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Processos Psicológicos I

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Processos Psicológicos I
Resumo do Conteúdo
Aluno (a): Maria Luíza Alves Araújo (1º Período)
Data: 15/05/2020
Biologia da Mente – Comunicação Neural
O que são Neurônios?
Neurônios são os componentes principais do cérebro; São células presentes no Sistema Nervoso e apresentam como principal função conduzir impulsos nervosos. 
Os neurônios apresentam como partes básicas: O corpo celular, (núcleo do neurônio), os dentritos (extensões ramificadas, responsáveis por receber sinais químicos de outro neurônio) e o axônio (responsável por transmitir os sinais para outras células e é mais longo que os dentritos).
Os neurônios podem ser classificados de acordo com a sua função em:
Sensoriais/Aferente: recebem estímulos (sentidos ligados ao físico) e enviam-nos para o sistema nervoso central.
Interneurônios: Estabelecem conexões entre neurônios.
Motores/Eferentes: Conduzem impulsos do sistema nervoso central para o organismo.
Como transmitem informações?
Os neurônios sensoriais carregam informações vindas de receptores sensoriais para o cérebro e a medula espinhal, os neurônios motores carregam informações do cérebro e da medula espinhal para os músculos e glândulas. Os interneurônios comunicam-se no âmbito do cérebro entre a medula espinhal e os neurônios sensoriais e motores. Um neurônio envia sinais através de seus axônios e os recebe mediante os seus ramificados dentritos. Se os sinais combinados forem fortes o bastante, o neurônio dispara, transmitindo um impulso elétrico pelo axônio por meio de um processo que vai da química à eletricidade. A reação do neurônio é um processo de tudo ou nada.
 Os neurônios podem transmitir apenas a mais simples das informações, como um “liga” ou “desliga”. Mas, quando há o envolvimento de neurônios suficientes, informações muito complicadas podem ser manejadas em um código parecido com as linguagens usadas em computadores.
Neurotransmissores
Para que os neurônios enviem “mensagens” por todo o corpo, eles precisam se comunicar uns com os outros para transmitir sinais. No entanto, eles não estão conectados uns com os outros. No final de cada neurônio há um pequeno espaço chamado sinapse ir para se comunicar com a própria célula, o sinal precisa "atravessar" esse espaço. Isso ocorre através da neurotransmissão.
Quando um sinal chega ao final de um neurônio, ele disporá para a libertação de pequenos "sacos" chamados vesículas que contém os neurotransmissores. Esses "sacos" derramam seu conteúdo na sinapse, permitindo a travessia para células vizinhas.
Sinapse: Intervalo entre o axônio de um neurônio e os dendritos de outro neurônio.
Como as drogas e outras substâncias afetam a neurotransmissão? 
Muitas drogas impactam o sistema nervoso alterando a atividade dos neurotransmissores de várias formas. As drogas podem afetar a produção, o armazenamento, a liberação ou a desativação dos neurotransmissores.
Também podem bloquear os receptores ou conseguir se ligar a eles por serem parecidos com neurotransmissores.
Neurotransmissores x Neuromoduladores
Existem diversas substâncias capazes de promover comunicação das células neuronais, dentre elas também temos os neuromoduladores (estes exercem ações moduladoras em relação aos neurotransmissores).
Quais as funções das principais divisões do sistema nervoso?
Uma divisão maior do sistema nervoso é o sistema nervoso central, o cérebro e a medula espinhal. A outra é o sistema nervoso periférico, que conecta o sistema nervoso central ao resto do corpo por intermédio de nervos. 
O sistema nervoso periférico tem duas divisões principais, sendo elas: o Sistema Nervoso Somático, que possibilita o controle voluntário dos músculos esqueléticos e o Sistema Nervoso Autônomo, mediante suas divisões Simpática e Parassimpática, controla músculos e glândulas involuntárias. Os neurônios agrupam-se em redes de trabalho.
Neurotransmissores – Excitatórios e Inibitórios
Inibitórios: Substâncias transmissoras que evitam ou interpretam a produção de um sinal em um neurônio.
