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Variação Linguística e Ensino de Português

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Aula 5
Avaliandos
1
 1a Questão
Assinale a alternativa cuja variedade linguística é a coloquial.
 "Quando oiei a terra ardendo / Quá foguera de são João." 
O Ernesto, que mora no Brás, convidou nóis para um samba. Nós fumos, mas não encontremos ninguém.
Passe-me o sal, por favor!
Cem mil pessoas morreram com o desabamento da encosta.
 A gente não sabe mais o que fazer.
 
 2a Questão
As pessoas sem instrução falam tudo errado.Esta afirmação é um preconceito 
linguístico.Escolha a alternativa que não corresponde a este pensamento:
A escola ensina a norma linguística porque ela é de fato comum a todos os brasileiros.
O português falado é diferente do português escrito de forma culta.
A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente.
 Todo falante nativo de uma língua, sabe essa língua, pois emprega com naturalidade as regras básicas 
de funcionamento dela.
 Qualquer variante linguística, que escape do triângulo escola-gramática-dicionário, é considerado errado.
 
 3a Questão
Leia, com atenção, o trecho abaixo extraído de um encarte colecionável sobre Língua Portuguesa:
A Gramática é a disciplina que orienta e regula o uso da língua, estabelecendo um padrão de escrita e de fala 
baseado em diversos critérios: o exemplo de bons escritores, a lógica, a tradição ou o bom senso. A matéria-prima 
dessa disciplina é o sistema de normas que dá estrutura a uma língua. São essas normas que definem a língua 
padrão, também chamada língua culta ou norma culta. Assim, para falar e escrever corretamente é preciso estudar a 
Gramática. A tarefa não é das mais simples: as regras são muitas e nem sempre precisas. Sendo um organismo vivo, 
a língua está sempre evoluindo, o que muitas vezes resulta num distanciamento entre o que se usa efetivamente e o 
que fixam as normas. Isso não justifica, porém, o descaso com a Gramática. Imprecisa ou não existe uma norma 
culta e toda pessoa deve conhecê-la e dominá-la, mesmo que seja para propor modificações. Quem desconhece a 
norma culta tem um acesso limitado às obras literárias, artigos de jornal, discursos políticos, obras teóricas e 
científicas, enfim, a todo um patrimônio cultural acumulado durante séculos pela humanidade.
(In: Help! Língua Portuguesa, Diário Catarinense, p. 62)
No quadro das discussões do trecho acima, considera-se que o ensino de língua portuguesa 
deve assumir a seguinte orientação:
O ensino da língua portuguesa não deve esquecer que o ensino da norma culta na modalidade escrita é o 
principal objetivo das aulas e por isso o aluno deve reproduzir o domínio da língua culta
 O ensino de Português deve ser visto não como transmissão de conteúdos prontos e, sim, como prática de 
construção de conhecimentos dos fatos lingüísticos por parte dos alunos. Nesse caso, a gramática normativa 
deixa de ser a única fonte autorizada de informações
 Uma das funções da escola é possibilitar o domínio do padrão escrito. Portanto, uma das primeiras 
tarefas da escola, do ponto de vista do ensino da gramática, é ampliar o domínio de recursos lingüísticos 
por parte do aluno.
O que o aluno produz reflete o que ele sabe (gramática internalizada). A comparação sem preconceito das 
formas é uma tarefa da gramática descritiva. E a explicitação da aceitação ou rejeição social de tais formas é 
uma tarefa da gramática normativa. Essas três atividades de linguagem podem conviver no contexto do ensino 
de língua.
Diante do domínio lingüístico efetivo da língua que o aluno revela na escrita, ou dos problemas que manifesta 
em suas atividades de escrita, deve-se aprender a comparar e/ ou propor diversas possibilidades de (re) 
construção dos enunciados.
 
 4a Questão
As opções abaixo apresentam afirmativas sobre o papel da escola com relação ao preconceito linguístico. 
Assinale a afirmativa quese opõe ao atual papel perante a variação linguística:
 O papel da escola é consertar a fala dialetal do aluno considerada errada para evitar que ele escreva 
errado e seja um cidadão desconsiderado socialmente.
Linguisticamente, não há erro se o que é falado serve para a comunicação. Pode ser uma forma diferente de 
outra variedade. Existem, no entanto, formas adequadas e inadequadas para determinados contextos.
As variedades linguísticas das classes de menos prestígio não devem ser consideradas como inferiores ou 
erradas.
 O problema do preconceito disseminado na sociedade em relação às falas dialetais deve ser enfrentado, na 
escola, como parte do objetivo educacional mais amplo de educação para o respeito à diferença.
É papel da escola ensinar a língua padrão, mas sempre com respeito às variedades linguísticas de todos os 
alunos.
 
