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1. Durante as aulas de Língua Portuguesa, o professor deve priorizar uma prática pedagógica que promova o desenvolvimento de várias habilidades, entre elas, a da escrita. Acerca dessa habilidade, assinale a alternativa INCORRETA. A revisão de textos deve ser feito, exclusivamente, pelo professor, pois apenas ele tem competência para isso e detém o conhecimento da língua padrão. A reescrita de textos é um excelente exercício para que os alunos reflitam sobre suas produções e avancem nas suas hipóteses acerca da escrita. O professor deve aproveitar os gêneros textuais que os alunos conhecem e pedir que eles os comparem com a língua padrão, para que possam refletir sobre a língua e seus diferentes usos. O ensino da ortografia não deve recorrer à memorização de regras, mas desenvolver a compreensão das mesmas por meio da leitura. A leitura de diferentes gêneros textuais é de grande valia para o desenvolvimento da competência escritora dos alunos. Explicação: A memorização e a reprodução mecânina de normas e regras gramaticais e ortográficas não devem ser adotados como métodos de ensino da língua portuguesa. É importante que os alunos reconheçam a norma culta a partir da leitura e da reflexão sobre o texto lido. O professor deve participar desse processo de aprendizado, estimulando seus alunos a desenvolver o pensamento crítico acerca da língua e de seus diversos usos, sem jamais se colocar como um mero transmissor de conhecimentos ou detentor exclusivo dos saberes sobre a língua portuguesa. 2. Os índices brasileiros de repetência nas séries iniciais estão diretamente ligados à dificuldade que a escola tem de ensinar o aluno a ler e a escrever. Isso se deve ao fato de: A escola não se aproximar da realidade social do aluno O docente desconhecer a relevância do conhecimento que garanta ao aluno os saberes linguísticos necessários para a sua participação social e cultural efetiva Os familiares não se dedicarem à educação dos filhos O professor atual dominar as técnicas e teorias do ensino da língua além dos conteúdos a serem trabalhados As políticas públicas não enfatizarem a importância da educação. Explicação: O professor atual domina as técnicas e teorias do ensino da língua além dos conteúdos a serem trabalhados, mas desconhece a relevância do conhecimento que garanta ao aluno os saberes linguísticos necessários para a sua participação social e cultural efetiva, garantindo ao aluno que saiba se comunicar que tenha acesso à informação de textos diversos, saiba defender diferentes pontos de vistas, produza conhecimento, construa sua própria visão de mundo. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('3552235','7256','2','3521938','2'); 3. São características da concepção de Linguagem como Meio de Comunicação, EXCETO A expressão nasce da necessidade de se comunicar. Diálogo superficial Existência de códigos para a eficiência da comunicação. A expressão se constrói no interior da mente Preocupação com o meio, o destinatário, a mensagem e a utilização eficiente do código Explicação: Para a concepção da Linguagem como expressão do pensamento, a expressão se constrói no interior da mente. De acordo com essa primeira concepção, a linguagem corresponde a uma expressão que se constrói no interior da mente e tem na exteriorização apenas uma tradução. A linguagem é entendida como uma forma de expressar pensamentos, sentimentos, intenções, vontades, ordens, pedidos etc.(Fonseca, Letícia. Conteúdo, metodologia e prática de ensino de língua portuguesa. Rio de Janeiro : SESES, 2016.p. 17) 4. Levando em consideração os tipos de gramática que foram apresentados nessa disciplina marque a alternativa que define o conceito de gramática internalizada. Sistema de normas usadas em situações formais de comunicação. Sistema de regras que constituem a estrutura de organização e funcionamento do idioma. Sistema de variedades linguísticas usadas em situações formais de comunicação. Sistema de normas que têm como referência os usos tradicionais do sistema linguístico. Sistema de enunciados compreendidos a partir de uma ordem no discurso. Explicação: A gramática internalizada é o conjunto de regras que o falante domina em uma situação de uso. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('3552244','7256','3','3521938','3'); javascript:duvidas('842184','7256','4','3521938','4'); javascript:duvidas('270427','7256','5','3521938','5'); 5. Segundo os PCN, o ensino de Língua Portuguesa deve partir de atividades que envolvam a língua em uso, o que engloba a produção e compreensão de textos orais e escritos em diferentes gêneros discursivos, complementadas por atividades de reflexão sobre a língua e a linguagem com o objetivo de aprimorar o nível de linguagem do aluno e desenvolver em sala as possibilidades de uso da língua. Nesse sentido, é correto afirmar que o texto deve ser usado como unidade de ensino através da qual, considerem-se os aspectos semânticos e pragmáticos que se encaixam em determinado gênero textual, além de aspectos gramaticais. o trabalho de análise linguística deve priorizar a memorização de regras gramaticais antes de aplicá- las aos textos escritos. por meio da análise, não deve ser abordada a constituição de sentido do texto, coesão e coerência. o professor deve seguir a tradição gramatical, que analisa unidades menores como fonemas, classes de palavras, frases conforme a metodologia de definição, classificação e exercitação. a reescrita de texto não é uma atividade adequada para desenvolver a análise linguística, já que, por meio dela, não se apreende gramática Gabarito Coment. 