Excitatórios: Substâncias transmissoras presentes em minúsculas quantidades e que estimulam um neurônio a produzir um sinal.
Sistema Endócrino
Conjunto de glândulas que guardam hormônios na corrente sanguínea, por onde viajam através do corpo e afeta outros tecidos, incluindo o cérebro. A glândula mestra do sistema endócrino hipófise, influencia a liberação de hormônios por outras glândulas. Em um intricado o sistema de retroalimentação, o hipotálamo presente no cérebro influencia a hipófise, que influenciam outras glândulas, que liberam hormônios, que por sua vez influenciam o cérebro.
Cérebro
Grande área abobadada que constitui a maior parte do encéfalo. O raciocínio, a memória e os sentidos são controlados pelo cérebro.
Corpo caloso: Uma pequena tira de tecido que liga os dois hemisférios do cérebro. Os sinais passam do lado direito para o lado esquerdo do cérebro através do corpo caloso.
Córtex: Camada exterior do cérebro, formada de massa cinzenta (parte do tecido nervoso no qual estão situados os corpos dos neurônios).
Córtex motor: Parte da superfície do cérebro na qual as instruções para o movimento muscular são processadas.
Córtex sensorial: Parte da superfície do cérebro na qual a informação vinda dos órgãos dos sentidos é processada e convertida nas “sensações” que sentimos.
Massa branca: Massa de axônios multo, juntos. A massa branca compõe a maior parte do interior do cérebro e o exterior da medula espinhal.
Massa cinzenta: Parte do tecido nervoso no qual estão situados os corpos dos neurônios. A maior parte do lado externo do cérebro e interno da medula espinhal.
Psicologia Cognitiva
O termo cognição, refere-se à aquisição, armazenamento, transformação e aplicação do conhecimento.
A psicologia cognitiva trabalha com a ideia de que há estados mentais internos, ou seja, crenças, motivações e tais estados mentais, soam um desencontro com a Psicologia Comportamental.
Outra importante tarefa cognitiva é a metacognição, que é basicamente a atividade de pensar sobre os seus processos de pensamento.
Foco de estudo da Psicologia Cognitiva:
Percepção - captação e processo de informação.
Memória - dividido em codificação/registro, armazenamento, reprodução/recordação da memória.
Codificação: capacidade da mente de captar e registrar a informação, mantendo-a ativa até ser armazenada.
Armazenamento: capacidade de reter a informação pelo tempo necessário para que possa ser recuperada
Reprodução: capacidade de recordar a memória armazenada.
Linguagem - capacidade de receber, interpretar e emitir as informações.
Pensamento - capacidade de compreender formar e organizar ideias.
A psicologia cognitiva emergiu em meados da década de 1950. E essa nova abordagem foi estimulada por um desencanto com o behaviorismo e também pelo crescente interesse pela linguística, pela investigação da memória humana, pela psicologia do desenvolvimento e pela abordagem do processamento da informação.
De acordo com a abordagem do processamento da informação, os processos mentais podem ser melhor compreendidos se comparados ao computador; um determinado processo cognitivo pode ser representado por informações que fluem através de uma série de etapas.
Processos Perceptivos – Reconhecimento do Objeto
É a identificação de um arranjo complexo de estímulos sensoriais, que transformam e organizam as informações fornecidas por seus receptores sensoriais. 
A percepção usa o conhecimento prévio para reunir e interpretar os estímulos registrados pelos sentidos. Você pode comparar os estímulos sensoriais com informações visuais armazenadas na memória também.
As informações visuais da retina são transmitidas ao córtex visual primário; outras regiões do córtex são envolvidas no reconhecimento de objetos mais complexos.
	
Modelo de Análise de Características 
Vários modelos de análise de características, propõe que o estímulo visual é composto de um número pequeno de características ou componentes. 
Cada característica chama-se característica distintiva. Os teóricos da análise de características poderiam, porexemplo, explicar o modo pelo qual reconhecemos as letras do alfabeto da seguinte forma. 