 5a Questão
Escolha abaixo a opção que trabalha com a Sociolinguística no ensino de língua portuguesa.
Conjugar verbos nas frases.
 Trabalhar com poemas de cordel.
Exercícios de concordância e regência.
Cópias,ditados e completar frases.
 Ler textos dos livros didáticos.
 
 6a Questão
Marque a única opção correta com relação ao seguinte conceito: "Por preconceito linguístico entende-se..."
 O julgamento negativo que se faz dos falantes da região do nordeste em função do dialeto que utilizam ser 
carregado de expressões desconhecidas por outros lugares.
O julgamento negativo que se faz dos falantes em função da variedade sonora que se utilizam.
 O julgamento negativo que é feito dos falantes em função da variedade linguística que utilizam.
O julgamento positivo que se faz dos falantes do Maranhão em função da sonoridade linguística perfeita em 
detrimento da fala de outras regiões.
O julgamento positivo que se faz dos falantes da Região Sul em função de serem considerados o fala mais 
correto da norma padrão.
 
 7a Questão
Segundo Marcos Bagno(2006), "falar de língua é falar de política" e não podemos contribuir 
para o "círculo vicioso do preconceito linguístico e do irmão gêmeo dele, o círculo vicioso da
injustiça social".Bagno destacou os seguintes mitos do preconceito linguístico, EXCETO:
A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente.
 O lugar onde melhor se fala português no Brasil é Florianópolis.
As pessoas sem instrução falam tudo errado.
Português é muito difícil.
É preciso saber gramática para falar e escrever bem.
 
 8a Questão
Assinale a alternativa que não seja um mito que a escola precisa considerar para superar a 
questão do preconceito linguístico.
 É preciso falar, escrever e ler bem textos na sala de aula.
Português é muito difícil
A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente.
As pessoas sem instrução falam tudo errado.
É preciso saber gramática para falar e escrever bem.
2
 1a Questão
Em geral, o professor fica em dúvida quanto a ensinar uma forma certa de falar e 
escrever.Escolha a opção que explica tal questão:
As modernas correntes linguísticas só abrangem o conceito de certo e errado na fala.
 As variantes linguísticas e as diversas situações de uso não podem ser discriminadas como erro.
O conceito de certo não pode ser aplicado às variantes regionais.
Qualquer registro linguístico diferente do formal deve ser considerado erro.
O ensino da norma padrão é que determina o conceito de certo e errado.
 
 2a Questão
A modalidade culta da e uma língua se distingue das demais variedades explicitamente:
 Pela particularidade de cuidar da língua no rigor da forma e conteúdo, conforme a norma culta 
padrão. 
Por fazer a fala imitar a escrita, mesmo nos ambientes menos monitorados e informais da intercomunicação.
Porque utiliza o regionalismo na modalidade escrita ou falada com o cuidado da norma padrão.
Pelo cuidado que seus usuários apresentam na fala informal e coloquial e pela preferência pela forma escrita.
Pelo uso da gramática normativa tanto na escrita quanto no discurso oral, qualquer que seja a ocasião de uso. 
 
 3a Questão
A Linguística, ciência que estuda a linguagem humana, trouxe importantes contribuições à 
forma como o professor de Língua Portuguesa atua em sala. Sabendo-se que aochegar à 
escola, o aluno traz sua variedade da língua do meio em que vive, das alternativas a seguir,
qual apresenta um comportamento que o professor NÃO deve seguir?
Proporcionar diversos conhecimentos e aprendizagens, de modo que o aluno seja capaz de adequar seus usos 
ao ambiente.
 Desenvolver a competência comunicativa, a reflexão e a capacidade crítica de modo que o aluno compreenda 
que as aulas de Língua Portuguesa vão muito além do ensino de regras.
 Valorizar somente a língua padrão já que ela é o modelo que deve ser seguido.
Propiciar um ensino de qualidade a todos, respeitando os conhecimentos que cada um traz consigo e 
ampliando esses conhecimentos.
Respeitar a variedade de uso do aluno e ensinar a variedade padrão como mais uma possibilidade de uso da 
língua, adequada a contextos formais.
 
