Da Fase Probatória

Prévia do material em texto

Da Fase Probatória 
MARCOS CABELO ajuizou, em 18/03/2019, ação contra o Banco Patinhas 
S/A, pelo procedimento comum, pretendendo a revisão de determinadas cláusulas 
de um contrato de abertura de crédito. Após a apresentação de contestação e 
réplica, iniciou-se a fase de produção de provas, tendo o Banco Patinhas requerido 
a produção de prova pericial para demonstrar a ausência de abusividade dos juros 
remuneratórios. O Juiz indeferiu a produção da prova pericial na Decisão de 
Saneamento, não tendo o Banco Patinhas S/A se contraposto, voltando os autos 
conclusos ao Juiz um mês após a decisão de saneamento, o Juiz julgou procedente 
o pedido para revisar o contrato e limitar a cobrança de tais juros. Você na 
condição de advogado do Banco Patinhas S/A, responda: 
 O Direito do Banco Patinhas S/A de recorrer da Decisão que indeferiu a 
produção da prova pericial, precluiu? Sim. Não. Fundamente. 
O direito do Banco Patinhas NÃO precluiu, de acordo com o artigo Art. 
1.009. Da sentença cabe apelação. § 1o As questões resolvidas na fase de 
conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não 
são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, 
eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões. 
 
MARGARTE demanda em face de MARCONDES e, a fim de provar os 
fatos constitutivos de seu direito, arrolou como testemunhas Fernanda e Vicente. A 
demandada, por sua vez, arrolou as testemunhas Pedro e Mônica.Durante a 
instrução, Fernanda e Vicente em nada contribuíram para o esclarecimento dos 
fatos, enquanto Pedro e Mônica confirmaram o alegado na petição inicial. Em 
razões finais, o advogado da autora requereu a procedência dos pedidos, ao que se 
contrapôs o patrono da ré, sob o argumento de que as provas produzidas pela 
autora não confirmaram suas alegações e, ademais, as provas produzidas pela ré 
não podem prejudicá-la. Consideradas as normas processuais em vigor, assinale a 
afirmativa correta. 
A( ) O advogado da demandada está correto, pois competia à demandante 
a prova dos fatos constitutivos do seu direito. 
B (X )O advogado da demandante está correto, porque a prova, uma vez 
produzida, pode beneficiar parte distinta da que a requereu. 
C ( )O advogado da demandante está incorreto, pois o princípio da 
aquisição da prova não é aplicável à hipótese. 
D ( )O advogado da demandada está incorreto, porque as provas só 
podem beneficiar a parte que as produziu, segundo o princípio da aquisição da 
prova. 
 
FUNDAMENTAÇÃO Segundo o artigo 371, do CPC/15