As características distintivas a letra R incluem um componente curvo, uma letra vertical e uma diagonal. Quando você vê uma nova letra sistema visual nossa presença ou ausência de diversas características que compara, então, essa lista com as características armazenadas na memória para cada letra do alfabeto.
Modelo de Biederman
O modelo de Biederman de reconhecimento pelos componentes, argumenta que os objetos são armazenados na memória em termos de um arranjo tridimensional simples chamado Geon.
Geons: São arranjos de formas tridimensionais simples. Armazenamos diversas imagens alternadas de objetos tridimensionais considerando os diferentes ângulos que são vistos.
Estímulo distal
O estímulo distal é o objeto real, ou seja, que está "lá fora" no ambiente, como um objeto em determinada superfície.
Estímulo proximal
O estímulo proximal só apenas as informações registradas nos receptores sensoriais, ou seja, seria a imagem/a visualização do objeto em terminada superfície.
Os psicólogos cognitivistas propõem que tanto Bottom-up e quanto o Top-down, são necessários para explicar as complexidades do reconhecimento do objeto.
Processamento Top-down e Bottom-up
Top-down: consiste em dividir os processos de algo para tomar compreensão de cada parte que compõe um todo mais fácil de ser realizado. Cada parte é profundamente estudada e detalhada da forma mais completa possível para que se obtenha um entendimento amplo.
Bottom-up: consiste em um processo de análise comportamento de informações que utiliza a compreensão dos assuntos para a percepção mais completa e com a interpretação das partes que formam o todo, ou seja, análise e descreva os elementos até os mais básicos para formar um resultado.
Percepção de Rostos
Pesquisas feitas em 1993 por James Tanaka e Marta Farah, sugerem que a percepção de rostos é um tanto "especial"; reconhecemos rostos usando o processo diferente de que usamos para reconhecer outros objetos.
Os resultados das pesquisas mostraram que as fisionomias possui um status especial privilegiado em nosso sistema perceptivo.
Os primeiros relatórios da neurociência sobre reconhecimento facial vieram de pessoas portadoras de lesões cerebrais.
As informações visuais da retina são transmitidas ao córtex visual primário; outras regiões do córtex são envolvidas no reconhecimento de objetos mais complexos.
Visão cega para mudança
A visão cega para mudança refere-se à incapacidade de detectar alterações em um objeto ou em uma cena. Exemplo: Se você acompanhar direitinho cada detalhe do cotidiano, seu sistema visual logo ficaria sobrecarregado com registros sem importância/relevância. O sistema exato para "absorver" o contexto/interpretação geral de uma cena.
Atenção
Atenção é uma concentração de atividade mental. 
Às vezes concentramos nossa atividade mental porque nossa atenção foi atraída por um estímulo interessante no ambiente – um objeto na sua visão periférica pode mover-se de repente. Repare que esse tipo de atenção relaciona-se com processamento bottom-up.
Outras vezes concentramos atividade mental, porque temos um objetivo de prestar atenção algum estímulo específico – esse tipo de atenção relaciona-se com o processamento top-down.
Atenção Dividida
É a habilidade de responder simultaneamente a múltiplas tarefas. Na verdade, o que fazemos é alternar rapidamente entre as tarefas, dando a impressão de executá-las de forma simultânea.
Atenção Seletiva
É "selecionar" em que você presta atenção. Refere-se ao ato consciente de se concentrar e evitar as distrações de estímulos externos e internos. Um exemplo claro desse tipo de atenção é conseguir se concentrar na voz do professor em uma sala barulhenta.
Alguns estudos examinam uma tarefa aditiva chamada Escuta Dicótica, enquanto outros avaliam atenção seletiva por meio de uma tarefa visual chamado Efeito Stroop. 
Escuta Dicótica: Estudada solicitando-se pessoas para usar em fone de ouvido e cada ouvido recebe uma mensagem diferente.