Analise as assertivas abaixo utilizando como parâmetro os estudos realizados em sala 
acerca do conhecimento que as crianças têm, mesmo as menores, quando chegam à 
escola, bem como sobre o processo de aquisição da língua escrita e marque a alternativa 
que contém um conceito ERRADO.
 A escola deve levar em consideração as diferentes formas de expressão da linguagem oral que as crianças 
trazem de sua comunidade.
A escola precisa valorizar apenas um padrão de expressão oral e escrita.
As crianças, quando ingressam na escola, possuem domínio da capacidade de uso da linguagem oral.
O aprendizado da escrita começa antes mesmo do ingresso da criança na escola, ele se dá em todas as situações 
em que a criança se relaciona com a forma escrita de comunicação.
 Deve-se privilegiar, na aprendizagem inicial da língua escrita, as regras e as cópias, afinal a oralidade 
(conversas, músicas) e as brincadeiras são passatempo e só devem ser utilizadas na Educação Infantil.
 
 5a Questão
Considere o texto a seguir:
Norma culta?
É preciso repensar o ensino de português no Brasil. Nas escolas obviamente se enaltece o ensino da norma culta por
se achar que ela é a única representação correta de uma língua. Ora, sabemos atualmente que o conceito de certo e 
errado em língua não é mais que meramente uma questão social. Demonstramos nosso preconceito lingüístico ao 
dizermos que em tal lugar se fala melhor que em outro. No fundo, estamos expressando um preconceito social e 
discriminando aqueles que não falam a língua culta por considerá-los pessoas ignorantes, provenientes de classes 
subalternas, que provavelmente jamais aprenderão a falar e escrever corretamente. Pensamos sempre que o diferente
é pior. A verdade é que o modo de falar revela a origem das pessoas. Costumeiramente rejeitamos um falante da 
modalidade não-padrão porque o associamos à sua origem, e não porque fala de maneira diferente. E falar de 
maneira diferente não significa não ser capaz de aprender a modalidade culta. Todos nós usamos diferentes níveis 
de linguagem o tempo todo, de acordo com a situação em que usamos a língua e/ou para nos adequarmos a nossos 
interlocutores. O fato é que a língua culta, o português padrão é uma abstração. O nosso português, a língua que 
verdadeiramente falamos não está nas gramáticas, está na boca do povo. Por que aqueles que falam a língua padrão 
seriam melhores? Apenas por pertencerem à elite ou por possuírem uma educação formal? Já é hora de a escola 
ensinar a norma culta, sim, mas como uma opção a mais, e não como a única opção lingüística, respeitando os 
falares de todos nós, falantes nativos do português brasileiro. Sandra Kezen (professora e coordenadora do 
Laboratório de Línguas da Faculdade de Direito de Campos e da Faculdade de Odontologia de Campos).
Segundo a professora Sandra Kesen:
I. como hoje o registro formal (a norma culta) não é mais usado, a escola não deve ensinar essa variedade 
lingüística.
II. todas as variedades lingüísticas, inclusive a norma padrão, devem contempladas pelos professores de Língua 
Portuguesa em sua prática docente.
III. as variedades lingüísticas usadas pelo povo são tão importantes quanto a norma culta.
IV. já que devem ser concebidos como erros lingüísticos, os falares populares e regionais não devem ser valorizados
pela escola.
Estão corretas apenas as proposições:
 II e III.
 
 6a Questão
Os Parâmetros Curriculares Nacionais orientam: A questão não é falar certo ou errado e sim 
saber que forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de 
comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes situações comunicativas. É 
saber coordenar satisfatoriamente o que falar e como fazê-lo, considerando a quem e por 
que se diz determinada coisa. É saber, portanto, quais variedades e registros da língua oral 
são pertinentes em função da intenção comunicativa, do contexto e dos interlocutores a 
quem o texto se dirige. ( PCN ¿ L.P.,1997, p. 26) . Entende-se nesse trecho que deve-se 
ensinar:
 a boa comunicação oral e escrita que está relacionada, conforme com a gramática normativa,sistema que
a língua culta como uma variante que precisa ser aprendida porque é a de maior prestígio social e a mais 
importante.
a linguagem-padrão, para que aos poucos o aluno substitua e abandone a linguagem de sua comunicade.
a escrita paraque o aluno possa ter acesso ao melhorvariante,que á a culta, saber que tem sido uma das maiores 
fontes de poder nas sociedades.
 o aluno a compreender melhor a sociedade em que vive, o que ela espera de cada um lingüisticamente e 
o que podemos fazer usando as variações lingüísticas do português.
 
