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Portifolio Lazer, Acessibilidade, Inclusão UNOPAR 1 SEMESTRE

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12
Licenciatura em PedAgogia
Ana Vitória Cyrillo Pereira
Karen Cristiane Ferreira Teixeira 
Lidiane dos Santos
Thaís Pedro da Silva 
Thaís Ribeiro dos Santos de Mendonça 
Lazer, Aprendizagem, Inclusão e Acessibilidade de crianças com deficiência.
Duque de Caxias
2020
Ana Vitória Cyrillo Pereira
Karen Cristiane Ferreira Teixeira 
Lidiane dos Santos
Thaís Pedro da Silva 
Thaís Ribeiro dos Santos de Mendonça 
Lazer, Aprendizagem, Inclusão e Acessibilidade de crianças com deficiência.
Trabalho de (Pedagogia) apresentado como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Educação a Distância, Educação e Tecnologias, Educação Inclusiva, Filosofia da Educação, Homem, Cultura e Sociedade, Libras, Práticas Pedagógicas: Identidade Docente.
Professores:
Lilian Amaral da Silva Souza
Natalia Germano Gejao Diaz
Juliana Chuiere Lyra
Jose Matias dos Santos Filho
Maria Eliza Correa Pacheco
Tirza Cosmos dos Santos Hirata
Luciene Guimarães Batistella Bianchini
Tutor Eletrônico:
Raquel Maria da Silva
Tutor de Sala:
Manoel Washington de Santana
Duque de Caxias
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 DEFICIÊNCIA	3
2.2 INCLUSÃO	4
2.3 APRENDIZAGEM	6
2.4 LAZER	7
2.4.1 EXEMPLO DE BRINQUEDO ADAPTADO	8
2.5 ACESSIBILIDADE	9
2.5.1 EXEMPLO DE ACESSIBILIDADE	9
3 CONCLUSÃO	11
REFERÊNCIAS	12
INTRODUÇÃO
As pessoas com deficiência, ao longo da história da humanidade, têm recebido diversos tipos de tratamentos. Os registros mais antigos dão conta que alguns povos simplesmente as exterminavam, outros, que as excluíam ou segregavam do convívio social. Só muito mais recentemente passaram a ser aceitas de fato como sujeitos de direitos, e a sociedade começou a empregar o termo integração, para indicar que as pessoas com deficiência podiam participar dos atos da vida civil, evidentemente, desde que se esforçassem.
O termo integração surgiu, foi parar no texto da Lei nº 7.853/89, rapidamente virou modismo, e todos achando maravilhoso empregá-lo nas conversações. Final dos anos noventa, foi se despedindo, já decrépita a sua concepção. Substituindo-o, vindo para marcar a diferença, assume o lugar a expressão inclusão social chamando para si a missão de assentar plenamente a igualdade no seio da sociedade. 
Tanto a integração como a inclusão, em primeiro lugar, guardam estrita relação com as grandes guerras mundiais, que foram responsáveis pela ocorrência em grau elevado de pessoas com deficiência no século XX e, em segundo, com os acidentes, que vêm aumentando significativamente desde a revolução industrial, alcançando na atualidade recordes nunca antes imaginados. A partir do tema proposto, será apontado à trajetória e desenvolvimento sobre vertentes ligadas à mobilidade de crianças com deficiências. A inserção de pessoas com deficiências é fundamental, todos devem ter direito ao ensino, educação, lazer e oportunidades como os que não possuem, com amplitude e trazendo resoluções a esses problemas.
 Nesse trabalho, apontaremos o direito sobre LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE, ao público deficiente infantil, e como podemos fazer parte para as mudanças necessárias nessa área.
Ao longo dos parágrafos, abordaremos questões e o modo como a inclusão é tão importante, e fundamental para o desenvolvimento infantil. As crianças precisam estar inseridas, não apenas em salas de aula, mas em atividades recreativas e tudo que agrega para seu desenvolvimento.
DESENVOLVIMENTO	
dEFICIÊNCIA
Considera-se uma pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Se, antes, sob critérios estritamente médicos, definia-se o enquadramento como pessoa com deficiência, aquelas que tinham impedimentos físicos, mentais, intelectuais e sensoriais tidos como inerentes à diversidade humana, de modo que a deficiência é resultado da interação destes impedimentos com as barreiras sociais, com a consequente dificuldade de inserção social do indivíduo. Ou seja, o fator médico é um dos elementos do conceito de deficiência (o impedimento), que em interação com as barreiras presentes na sociedade passa a gerar a obstrução no pleno convívio social. Levando em conta que cada caso tem suas especificidades, é de suma importância a inclusão dessas crianças no meio ao qual elas vivem, para que seu desenvolvimento não seja prejudicado.
