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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CAMPUS SJC-DUTRA
GRADUACAO EM PSICOLOGIA
PSICOPATOLOGIA GERAL
Prof Ludmilla Carderelli
Thaiany Rebeca Oliveira Espirito Santo - C819832
ATIVIDADE: Fichamento do Cap. 10 do livro Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais - Dalgalarrondo P. (2018)
Este capítulo tenta elucidar o conceito de consciência e trazer variações de seu objeto de estudo. Inicia trazendo as três definições da língua portuguesa sobre consciência: neuropsicológica, psicológica e ético filosófica.
Sobre a definição neuropsicológica define como consciência ao grau de clareza do sensória do cérebro, período desperto conhecido como Estado Vigil. A definição psicológica se caracteriza como a totalidade das experiências sobre a totalidades subjetivas psíquicas de um indivíduo. A definição ético-filosófica se caracteriza como a tomada do saber dos deveres éticos e assumir responsabilidades.
A fenomenologia com seu surgimento retira da consciência seu papel passivo, Husserl um dos seus grandes autores define-a como aquela que pensa o seu ambiente e o constrói nas suas relações. A consciência exibi uma dualidade que delimita seu campo, uma sobre as experiências claras e outras imperceptíveis aos sujeitos, esta última sendo chamada de inconsciente. Freud através dos estudos da psicanalise explicou o inconsciente em duas partes, uma pré-consciente e outra chamada de verdadeiro consciente. A parte pré-consciente se encarrega dos conteúdos marginais da consciência, como memórias, ideias esquecidas, já o verdadeiro inconsciente apenas se manifesta através da hipnose, atos falhos, chistes e sonhos, não podendo ser evocados voluntariamente.
Freud definiu algumas características do inconsciente, como o princípio do prazer, este que não age de acordo com a realidade, mas sim sobre sua própria vontade; a atemporalidade diz sobre a inexistência de tempo no inconsciente. Outras duas características inconscientes são a isenção da contradição e processo primário, a primeira que se define como a falta de dúvidas e questionamentos privilegiando uma postura de certeza absoluta, a última como cargas libidinais que se deslocam entre as representações psíquicas.
O capítulo traz as alterações comuns da consciência, estas sendo: Sono Sincronizado não-rem e sono rem, o primeiro divido por etapas. O Sono não-rem possui uma característica de diminuição das atividades corporais, preparando para o sono profundo, este localizado na etapa quatro, as primeiras etapas encarregam de estabilizar as cargas elétricas enquanto no sono rem se preocupa de relaxar os músculos e a atividade cerebral se volta para o sonho enquanto o corpo é restaurado, os olhos nesta etapa mexem-se rapidamente.
O autor descreve as alterações psicopatológicas da consciência, estas sendo classificadas entre alterações quantitativas e qualitativas. Algumas patologias específicas exibem diminuição do nível de consciência, alterações fisiológicas como ingestão de medicamentos também possuem esta característica. Nesses graus de diminuição se encontram os estados de Sopor, Obnubilação e Coma. A obnubilação se manifesta como grau leve de rebaixamento, o indivíduo aparente sonolência, ele adquire baixa compreensão dos estímulos sensoriais do ambiente. No estado de sopor o indivíduo perde quase a total capacidade motora voluntária, se encontra num estado onde apenas pode ser despertado por estímulos elétricos. O coma se caracteriza como estado mais profundo de rebaixamento, neste estado não se torna possível realizar nenhum tipo de atividades voluntárias e ausência de indícios de consciência.
O conceito de delirium fora explicado pelo autor, descrito como nome para classificar a maioria das síndromes confusionais agudas, tendo alterações motoras, rebaixamento da consciência e dificuldade de pensar logicamente. O delirium é comumente confundido com alterações ocasionas por lesões cerebrais e também corre o risco de ter a palavra associada ao termo de delírio, este sendo apenas um sintoma decorrente das alterações.
Por fim o capitulo traz as alterações qualitativas de consciência, estas enquadradas como estados de rebaixamento mínimo de consciência, mudanças parciais do foco da consciência. O estado crepuscular manifesta obnubilação e pouco atividade motora, um afunilamento da consciência restringindo as ideias e pensamentos. O estado segundo manifesta ações motoras incongruentes com a personalidade do sujeito, estado que pode ter origens psicogênicas e se ativa pelo estresse emocional. A dissociação da consciência se caracteriza pela fragmentação do campo da mesma, ativada em estados de histeria e ansiedade intensa. O transe é uma forma de dissociação em que há respostas motoras automáticas e estereotipadas enquanto os indivíduos retêm levemente o nível de consciência. O estado hipnótico se constitui de maneira semelhante ao transe, porém é provocado por terceiro indutor do mesmo, há um estreitamento e foco nas ações que são induzidas. Por último a experiência de quase-morte, esta que tem características associadas com sensação de paz e alegria, retrospectiva de acontecimentos da vida e há relatos de contatos com entidades místicas.
