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PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ EQUIPE 05 BEATRIZ MATHIEU GOBETTI DAL MOLIN GUILHERME MACIEL MOURA GUSTAVO YUJI ROHWEDDER TSUNODA LARISSA MUELLER PEDROSA LORENA NICIOLI BEGO LUCAS FESTUGATO CANTO LUIS EDUARDO LAUAND DIMENSIONAMENTO MECANÍSTICO DO PAVIMENTO FERROVIÁRIO CURITIBA 2020 EQUIPE 05 BEATRIZ MATHIEU GOBETTI DAL MOLIN GUILHERME MACIEL MOURA GUSTAVO YUJI ROHWEDDER TSUNODA LARISSA MUELLER PEDROSA LORENA NICIOLI BEGO LUCAS FESTUGATO CANTO LUIS EDUARDO LAUAND DIMENSIONAMENTO MECANÍSTICO DO PAVIMENTO FERROVIÁRIO Trabalho sobre Aparelho de Mudança de Via à disciplina de Ferrovias como requisito à nota da 1º parcial da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. CURITIBA 2020 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO........................................................................................... 5 2. OBJETIVOS .............................................................................................. 6 2.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................. 6 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................... 6 3. HISTÓRICO DOS DIMENSIONAMENTOS FERROVIÁRIOS ....................... 7 3.1 DIMENSIONAMENTO DOS TRILHOS .................................................... 7 3.2 DIMENSIONAMENTO DE INFRAESTRUTURA E LASTRO .................... 9 3.3 DIMENSIONAMENTO DE DORMENTES .............................................. 10 3.4 DIMENSIONAMENTO DE LASTRO ...................................................... 11 4. ENSAIOS TRIAXIAIS ................................................................................. 12 5. TEORIA DO SHAKEDOWN ....................................................................... 17 6 MÉTODOS MECANÍSTICOS COM OS SOFTWARES ................................ 21 6.1 GEOTRACK .......................................................................................... 21 6.2 SYSTRAIN ............................................................................................ 22 6.3 KENTRACK ........................................................................................... 24 6.4 FERROVIA 3.0 ...................................................................................... 25 7. CONCLUSÃO ............................................................................................. 28 REFERÊNCIA ................................................................................................. 29 SUMÁRIO FIGURAS Figura 1 - Evolução do perfil dos trilhos - Perfil de Aço "Chato" para apoio contínuo ............................................................................................................ 8 Figura 2- Evolução do perfil dos trilhos - Perfil para "apoios contínuos" ............ 8 Figura 3- Infraestrutura de Lastro e Subleito ..................................................... 9 Figura 4- Tipos de Dormentes Usuais ............................................................. 10 Figura 5- Aparelhagem para determinação do modo de resiliência dos solos . 14 Figura 6- Fatores que Influenciam no Shakedown .......................................... 17 Figura 7 - Diferentes tipos do comportamento elasto-plástico de materiais granulares submetidos à carga cíclica ............................................................ 19 Figura 8 - Diagrama de Shakedown ................................................................ 20 Figura 9 – Modelo GEOTRACK ...................................................................... 22 Figura 10 - Diagrama de Dados Requeridos pelo SysTrain ............................ 23 Figura 11 – Modelo Systrain ........................................................................... 23 Figura 12 – Modelo KENTRACK ..................................................................... 25 Figura 13 – Modelo Ferrovia 3.0. .................................................................... 