6. Durante as aulas de Língua Portuguesa, o professor deve priorizar uma prática pedagógica que promova o desenvolvimento de várias habilidades, entre elas, a da escrita. Acerca dessa habilidade, assinale a alternativa CORRETA. O professor não precisa insistir que todos os alunos produzam textos, pois escrever é uma habilidade que somente algumas pessoas possuem. A competência escritora dos alunos só será desenvolvida se o professor pedir que eles produzam textos na língua padrão. Hoje a escrita não precisa ser prioridade nas escolas, pois com o advento do computador, essa habilidade não tem sido muito exigida no ambiente de trabalho. Para o aluno desenvolver sua competência escritora, basta o professor pedir que ele faça uma boa redação durante a prova. O hipertexto, uma nova forma de produção textual que não obedece a sequências fixadas, deve ser trabalhado pelo professor de Língua Portuguesa. Explicação: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('3020042','7256','6','3521938','6'); O ensino de língua portuguesa deve desenvolver e aprimorar a competência leitora e a capacidade de escrita dos alunos, ao mesmo tempo em que estimula o seu senso crítico. Assim, modelos rígidos de ensino, como a produção de textos de acordo com a norma culta, não devem mais ser adotados. Da mesma forma, não se pode aceitar que a competência para produzir textos seja minimizada em função dos avanços tecnológicos. O professor de língua portuguesa deve incentivar as competências e habilidades de seus alunos para usar adequadamentea língua, utilizando, para tanto, diversos tipos e gêneros textuais. Nesse caso, o hipertexto, que se compõem de diversos gêneros textuais - em linguagem verbal e não verbal - é um ótimo recurso de aprendizagem. 7. Ensinar a linguagem com competências nos diferentes contextos é compromisso da escola e de seus professores, não restrito aos professores de língua portuguesa. Em favor dessa abordagem podemos citar, EXCETO: A linguagem é patrimônio de todos, o grande foco das escolas é formar alunos aptos a ler, interpretar e argumentar com fluência, mas que sobretudo articule as linguagens características de cada disciplina. No campo das artes, por exemplo, ler e escrever leva a um processo de decodificação e compreensão de expressões formais e simbólicas, que envolvem componentes sensoriais, emocionais, culturais e econômicos. Os colegas das demais disciplinas não conferem a devida importância ao idioma e atribuem à falhas do professor de línguas a ineficiência do domínio da língua escrita dos alunos. Aprender a ler os códigos do sistema de representação das artes visuais é tão importante quanto o entendimento dos números e de escrita; pois depende de decodificar formas, linhas, cores e outras característcas. A constituição das ciências naturais e seus conhecimentos também pode ser entendida como uma construção de saberes relacionados à linguagem, com base na interpretação e compartilhamento de determinadas palavras. Explicação: Os colegas das demais disciplinas dão importância ao idioma e contribuem para o domínio da língua escrita pelos alunos. 8. Em geral, os professores consideram a ortografia um conteúdo essencial e cobram das crianças o domínio de regras desde o início da alfabetização. O professor deve considerar o erro ortográfico, quando as crianças desenvolverem atividades com a variante culta. pertencerem a um só segmento social. criarem atividades com a modalidade oral. estiverem na fase inicial da alfabetização. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('594385','7256','7','3521938','7'); javascript:duvidas('806653','7256','8','3521938','8'); trabalharem com a leitura de textos diversos. Gabarito Coment. Gabarito Coment. 1. Assinale a opção cuja sequência de conceitos se relaciona, respectivamente, às definições elencadas no quadro abaixo. I - É a execução pelo indivíduo das potencialidades da língua. II - Faculdade que o homem tem de exprimir seus estados mentais por meio de um sistema de sons vocais convencionados. III - Toda ação humana, na natureza e/ou com a natureza. IV - Conjunto complexo de processos comunicativos captados pelos sentidos. V - Qualquer sistema de sinais que o homem utiliza para se comunicar. VI - É um ato individual de vontade e inteligência. linguagem, fala, língua, cultura, fala, linguagem fala, língua, cultura, linguagem, linguagem, fala fala, cultura, linguagem, língua, linguagem, língua língua, linguagem, fala, língua, linguagem, cultura língua, língua, cultura, linguagem, língua, fala 2. Assinale a alternativa que não seja uma proposta didática orientada pelos PCNs. Práticas de leitura colaborativa. Memorização de regras gramaticais. Atividades permanentes de leitura. Atividades sequenciadas de leitura. Projetos de leitura. Explicação: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('910209','7256','1','3521938','1'); javascript:duvidas('1161154','7256','2','3521938','2'); Os PCNs não recomendam memorização de regras gramatiais. Esse método antigo de há muito foi abolido no estudo da língua. O aluno precisa compreender o sistema linguístico e entender a normalidade de suas variações, para assim empregar com habilidade as diversas formas de comunicação que a língua propõe de acordo com o ambiente em que se encontra. 3. O que distingue o homem dos animais é sua capacidade de comunicar ideias, expressar sensações emoções. Partindo-se dessa capacidade de comunicação, temos os conceitos de língua e de linguagem. Nas alternativas a seguir, qual apresenta INCORRETAMENTE o conceito de língua? Língua é um conjunto de representações que a atividade humana construiu através de uma organização de símbolos verbais ou não verbais. Língua é um conjunto de sinais (palavras) e de um sistema convencional organizado e estabelecido pelo grupo social que se comunica e interage dentro de uma uniformidade de sentido e contexto A Língua existe em razão da fala, da comunicação, da expressão que os seres humanos realizam através da interação entre uns com os outros. É através da língua, um sistema particular de representações de signos de um mesmo espaço social e cultural que nós, seres humanos, selamos nossa adesão a um determinado grupo. A língua varia, ou seja, mesmo dando sentido a um determinado grupo, possui níveis de ¿falares¿ dos seus diversos contextos de uso. Gabarito Coment. 4. Atualmente, considera-se que o trabalho com a produção de textos em diferentes gêneros discursivos amplia a capacidade produtiva dos alunos, melhora sua capacidade linguística e proporciona uma visão de mundo mais ampla e crítica. Qual das alternativas a seguir NÃO está de acordo com essa nova visão acerca do trabalho com a leitura e a escrita nas aulas de Língua Portuguesa? A produção discursiva na escola serve apenas como processo de avaliação e de atividades escolarizadas e não precisam produzir discursos. A diversidade de textos escritos que circulam em nossa sociedade, sejam físicos ou virtuais, devem ser um estímulo e uma fonte de pesquisa tanto da parte do professor como do aluno. Para cada momento da comunicação, seja verbal ou escrito, o indivíduo precisa saber que há uma especificidade, um gênero discursivo que determina os contextos interacionais. É função do professor, enquanto agente de letramento, criar situações de familiarização ou inserção dos alunos nas práticas de usos da escrita. Todo texto se organiza dentro de determinado gênero em função das intenções comunicativas, como parte das condições de produção dos discursos, as quais geram usos sociais que os determinam. Gabarito Coment. 