INCLUSÃO
Quando falamos a palavra deficiência, muitas pessoas ainda pensam, em seres incapazes de ter qualquer tipo de atividade. Não existe uma visão humana de que todos somos iguais. Isso se refere ao preconceito que ainda está penetrado no indivíduo, que tem um perfil social do que é correto e perfeito. A Lei 13.146/2015, conhecida como Lei Brasileira de Inclusão a LBI, foi aprovada em 6 de julho de 2015, trazendo garantias fundamentais para a equiparação das pessoas com deficiência em relação à sociedade. A busca pela inclusão social de pessoas com deficiência, vem de longas datas e foram marcadas por diversos momentos de desafios como a exclusão, segregação, integração e atualmente a inclusão. 
O paradigma da inclusão nos mostra que o meio precisa estar adaptado a receber o aluno de acordo com sua deficiência seja ela de qualquer natureza. As escolas precisam estar preparadas não apenas na acessibilidade, mais principalmente pedagogicamente com o aparato profissional necessário, sala de recurso, material adaptado e todo suporte necessário ao aluno atendido. O conceito de inclusão não é apenas aceitar a presença de uma criança com deficiência em uma sala de aula, no parque em seu momento de lazer, no meio cultural, ou seja, onde for. A inclusão não é aceitação, mas sim a inserção do indivíduo com deficiência como parte do grupo e ambiente em que ela vive como: ambiente familiar, social, escolar, etc. 
No quesito escolar, a participação de crianças com deficiência na escola é um direito (BRASIL, 1996), que para ser acessado depende, entre outros aspectos, da articulação entre profissionais, famílias e sociedade. Diversos autores como Martins (2006), Vitaliano (2007), Hummel (2007), Beyer (2003), constataram as dificuldades e falta de preparo dos professores para promover a aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais, e enfatizaram a necessidade da formação continuada para atender à diversidade das experiências e demandas dos estudantes em sala de aula.
 Além do direito ao ensino regulas as mesmas, também tem o direito de serem assistidas pelo AEE que é o Atendimento Educacional Especializado. Ele oferece aulas de reforço para que a inclusão aconteça de fato e que os alunos com alguma limitação possam acompanhar os colegas. O apoio de professores auxiliares também é importante para garantir o bom andamento das atividades em sala de aula. Essa inclusão não é boa apenas para as crianças que são portadoras de deficiências mas, também para todos os estudantes que os cercam pois irão levar para a vida lições fundamentais aprendidas no convívio com os colegas como: tolerância, respeito, empatia e solidariedade são algumas das características que irão aparecer diariamente. As formas de comunicação também tendem a se expandir, já que os colegas começam a identificar melhores meios de interagir com colegas deficientes. Seja aprendendo libras, respeitando o tempo de uma criança autista ou brincando de formas diferentes.
 A inclusão é um desafio em nossa sociedade, ainda temos uma longa jornada pela frente de fazer com que as pessoas entendam que não existe um padrão do que é normal ou não, mas sim de que somos seres humanos e temos o mesmo direito a educação, lazer, convívio social e tudo o que se pode ser desfrutado, a inclusão nos traz uma realidade de que não existe a forma corretade se aprender ou fazer as coisas do nosso cotidiano, mas sim de que cada ser humano tem seu tempo e sua forma de aprendizagem. A lei foi uma vitória muito grande e na prática serve para ampara-los e apoia-los em seu convívio social, buscando minimizar a desigualdade, para que ninguém se sinta inferior ou excluído, mas sim aceitos e inseridos na sociedade que dever estar capacitada a recebe-los com preparos adequados e com o respeito que todo cidadão deve ser tratado.
APRENDIZAGEM
Entre as dificuldades encontradas pelo indivíduo com deficiência, podemos citar a carência de recursos oferecidos para o desenvolvimento. Por mais que muitas escolas tenham se adequado estruturalmente, ainda existem casos onde os métodos de ensino não conseguem apresentar resultados. Neste caso é possível enxergar a necessidade de transformação e reformulação da escola, para isso temos como um ótimo aliado a tecnologia. A tecnologia Assistiva vem sendo crescentemente estudada, refere a um conceito ainda em pleno processo de construção e sistematização. Ela remonta aos primórdios da história da humanidade ou até mesmo da pré-história.