26 1. INTRODUÇÃO As primeiras ferrovias no Brasil, durante o período imperial, tiveram como propósito fazer a integração das regiões e escoar a produção do interior até os mercados consumidores e os portos. Entre 1930 e 1960, nos governos de Getúlio Vargas (1930-1945) e Juscelino Kubitschek (1956-1961) focaram os investimentos nas rodovias e no setor automobilístico, estratégia que se mantém até hoje. Apesar do investimento em ferrovias estar cada vez mais crescente, o Brasil, se comparado a países com extensão territorial como Rússia, Estados Unidos e Canadá, ainda tem uma participação reduzida quando o assunto é este modal na matriz de transporte de cargas e pessoas. O pavimento ferroviário apresenta maior complexidade para modelagem e previsão de comportamento do que o pavimento rodoviário. Os elementos de grade - trilhos e dormentes -, e as camadas de lastro, sublastro e subleito formam um sistema de múltiplas camadas com intrincadas relações de transferência de esforços mecânicos. Os métodos tradicionais de dimensionamento mesclam aproximações da teoria da elasticidade, parâmetros oriundos de ensaios e fatores de empirismo, que compõe fundamentos muito simplificados das relações de tensões e deformações das camadas do pavimento. Este trabalho, portanto, busca propiciar um estudo que envolve o histórico de desenvolvimento de linhas férreas, a análise do seu comportamento mecânico, bem como a utilizações de softwares de dimensionamento de esforços, os quais tem como finalidade um diagnóstico rápido e confiável da estrutura ferroviária. 2. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL O objetivo principal desse trabalho é estudar os métodos de desenvolvimento dos pavimentos ferroviários. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Essa dissertação busca especificamente, abordar o dimensionamento de pavimentos férreos através do seu histórico; ensaios triaxiais de cargas repetidas; descrever deformações aplicadas à teoria de Shakedown e pôr fim a utilização de ferramentas (softwares) de métodos mecanísticos: Geotrack, Systrain, Kentrack e Ferrovia 3.0. 3. HISTÓRICO DOS DIMENSIONAMENTOS FERROVIÁRIOS 3.1 DIMENSIONAMENTO DOS TRILHOS Devido a necessidade ao aumento da carga de dos vagões deve-se estudar as condições da via permanente. Segundo Gerhard Sharamm (1977), Trilho é o elemento da superestrutura responsável por apoiar e guiar os veículos ferroviários, resistir às tensões que recebe do material rodante e distribuir aos demais elementos da superestrutura ferroviária. Em linhas sinalizadas, atua também como condutor de corrente elétrica. Considerado o elemento mais nobre da superestrutura ferroviária, requer uma série de cuidados quanto ao seu dimensionamento e manutenção, para que não precise substituí-lo antes de completar seu desgaste máximo, onde esses sintomas são: ondulação, fraturas e defeitos superficiais. Segundo Luiz Hungria (2010), para o dimensionamento do trilho é muito importante o conhecimento do comportamento mecânico da via permanente frente às ações introduzidas pelas locomotivas e vagões em movimento. As deformações impostas sobre a via permanente estão relacionadas com muitas variáveis, tais como: Elementos da via com rigidez muito diferente; Resistências do lastro e da plataforma muito variáveis; Existência de locomotivas e vagões com características diferentes; Diferenças de velocidade. Segundo o mesmo autor, o dimensionamento do trilho baseia-se em solicitações produzidas por forças estáticas concentradas e isoladas e na direção vertical, o que não corresponde à realidade, pois as solicitações são dinâmicas e tridimensionais. As ações produzidas pelas locomotivas e vagões em movimentosobre a via podem ser classificadas como: Ações verticais: são as forças exercidas pelas rodas e consideradas concentradas sobre os trilhos. Ações laterais horizontais: são provocadas pelas forças de guia das locomotivas e vagões, tanto em retas como em curvas. Ações longitudinais horizontais: são provocadas pelas acelerações e desacelerações das locomotivas e vagões. Apenas as ações verticais serão consideradas no dimensionamento do perfil do trilho. Sob efeito desta ação há uma flexão dos trilhos e dormentes, e um estado de compressão do lastro e da plataforma. Ao longo dos anos, os trilhos foram sofrendo diversas otimizações devido ao desenvolvimento da tecnologia do aço, conforme a Figura 1. A forma e comprimento evoluíram até garantirem seções modernas e pesos por metro, com grande capacidade de suporte de cargas por eixo. Figura 1 - Evolução do perfil dos trilhos - Perfil de Aço "Chato" para apoio contínuo Fonte: FORTUNATO, 1999 Já na Figura 2 é possível analisar a evolução do trilho de perfil para apoios contínuos. Figura 2- Evolução do perfil dos trilhos - Perfil para "apoios contínuos" Fonte: FORTUNATO, 1999. 