5. Damos o nome de linguagem: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('566238','7256','3','3521938','3'); javascript:duvidas('245508','7256','4','3521938','4'); javascript:duvidas('227518','7256','5','3521938','5'); Capacidade humana e animal de interação oral e escrita. Modelo exclusivamente oral de comunicação. símbolos verbais ou não verbais, resultado do contato com o outro e de suas experiências. Capacidade expressão escrita. Conjunto de representações construídas por animais e seres humanospara expressar sentimentos e emoções. Gabarito Coment. 6. As palavras não são meros nomes, elas representam a junção entre o nome e o seu significado (sentido). Associamos o nome da palavra com a ideia e quando ouvimos, fazemos a mesma associação. A este fenômeno damos o nome de: Significante Significado Conhecimento de mundo. Hipertexto. Signo linguístico Gabarito Coment. 7. Historicamente, o ser humano sempre procurou estabelecer contato com o seu semelhante, a fim de transmitir uma informação ou uma ideia. Dessa forma, desenvolveu a linguagem. Quanto à noção de linguagem, é INCORRETO afirmar: Processo de interação dialógica que varia conforme contexto em que se manifesta, o tempo histórico e o grupo social. Processo de comunicação e interação entre os sujeitos, que pode se manifestar por diferentes meios (simbólico, visual, gestual). Sistema de signos empregados na intercomunicação social que se realiza histórica e culturalmente, como os idiomas e a língua dos sinais (LIBRAS). Atividade de natureza social e dialógica, que se constitui na interação verbal. Fato social, produto da cultura e, simultaneamente, instrumento de transmissão cultural. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('227519','7256','6','3521938','6'); javascript:duvidas('3019719','7256','7','3521938','7'); Explicação: Conceitua-se como Linguagem uma organização de símbolos verbais ou não verbais, resultado do seu contato com o outro e de suas experiências com o objeto. O sistema de signos organizados que dão origem a idiomas e a LIBRAS denomina-se Língua. 8. De acordo com Travaglia (2009) a linguagem é um lugar de interação humana, e interação comunicativa que se efetiva em um contexto sócio histórico e ideológico, possibilitando aos usuários da língua interagir enquanto sujeitos sociais. Neste contexto, podemos entender a linguagem enquanto: sistema de interação e transmissão de informações cuja função primordial é a de estabelecer comunicação. sistema de transmissão, comunicação que se constitui a partir dos fatos e ideias transmitidas de um sujeito para o outro, através da língua. processo de transmissão de cultura que não considera a relação dos sujeitos, mas atribui importante papel ao processo comunicativo. processo de comunicação, interação e pensamento, que se concretiza a partir de diferentes experiências e dos diferentes usos da Língua. Portanto, a língua é um fato social que se constitui a partir das interações sociais e, desta maneira, não pode ser compreendida fora dos sujeitos. processo de comunicação, que se concretiza independente do contexto sócio histórico, bem como não considera as diferentes experiências e os diferentes usos da Língua. Explicação: De acordo com a reflexão proposta por Travaglia (2009), a linguagem pode ser compreendida enquanto processo de comunicação, interação e pensamento, que se concretiza a partir de diferentes experiências e dos diferentes usos da Língua. Portanto, a língua é um fato social que se constitui a partir das interações sociais e, desta maneira, não pode ser compreendida fora dos sujeitos. 1. Com relação à prática docente voltada para o desenvolvimento da competência leitora dos alunos, considere as proposições a seguir: I. Uma prática de leitura em salas de aula de Língua Portuguesa deve basear- se numa concepção de leitura como decodificação e como avaliação. II. O professor deve considerar que a leitura de mundo precede a leitura da palavra, pois as experiências do leitor e seus conhecimentos de mundo são imprescindíveis à compreensão do texto. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('3117183','7256','8','3521938','8'); III. A leitura tem papel fundamental na construção da história do indivíduo, pois o ato de ler implica a percepção crítica do mundo, antes da leitura da palavra. Acerca das proposições acima, pode-se afirmar que: somente I e III estão corretas; apenas II e III estão corretas; todas estão incorretas. apenas I e II estão corretas; todas estão corretas; Gabarito Coment. 2. A modalidade oral da língua tem estado fora dos programas de ensino da escola. Acredita-se que esse fato se deva à visão equivocada de que, como o aluno se expressa fluentemente na esfera do oral, não é necessário focalizar esse uso. Outro fator que parece influenciar na decisão dos professores de não trabalhar com as práticas orais é a crença de que a escrita tem status superior à fala. Novo equívoco que acompanha o fazer pedagógico na área. De fato, nas sociedades letradas, a escrita possui um valor inestimável, entretanto a oralidade segue ao lado do desenvolvimento da escrita. Sabe-se, por outro lado, que, em situações que exigem um certo grau de formalidade, nossos jovens têm grandes dificuldades no desempenho oral. Mesmo nas ocasiões de apresentação de trabalhos em sala de aula, é comum que os alunos se sintam embaraçados e "embaralhados" com o que têm a dizer. Portanto, os exercícios de oralidade não devem se ausentar das atividades escolares, especialmente quando se dirigem para o desempenho lingüístico em contextos mais formais, já que, na esfera do cotidiano, os alunos já dominam essa forma de expressão. Na escola, portanto, é necessário que os alunos, cientes de que as situações de interação verbal se diferenciam também pelo grau de formalidade que exigem, aprendam a usar a modalidade oral da língua de acordo com o assunto tratado, com os papéis dos interlocutores e com a intenção comunicativa. Para isso, é importante que o professor proponha atividades de produção e interpretação de variados tipos de textos orais, de observação e análise de seus diferentes usos e de reflexão sobre os recursos que a língua apresenta para isso. Marcuschi, Luiz Antônio. Critérios para ensino de língua com vistas a uma avaliação da redação de vestibular. 