ATIVIDADE: Fichamento do Cap. 11 do livro Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais - Dalgalarrondo P. (2018)
Este capitulo objetiva a definição da atenção e descrever suas principais alterações. Em seu início descreve a atenção como o foco da consciência, o que a direciona as atividades mentais para um objeto. Nos estudos clássicos existem duas classificações para atenção, uma momentânea estimulado por um objeto conhecida como atenção espontânea e outra chamada de atenção voluntária, esta que é manifesta através da concentração. Descrevem sobre a direção da atenção exemplificada em dois conceitos: atenção externa, atenção interna, a primeira sendo voltado para o mundo fora do indíviduo, a ultima sendo introspectiva onde o sujeito se volta para seu mundo interno. Sobre a amplitude da atenção se manifestam dois conceitos: atenção focal e atenção dispersa, o primeiro revela atenção em um ponto focado e outro que sua atenção tem dificuldade de focar em um objeto só. A tenacidade se classifica como foco em um estímulo, sendo facilmente associado à postura vigilante. Atenção flutuante é descrita como o tipo de atenção utilizada pelos psicanalistas, onde sua atenção se volta para o presente evitando elucidar sentimentos e experiências emocionais do terapeuta de sua etapa de vida. Mais recentemente nos estudos sobre a atenção definiram quatro aspectos básicos da mesma: capacidade e foco de atenção, atenção seletiva, seleção de resposta, atenção constante ou sustentada. A capacidade e foco de atenção diz de uma focalização da atenção de forma subjetiva na concentração, a atenção seletiva serve pra coletar as informações mais relevantes para o sujeito. Seleção de resposta diz da capacidade de discernir as ações seguidas aos estímulos percebidos, já a atenção constante ou sustentada diz da capacidade de manter atenção em períodos de tempo maiores, esta capacidade que se torna maior com o passar dos anos. O autor no decorrer do capítulo descreve os processos neuropsicológicos da formação da atenção, esta que não é sustentada apenas por uma parte específica do cérebro. A atenção se forma de uma variada interação de áreas do sistema nervoso, as principais sendo: o sistema reticular ativador ascendente (SRAA), o tálamo, corpo estriado, córtex parietal posterior direito, o córtex pré-frontal e o giro cingulado anterior. O SRAA nas suas interações trabalha para garantir um nível de consciência mínimo para atenção. No segmento do capitulo se introduz as anormalidades mais comuns da atenção, alterações de origens patológicas em sua maioria. Ressaltada como a mais comum está a hipoprosexia, um estado de atenção global rebaixada, os indivíduos se tornam mais propensos a fadiga e esquecimentos. A hiperprosexia se exibe como uma atenção exagerada no objeto, quase incansável, indo ao oposto da hipoprosexia. Se descrevem definições sobre distraçãoe distrabilidade, o primeiro como inibição de estímulos em razão de priorizar outro estimulo mais interessante, o ultimo como um déficit na capacidade de concentração continua, ela se dirige constantemente para outros objetos. Ao final do capítulo são descritas os distúrbios neurológicos e neuropsicológicos, as alterações nestes exibem normalmente diminuição estado de consciência, nas encefalopatias a diminuição de determinadas substâncias e nas demências as alterações relacionadas a rebaixamento, delirium e deterioração cognitiva. Segundo o autor a atenção é desde a antiguidade relacionada aos transtornos, mais evidentemente nos transtornos de humor. Indivíduos com transtornos de humor tem dificuldade em manter atenção continua, os pacientes que se encaixam nos quadros maníacos apresentam diminuição da atenção voluntária, com atenção transitando constantemente para diversos estímulos. Pacientes nos quadros depressivos tem dificuldade em se concentrar, mas possuem uma certa fixação em objetos de conteúdo depressivo. Nos transtornos obsessivo compulsivos existe uma vigilância exagerada e um descontrole sobre sua atenção. Na esquizofrenia existe um déficit de atenção que toma conta do individuo, eles se tornam incapazes de distinguir com exatidão estímulos irrelevantes dos interessantes. Já no transtorno de déficit de atenção há a grande dificuldade nos indivíduos de realizar tarefas e manter o foco tanto no mundo interno e externo, essas características que são decorrentes da incapacidade de filtrar os estímulos irrelevantes pra conclusões de tarefas.