3.2 DIMENSIONAMENTO DE INFRAESTRUTURA E LASTRO Figura 3- Infraestrutura de Lastro e Subleito Fonte: RUMO (2019) Para o dimensionamento do pavimento ferroviário analisa-se: As condições da superestrutura e da infraestrutura da ferrovia existente, procurando aproveitar as características geométricas da plataforma existente; Os resultados das sondagens e ensaios para conhecimento das condições do subleito existente. Espaçamentos de dormentes de 0,54 a 0,6m de espaçamento e altura de lastro podendo variar entre 0,30 a 0,40m de altura. Solos com um CBR abaixo de 20% começam a exigir altura de lastro superior a 30 cm. Lastros superiores a 37 cm ficam muito instáveis e não devem ser adotados, e ocorrem quando o CBR atinge valores inferiores a 15%. Quando se limita a altura do lastro, é necessário ter uma altura de sublastro que compense. Para a determinação das espessuras das camadas de lastro e sublastro, admite-se que os esforços se propaguem segundo cones de distribuição, cujo ângulo α com a geratriz, é função de cada material e faz as seguintes considerações: Para materiais angulares, secos, de boa qualidade, equivalentes ao lastro, admite-se um α = 40º; Para materiais de qualidade intermediária, pequena angulosidade, com teor de finos equivalentes ao sublastro, admite-se um α = 36º; Para materiais mais finos, úmido, sem angulosidade, equivalente a camada de material selecionado (reforço do subleito), admite uma distribuição com α = 30º; Portanto as hipóteses assim consideradas implicam em se introduzir uma correção nas espessuras das camadas de lastro e sublastro, em função de um coeficiente de distribuição dos esforços, para cada horizonte. 3.3 DIMENSIONAMENTO DE DORMENTES Existem quatro materiais para fabricação dos dormentes, sendo: madeira, aço, concreto e plástico. A escolha depende do desenvolvimento da indústria de fabricação, do custo de cada um, e do tipo de dormente que já é utilizado pela concessionária. Figura 4- Tipos de Dormentes Usuais Fonte: RUMO (2019) Os dormentes também precisam ser verificados quanto às tensões. Para isso, alguns dados são necessários, como a distância de eixo a eixo entre trilhos, distância de eixo a eixo da locomotiva a largura da placa de apoio que recebe o trilho e o peso da roda mais pesada. Então utiliza-se P = Peso por eixo / 2 E para determinação da carga sobre os dormentes: 𝑃 = Pr 𝑥 𝐶𝑑 / (𝑑/𝑎). Em que ‘d’ é a distância de eixo a eixo do truque da locomotiva e ‘a’ é o espaçamento entre os dormentes. Calcula-se o momento máximo: 𝑀𝑀á𝑥 = (𝑃/ 8) 𝑥 (𝐿 − 𝐵 − 𝑦). Em que: L = comprimento do dormente [cm] B = distância de eixo a eixo entre trilhos [cm] y = largura da placa de apoio que recebe o trilho [cm]. Calcula-se o módulo resistente do dormente: 𝑊 = (𝑏 𝑥 𝑡²) / 6. Em que: b = largura do dormente [cm] t = espessura do dormente [cm]. Calcula-se a máxima tensão de flexão do dormente: 𝜎 = 𝑀𝑀á𝑥/W O dormente será devidamente dimensionado se apresentar tensão menor que a admissível. 3.4 DIMENSIONAMENTO DE LASTRO O lastro é o elemento da superestrutura situado entre os dormentes e o sublastro e tem a função de distribuir de forma uniforme para a plataforma da infraestrutura os esforços que são resultantes das cargas do material rodante, para que possa garantir a via permanente elasticidade, além de facilitar a drenagem da água da chuva e impedir o deslocamento dos dormentes (COIMBRA, 2008). O dimensionamento do lastro se dá pela tensão média no topo do lastro: 𝜎𝑜 = 𝑃 / (𝑏 𝑥 c). Em que: c = faixa de socaria adotada em função da bitola da via [cm]; tensão na base do lastro; Tensão admissível que deve-se dividir o valor da tensão na base do lastro por um coeficiente de segurança, que varia entre 5 e 6. Fazer o cálculo da tensão na base do sublastro. Para que a altura do sublastro seja determinada, será feito o cálculo da altura total das camadas de lastro e sublastro por meio da seguinte fórmula: ℎ = ( 53,87 𝑥 𝜎𝑜 𝜎𝑎𝑑𝑚 )^0,8 . 4. ENSAIOS TRIAXIAIS Um método só poderá ser caracterizado como mecanísticos, segundo Brito e Graeff (2009), quando este utilizar-se de teorias a fim de prever as tensões e deformações resultantes dos esforços de tráfego e, também, do clima. As quais devem ser compatíveis com as resistências dos materiais selecionados para o projeto. Infelizmente, os métodos mecanísticos, como um todo, seguem sendo muito incertos e pouco utilizados pelo simples fato de que para uma enorme variação das características de países, regiões e sub-regiões, entre si, há uma variação incluso maior de materiais aplicáveis à disposição, especificações e características de clima, tráfego operante e usos específicos. Por este motivo, torna-se inviável criar um método ou fórmula que seja aplicável da mesma maneira para os mais variados casos. A consequência disto é que a evolução destes métodos ainda não se encontra em um nível avançado. Em contrapartida, tais métodos, quando utilizados, oferecem uma maior confiabilidade no projeto, maximizam, por