 7a Questão
Por preconceito linguístico entende-se:
O julgamento da forma correta empregada em textos acadêmicos.
 O julgamento negativo que é feito dos falantes em função da variedade linguística que utilizam.
O julgamento da forma oral gramaticalizada na fala de alunos.
O julgamento da formalidade usada pelos professores em sala de aula com os alunos.l
 O julgamento da forma correta, gramaticalizada, utilizada na fala do professor
 
 8a Questão
O ensino de língua portuguesa produtivo é o que:
privilegia o ensino da gramática normativa.
reforça a importância da escrita.
seleciona as melhores variantes.
sistematiza as regras gramaticais.
 potencializa a capacidade linguística.
3
Podemos dizer que o " falar diferente":
Traduz a realidade de fala escrita, que permite o uso de variantes linguísticas.
Não deve ser considerado em sala de aula e o professor deve sempre impedir que seus alunos utilizem essa 
linguagem.
 Deve ser incentivado cada vez mais na escrita, uma vez que aprimora o conhecimento linguístico.
Deve ser estudado em sala e o professor precisa abandonar o uso da gramática, principalmente nos textos dos 
alunos.
 Constitui um " mito" na Língua portuguesa, uma vez que esta possui vários registros orais, dependendo 
da localidade onde se está inserido.
 
 2a Questão
Durante as aulas de Língua Portuguesa, o professor deve priorizar uma prática pedagógica que promova o 
desenvolvimento de várias habilidades, entre elas, a habilidade de comunicação oral. 
 I. O tipo de comunicação oral "entrevista" exige a preparação de um questionário ordenado de forma lógica e 
adaptado às características do entrevistado.
II. A "encenação" é um tipo de comunicação oral de grande valia nos primeiros anos do ensino fundamental, pois 
desenvolve a desinibição e desenvoltura na fala da criança.
III. O "diálogo" é um tipo de comunicação oral interessante, porém só deve ser praticado se houver na turma poucos
alunos.
Está correto o que se afirma em
 III, apenas.
II e III, apenas.
 I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, apenas.
 
 3a Questão
Em uma escola, a Professora Maria preocupada com a forma dos alunos se expressarem, 
pois apresentavam problemas de concordância verbal, resolveu intensificar os exercícios 
gramaticais; a Professora Julia resolveu o problema, pedindo que os alunos só utilizassem a 
norma culta.O Professor Jair nvestiu na norma culta de forma natural sem se mportar com o 
aluno. A Professora Nair fez uma reunião com os pais para sondar os valores da comunidade
a qualas crianças pertencem e a partir daí planejar suas aulas Essa situação revela que o 
ensino de Língua Portuguesa ainda gera muita polêmica. A opção que demonstra uma 
metodologia que compreende a heterogeneidade da língua, é
Nenhum professor utilizou as variantes linguísticas das crianças.
 A Professora Julia aceitou a variante dos alunos,mas acrescentou a norma culta.
 A professora Nair revelou estar preparada para trabalhar com as manifestações linguísticas da língua.
A Professora Maria investiu na língua padrão para chegar às variantes dos alunos
Apenas o Professor Jair compreendeu a forma de ensinar a norma culta.
 
 4a Questão
Assinale a opção mais adequada que completa a frase abaixo: Atualmente, ainda encontramos vários estudantes que 
afirmam: "a língua portuguesa é muito difícil". Esse conceito perdura como um mito porque:
 Muitos alunos se envolvem nos estudos gramaticais , mas não conseguem adequar-se à cobrança que a escola 
faz do uso da língua de maior prestígio.
Muitos professores não priorizam o ensino da gramática normativa desvinculada das práticas da linguagem oral 
e escrita , levando em consideração a diversidade linguística das várias regiões brasileiras.
 Muitos professores priorizam o ensino da gramática normativa desvinculada das práticas da linguagem 
oral e escrita, não levando em consideração a diversidade linguística das várias regiões brasileiras.
Muitos professores e alunos se prendem somente à leitura de vários textos de gêneros diferentes.
Muitos alunos não se envolvem nos estudos gramaticais por causa da cobrança inadequada de muitos 
professores em relação às regras da norma culta.
 