"Os recursos de tecnologia assistiva estão muito próximos do nosso dia-a-dia. Ora eles nos causam impacto devido à tecnologia que apresentam, ora passam quase despercebidos. Para exemplificar, podemos chamar de tecnologia assistiva uma bengala, utilizada por nossos avós para proporcionar conforto e segurança no momento de caminhar, bem como um aparelho de amplificação utilizado por uma pessoa com surdez moderada ou mesmo veículo adaptado para uma pessoa com deficiência. "(MANZINI, 2005, p. 82)
Existe um número incontável de possibilidades, de recursos simples e de baixo custo, que podem e devem ser disponibilizados nas salas de aula inclusivas, conforme as necessidades específicas de cada aluno com necessidades educacionais especiais presente nessas salas, tais como: suportes para visualização de textos ou livros; fixação do papel ou caderno na mesa com fitas adesivas; engrossadores de lápis ou caneta confeccionados com esponjas enroladas e amarradas, ou com punho de bicicleta ou tubos de PVC “recheados” com epóxi; substituição da mesa por pranchas de madeira ou acrílico fixadas na cadeira de rodas; órteses diversas, e inúmeras outras possibilidades. Muitas vezes essas adaptações são feitas pelos próprios professores, esses enxergam a necessidade do aluno e cumprem o seu papel de transferir conhecimentos. 
À educação inclusiva, sugere que as escolas busquem compreender as necessidades de cada aluno, tenha ele deficiência ou não, proporcionando a convivência de todos em salas de aula comuns e oferecendo o suporte necessário para cada um deles ao longo do processo. De acordo com Vygotsky, os esforços devem ser concentrados em organizar recursos culturalmente disponíveis para superar as barreiras que a sociedade e, nesse caso específico, a escola, impõe para os estudantes em seu processo de aprendizagem. É direito de toda criança e adolescente ter acesso a educação, incluindo também os jovens com algum tipo de deficiência, seja ela visual, auditiva, motora ou intelectual. Conforme previsto na Constitução Federal Brasileira, artigo 208, é dever do Estado prover amparo educacional especializado as pessoas com deficiência, principalmente na rede de ensino regular
LAZER
De modo geral pode-se dizer que o lazer é entendido como aquilo que se escolhe por propiciar o seu sentimento do bem estar. Trata-se dos momentos em que não se trabalha ou, pelo menos, não de forma obrigatória. É um tempo recreativo que uma pessoa pode organizar ou usar da forma que bem lhe caber. Ele contribui para o desenvolvimento social do ser humano, ajudando em sua formação social, criando novas experiências e amizades, sendo assim é fundamental para a melhora da sua saúde mental. 
Em 12 de maio de 2017 o presidente Michel Temer sancionou a lei (13.443/2017) que garante a criança com deficiência o direito ao lazer e que obriga os parques públicos a colocar brinquedos adaptados em vias públicas, como parques e demais espaços de uso públicos. O projeto original do senador Vicentinho Alves (PR-TO) altera a Lei 10.098/2000, conhecida como Lei da Acessibilidade, que trata apenas dos parques de diversão e não oferece garantia expressa contra a exclusão nos demais espaços públicos. O novo texto destaca principalmente o direito das crianças. Na justificativa do projeto, o senador ressaltou que as crianças com deficiência têm o direito de brincar garantido no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e, mais explicitamente, na Convenção sobre os Direitos da Criança, que reconhece o direito: às oportunidades de lazer, de maneira que a criança atinja a mais completa integração social possível e o maior desenvolvimento cultural, à dignidade, ao respeito e a convivência familiar e comunitária, a salvo toda forma de negligência e discriminação. 
Todos temos direito ao lazer, esta máxima está assegurada na Na Constituição da República Federativa do Brasil – CRFB de 1988, no Capítulo II – Dos Direitos Sociais, artigo 6° prevê, que “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados”. 
