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UNIGRAN – CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
CURSO DE LETRAS 4º SEMESTRE
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA III
PROFª: GEYSA JUCE DA SILVA
ATIVIDADES 5 e 6
1. (0,625)
TEXTO I: 
No ensino da língua portuguesa, o processo de formação de palavras ocupa um lugar importante na leitura e produção de textos. Novas criações lexicais que apareçam em textos poderão despertar no aluno o interesse pelo vocabulário não só no reconhecimento de formas já existentes como também na formação de novos itens, contribuindo assim para a sua criatividade lexical. Diante de uma palavra como futebolês, por exemplo, o professor levará o aluno a explorar esse modelo de derivação sufixal, trabalhando com vocábulos como economês, politiquês, carioquês, caipirês etc. Caberá também ao professor esclarecer ao aluno a respeito da conveniência ou não do emprego de novos termos nos vários tipos de texto. De um modo geral, pode-se dizer que a linguagem informal é receptiva a novas formações, mas a linguagem formal só admite novas palavras se elas forem realmente necessárias e se forem formadas de acordo com as regras da língua.
Disponível em: http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/formacao-de-palavras Acesso em: 20 fev. 2018. 
TEXTO II: 
Após a leitura dos textos, produza um parágrafo reflexivo sobre a temática: o professor de Língua Portuguesa e o desafio de ensinar a norma padrão em tempos de internetês. (8 a 10 linhas). 
Resp: Trata-se de tarefa extremamente difícil conciliar a língua portuguesa culta por assim dizer com o internetês aprendido e difundido nas redes sociais. A gramática, literatura, semântica e sintaxe da língua portuguesa, repleta de regras e exceções não contrasta com os termos simplificados e resumidos do internetês. As redes sociais exigem uma forma rápida e simplificada de comunicação, onde propicia agilidade. Já o português exige uma série de regras que tornam os textos complexos e de difícil comunicação, e é justamente esse antagonismo que cria uma barreira entre a docência da língua portuguesa e o que os internautas realmente praticam no dia a dia. 
2. O gênero textual que segue é um artigo de opinião, portanto, em sua construção predomina a argumentação. Sabe-se que as conjunções têm a função de estabelecer a conectividade entre as ideias e articular a argumentatividade ao longo do texto. Assim, identifique cinco conjunções ou locuções conjuntivas no texto abaixo, classifique-as e aponte a funcionalidade delas entre as orações: (0,625)
a) pacientes que sofreram infarto do miocárdio e são atendidos pelo Sistema Único de Saúde – conjunções aditivas.
b) A expectativa de vida cresceu, e cresceu nos países ricos e pobres. - conjunções aditivas.
c) O pobre hoje tem mais comida, mas é comida calórica. – Adversativa.
d) No passado, os brasileiros pobres não morriam de infarto, porque nem chegavam à idade em que o problema ocorre – Explicativa.
e) ...pobre não come salmão nem caras saladas. – Aditivas.
É O SUS – OU É A POBREZA?
Na semana passada, um estudo realizado pelo Instituto do Coração de São Paulo e publicado nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia deu manchete em vários jornais do país. Segundo a pesquisa, pacientes que sofreram infarto do miocárdio e são atendidos pelo Sistema Único de Saúde, SUS, têm 36% mais chances de morrer do que aqueles que são acompanhados por médicos particulares ou de convênios. 
Lendo esta frase, leitores, qual é a conclusão que se tira de imediato? Que o SUS não funciona, vocês dirão; que é um sistema ruim, precário. Mas será que é mesmo? 