meio de métodos probabilísticos, os dados de campo e laboratório, além de capacitar a previsão do desempenho do pavimento. Os métodos empíricos foram optados mais frequentemente até meados da década de 1980, quando, após a 1ª Conferência Internacional de Dimensionamento de Pavimentos Asfálticos de 1962, os métodos conhecidos por mecanísticos entraram em cena e passaram a ganhar maior espaço. No Brasil, tais métodos são utilizados desde os anos 70, bem como ensaios de carga repetida de solos e materiais de pavimentação. Como explicado anteriormente, estima-se que dentre os benefícios trazidos por tais métodos, se pode citar a utilização de novos materiais, não antes utilizados por conta de especificações tradicionais. Possibilitou, também, a verificação de quais parâmetros da estrutura eram possíveis de serem melhorados, não limitando-se, apenas, às espessuras. Outro ponto positivo que os métodos comentados trouxeram foi a simulação do efeito climático às estruturas. No território nacional, destacam-se os trabalhos experimentais de campo realizados por Muniz (2002) e Spada (2003) que tratam da abordagem ao comportamento tensão-deformação da via férrea e a um sistema de gerência aplicado a manutenção da via permanente. Estas análises do comportamento mecânico da estrutura ferroviária foram realizadas por diversos autores, tanto em campo como em laboratório, com o intuito de estudar o comportamento elasto-plástico da camada de lastro. Em laboratório, o comportamento de deformação dos materiais granulares é investigado normalmente por meio de ensaiostriaxiais. Utilizando-se do equipamento triaxial de carga repetida, busca-se os valores do módulo de resiliência de solos para várias tensões aplicadas. Segundo Indraratna et. al. (1998), o equipamento de ensaio triaxial é um dos mais versáteis para a determinação das propriedades de deformação e de resistência do material. Vale ressaltar que existem outros equipamentos laboratoriais desenvolvidos para a realização desta análise do lastro, tal como o ensaio em câmara prismática. O Módulo de Resiliência (MR) nada mais é que a relação entre a tensão que se aplica repetidamente a uma prova do solo a ser testado pela correspondente deformação específica vertical recuperável de tal solo. Tal relação se dá pela seguinte fórmula: Onde: - MR = Módulo de resiliência; - 𝜎𝑑 = Tensão-Desvio - 𝜀𝑟 = Deformação Específica Vertical Recuperável No ensaio triaxial, aplica-se uma carga vertical por meio de uma célula de carga e o confinamento de corpos de prova cilíndricos é obtido por uma membrana (ar, óleo ou água) sob pressão. A Figura 5 apresenta uma representação esquemática do equipamento utilizado, sendo este composto de: a. Prensa: Estrutura de Suporte, Suporte Vertical da Célula Triaxial ou base, Cilindro de Pressão a Ar Comprimido; b. Célula ou Câmara Triaxial; c. Sistema Pneumático de Carregamento. Composto por: i. Válvulas Reguladoras de Pressão de Ar Comprimido ii. Válvula de Três Vias do Carregamento Vertical iii. Temporizador Eletrônico d. Sistema de Vácuo; e. Sistema de Medição do Deslocamento Vertical do Corpo-de-Prova sob carregamento repetido. Composto por: i. Dois Transdutores Mecânicos-Eletromagnéticos tipo LVDT ii. Par de Alças Leves iii. Microcomputador Figura 5- Aparelhagem para determinação do modo de resiliência dos solos Fonte: DNIT, 2010. Nota-se a dificuldade que para o estudo de lastros ferroviários em laboratório, cujo diâmetros máximos chegam na ordem de 63,5mm, impedindo a utilização do equipamento triaxial convencional que é usualmente empregado para solos e materiais granulares utilizados no meio rodoviário. Com o objetivo de contornar este problema, utiliza-se duas abordagens: ensaios triaxiais de verdadeira grandeza (grande escala) e translação da curva granulométrica para ensaiar o material em escala reduzida (decalada). Para o primeiro passo para a realização do ensaio, deve-se preparar as amostras. Primeiro, as Amostras Indeformadas, as quais são coletadas de blocos escavados ou de amostras shelby do subleito, aproveitando-se do solo restante da parte mais próxima do corpo-de-prova para determinar o teor de umidade. Mede-se, então, o diâmetro, a altura do corpo-de-prova com o auxílio de um paquímetro, tirando-se a média de três ou mais leituras. E, por fim, o pesa buscando uma aproximação de 0,01g. Em seguida, prepara-se a Amostra Deformada, a qual pode ser preparada de acordo com o tipo do solo. No caso de solos com pouco pedregulho, o primeiro passo é prosseguir com a secagem ao ar, destorroamento em almofariz com pilão de