2002. No trecho: "Acredita-se que esse fato se deva à visão equivocada de que, como o aluno se expressa fluentemente na esfera do oral, não é necessário focalizar esse uso.", analise a função do termo sublinhado. Assinale a alternativa na qual ele desempenha a mesma função. Mesmo fazendo todas as atividades como sugerem os estudiosos da fala, os professores se sentem perdidos no trabalho com a oralidade É difícil acreditar que a oralidade seja considerada uma modalidade inferior, como ainda fazem alguns educadores Como fazer para estimular os alunos a treinarem a fala em contextos formais? ¿ perguntam aflitos os professores http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1028956','7256','2','3521938','2'); Apesar de tantas pesquisas, não se sabe dizer como as crianças adquirem, tão cedo, o total domínio da língua falada. Como os professores têm contato direto com os alunos, são os primeiros a perceber as dificuldades que estes apresentam na expressão oral 3. Quais as três competências constituem os objetivos do ensino de Língua Portuguesa? morfológica - fonética - textual.leitura - escrita - gramática. linguística - textual - sintática. gramatical - linguística - textual. comunicativa - gramatical ou linguística - textual. 4. O indivíduo precisa ter o primeiro contato com a sua língua, com as palavras e um local propício ao aprendizado adequado e rico da língua é de extrema relevância. Assinale a alternativa que contém a resposta CORRETA, em relação ao ambiente em que a criança tem o primeiro contato e estímulos linguísticos. A família. A Escola. As redes sociais. A creche. O mundo. Explicação: A família é importante na construção de estímulos à prática da língua. A família é o primeiro contato do indivíduo com a sua língua, com as palavras, e ter neste ambiente um local propício ao aprendizado adequado e rico da língua é de extrema relevância. 5. Leia o texto escrito por uma criança para o mural da escola: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1157758','7256','3','3521938','3'); javascript:duvidas('3298612','7256','4','3521938','4'); javascript:duvidas('87526','7256','5','3521938','5'); Vendu uma muchila rocha por 10 real. Marcos 2.º A da manhã O diagnóstico das necessidades de aprendizagem desse aluno indica que ele: I. transcreve a fala (vendu, muchila); II. não usa a concordância nominal da variante culta (10 real); III. não sabe que o mesmo fonema pode ser grafado com diferentes letras (rocha); IV. não sabe que o gênero anúncio deve conter título e identificação do anunciante. Estão corretas: I, II e III, apenas. I, II, III e IV. I, II e IV, apenas. III e IV, apenas. II e IV, apenas. Gabarito Coment. 6. São etapas da sequência didática de produção de texto apresentada por SCHNEUWLY e DOLZ (2004), EXCETO: Módulos Produção final Pausa protocolada Produção inicial Apresentação do projeto e situação comunicativa Explicação: Na pausa protocolada o professor lê uma parte da estória e faz várias perguntas aos alunos para que eles façam previsões sobre o que vai acontecer. Para fazer isso o aluno tem que ter entendido o que foi lido, e fazer projeções a respeito do que pode vir a acontecer. À medida que se avança no texto, mais informações devem ser lembradas e levadas em consideração, o aluno deve, então, fazer previsões e checar a compatibilidade dessas previsões com o que já é sabido do texto. Essa é uma tarefa interessante porque trabalha com relações de causa / conseqüência. Neste tipo de atividade existem algumas perguntas que o professor não deve deixar de fazer para os alunos. Entre elas podemos citar: combaseemquêvocêestáfazendoessaprevisão?¿ecombaseemquêvocêestáfazendoessaprevisão?¿eq http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1016255','7256','6','3521938','6'); ue dicas do texto você está usando?¿. Essas perguntas ajudam os alunos a tornar mais consciente o processo de interpretação de texto. 7. Leia o texto abaixo e responda à pergunta: As condições sociais da leitura: uma reflexão em contraponto Recorde-se o célebre e belo quadro de Renoir, La Liseuse: a mulher e seu livro, toda a luz em face e em seu livro, olhos baixos presos ao texto, indiferentes ao espectador, ao em volta; e nem há o em volta, que é feito só de sombras e cores, azuis e verdes e cinzas. Nenhuma forma, ser ou objeto: só a mulher e seu livro, e a luz que ilumina rosto e página, nada mais. Será a leitura esse ato solitário, que afasta o mundo e do mundo? Só o leitor e o texto? O isolamento, o mundo ausente, espaço/tempo de incontaminada intersubjetividade? Não. Leitura não é esse ato solitário; é interação verbal entre indivíduos, e indivíduos socialmente determinados: o leitor, seu universo, seu lugar na estrutura social, suas relações com o mundo e com os outros; o autor, seu universo, seu lugar na estrutura social, suas relações com o mundo e os outros; entre os dois: enunciação; diálogo? Enunciação é, portanto, processo de natureza social, não individual, vinculado às condições de comunicação que, por sua vez, vincula-se às estruturas sociais ¿ o social determinando a leitura e constituindo seu significado. (...) (SOARES, M. B. As condições sociais da leitura: uma reflexão em contraponto. In: ZILBERMAN, Regina e Silva, Ezequiel Theodoro da (Orgs.). São Paulo: Ática, 2005, p. 18) E a leitura não é um ato solitário, qual a concepção de leitura que a autora apresenta: Pragmática Sonorização Dialógica Sintética Decodificação Gabarito Coment. 8. "Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos também nos revelando, seja para nós mesmos, seja abertamente. Daí por que a troca de idéias nos acrescenta, permite dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, lendo nossos interlocutores. Tanto sabia disso Sócrates como o sabe o artista de rua: conversando também conheço o que é que eu digo". (YUNES, Eliana (org.). Pensar a leitura: complexidade. Rio de Janeiro: PUCRIO, 2002. p. 105 (com adaptações)). A partir das reflexões do texto apresentado, assinale a opção correta a respeito da interação texto- leitor. Para a leitura como descobrimento ser efetiva, é necessária a troca de idéias sobre a leitura; ler com o outro para nos conhecermos. A interação texto-leitor deve ser evitada, por fugir ao controle do autor e favorecer uma espécie de "valetudo interpretativo". http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('90974','7256','7','3521938','7'); javascript:duvidas('92508','7256','8','3521938','8'); A aproximação, no texto, entre o que sabia Sócrates e o que sabe o artista de rua, é incoerente porque os respectivos horizontes de expectativa são diferentes. A perspectiva apontada no texto favorece a vivência da leitura como autoconhecimento, em detrimento da leitura como identificação da expressão do outro. A leitura como descobrimento pressupõe uma postura pedagógica que reforça a tradição de leitura como confirmação da fala de uma autoridade. Gabarito Coment. Gabarito Coment. 