Indo um pouco adiante no trabalho, descobrimos que na fase de internação a proporção de óbitos é praticamente a mesma nos dois grupos. A mortalidade maior em pacientes do SUS ocorre após a alta, quando a pessoa retorna a seu ambiente habitual. E isto enseja uma reflexão não apenas sobre infarto do miocárdio, como sobre o Brasil em geral. Em primeiro lugar, é preciso dizer que, por paradoxal que pareça, uma maior mortalidade por doença cardíaca pode ser um sinal de progresso – um progresso meio estranho, mas progresso de qualquer jeito. No passado, os brasileiros pobres não morriam de infarto, porque nem chegavam à idade em que o problema ocorre: faleciam antes, não raro na infância, de desnutrição, de diarreia, de doença respiratória. A expectativa de vida cresceu, e cresceu nos países ricos e pobres. As mortes por desnutrição e por doenças infecciosas, causadas por micróbios, diminuíram. Mas isso tem um preço. Viver mais não quer dizer viver de forma mais saudável. O pobre hoje tem mais comida, mas é comida calórica, gordurosa – pobre não come salmão nem caras saladas, nem frutas. Pobre fuma mais, e pobre é mais sedendário – passou a época em que trabalho implicava necessariamente movimento e trabalho físico, e academia de ginástica não é para qualquer um. Pobre tem menos acesso à informação sobre saúde, pobre consulta menos, às vezes porque não tem sequer como pagar a condução que o levará ao posto de saúde. Aliás, temos evidências disto em nossa própria cidade de Porto Alegre: um trabalho recentemente realizado pelos doutores Sérgio L. Bassanesi, Maria Inês Azambuja e Aloysio Achutti mostrou que a mortalidade precoce por doença cardiovascular foi 2,6 vezes maior nos bairros mais humildes da Capital. 
Tudo isso explica a conclusão a que chegou o Simpósio Internacional sobre desigualdade em saúde reunido em Toronto, Canadá: “a pobreza, e não os fatores médicos, é a principal causa da doença cardiovascular”. Um artigo publicado no importante periódico médico Circulation salienta o fato de que 80% dos óbitos por doença cardíaca ocorrem em países pobres e acrescenta: “Os fatores de risco para doença cardiovascular aumentam primeiro entre os ricos, mas à medida que estes aprendem a lição e corrigem o estilo de vida, os riscos concentram-se nos mais pobres. A suscetibilidade para esses problemas também cresce por causa do estresse psicológico.” Quando falamos no estresse psicológico não podemos esquecer aquele que está se tornando cada vez mais frequente, o desemprego. Vários estudos mostram que problemas cardíacos são mais comuns em desempregados. 
Estas coisas não diminuem a responsabilidade dos serviços de saúde, públicos ou privados, ao contrário, aumentam-na. A questão da informação e da educação em saúde hoje é absolutamente crucial. 6 SUS e sistemas privados não são antagônicos, são complementares. É claro que a tarefa do SUS é muito maior – afinal, o sistema atende cerca de 80% da população – e é mais difícil: este é um país pobre, que tem poucos recursos, inclusive para a saúde. Mesmo assim, e o próprio trabalho o mostra, estamos no caminho. Apesar de tudo, as coisas melhoram.
 (SCLIAR, Moacyr. É o SUS – ou é a pobreza. Zero Hora. Porto Alegre, 27 jan. 2009, p. 03).
3.Leia o texto abaixo e explique a funcionalidade da conjunção porém no contexto. (0,625)
“Juridiquês” invade condomínios
É natural que o especialista, acostumada aos formais embates nos tribunais, acabe por utilizar, em seu cotidiano de trabalho, uma linguagem rebuscada, recheada de termos técnicos, jargões jurídicos e palavras em latim. Porém, nas assembleias de condomínio, o advogado pode e deve usar a linguagem mais simples e coloquial, de forma que seus esclarecimentos sejam mais bem compreendidos por todos. Afinal, assembleia já são cansativas e impopulares.
RACHKORSKY, Marcio. “’Juridiquês’ invade condomínios’. Folha de São Paulo. Imóveis, 3 mar. 2013. 
Resp: No texto acima a conjunção “porém” tem o sentido adversativo, trazendo para o texto o sentido de contudo, entretanto, todavia, não obstante, mostrando que em assembleias não há necessidade de se usar texto e frases de alta complexidade traduzidas pelo juridiquês.
4,Leia o anúncio abaixo e explique o funcionamento da conjunção mas no gênero em questão: (0,625)
A gente erramos demais 
A recente edição da Revista de Jornalismos ESPM trata de um assunto pouco discutido mas não tão raro: os erros da imprensa. Erros de concordância, grafia, números e informações. 
Assinea Revista de Jornalismo ESPM. 
Folha de São Paulo. Cotidiano, 29 abr. 2014, C3. 
Resp: A conjunção “mas” no texto acima remete a adversidade também, pois ao relatar que é um assunto pouco discutido, no entanto, porém não tão raro, nos mostra a adversidade de ser pouco tratado mas não raramente recorrentes.

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