ATIVIDADE: Fichamento do Cap. 12 do livro Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais - Dalgalarrondo P. (2018)
Este capítulo tem como objetivo dar definições sobre o conceitos de orientação e suas principais alterações. A capacidade de situar-se de si e no mundo é a inicial definição descrita pelo autor, esta capacidade se revela importante para analisar níveis de perturbação da consciência.
Se questiona ao paciente sobre orientação espacial se ele consegue identificar o local que se encontra, dando detalhes físicos posicionamento do ambiente em relação aos outros, distâncias e até mesmo o país em que se está. A orientação temporal é descrita como a mais sofisticada das orientações, se investiga em que momento cronológico o individuo está vivendo, sobre dia, semana, horário, se torna importante avaliar também a percepção do paciente sobre a duração dos eventos, apesar desta sofisticação é o tipo de orientação mais prejudicadas nos transtornos neurológicos e neuropsicológicos.
Quando há lesões encefálicas a orientação temporoespacial ocorre em quadros psico-orgânicos, as lesões podem ser: corticais difusas como no Alzheimer, lesões mesotemporais do sistema límbico, e nas patologias relacionadas ao tronco cerebral. Vários estudos na área da neuropsicologia relacionam o déficit na orientação espacial com lesões unilaterais bilaterais no lobo pariental, as capacidades sensoriais visuais e táteis tem no hemisfério cerebral direito sua origem. A capacidade de síntese visual também pode ser prejudicada, dificultando a integração dos estímulos visuais, tendo sua origem na lesão do córtex occipital associativo.
Sobre as principais alterações de orientação pode-se afirmar que estas perturbações iniciam na orientação temporal, em seguida na espacial e finalmente na de si mesmo, conforme a gravidade da condição segue esta ordem de orientações. As principais alterações por déficits são as de memória imediata e recente, intelectual, a primeira alterando a capacidade de reter as informações e a ultima se baseia na queda cognitiva gradual. A desorientação delirante atua de duas formas, uma orientação falsa que resulta do delírio e a real, ambas se intercalam e conseguem ser identificadas pelo paciente. A orientação quanto a idade é mais comum em pacientes esquizofrênicos, resultados de déficits cognitivos, os pacientes se identificam com idades diferentes das que possuem. Por fim a desorientação por dissociação, resultada de casos de histeria e alterações de consciência, principais sintomas se caracterizam por perda da própria identidade, existindo casos onde os indivíduos relatam possessões sobrenaturais.
ATIVIDADE: Fichamento do Cap. 13 do livro Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais - Dalgalarrondo P. (2018)
Este capítulo apresenta as definições e as principais alterações quanto as vivências de tempo e espaço, como define e como se manifestam. Tempo e espaço são tido como duas dimensões fundamentais para estruturar a experiência de vida, por isso no estudo das vivências elas se tornam tão importantes. A psicopatologia se preocupa investigar os ritmos biológicos, ciclos que integram a experiência humana do início ao fim da vida. Os ritmos se dividem em três: ritmo circadiano (24 horas), ritmos mensais (relacionados aos ciclos menstruais), varrições sazonais (as estações do ano) e as grandes fases da vida (infância, adolescência etc...), todos esses sofrendo interferências biológicas e determinações culturais que influenciam no estado mental humano.
Na investigação sobre a experiência do tempo este fora classificado em dois aspectos: tempo subjetivo (pessoal e interior) e tempo objetivo (exterior), em decorrência de alterações de estados da consciência, memória e pensamento pode ocorrer discrepância entre o tempo subjetivo e o cronológico. Segundo estudos da área, a percepção de tempo e espaço pode ser influenciada também pela religiosidade dos sujeitos, estes podem considerar uma divisão entre tempo e espaço sagrados e profanos, os primeiros considerados reais e os últimos falsos, indignos.
Em diversas síndromes existem perturbações no ritmo psíquico da percepção do tempo, em estados depressivos a passagem de tempo é lenta, nos estados maníacos essa passagem é percebida como acelerada, as funções mentais acompanham a velocidade percebida. Em intoxicações causadas por alucinógenos e psicoestimulantes existem perturbações na percepções de duração do tempo, e também nas psicoses e situações emocionais intensas. Pacientes ansiosos percebem o tempo de forma marginalizada na sua relação entre passado e futuro, não fazendo articulação entre os eventos, esta condição angustiante que prejudica a percepção.