 5a Questão
A professora desenvolveu um projeto de leitura e escrita com sua turma: Projeto Nossa Cidade. O planejamento 
incluiu o preenchimento de um mapa da cidade, identificando as principais vias de acesso, os meios de transporte, 
os bairros; os alunos fizeram entrevistas, passeio pela cidade, visita a museus e bibliotecas para buscar fatos 
históricos e informação sobre monumentos e atividades mercantis como comércio, agricultura, pesca e turismo. 
Como resultado dessas atividades, as crianças, em grupo, fizeram relatórios e criaram um jornal em que contaram a 
história da cidade, escreveram histórias populares narradas por entrevistados e divulgaram notícias sobre os 
principais eventos culturais da cidade.
 
A partir da leitura dessa experiência, assinale a alternativa que NÂO preenche adequadamente a frase:
 
Podemos afirmar que a professora...
aplicou uma abordagem comunicativa em que é preciso levar em conta cuidadosamente um fator crucial: a 
adoção de uma metodologia que favoreça a motivação aos estudantes a fazerem coisas com a linguagem que 
eles estão aprendendo, o que torna a produção de textos uma experiência positiva.
 valorizou o cotidiano já vivido pelo aluno , mas não considerou que a variedade falada pelo aluno e por 
seu grupo social pode ser um contraexemplo para estabelecer novas experiências linguísticas, já que é 
preciso ver o texto como um conjunto de normas gramaticais para que se desenvolva a escrita de acordo 
com a língua padrão
mostrou destreza em relacionar a escrita aos modelos textuais socialmente reconhecidos.
fez uso de abordagens metodológicas para o ensino da língua , previstas pelos indicadores dos PCNs de Língua 
Portuguesa, que privilegiam os usos e funções sociais da língua
considerou a possibilidade de trabalhar a escrita como um sistema de representação da realidade do aluno e, 
para isso, adotou práticas contextualizadas
 
 6a Questão
"Pelo que se sabe até o presente momento, a língua materna, entendida como primeira 
língua, é adquirida no convívio com a sociedade, sem ensino formal, sem a presença da 
escola; nesse sentido, não existe ensino de língua materna. Em matéria de gramática, o que
se ensina normalmente na escola é a gramática normativa da língua de uma comunidade, e
não a língua dessa comunidade. Então, quando o falante nativo de uma língua explicita o 
sentimento secular inculcado de que não sabe falar a sua própria língua, ele de fato está 
confundindo a sua língua com a gramática normativa de parte de sua língua. A língua 
materna de uma comunidade é o seu legado maior. Tenha ou não prestígio, ela tem de ser 
respeitada, porque, além de completa e perfeita do ponto de vista lingüístico, ela faz parte 
da identidade de seus falantes." (Maria Marta P. Scherre. A norma do imperativo e o 
imperativo da norma ¿ Uma reflexão lingüística sobre o conceito de erro. In: M. Bagno. 
Lingüística da norma. São Paulo: Loyola, 2002, p. 242 De acordo com o texto,
o mito segundo o qual o nativo não sabe falar sua própria língua será desfeito se a escola ensinar a gramática 
normativa.
o ensino de gramática normativa garante a uniformidade da língua e, portanto, prestígio social aos alunos.
 o professor deve respeitar e considerar a variedade linguística trazida pelo aluno para a escola, pois, do 
ponto de vista linguístico, ela não apresenta nenhuma imperfeição.
hoje, não há mais a necessidade de o professor ensinar a variedade padrão da língua, pois o falante nativo já 
sabe seu próprio idioma.
 a escola difunde um preconceito linguístico fundamentado na falta de prestígio das variedades não padrão.
 