ponta recoberta por borracha, quarteamento e peneiramento em peneira 4,8 mm. Deve-se, então, utilizar-se da curva de compactação para moldar o corpo de prova nas condições de ótima umidade e densidade máxima. Determinada a umidade higroscópica, a próxima etapa é coletar uma fração suficiente do solo para completar o molde de compactação e adicionar água até atingir a umidade ótima. Então, mistura-se, de modo a evitar que a água evapore, buscando uma consistência de massa homogênea e transfere o material para um saco plástico hermeticamente fechado e ser mantido em uma câmara úmida por pelo menos 12 horas. Já para solos pedregulhosos e brita, se pode citar algumas diferenças. O corpo de prova deve respeitar a relação do diâmetro máximo para o diâmetro do corpo de prova de 1:5, sendo este último com um diâmetro de 100 mm ou de 150 mm. Outro fator que diferencia o tratamento dos dois tipos de solo é que, neste caso, o tempo de permanência na câmara úmida é de 6 horas. Para finalizar a preparação das amostras, leva-se o escalpo a uma peneira de malha 19,1 mm e, então, substitui a fração eliminada por igual peso da fração entre a peneira de 19,1 mm e a de 4,8mm. Se por acaso, utilizar-se de uma peneira de 9,5 mm, substitui-se o peso eliminado por igual peso da fração entre a peneira de 9,5 mm e uma de 2 mm. Já para a preparação do corpo de prova, realiza-se por meio de um impacto de um soquete ou uma compactação dinâmica. Esta preparação envolve cinco etapas, em que, resumidamente consistem em colocar o molde e prende-lo bem, compactar o solo ou brita no molde e acrescentar o anel complementar nas últimas camadas, pesar o corpo de prova e levar o conjunto à base da câmara triaxial. Com a finalidade de eliminar grandes deformações permanentes que ocorrem nas primeiras aplicações de tensão, antes de iniciar o ensaio propriamente dito de módulo de resiliência, aplica-se uma série de carregamentos dinâmicos. A frequência das cargas repetidas é de 1 Hz (60 ciclos por minuto) e a duração é de cerca de 0,10 segundo. Assim, por meio da Tabela 1, nota-se: Tabela 1 - Seqüência de tensões para fase de condicionamento Fonte: DNIT, 2010. Por fim, então após a fase de condicionamento inicia-se o procedimento para determinação do módulo de resiliência, descrito anteriormente, para obtenção das leituras das deformações específicas após 10 repetições de carga. 5. TEORIA DO SHAKEDOWN Shakedown é o processo de transição do comportamento do material que ao ser submetido a carregamentos cíclicos, inicialmente responde plasticamente, e após uma determinada quantidade de ciclos de carregamento passam a responder de forma perfeitamente elástica. Esse tipo de fenômeno ocorre em situações de carregamento cíclico e com alta tensão de contato como o contato roda-trilho de uma ferrovia. Refere-se a resposta do material perfeitamente elástica após determinada quantidade de ciclos de carregamento. Figura 6- Fatores que Influenciam no Shakedown Fonte: (WILLIAMS, 2005). Um diagrama que relaciona carga e atrito pode ser usado para prever a resposta do material em variadas condições de operação, possibilitando a escolha de materiais e parâmetros operacionais que proporcionem o melhor desempenho da ferrovia. Dessa forma, a correta escolha de parâmetros operacionais garante uma boa capacidade de carga e boa frenagem, associados à uma boa vida útil do material solicitado. Uma das formas de realizar a análise de deformação plástica é através de ensaios de dureza instrumentada. Determinado material sujeito a rolamentos e/ou deslizamentos repetidos pode, portanto, estar enquadrado num dos seguintes casos: 1) Elástica ou comportamento perfeitamente elástico: se a tensão no contato não exceder o limite elástico em qualquer ciclo de carregamento. Nesta zona as tensões aplicadas não são suficientemente elevadas ao ponto de provocar reacomodação ou deformações plásticas, ou seja, todas as deformações sofridas pelo material são recuperáveis quando cessado o carregamento. 2) Shakedown elástico: ocorre deformação plástica nos ciclos iniciais, mas, devido ao surgimento de tensões residuais e encruamento causados por essa deformação inicial, o comportamento no estado estacionário é perfeitamente elástico. Nesta zona o material sofre deformações plásticas até um número finito de aplicações de carga durante um período inicial de rearranjo. Em seguida, o material passa a se comportar como elástico, sofrendo apenas deformações recuperáveis. As tensões, para esta condição, são superiores às tensões que provocaram o comportamento elástico. Situação em que os agregados atingem uma condição estável de intertravamento, que permite sua estabilidade. 