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Resenha Introdução Eng Seg

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Aluno: Carlos Henrique da Fonseca Gomes 
Matricula: 201908698713 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SEGURANÇA DO TRABALHO NA ALCOA (B) 
Referência: SPEAR, S. J. Segurança do Trabalho na Alcoa (B). Havard Business 
School, 03/2000. 
Em uma publicação da Havard Business School de 30 de março de 2020, foi 
discutido o caso da Alcoa, uma das maiores companhias do mundo na produção 
de alumínio, a qual obteve um aumento expressivo de sua rentabilidade desde 
que Paul O’Neil assumiu o cargo de CEO, em 1987, e tornou a segurança do 
trabalho sua prioridade. 
Sabemos que a saúde e a segurança dos trabalhadores tornou-se uma 
preocupação de toda e qualquer empresa em âmbito global, devido 
principalmente à rigorosidade das leis trabalhistas, mas o que a gestão de O’Neil 
acabou por provar foi a correlação entre um ambiente de trabalho seguro com o 
crescimento da produtividade e, por consequência, dos lucros. 
A meta de O’Neil como líder da Alcoa era alcançar zero dias de trabalho perdidos 
por doenças ou lesões de funcionários e, para isso, ele enfatizou a importância 
da segurança de diversas maneiras. O CEO acreditava que, embora o impacto 
de decisões individuais fosse mínimo, o efeito coletivo que eles geravam era 
profundo. Dessa forma, além de maiores cuidados no ambiente fabril, como a 
instalação de sinalização e a aplicação de metas para redução de ruídos, era 
importante estimular essa mesma preocupação em cada um de seus 
empregados, fazendo com que eles entendessem que a segurança deles 
deveria estar sempre em primeiro lugar. 
Apesar disso, a gestão de O’Neil sofreu bastante resistência desde o começo. O 
foco em saúde e segurança entrava em confronto direto com a necessidade de 
vendas e do cumprimento de metas de produção, sendo motivo de grande 
preocupação para os gerentes da empresa, pois, no fim das contas, um negócio 
não será viável se não houver lucro. 
De fato, investir em segurança do trabalho é algo que grande parte dos 
empresários ainda tem receio de fazer. Isso se deve principalmente aos altos 
custos dos equipamentos de proteção individual e coletiva e ao pensamento de 
que as mudanças aplicadas nas linhas de produção acarretarão uma diminuição 
da produtividade, quando, na verdade, essas ações ocasionam, em longo prazo, 
justamente o efeito contrário. 
 
 
 
 
 
 
 
Acidentes e doenças de trabalho além dos custos imediatos com tratamento, 
recuperação e encargos trabalhistas, podem gerar a necessidade de realocar 
funcionários, fazer novas contratações e até mesmo causar paralização de 
setores vitais, os quais comprometem o funcionamento harmônico da produção. 
Fica claro que, essas situações são extremamente negativas não só do ponto de 
vista humano, para o empregado que corre riscos, como também do ponto de 
vista financeiro, já que causará grande prejuízo ao empregador. 
E é por isso que os resultados das ações de O’Neil são tão relevantes, uma vez 
que exemplificam de forma incontestável que investir em segurança do trabalho 
não é uma questão apenas de zelo à vida e respeito às leis trabalhistas. O 
compromisso da Alcoa com a segurança de seus funcionários levou não só ao 
aumento da produtividade, como também a uma economia de gastos oriunda da 
redução dramática nos acidentes de trabalho, e isso refletiu em lucros recordes 
para empresa. É como diz o ditado: é sempre melhor prevenir do que remediar.

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