1. Sobre a teoria desenvolvida por Bloomfield pode-se afirmar, EXCETO Procura pensar as relações da linguagem com os falantes. Apoia-se na psicologia behaviorista. Compreende a língua como uma unidade autônoma. Propõe uma explicação comportamental dos fatos linguísticos. Entende que cada língua apresenta uma estrutura (fonética, morfológica e sintática) específica. Explicação: Em crítica à concepção estruturalista proposta por Bloomfield, a concepção gerativista propõe pensar as relações da linguagem com os falantes; Considerando a linguagem enquanto um produto da mente, ou seja, uma qualidade inata, intrínseca do ser humano que se manifesta de maneiras diferentes em detrimento da particular organização mental de cada indivíduo. ( Livro proprietário) 2. Aprendemos a ler a realidade em nosso cotidiano social. Desde crianças, identificamos atitudes agressivas, diferenciando-as das receptivas. A convivência em sociedade nos ensina a perceber que lugares devemos frequentar, que comportamentos devemos adotar ou evitar em determinadas situações. Adquirindo nossa cultura,aprendemos a ler nosso grupo social, interiorizando os pequenos rituais estabelecidos para as relações sociais. (Ulisses Infante) O texto sugere, para o trabalho com a oralidade em sala de aula, que: o professor prepare exercícios que focalizem a esfera do cotidiano, na qual os alunos apresentam grandes dificuldades. os exercícios de treino da modalidade oral sejam feitos pela imitação de modelos exemplares nos quais os interlocutores mantêm um alto grau de formalidade as atividades que objetivam treinar a modalidade falada contemplem a diversidade de usos dos textos orais, seus variados tipos e os recursos lingüísticos utilizados pelo falante o professor introduza o trabalho com a modalidade oral somente após os alunos terem consciência de que as situações de interação verbal se diferenciam pelo grau de formalidade que exigem os exercícios que visam a estimular a oralidade partam de contextos informais, já que, nesses contextos, os alunos se sentem mais à vontade. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1028965','7256','2','3521938','2'); javascript:duvidas('1028920','7256','3','3521938','3'); 3. "A unidade básica do ensino só pode ser o texto." Essa afirmação implica que o professor deve: abolir de suas aulas todo o estudo de gramática normativa tomar como modelos os textos da literatura clássica ensinar os alunos a refletirem sobre a língua em funcionamento publicar textos, para ser um professor mais competente substituir o ensino das categorias gramaticais pelo de produção textual 4. Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve considerar qualquer forma da língua em suas atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não! Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo do dos manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo do dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo do dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas. (POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011) Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único "português correto". Assim sendo, o domínio da língua portuguesa implica, entre outras coisas, saber: descartar as marcas de informalidade do texto. adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto. reservar o emprego da norma padrão aos textos de circulação ampla. moldar a norma padrão do português pela linguagem do discurso jornalístico desprezar as formas da língua previstas pelas gramáticas e manuais divulgados pela escola. Explicação: A alternativa que apresenta a resposta correta é a D. Observe como a atividade, retirada do ENEM 2014, propõe uma reflexão sobre o conceito de certo e errado no ensino de língua. Sírio Possenti(2011), bem como Travaglia(2002) e outros, defendem a ideia de que não existe um único ¿português correto¿. Assim sendo, não se concebe como ¿erro¿ o uso inadequado da variedade lingüística empregada num determinado contexto comunicativo. Desta maneira, trata-se de adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto. 5. Marque a resposta incorreta: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('953256','7256','4','3521938','4'); javascript:duvidas('976823','7256','5','3521938','5'); As variedades sociais, geográficas de individuais são inerentes a qualquer língua de cultura. A Línguística não é uma ciência, porque não possui um objeto de estudo definido. A linguagem não se manifesta só pelo verbal,mas também pelo não-verbal. O ato de ler contribui para o conhecimento de si mesmo e do mundo que nos cerca. O código é um conjunto de regras que permite a construção e a compreensão de mensagens. 6. Entre os objetivos do ensino de língua materna, está a ampliação da capacidade de reconhecer certos fenômenos linguísticos e de refletir a seu respeito. Na abordagem da norma padrão, que estratégia metodológica se relaciona com o objetivo de ensino referido? Comparar textos orais e textos escritos para identificar naqueles os desvios da norma padrão e nestes, o padrão normativo. Identificar e corrigir, em cada texto, os usos que se distanciam da norma. Mapear os recursos de coesão para associá-los à norma padrão e aplicá-los a outros textos. Reconhecer as escolhas lexicais, a fim de relacioná-las com usos cultos da língua. Comparar as variedades linguísticas quanto à sua estrutura e à eficácia comunicativa 7. De acordo com o conteúdo programático, a professora de uma das classes iniciais do ensino fundamental tem de introduzir as seguintes noções de pontuação: Pontos de exclamação, interrogação, travessão e dois pontos. Assinale a alternativa correta quanto à prática pedagógica adequada , tendo em vista que o objeto de ensino e, portanto, de aprendizagem é o conhecimento linguístico e discursivo com o qual o sujeito opera ao participar das práticas sociais mediadas pela linguagem. Criar um texto para que os alunos pontuem exercitandoos sinais de pontuação, o exercício poderá ser feito com consulta à gramática. Sugerir pesquisa sobre o tema Indicar as páginas do livro em que estão expostas as regras de pontuação para que os alunos leiam em casa. Escrever no quadro os principais casos de uso e emprego destes sinais para que os alunos copiem Planejar atividades como leituras dramatizadas, pequenas dramatizações em que se observem as falas dos personagens e do narrador, e levantar com os alunos o porquê de determinados sinais de pontuação . Gabarito Coment. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1028886','7256','6','3521938','6'); javascript:duvidas('267304','7256','7','3521938','7'); 8. Durante as aulas e Língua Portuguesa, o(a) professor(a) deve levar em consideração o fenômeno da variação lingüística. Sobre esse fenômeno, observe as considerações a seguir: I. Entende-se por variação linguística o uso diferente da língua, num outro modo de expressão aceitável em determinados contextos. II. A variedade linguística usada em determinado texto deve estar adequada à situação de comunicação vivenciada, ao assunto abordado, aos participantes da interação comunicativa. III. As variedades que se diferenciam da variedade considerada padrão devem ser vistas como imperfeitas, incorretas e inadequadas. IV. Como as línguas são heterogêneas e variáveis, os falantes apresentam variações na sua forma de expressão, provenientes de diferentes fatores. Acerca das considerações acima, pode-se afirmas que: Apenas I e II estão corretas; Somente II e III estão corretas; Somente II, III e IV estão corretas; Apenas I e IV estão corretas. Apenas I, II eIV estão corretas; 1. Analise as assertivas abaixo utilizando como parâmetro os estudos realizados em sala acerca do conhecimento que as crianças têm, mesmo as menores, quando chegam à escola, bem como sobre o processo de aquisição da língua escrita e marque a alternativa que contém um conceito ERRADO. Deve-se privilegiar, na aprendizagem inicial da língua escrita, as regras e as cópias, afinal a oralidade (conversas, músicas) e as brincadeiras são passatempo e só devem ser utilizadas na Educação Infantil. A escola deve levar em consideração as diferentes formas de expressão da linguagem oral que as crianças trazem de sua comunidade. A escola precisa valorizar apenas um padrão de expressão oral e escrita. As crianças, quando ingressam na escola, possuem domínio da capacidade de uso da linguagem oral. O aprendizado da escrita começa antes mesmo do ingresso da criança na escola, ele se dá em todas as situações em que a criança se relaciona com a forma escrita de comunicação. 2. Assinale a alternativa que não seja um mito que a escola precisa considerar para superar a questão do preconceito linguístico. As pessoas sem instrução falam tudo errado. A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente. Português é muito difícil É preciso saber gramática para falar e escrever bem. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('91686','7256','8','3521938','8'); javascript:duvidas('1008595','7256','2','3521938','2'); É preciso falar, escrever e ler bem textos na sala de aula. 3. Assinale a alternativa cuja variedade linguística é a coloquial. Passe-me o sal, por favor! A gente não sabe mais o que fazer. "Quando oiei a terra ardendo / Quá foguera de são João." O Ernesto, que mora no Brás, convidou nóis para um samba. Nós fumos, mas não encontremos ninguém. Cem mil pessoas morreram com o desabamento da encosta. 4. O ensino de língua portuguesa produtivo é o que: reforça a importância da escrita. privilegia o ensino da gramática normativa. sistematiza as regras gramaticais. potencializa a capacidade linguística. seleciona as melhores variantes. Gabarito Coment. 5. "Pelo que se sabe até o presente momento, a língua materna, entendida como primeira língua, é adquirida no convívio com a sociedade, sem ensino formal, sem a presença da escola; nesse sentido, não existe ensino de língua materna. Em matéria de gramática, o que se ensina normalmente na escola é a gramática normativa da língua de uma comunidade, e não a língua dessa comunidade. Então, quando o falante nativo de uma língua explicita o sentimento secular inculcado de que não sabe falar a sua própria língua, ele de fato está confundindo a sua língua com a gramática normativa de parte de sua língua. A língua materna de uma comunidade é o seu legado maior. Tenha ou não prestígio, ela tem de ser respeitada, porque, além de completa e perfeita do ponto de vista lingüístico, ela faz parte da identidade de seus falantes." (Maria Marta P. Scherre. A norma do imperativo e o imperativo da norma ¿ Uma reflexão lingüística sobre o conceito de erro. In: M. Bagno. Lingüística da norma. São Paulo: Loyola, 2002, p. 242 De acordo com o texto, http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1067297','7256','3','3521938','3'); javascript:duvidas('740888','7256','4','3521938','4'); javascript:duvidas('675381','7256','5','3521938','5'); o ensino de gramática normativa garante a uniformidade da língua e, portanto, prestígio social aos alunos. hoje, não há mais a necessidade de o professor ensinar a variedade padrão da língua, pois o falante nativo já sabe seu próprio idioma. a escola difunde um preconceito linguístico fundamentado na falta de prestígio das variedades não padrão. o professor deve respeitar e considerar a variedade linguística trazida pelo aluno para a escola, pois, do ponto de vista linguístico, ela não apresenta nenhuma imperfeição. o mito segundo o qual o nativo não sabe falar sua própria língua será desfeito se a escola ensinar a gramática normativa. 6. Marque a única opção correta com relação ao seguinte conceito: "Por preconceito linguístico entende-se..." O julgamento negativo que se faz dos falantes da região do nordeste em função do dialeto que utilizam ser carregado de expressões desconhecidas por outros lugares. O julgamento negativo que se faz dos falantes em função da variedade sonora que se utilizam. O julgamento positivo que se faz dos falantes do Maranhão em função da sonoridade linguística perfeita em detrimento da fala de outras regiões. O julgamento positivo que se faz dos falantes da Região Sul em função de serem considerados o fala mais correto da norma padrão. O julgamento negativo que é feito dos falantes em função da variedade linguística que utilizam. Gabarito Coment. 