3) Shakedown plástico: depois de atingido o estado estacionário, o materialé submetido a um “loop” em que há uma sucessão de deformações elásticas e plásticas. Nesse “loop”, o incremento de deformações plásticas resultantes a cada ciclo é nulo. Esse comportamento também é conhecido como plasticidade cíclica. As tensões são superiores ao limite do shakedown elástico e inferiores às tensões que provocam a ruptura. Neste caso, após a fase inicial de acomodação dos agregados, o material apresenta taxas decrescentes ou constantes de deformação plástica. O limite do shakedown plástico é, portanto, a máxima tensão que provoca uma taxa constante de deformação permanente no material. 4) Colapso ou Ratcheting: acima da tensão limite em que ocorre o shakedown plástico dá-se o processo de ratcheting. Nesse caso, o material é sujeito a ciclos de deformação elastoplásticas, mas, diferente do caso anterior, com um acúmulo progressivo de deformações plásticas unidirecionais a cada ciclo, até a ruptura. Esses quatro casos são representados na figura a seguir. Para cada caso há uma tensão limite abaixo da qual se dá o fenômeno. A condição mais adequada para projeto e operação é aquela que evita a plasticidade cíclica, reduzindo, portanto, as taxas de desgaste e degradação superficial devido ao contato. Pode ser definido como um fenômeno plástico associado a mudança de propriedade do material, no qual o material se deforma quando solicitado acima do limite de escoamento gerando tensões residuais e encruamento. Figura 7 - Diferentes tipos do comportamento elasto-plástico de materiais granulares submetidos à carga cíclica Fonte: (WILLIAMS, 2005). Um fator que influencia muito no acontecimento ou não do shakedown é o atrito, como podemos observar na imagem abaixo. No geral, quanto maior o coeficiente de atrito, menor o limite shakedown de um tribossistema. A posição em que se dará a plasticidade está intimamente relacionada ao coeficiente de atrito, uma vez que a posição da tensão máxima de cisalhamento tende a se aproximar da superfície com o aumento das forças tangenciais no contato. Figura 8 - Diagrama de Shakedown Fonte: (WILLIAMS, 2005). Por fim, shakedown é um mecanismo geral para descrever deformações locais como resultado das tensões de contato. Ele fornece uma descrição elegante dos diferentes regimes de deformação de trilhos e rodas. A combinação de tensões de contato, tração na superfície e resistência ao cisalhamento do aço são sumarizados no diagrama de shakedown a fim de esclarecer o comportamento dos materiais. 6 MÉTODOS MECANÍSTICOS COM OS SOFTWARES 6.1 GEOTRACK Geotrack foi originalmente desenvolvido por Chang, CS; Adegoke, CW; e Selig – em 1980 – e foi validado por diversos estudos a fim de chegar o mais próximo das reações elásticas reais que ocorrem nos trilhos de trem em operação. Esse software é utilizado para fins de análise de estruturas submetidas a cargas dinâmicas verticais (exemplo – pavimento ferroviário). O programa utiliza um modelo elástico tridimensional para determinar o estado de tensão do solo, e pode ser usado para calcular diferentes valores de reações da superestrutura, bem como na subestrutura. Para fins de análise, este software utiliza até 4 eixos de carga como entrada de dados, e considerando as camadas da via como um material elástico linear. Os materiais que apresentarem um comportamento não linear, são simulados através de processo iterativo, isto é, o módulo dos materiais é dependente dos estados de tensões. No modelo Geotrack, os trilhos são representados como vigas elásticas lineares, possuindo suportes discretizados em cada dormente. O software contém em si 11 dormentes, e possibilita ainda, que o trilho possa girar nas extremidades e em cada dormente. Selig e Waters (1994) explicam que os dormentes modelados podem, também, ser representados como vigas lineares elásticas, apoiadas no topo do lastro em 10 nós, simplificando o contato dormente-lastro através de regiões circulares de áreas determinadas em função das dimensões dos dormentes. A versão mais recente do Geotrack, GEOTRACK para Windows, foi desenvolvida em 1992 na Universidade de Massachusetts, localizada em Amherst – EUA. Contudo, o código fonte desta versão executável foi perdido antes que os direitos de software fossem adquiridos pelo Transportation Technology Center, Inc. (TTCI), como consequência, a versão atual, que só pode ser utilizada nos sistemas operacionais Windows de 32 bits, não pode ser atualizada. Tendo em vista a necessidade generalizada do software por pesquisadores e profissionais do setor ferroviário, foi iniciada uma colaboração recente entre a Boise State University e a TTCI para desenvolver uma nova versão atualizada do programa Geotrack. Figura 9 – Modelo GEOTRACK Fonte: (LI ET AL, 2015). 