 7a Questão
O ensino de língua portuguesa na escola enfrenta muitos desafios.Com as modernas 
tendências linguísticas, o professor deve:
Evidenciar as regras gramaticais que devem ser decoradas.
Mostrar a importância da norma culta em relação ao repertório linguístico do aluno.
Inserir a norma culta e só depois mostrar as variantes linguísticas.
 Trazer as variantes linguísticas dos alunos e acrescentar a norma culta.
Ensinar as regras gramaticais através da leitura, cópia e ditados.
 
 8a Questão
Escolha abaixo a opção que trabalha com a Sociolinguística no ensino de língua portuguesa.
 Trabalhar com poemas de cordel.
Ler textos dos livros didáticos.
Exercícios de concordância e regência.
Cópias,ditados e completar frases.
Conjugar verbos nas frases.
4
Em geral, o professor fica em dúvida quanto a ensinar uma forma certa de falar e 
escrever.Escolha a opção que explica tal questão:
O conceito de certo não pode ser aplicado às variantes regionais.
Qualquer registro linguístico diferente do formal deve ser considerado erro.
 As variantes linguísticas e as diversas situações de uso não podem ser discriminadas como erro.
O ensino da norma padrão é que determina o conceito de certo e errado.
As modernas correntes linguísticas só abrangem o conceito de certo e errado na fala.
 
 2a Questão
O ensino de língua portuguesa produtivo é o que:
privilegia o ensino da gramática normativa.
sistematiza as regras gramaticais.
reforça a importância da escrita.
 potencializa a capacidade linguística.
seleciona as melhores variantes.
 
 3a Questão
A Linguística, ciência que estuda a linguagem humana, trouxe importantes contribuições à 
forma como o professor de Língua Portuguesa atua em sala. Sabendo-se que ao chegar à 
escola, o aluno traz sua variedade da língua do meio em que vive, das alternativas a seguir,
qual apresenta um comportamento que o professor NÃO deve seguir?
Proporcionar diversos conhecimentos e aprendizagens, de modo que o aluno seja capaz de adequar seus usos 
ao ambiente.
Desenvolver a competência comunicativa, a reflexão e a capacidade crítica de modo que o aluno compreenda 
que as aulas de Língua Portuguesa vão muito além do ensino de regras.
 Propiciar um ensino de qualidade a todos, respeitando os conhecimentos que cada um traz consigo e 
ampliando esses conhecimentos.
 Valorizar somente a língua padrão já que ela é o modelo que deve ser seguido.
Respeitar a variedade de uso do aluno e ensinar a variedade padrão como mais uma possibilidade de uso da 
língua, adequada a contextos formais.
 
 4a Questão
Analise as assertivas abaixo utilizando como parâmetro os estudos realizados em sala 
acerca do conhecimento que as crianças têm, mesmo as menores, quando chegam à 
escola,bem como sobre o processo de aquisição da língua escrita e marque a alternativa 
que contém um conceito ERRADO.
 A escola deve levar em consideração as diferentes formas de expressão da linguagem oral que as crianças 
trazem de sua comunidade.
As crianças, quando ingressam na escola, possuem domínio da capacidade de uso da linguagem oral.
O aprendizado da escrita começa antes mesmo do ingresso da criança na escola, ele se dá em todas as situações 
em que a criança se relaciona com a forma escrita de comunicação.
 Deve-se privilegiar, na aprendizagem inicial da língua escrita, as regras e as cópias, afinal a oralidade 
(conversas, músicas) e as brincadeiras são passatempo e só devem ser utilizadas na Educação Infantil.
A escola precisa valorizar apenas um padrão de expressão oral e escrita.
 