7. Considere o texto a seguir: Norma culta? É preciso repensar o ensino de português no Brasil. Nas escolas obviamente se enaltece o ensino da norma culta por se achar que ela é a única representação correta de uma língua. Ora, sabemos atualmente que o conceito de certo e errado em língua não é mais que meramente uma questão social. Demonstramos nosso preconceito lingüístico ao dizermos que em tal lugar se fala melhor que em outro. No fundo, estamos expressando um preconceito social e discriminando aqueles que não falam a língua culta por considerá-los pessoas ignorantes, provenientes de classes subalternas, que provavelmente jamais aprenderão a falar e escrever corretamente. Pensamos sempre que o diferente é pior. A verdade é que o modo de falar revela a origem das pessoas. Costumeiramente rejeitamos um falante da modalidade não-padrão porque o associamos à sua origem, e não porque fala de maneira diferente. E falar de maneira diferente não significa não ser capaz de aprender a modalidade culta. Todos nós usamos diferentes níveis de linguagem o tempo todo, de acordo com a situação em que usamos a língua e/ou para nos adequarmos a nossos interlocutores. O fato é que a língua culta, o português padrão é uma abstração. O nosso português, a língua que verdadeiramente falamos não está nas gramáticas, está na boca do povo. Por que aqueles que falam a língua padrão seriam melhores? Apenas por pertencerem à elite ou por possuírem uma educação formal? Já é hora de a escola ensinar a norma culta, sim, mas como uma opção a mais, e não como a única opção lingüística, respeitando os falares de todos nós, falantes nativos do português brasileiro. Sandra Kezen (professora e coordenadora do Laboratório de http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('92542','7256','6','3521938','6'); javascript:duvidas('91676','7256','7','3521938','7'); Línguas da Faculdade de Direito de Campos e da Faculdade de Odontologia de Campos). Segundo a professora Sandra Kesen: I. como hoje o registro formal (a norma culta) não é mais usado, a escola não deve ensinar essa variedade lingüística. II. todas as variedades lingüísticas, inclusivea norma padrão, devem contempladas pelos professores de Língua Portuguesa em sua prática docente. III. as variedades lingüísticas usadas pelo povo são tão importantes quanto a norma culta. IV. já que devem ser concebidos como erros lingüísticos, os falares populares e regionais não devem ser valorizados pela escola. Estão corretas apenas as proposições: II e III. I e III. II e IV. I, II e III. I e II. Gabarito Coment. 8. Ao se considerar os usos da língua, os estudos Sociolinguísticos têm apontado para uma superação da noção de "correção", apresentando o conceito de "adequação". Assim, a noção de erro passa a ser compreendida a partir de outra vertente. Assinale a alternativa que apresenta o conceito de erro a partir dos estudos da Sociolinguística: O erro linguístico se constitui a partir da relação entre competência linguística e obediência à norma culta da língua. A língua é heterogênea, há diferenças de uso e contexto, portanto, é preciso considerar que não existem erros, e sim usos diferentes em cada contexto de emprego da língua. O erro linguístico está diretamente ligado ao entendimento sobre variação lingüística, cuja não obediência o constitui. O erro linguístico está relacionado a não obediência às normas cultas da língua. A existência do erro e o entendimento da necessidade de correção estão alicerçados na crença de que não há superioridade de uma norma em relação à outra e, portanto o erro está relacionado à competência linguística. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('3117200','7256','8','3521938','8'); Explicação: Os estudos da Sociolinguística consideram que a língua heterogênea e, há diferenças de uso e contexto, portanto, é preciso considerar que não existem erros, e sim usos diferentes em cada contexto de emprego da língua. 1. "O fato de no Brasil o português ser a língua da imensa maioria da população não implica automaticamente que esse português seja um bloco compacto, coeso e homogêneo". (BAGNO, 1999,p.18) Sobre esse pensamento, podemos considerar que NÃO é correto afirmar: a variedade linguística é um instrumento de inclusão. o aprendizado da Língua Portuguesa não pode estar restrito ao uso de regras. as variações linguísticas são próprias da língua. Todas as variantes linguísticas possuem função dentro de um determinado grupo social. língua deve ser um instrumento de opressão, pois quem estuda mais define os padrões linguísticos. Explicação: A língua deve ser instrumento de opressão, pois quem estuda mais define os padrões linguísticos. 2. De acordo com Luft, a língua ¿não é propriedade privada de gramáticos ou linguistas, professores, doutores ou escritores¿ .( LUFT, Celso Pedro. Língua e liberdade. São Paulo: Ática, 1993. P. 66). Assinale a alternativa que NÃO está em consonância com essa citação A língua deve ser ensinada na escola apenas no nível formal para que o aluno não se confunda com outras variações da língua. Para expressar-se de forma plena com todas as palavras, o indivíduo deve ser inserido ao mundo com toda liberdade, mas também, consciência e criticidade de modo a ser coerente e ter clareza na transmissão e construção das frases e ideias. Para quem aprende a língua, as palavras devem ter a dimensão de liberdade de escolha e adequação conforme as necessidades de que o falante tenha para suprir a sua comunicação com o interlocutor. A escola deve considerar o uso da língua e o aprendizado de outros níveis da língua, sejam eles, formais ou informais, para que propiciar liberdade de expressão. O falante nativo da língua não deve ser proibido, cerceado, ou policiado no uso das palavras. Explicação: Para aquele que aprende a língua portuguesa, as palavras devem ter a dimensão de liberdade de escolha e adequação conforme as necessidades de que o falante tenha para suprir a sua comunicação com o http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('3283170','7256','2','3521938','2'); interlocutor. Fazer uso da palavra de modo que caiba ao falante a sua liberdade pressupõe domínio das estruturas e diversidades para que expresse seus pensamentos, ideias, sentimentos, sensações. 