O autor aponta que outros estados mentais prejudicam a vivência do espaço, um deles é o estado de êxtase, o indivíduo perde a capacidade de distinguir o mundo de si, sentem-se fundidos no ambientes. No estado maníaco o indivíduo percebe o espaço de forma ampla, como se todo o ambiente fosse seu, sensação de poder invadir o espaço dos outros sem restrições. Nos quadro depressivos existe uma percepção de espaço comprimido, de difícil acesso pelo próprio indivíduo e por outros. Os indivíduos nos quadros paranoides percebem seu espaço sendo invadido, a parte interior de seu espaço sendo atacado por forças externas que sempre são ameaçadoras, com grande similaridade com agorafobia, estes que como adicional percebem o espaço como sufocante e aniquilador.
ATIVIDADE: Fichamento do Cap. 15 do livro Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais - Dalgalarrondo P. (2018)
Este capitulo consiste em definir o conceito de memória a partir de diversos pontos de vista e apresentar as principais alterações nesta. O termo memória fora definido como a capacidade de registar, evocar e guardar as informações de experiência vivida pelo individuo, tendo sua potencia influenciada pelo nível de consciência, estados mentais e interesse deste individuo. Esta capacidade é organizada através de setores, onde fatos mais parecidos são salvos uns dos outros, a capacidade de memória também esta intimamente relacionada ao aprendizado.
O autor cita as definições biológicas: memória cognitiva (psicológica), memória genética (conteúdos salvos no dna), memória imunológica, memoria coletiva e cultural, abrangendo diversas formas de manutenção das informações, sejam estas pelo individuo, seus corpos e sua sociedade.
Os achados no contexto neurobiológico apontam para determinadasestruturas do cérebro como responsáveis para processar, guardar a memória; o hipocampo, amigdala, córtex entorrinal, estas primeiras essenciais para formação das unidades de memoria enquanto o substrato para memoria de longo prazo reside no córtex cerebral.
Sobre os aspectos psicológicos da memória se apresentam processos básicos para execução desta; para seu funcionamento satisfatório. O processo de fixação compreende a internalização dos fatos, este processo depende principalmente do nível de consciência, atenção global e a preservação da sensopercepção. O processo de conservação dos conteúdos depende da repetição e associação com outros estímulos. A memoria pode ser dividida em quatro fases: imediata (até três minutos), curto prazo (até 6 horas), longo prazo (meses e anos), estas dizem respeito ao processo temporal de memória. O fenômeno do esquecimento pode ser causado por três vias principais: fisiológica por falta de interesse, repressão e recalque, dois dos mecanismos de defesa descritos por Freud.
Na medida em que as neurociências foram evoluindo, foram descartando a memoria como único objeto, apresentando-a com diversos tipos, alguns sobre caráter inconsciente, consciente e estrutura cerebral. Sobre as de caráter consciente se encontra a memoria explicita, nas memorias inconscientes estão as implícitas e nas relacionadas a estruturas cerebrais especificas estão: memória de trabalho, memoria episódica, memória semântica e memória de procedimentos; as principais alterações nestas memórias se relacionam com a deteriorações, lesões e demências degenerativas.
O autor descreve os tipos de alterações patológicas da memória, alterações quantitativas e qualitativas. Sobre as alterações quantitativas se encontram a hipermnesia que se caracteriza pela fluência das representações mnêmicas em grande escala, assim perdendo a precisão destas, a hipomnesia que seria a falta da capacidade de fixar informações. As alterações qualitativas se definem pela dificuldade de evocação de conteúdos mnêmicos, neste grupo se encontram as ilusões mnêmicas (acréscimo de informações falsas) e as alucinações mnêmicas (memorias criadas que apresentam certa semelhança com as reais).
Outras alterações comuns são: fabulação que se apresenta como preenchimento de lacuna com elementos criados, criptomnésia que definem por falseamento de memoria onde estas são consideradas novas, ecminésia que se manifesta como antigas experiências que se apresentam no presente e por fim, lembranças obsessivas, esta ultima como surgimento espontâneo de ideias fixas do passado que não podem ser alteradas. 
Sobre as alterações de reconhecimento, se divide em dois grupos: as agnosias, e alterações sem bases orgânicas. As agnosias são definidas como déficits de reconhecimento dos estímulos da área sensorial, abrangendo sentidos táteis, auditivos, visuais e de auto reconhecimento. Nas alterações associadas ao psiquismo se encontram as síndromes, onde incluem falsos conhecimentos produzidos por delírios, as principais síndromes são: síndrome de Capgras, síndrome de Capgras inversa, síndrome de duplo sentido e síndrome de Frégoli, no geral estas características são relacionas a esquizofrenia e depressões agudas.

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