 5a Questão
Considere o texto a seguir:
Norma culta?
É preciso repensar o ensino de português no Brasil. Nas escolas obviamente se enaltece o ensino da norma culta por
se achar que ela é a única representação correta de uma língua. Ora, sabemos atualmente que o conceito de certo e 
errado em língua não é mais que meramente uma questão social. Demonstramos nosso preconceito lingüístico ao 
dizermos que em tal lugar se fala melhor que em outro. No fundo, estamos expressando um preconceito social e 
discriminando aqueles que não falam a língua culta por considerá-los pessoas ignorantes, provenientes de classes 
subalternas, que provavelmente jamais aprenderão a falar e escrever corretamente. Pensamos sempre que o diferente
é pior. A verdade é que o modo de falar revela a origem das pessoas. Costumeiramente rejeitamos um falante da 
modalidade não-padrão porque o associamos à sua origem, e não porque fala de maneira diferente. E falar de 
maneira diferente não significa não ser capaz de aprender a modalidade culta. Todos nós usamos diferentes níveis 
de linguagem o tempo todo, de acordo com a situação em que usamos a língua e/ou para nos adequarmos a nossos 
interlocutores. O fato é que a língua culta, o português padrão é uma abstração. O nosso português, a língua que 
verdadeiramente falamos não está nas gramáticas, está na boca do povo. Por que aqueles que falam a língua padrão 
seriam melhores? Apenas por pertencerem à elite ou por possuírem uma educação formal? Já é hora de a escola 
ensinar a norma culta, sim, mas como uma opção a mais, e não como a única opção lingüística, respeitando os 
falares de todos nós, falantes nativos do português brasileiro. Sandra Kezen (professora e coordenadora do 
Laboratório de Línguas da Faculdade de Direito de Campos e da Faculdade de Odontologia de Campos).
Segundo a professora Sandra Kesen:
I. como hoje o registro formal (a norma culta) não é mais usado, a escola não deve ensinar essa variedade 
lingüística.
II. todas as variedades lingüísticas, inclusive a norma padrão, devem contempladas pelos professores de Língua 
Portuguesa em sua prática docente.
III. as variedades lingüísticas usadas pelo povo são tão importantes quanto a norma culta.
IV. já que devem ser concebidos como erros lingüísticos, os falares populares e regionais não devem ser valorizados
pela escola.
Estão corretas apenas as proposições:
 II e III.
 
 6a Questão
Os Parâmetros Curriculares Nacionais orientam: A questão não é falar certo ou errado e sim 
saber que forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de 
comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes situações comunicativas. É 
saber coordenar satisfatoriamente o que falar e como fazê-lo, considerando a quem e por 
que se diz determinada coisa. É saber, portanto, quais variedades e registros da língua oral 
são pertinentes em função da intenção comunicativa, do contexto e dos interlocutores a 
quem o texto se dirige. ( PCN ¿ L.P.,1997, p. 26) . Entende-se nesse trecho que deve-se 
ensinar:
a língua culta como uma variante que precisa ser aprendida porque é a de maior prestígio social e a mais 
importante.
a linguagem-padrão, para que aos poucos o aluno substitua e abandone a linguagem de sua comunicade.
 o aluno a compreender melhor a sociedade em que vive, o que ela espera de cada um lingüisticamente e 
o que podemos fazer usando as variações lingüísticas do português.
a escrita paraque o aluno possa ter acesso ao melhorvariante,que á a culta, saber que tem sido uma das maiores 
fontes de poder nas sociedades.
a boa comunicação oral e escrita que está relacionada, conforme com a gramática normativa,sistema que
 
 7a Questão
Por preconceito linguístico entende-se:
O julgamento da forma correta, gramaticalizada, utilizada na fala do professor
 O julgamento negativo que é feito dos falantes em função da variedade linguística que utilizam.
O julgamento da forma oral gramaticalizada na fala de alunos.
O julgamento da formalidade usada pelos professores em sala de aula com os alunos.l
 O julgamento da forma correta empregada em textos acadêmicos.
 
 8a Questão
Em uma escola, a Professora Maria preocupada com a forma dos alunos se expressarem, 
pois apresentavam problemas de concordância verbal, resolveu intensificar os exercícios 
gramaticais; a Professora Julia resolveu o problema, pedindo que os alunos só utilizassem a 
norma culta.O Professor Jair nvestiu na norma culta de forma natural sem se mportar com o 
aluno. A Professora Nair fez uma reunião com os pais para sondar os valores da comunidade
a qual as crianças pertencem e a partir daí planejar suas aulas Essa situação revela que o 
ensino de Língua Portuguesa ainda gera muita polêmica. A opção que demonstra uma 
metodologia que compreende a heterogeneidade da língua, é
A Professora Julia aceitou a variante dos alunos,mas acrescentou a norma culta.
Nenhum professor utilizou as variantes linguísticas das crianças.
A Professora Maria investiu na língua padrão para chegar às variantes dos alunos
 A professora Nair revelou estar preparada para trabalhar com as manifestações linguísticas da língua.
Apenas o Professor Jair compreendeu a forma de ensinar a norma culta.

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