteger a mucosa interna da boca. A língua juntamente com o palato duro empurra o alimento triturado pelos dentes e lubrificado pela saliva para o esôfago, que apenas faz a conexão entre a boca e o estômago, quando o alimento chega no estômago o pH do bolo alimentar diminui ocorrendo a formação da pepsina que quebra as proteínas em cadeias menores e início da quebra dos lipídeos, depois segue para o intestino delgado, quando chega no duodeno acontece 90$ da digestão e da absorção dos nutrientes. As glândulas anexas como o pâncreas e a vesícula biliar vão injetar enzimas para auxiliar a quebra dos carboidratos, das proteínas, do lipídeo em moléculas pequenas que serão absorvidas, o que não for absorvido segue para o intestino grosso, porém ainda existe absorção de pouca quantidade de nutrientes no intestino grosso e muitas vitaminas são absorvidas nele, as enzimas, os sais biliares e a água são reabsorvidos pelo intestino grosso e volta novamente para dentro do corpo. Com exceção do equino que o que ocorre no intestino delgado do suíno e do canino vai ocorrer no ceco e no cólon do equino, quem fará a função dessas enzimas são as bactérias. 
A absorção corresponde a passagem dos nutrientes, que já foram quebrados, pela parede do intestino até alcançarem a corrente sanguínea, uma parte seguindo para o coração e outra seguindo para o fígado para serem metabolizadas. 
g) fermentação e destino dos produtos da fermentação microbiana 
Material alimentar passa rapidamente pelo estômago e pelo intestino delgado, sendo retardado no intestino grosso. A passagem relativamente mais rápida pelo intestino grosso do equino do que pelo pré-estômago do bovino torna o equino menos eficiente na digestão da fibra. Na fermentação é encontrado um grande número de bactérias e protozoários que causam a degradação da celulose e a tornam disponível a digestão complementar. Os produtos da fermentação como os ácidos acéticos, propiônicos e butirico são absorvidos e utilizados, o dióxido de carbono e o metano formados no processo de fermentação são liberados pela eructação. 
h) mecanismo de eructação
Eructação é o processo de eliminação dos gases da fermentação que se acumulam acima das partículas fibrosas sobrenadantes do saco dorsal, ocorrendo a cada 1 ou 2 minutos. Seu mecanismo começa com a camada de gás se movendo cranialmente, ocorrendo depois o relaxamento do óstio cardíaco, que acarreta no enchimento do esôfago por gás. Sendo assim, o esôfago tende a contrair em sentido cranial e o palato mole se eleva, ocasionando uma obstrução na entrada nasofaringe e terminando com o gás sendo expelido pela boca.
 
i) conceito e mecanismo de ruminação 
Ruminação é o mecanismo estereotipado onde o conteúdo ruminal é regurgitado, ou seja, devolvido à boca para nova mastigação. Esse mecanismo compreende e começa com um esforço inspiratório, onde a boca e o palato mole se elevam. Depois, ocorre o fechamento da boca e da nasofaringe, o aumento da pressão negativa no tórax, a contração do retículo, o relaxamento do óstio cardíaco e a aspiração do bolo ruminal do retículo para o esôfago. Posteriormente, acontece uma contração esofágica em sentido cranial e o bolo ruminal é conduzido em direção à boca, que depois, na língua, ocorrerá a extração da fração líquida, que será deglutida. A fração sólida será remastigada com movimentos regulares lentos de cerca de 40 segundos, e com a adição da saliva vão ocorrer diversas outras deglutições. 
 
4) Na pecuária, destaca-se a criação de gado bovino, o qual alimenta-se de material de origem vegetal rico em celulose. Como estes herbívoros ruminantes não produzem a celulase, enzima que hidrolisa a celulose, a digestão de seu alimento ocorre com o auxílio de microorganismos que vivem em seu sistema digestório. As figuras abaixo mostram parte do aparelho digestório destes ruminantes.” 
 
A absorção dos produtos da digestão ocorre no 
 
a) intestino delgado. 
b) esôfago. 
c) retículo. 
d) abomaso. 
e) omaso. 
 
5) Animais ruminantes, como os bovinos, mastigam e regurgitam o alimento ingerido. O sistema digestório desses animais é diferente dos humanos. Todas as partes a seguir compõem o trato gastrointestinal desses animais, exceto: a) rúmen. 
 
b) retículo. 
 
c) papo. 
 
d) omaso. 
 
e) abomaso. 
 
 
6) Sobre os ruminantes, marque o nome da câmera de fermentação, que é o primeiro local por onde o alimento deve passar após ser deglutido. 
 
a) rúmen. 
 
b) retículo. 
 
c) duodeno. 
 
d) omaso. 
 
e) abomaso. 
7) No trato gastrointestinal dos ruminantes, observamos três compartimentos iniciais que recebem o nome de préestômago. São eles: 
 
a) Rúmen, retículo e abomaso. 
 
b) Retículo, omaso e abomaso. 
 
c) Rúmen, omaso e abomaso. 
 
d) Rúmen, retículo e omaso. 
 
8)Sabemos que os ruminantes apresentam vários compartimentos em seu trato gastrointestinal. Os primeiros deles não realizam digestão química, que ocorre apenas no: 
a) Rúmen. 
b) Retículo 
c) Duodeno. 
d) Omaso 
e) Abomaso. 
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