6.2 SYSTRAIN Desenvolvido pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), o SysTrain é uma ferramenta computacional desenvolvida para auxiliar na análise do comportamento estrutural do pavimento ferroviário, por meio do método dos elementos finitos. Além de oferecer suporte na avaliação estrutural, o software é também utilizado para o dimensionamento e verificação da estrutura ferroviária. Para manejo do programa é preciso colocar dados de entrada referentes a geometria da via, materiais de seus componentes e ao carregamento, e seguida, utilizando o SysTrain como uma ferramenta de análise numérica, é possível calcular os deslocamentos, tensões e esforços no pavimento, mostrando assim uma eficiência na realização de análises. Figura 10 - Diagrama de Dados Requeridos pelo SysTrain Fonte: (LOPES, 2017). Os dados de saída obtidos com o SysTrain são apresentados em modelagens 3D, acompanhadas de gráficos e tabelas que mostram os valores máximos e mínimos. É a partir da representação 3D do software que se permite visualizar toda a composição dos materiais e suas devidas camadas apresentadas. A figura a seguir ilustra como seria uma modelagem utilizando o software Systrain: Figura 11 – Modelo Systrain Fonte: (LOPES, 2017). 6.3 KENTRACK Publicado no ano de 2013, é um programa de projeto estrutural de leito ferroviário, baseado em elementos finitos que podem ser utilizados para analisar leitos de vias com várias combinações de suporte em camadas todo granular e ligado ao asfalto. É aplicável ao cálculo de tensões de compressão na parte superior do subleito, indicativo de falha ao longo prazo. Além disso, para leitos de via que contêm camada de asfalto, é aplicável para o cálculo de deformações à tração na parte inferior da camada de asfalto, indicativas de trincas por fadiga. O programa foi recentemente expandido para incluir. O programa foi recentemente expandido para incluir unidades inglesas e internacionais. Um procedimento foi incorporado para fornecer um caminho para salvar resultados em uma formação de texto nos sistemas operacionais pós Windows XP. As camadas de componentes de sistemas típicos de suporte de esteira são analisadas enquanto se prevê a importância das espessuras e das propriedades do material no projeto e no desempenho. São apresentados os efeitos de vários parâmetros do material e magnitudes de carga no projeto e avaliação da esteira conforme determinado e previsto pelo programa de computador. As variações nos módulos do subleito e nas cargas dos eixos e a incorporação de uma camada de asfalto na estrutura dos trilhos têm efeitos significativos nas tensões verticais de compressão do subleito e na vida útil prevista do trilho. As avaliações dos parâmetros são apresentadas e avaliadas usando análise de sensibilidade. Dois tipos de análise de danos são realizados no KENTRACK: cálculos de tração na parte inferior do asfalto e cálculos de tensão na parte superior do subleito. O primeiro controla a fissura por fadiga da camada de asfalto e o segundo controla a deformação permanenteexcessiva do leito dos trilhos. A fissura por fadiga do asfalto é feita pela tensão de tração horizontal na parte inferior da camada de asfalto. A passagem de um carro em um trem é considerada equivalente a uma repetição de carga. Isso se baseia em extensas medições de teste na pista para desvios de pista usando extensômetros e pressões de interface de camada usando células de pressão de terra. A parte central do carro representa a fase “descarregada”. O número previsto de repetições varia de acordo com o tráfego que o trilho está sujeito. Para um Np suposta = 200.000 e 36.000 lb de carga de roda, o tráfego seria 28,6 MGT. Figura 12 – Modelo KENTRACK Fonte: (LI ET AL, 2015) 6.4 FERROVIA 3.0 O programa Ferrovia é um software desenvolvido para o cálculo de esforços e dimensionamento de ferrovias, desenvolvido pelo engenheiro brasileiro Régis Martins Rodriguez no ano de 1993, e vendo sido atualizado ao passar dos anos, sua última versão é de 2006, o Ferrovia 3.0 . Ele utiliza o modelo numérico dos Métodos Dos Elementos Finitos , conhecido como MEF, em que os trilhos e dormentes são representados por vigas, compostos por 22 elementos (23 nós) e 10 elementos de dormentes (11nós). A conexão feita desses dois elementos