 Seja qual for à necessidade da criança, os brinquedos, devem ser adaptados e não devem atender as suas limitações, mas sim as possibilidades e interesse da criança. Existem também brinquedos tecnológicos que são muito importantes para resolver problemas de aprendizagens, causados pela ausência de estímulos cognitivos e mobilidades motoras que limitam esses sujeitos. Os brinquedos devem ser apropriados à idade mental da criança para que possa oferecer estímulos. A importância do lazer na infância, embora explicita nas declarações e políticas públicas no contexto brasileiro, não vem sendo privilegiada efetivamente nas ações como se o lazer não fosse uma pratica imprescindível na qualidade de vida e no desenvolvimento do ser humano, principalmente quando se trata da criança com deficiência. O brincar possibilita que as crianças estabeleçam interações com o mundo, com os objetos e com os outros. Através disso a criança constrói inúmeras aprendizagens tendo acesso a diferentes culturas.
2.4.1 EXEMPLO DE BRINQUEDO ADAPTADO
Figura 1 Balanço
Fonte:https://www.rioclaro.sp.leg.br/2017/04/18/projeto-preve-brinquedos-adaptados-para-criancas-com-deficiencia/
ACESSIBILIDADE	
A inclusão social nada mais é que um conjunto de formas para oferecer os mesmos direitos e possibilidades a todas as pessoas, independentemente de qualquer diferença, e a acessibilidade é uma dessas formas. Para fazer com que todos se sintam incluídos são necessárias diversas adaptações como em locais de lazer, banheiros, bebedouros, cadeiras, mesas, rampas e adequar a forma e os meios de ensino para que exista de fato a inclusão já que desta forma serão capazes de realizar atividades cotidianas. Por exemplo, se não tiverem pisos táteis em uma escola onde existe um aluno deficiente visual, ele não poderá caminhar sem auxílio de um acompanhante. A falta de pisos táteis gerará um transtorno o levando a exclusão social, uma vez que aquele aluno será impossibilitado de realizar uma atividade simples do dia a dia como caminhar.
De acordo com a Declaração de Salamanca (1994):
 “Aquele com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deve acomodá-los dentro de uma pedagogia centrada na criança e ser capaz de satisfazer tais necessidades.” (UNESCO, Declaração de Salamanca, 1994).
 Mesmo com diversas leis e normas que regulamentam os direitos de crianças portadoras de deficiências ainda existem falhas e com isso surgem projetos quem tem como objetivo cobrar das autoridades medidas que melhorem o lazer para que se tenha a inclusão e acessibilidade dessas crianças. O projeto LIA (Lazer, Inclusão e Acessibilidade) foi criado com esse intuito por uma mãe que não aguentou perceber que um de seus filhos não poderia ter acesso a parquespúblicos por ser deficiente. Não demorou muito para que outras mães aderissem ao projeto que atualmente está presente em mais de 40 cidades e em 14 estados do País adaptando parques públicos para que todas as crianças com alguma deficiência também possam brincar e se divertir.
2.4.2 EXEMPLO de acessibilidade:
 
 Figura 2 Acessibilidade no ambiente escolar
Fonte:https://guiaderodas.com/wp-content/uploads/2019/02/escolaacessivel-1024x596.png
1. As escadas são largas, com degraus em tamanhos confortáveis e com pisos antiderrapantes, firmes e nivelados.
1. As escadas e as rampas possuem patamares sem obstáculos a cada mudança de direção.
1. Os degraus possuem bordas em cor contrastante.
1. As escadas e as rampas possuem piso tátil de alerta em seu início e fim.
1. As rampas são largas e possuem pisos antiderrapantes, firmes e nivelados, com inclinação adequada para subir e descer em cadeira de rodas.
1. Os corrimãos são contínuos, confortáveis dos dois lados das escadas e rampas, e estão instalados em duas alturas.
1. As paredes e as grades de proteção (guarda-corpo), ao longo das escadas e rampas, estão em altura segura.
1. Existem guias de balizamento, ao longo das rampas, que não possuem parede lateral.
1. Em vez de construir uma rampa, pode-se instalar um elevador. 
CONCLUSÃO
Vimos que todos os temas referidos, mostram o quanto a inclusão de pessoas com deficiência tanto em crianças como nos adultos, é escassa. Tanto em áreas públicas, como em escolas. Por isso, é de suma importância que, lutemos pelos seus direitos. Para vencermos esse paradigma, necessitamos da capacitação dos profissionais que já atuam na área, e uma formação especializada dos novos, assim abrindo portas de oportunidades ao público com algum tipo de deficiência. 
Cabe aos órgãos responsáveis, desenvolverem e ampliarem ideias que visem englobar a todos promovendo uma homogeneidade social. Educadores do mundo todo, tem se deparado nos últimos anos, com uma nova e desafiadora questão no processo educacional, que é a inclusão no ensino regular de alunos portadores de deficiência. Contudo, a inclusão traz muitos questionamentos aos professores e técnicos que atuam nessa área.