Efeito Stroop
Este teste se refere à observação de que as pessoas levam muito mais tempo para dizer o nome da cor de um estímulo quando essa cor é usada para imprimir uma palavra incongruente do que quando aparece como um signo sólido da cor. Por exemplo: tem-se dificuldade para dizer "azul" quando se usa a tinta azul para imprimir a palavra vermelho. 
Note porque o efeito stroop demonstra os efeitos da atenção seletiva: As pessoas levam mais tempo para dizer o nome de uma cor quando são atraídas por outro aspecto do estímulo, no caso, o significado das palavras em si.
Teorias da Atenção
As primeiras teorias da atenção salientam que as pessoas são extremamente limitadas na quantidade de informações que podem processar em um dado tempo. Uma metáfora comum dessas teorias era o conceito de gargalo. Essa metáfora era especialmente atraente por que corresponde com nossas reflexões sobre atenção. O gargalo controla o fluxo para dentro ou para fora da garrafa. As teorias do gargalo propõe uma passagem estreita semelhante, no processo humano de informações. Em outras palavras, esse gargalo limita a quantidade de informações as quais podemos prestar atenção. Assim, quando uma mensagem está fluindo, correntemente, através do gargalo, as outras mensagens devem ficar para trás.
Assim como a teoria de gabarito, as teorias do gargalo devem ser rejeitadas porque subestimam a flexibilidade da atenção humana.
Processamento automático versus Processamento Controlado
De acordo com Walter Schneider e Richard Shiffrin, os seres humanos possuem dois níveis de processamento que são relevantes para atenção. Podemos aplicar o processamento automático em tarefas fáceis que empregam itens familiares, em contrapartida, podemos aplicar o processamento controlado em tarefas difíceis que empregam itens não familiares. Além disso, processamento automático é paralelo, ou seja, podemos lidar com dois ou mais itens ao mesmo tempo. O processamento controlado, por sua vez, é serial: só podemos lidar com um item de cada vez. Sendo assim, as tarefas praticadas por longo tempo tenderão a exigir o processamento automático.
Teoria da Integração de Características
De acordo com a teoria de integração de características de Treisman, às vezes olhamos para uma cena usando atenção distribuída com todas as partes da cena processadas ao mesmo tempo. Em outras ocasiões, usamos a atenção focalizada, com os itens da cena processados um de cada vez.
Atenção Distribuída: Permite que registremos características automaticamente, usando o processamento paralelo em tudo. O tipo de processamento de nível relativamente básico, semelhante ao processamento automático de Schneider e Shiffrin. Esse tipo de processamento é tão fácil que nem mesmo percebemos quando ocorre.
Atenção Focalizada: Existe o processamento serial, em que os objetos são identificados um a um. Atenção focalizada, o tipo mais exigente de processamento, é necessária quando os objetos são mais complexos.
Tópicos relativos a teoria de integração de características:
Efeito de presença/ausência da característica: As pessoas que estão procurando uma característica presente podem empregar a atenção distribuída de maneira eficaz. As pessoas que estão buscando uma característica ausente precisa usar atenção focalizada.
Conjunções ilusórias: A conjunção ilusória é uma combinação inadequada de características, talvez combinando a forma de um objeto com a cor de outro objeto próximo.
Desenvolvimentos posteriores da teoria de integração de características:
Treisman e Sato introduziram um novo componente da teoria de integração de características: o mecanismo de inibição de características. Segundo eles, este mecanismo pode inibir simultaneamente todas as características irrelevantes que desviam a atenção.
Referências Bibliográficas:
O CÉREBRO. Documentário do History Channel. Disponível em: https://youtu.be/vOiLqd6aq7k
NEUROVOX. Pedro Calabrez. Como Funciona o Cérebro (Parte 1: Neurônios) Disponívelem: https://youtu.be/c-RUQPw9rss
http:// www.psicologiaexplica.com.br
http://www.neurofisiologia.unifesp.br/
http://www. https://www.portalsaofrancisco.com.br/
http:// www.sbcoaching.com.br/
http://www.infoescola.com.br/

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