se dá através das molas, simulando os conjuntos de fixação, além de usar a teoria das camadas finitas na modelagem das demais camadas da superestrutura. A grade ferroviária é composta por 11 dormentes, porém em sua última atualização, existe a análise com 22 dormentes, devido a simetria do problema. Observando a figura podemos observar como são as características da malha ferroviária com suas respectivas descrições, sendo os números: - 1 a 121 referem-se aos nós nos dormentes, aos pontos nodais. -122 a 167 se referem aos nós nos trilhos. E os números circulados de: - 1 a 110 representam as vigas, referentes aos dormentes -155 a 176 representam os elementos de fixação, as molas conectado os trilhos aos dormentes. Figura 13 – Modelo Ferrovia 3.0. Fonte: (MONTEIRO DT, 2015) O progama é constituidos por 7 subprogramas, deixando claro suas principais informações referentes a suas características a suas resistências a tração, deflexão , tensão vertical no pavimento de cada compontente da estrutura da malha , tensão vertical de contato com entre dormente e lastro, gerando tabelas e gráficos para a demonstração de resultados. Temos os seguintes subprogramas com suas determinadas funções : - RALTIE, programa desenvolvido para gerar a matriz de flexibilidade da superestrutura. - BALLAST, usado para a geração da matriz de flexibilidade de fundação da via e sua rigidez. - SOLVE, em que resolve o sistema de equações lineares , e calcula as tenções e deformações nos nós. - STRESS3, no qual determina os diagramas de pressão de contato entre os dormentes e o topo do lastro. -FLEXÃO , que é utilizado para fazer os cálculos estáticos da ferrovia, calculando os esforços cortantes, momentos fletores , tensões de tração e as tensões cisalhantes ao longo dos trilhos e dos dormentes, bem com suas respectivas reações entre os trilhos. - INFRA, utilizado tambem para o calculo de tensões , deformações e o deslocamento em varios pontos e profundidades da estrutura . Para o funcionamento e analise exata do softaware, é indicado que comece primeiramente realizando a montagem da rigidez da grade ferroviária, partindo para a estimativa inical dos módulos de elasticidade das camadas, usando a montagem da matriz de rigidez da infraestrutura, em seguida fazer a aplicação de carregamento externo e calculando deslocamentos e as rotações nodais. Após isso, determinar as pressões de contato entre cada dormente e o topo do lastro, e para finalizar, a aplicação de diagramas de tensões de contato sob os dormentes a infraestrutra. 7. CONCLUSÃO Por meio deste estudo, dimensionamento mecanístico do pavimento ferroviário, notou-se a importância de cada elemento que compõe a estrutura do pavimento ferroviário, tal como: os trilhos, dormentes, o lastro, sublastro e a infraestrutura como um todo. Além disso, historicamente observa-se a evolução das tecnologias atualmente presentes no mercado nacional e internacional para o dimensionamento de ferrovias, ferramentas exemplares e que buscam auxiliar processos de antigamente. Já nos ensaios triaxiais, avaliou-se a importância do módulo de resiliência para materiais utilizados na infraestrutura das ferrovias, permitindo auxílio para decisões de projeto tal como monitoramento das vias permanentes já existentes. Exemplos de materiais utilizados: areia, brita, e demais. Ademais, a teoria do shakedown, que consiste num diagrama que relaciona carga e atrito pode ser usado para prever a resposta do material em variadas condições de operação, possibilitando a escolha de materiais e parâmetros operacionais que proporcionem o melhor desempenho da ferrovia. Por fim, por meio de softwares tais quais o Geotrack, SysTrain, Kentrack, Ferrovia 3.0, que buscam fornecer análises estruturais, dimensionamento do pavimento ferroviário, avaliar o comportamento das vias permanentes ou ferrovias existentes e até mesmo a serem construídas. REFERENCIA LI, Dingqing; HYSLIP, James; SUSSMANN, Ted; CHRISMER, Steven. Railway Geotechnics. Ed. Taylor and Francis Group, 2015. LOPES, L.S. Análise Experimental do Comportamento Hidráulico e Mecânico de um Pavimento Ferroviário. 2017. 106 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2017. LOPES, L.S; GUIMARÃES, A.C.R; ARAGÃO, F.T.S. Análise Numérica da Influência do Aumento da Carga por Eixo. 2017. 08 f. Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro. NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE UM PAVIMENTO FERROVIÁRIO SILFA, R.F. Análise de Tensões e Deformações em Pavimentos Ferroviários. 2016. 40 f. 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