A ideia constitui-se em um conjunto de práticas que subjetivam os indivíduos de forma que eles passem a olhar para si e para o outro, sem necessariamente ter como referência fronteiras que determinam o lugar do normal e do anormal, do incluído e do excluído, para que a sociedade em geral possa entender, e aceitar da melhor forma a inclusão das pessoas com necessidades especiais.
Com base no que foi apresentado, vemos que as pessoas com deficiência são amparadas por leis, decretos, convenções e muitos projetos que são desenvolvidos a cada dia visando a inclusão e desenvolvimento de todos, mas estes só tem efeito a partir de aplicações práticas por parte dos profissionais e pessoas que lidam com eles sendo em sala de aula, recreação e toda e qualquer atividade que venham a praticar, bem como o desenvolvimento de técnicas e pesquisas aplicado ao tema. Apenas com a intervenção de todos é que iremos atingir o objetivo de forma efetiva.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Vademecum. São Paulo: Saraiva, 2015.
BRASIL. Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência: Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, set. 2007. Presidência da República: Secretaria Especial dos Direitos Humanos -     Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, Brasília, set. 2007. Disponível em: <http://www.ulbra.br/acessibilidade/ files/cartilha_onu.pdf.> Acesso em: 21 mai. 2017.
BRASIL. Estatuto da Pessoa com Deficiência - 3. ed. - Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2019. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em 27 de jan. de 2020.
GOULART, Renata Ramos; LEITE, José Carlos de Carvalho. Deficientes: A questão social quanto ao Lazer e ao Turismo. Disponível em: https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/gt11-deficientes.pdf. Acesso em 27 jan. 2020.
PROJETO LIA. Disponível em https://www.projetolia.com.br/?fbclid=IwAR0-TiJKTbqzOY9UzCOuC7JQEGjpW8scq0WJbw4QblehQXhyFB2_xNqtY8o. Acesso em 19 jan. 2020.
GALVÃO FILHO, T. A. A Tecnologia Assistiva: de que se trata? In: MACHADO, G. J. C.; SOBRAL, M. N. (Orgs.). Conexões: educação, comunicação, inclusão e interculturalidade. 1 ed. Porto Alegre: Redes Editora, p. 207-235, 2009.
(disponível no formato PDF em www.galvaofilho.net/assistiva.pdf)
ENTENDA COMO FUNCIONA A LEI DE INCLUSÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. https://blog.freedom.ind.br/entenda-como-funciona-a-lei-de-inclusao-para-pessoas-com-deficiencia/
TEORIA DA APRENDIZAGEM DE VYGOTSKY: https://www.infoescola.com/pedagogia/teoria-de-aprendizagem-de-vygotsky/
A IMPORTÂNCIA DA ACESSIBILIDADE E DA INCLUSÃO NAS ESCOLAS
https://www.coc.com.br/blog/souescola/para-a-escola/a-importancia-da-acessibilidade-e-da-inclusao-nas-escolas
TECNOLOGIA ASSISTIDA: CONCEITOS, RECURSOS E CURSOS FUNDAMENTAIS
https://www.educamundo.com.br/blog/curso-online-tecnologia-assistiva
A RELAÇÃO DIÁLETICA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA ATUAL CONJUNTURA SOCIAL
https://www.efdeportes.com/efd131/a-relacao-dialetica-da-educacao-inclusiva-na-atual-conjuntura-social.htm
SENADO NOTÍCIAS 
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/05/12/espacos-publicos-terao-que-instalar-equipamentos-de-lazer-para-pessoas-com-deficiencia
CÂMARA MUNICIPAL DE CARAZINHO
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fcamaracrz.rs.gov.br%2Fnoticias%2F3485%2Fprauas-em-carazinho-poderuo-ter-brinquedos-adaptados-para-crianuas-portadoras-de-necessidades-especiais&psig=AOvVaw3ijW0PxBsFYUvzo6tmB39U&ust=1591472417217000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCNC2gvu26-kCFQAAAAAdAAAAABAK 
INCLUSÃO ESCOLAR E SEUS OBSTÁCULOS NA CONTEMPORANEIDADE
http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-content/uploads/2017/02/Rosivel-De-Cassia-Cazuni-Jabornik.pdf
REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382012000100010

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