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Comprovando aposentadoria especial

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DEVE-SE COMPROVAR A EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS PARA 
SOLICITAR APOSENTADORIA ESPECIAL 
Fonte: AGU - 03/08/2012 - Adaptado pelo Guia Trabalhista 
A Advocacia-Geral da União (AGU) demonstrou, na Justiça, que empregados que ficam 
expostos a agentes nocivos devem apresentar provas das condições de serviço ao fazer 
pedido de aposentadoria especial, de acordo com a Lei 9.302/95, que trata entre outras 
coisas sobre tempo de contribuição. 
 
Com o posicionamento, a Procuradoria Federal no Estado da Bahia (PF/BA) e a 
Procuradoria Federal Especializada junto ao Instituto Nacional do Seguro Social 
(PFE/INSS) conseguiram afastar um de pedido de aposentadoria, na categoria especial, 
para um motorista de ônibus que não comprovou que o trabalho era nocivo. 
 
De acordo com os procuradores, o profissional apresentou um documento afirmando 
apenas que estava exposto a ruído abaixo do limite que é considerado nocivo, que é a 
partir de 85 decibéis. Dessa forma, ele não teria direito a aposentadoria especial. Além 
disso, as procuradorias alertaram que o tempo total de contribuição do segurado foi de 
31 anos e 10 meses, inferior ao mínimo necessário de 35 anos. 
 
A 2ª Turma dos Juizados Especiais Federais da Bahia acolheu os argumentos 
apresentados pela AGU e negou o direito da aposentadoria especial para evitar grave 
lesão aos cofres da autarquia previdenciária com o pagamento indevido de benefício. 
 
A PF/BA e a PFE/INSS são unidades da Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU. 
 
Ref.: Agravo de Instrumento nº 2208-49.2011.4.01.9330 - 2ª Turma dos Juizados 
Especiais Federais da Bahia.

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