3. "A variação é inerente às línguas, porque as sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens e os mais velhos, os que habitam numa região ou outra, os que têm esta ou aquela profissão, os que são de uma ou outra classe social e assim por diante. O uso de determinada variedade lingüística serve marcar a inclusão num desses grupos, dá uma identidade para os seus membros. Aprendemos a distinguir a variação. Quando alguém começa a falar, sabemos se é de São Paulo, gaúcho, carioca ou português. Sabemos que certas expressões pertencem à fala dos mais jovens, que determinadas formas se usam em situação informal, mas não em ocasiões formais. Saber uma língua é ser ¿poliglota¿ em sua própria língua. Saber português não é só aprender regras que só existem numa língua artificial usada pela escola. As variações não são fáceis ou bonitas, erradas ou certas, deselegantes ou elegantes, são simplesmente diferentes. Como as línguas são variáveis, elas mudam". FIORIN, José Luiz. ¿Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito lingüístico¿. In O direito à fala. A questão do preconceito lingüístico. Florianópolis. Editora Insular, pp. 27, 28, 2002. De acordo com o que estudamos em nossa disciplina, a língua não é homogênea e, portanto sofre variações. Essas variações ocorrem a partir dos contextos: histórica, cultural e relacional geográfica, financeira e científica geográfica e social social, histórica, geográfica, estilística. apenas social e financeira Explicação: Todo falante varia sua fala segundo a situação em que se encontra. A Língua é variável e, essas variações estão relacionadas com questões sociais, históricas, geográficas e estilísticas. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('3117197','7256','3','3521938','3'); javascript:duvidas('90969','7256','4','3521938','4'); 4. Em relação às práticas de linguagem em nosso país, podemos afirmar que: há uma parcela considerável da população brasileira que, embora iletrada, reconhece as regras da gramática normativa, fala e escreve perfeitamente; os ¿burocratas da língua¿ lograrão êxito, um dia, na sua tentativa de unificação da língua. todos estão atentos e aceitam como fatos rotineiros as possibilidades de variação da língua portuguesa; em termos linguísticos, há uma relação bastante estreita entre o que é ensinado na escola e o que se vivencia cotidianamente; no Brasil, há uma enorme diversidade linguística e essas diferentes formas de falar não podem ser padronizadas numa única variedade que tem como referência a gramática normativa; Gabarito Coment. 5. Até quando? Não adianta olhar pro céu Com muita fé e pouca luta Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer E muita greve, você pode, você deve, pode crer Não adianta olhar pro chão Virar a cara pra não ver Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer! GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento). As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto: Tom de diálogo pela recorrência de gírias.Caráter atual, pelo uso de linguagem própria da Internet. Espontaneidade pelo uso de linguagem coloquial. Originalidade, pela concisão da linguagem Cunho apelativo , pelo uso de imagens metafóricas. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('3117220','7256','5','3521938','5'); Explicação: Espontaneidade pelo uso de linguagem coloquial. 6. Em relação à variação linguística da Língua Portuguesa. estão erradas as assertivas abaixo, EXCETO: A língua portuguesa é homogênea. Existe um sotaque padrão que deve ser seguido. O conjunto de sotaques no Brasil se deve ao contato com outras línguas. A variação linguística do Pará é considerada a mais correta. Apenas no português falado no Brasil há a predominância de sotaques. 7. Sobre o conceito de dialetos, é correto afirmar EXCETO Encontramos uma grande variedade de dialetos, muitos deles com uma acentuada diferença lexical em relação ao português padrão . Não existem dialetos no Brasil, apenas falares regionais. São as variedades originadas das diferenças de região, de idade, de sexo, de classes ou de grupos sociais e da própria evolução histórica da língua. São as variações de pronúncia, vocabulário e gramáticas pertencentes a uma determinada língua. Não impedem a comunicação. Explicação: Ainda existem pessoas que dizem que não existem dialetos no Brasil e sim apenas falares regionais popularmente conhecidos como sotaques, sendo estes variantes linguísticas do português brasileiro. Porém muitos estudos questionam tais ideais e defendem que tais variações brasileiras são sim dialeto. ( Livro proprietário, p.66) 8. Há variações linguísticas regionais no Brasil, mas isso não implica que em um lugar se fala melhor que outro, são apenas diferenças. Existem também ambientes http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1156272','7256','6','3521938','6'); javascript:duvidas('3552276','7256','7','3521938','7'); javascript:duvidas('3298674','7256','8','3521938','8'); formais e informais e a fala deve se adequar a cada espaço. Considerando esses fatores, assinale a alternativa INCORRETA. Deve-se assumir uma postura de respeito e permitir que cada indivíduo fale do modo que é próprio ao grupo que pertence. Em situações familiares ou em grupos de amigos, a linguagem coloquial seria a mais oportuna. Quanto maior o conhecimento ou domínio da língua, a produção do falante pode ser de modo coloquial ou formal conforme o ambiente inserido. Devemos saber que, para cada momento, para cada espaço social, a fala deve ser produzida adequadamente ao contexto de modo que o interlocutor compreenda e possa ter sentido para a situação. No Brasil não é preciso considerar as diferenças dialetais, pois a região sudeste é incontestavelmente superior às demais regiões do país quanto ao emprego correto da língua. Explicação: Devemos considerar as diferenças dialetais com o objetivo de não apenas buscar entender e aprender tais peculiaridades de cada grupo ou região, mas também, assumir uma postura de respeito e permitir que cada indivíduo fale do modo que é próprio ao grupo que pertence sem que a comunicação torne-se prejudicada pelo preconceito do interlocutor. O que deve ser considerado em questão é o valor da transmissão da informação e da compreensão desta no contexto estabelecido. 1. Assinale a alternativa correspondente ao tipo textual predominante no texto a seguir: "Era um homem alto, robusto, muito forte, que caminhava lentamente, como se precisasse fazer esforço para movimentar seu corpo gigantesco. Tinha, em contrapartida, uma cara de menino, que a expressão alegre acentuava ainda mais." Narrativo. Injuntivo. Descritivo. Prescritivo. Argumentativo. 2. Há três tipos de gêneros literários, que são o épico ou narrativo, o dramático e o lírico. Este último se caracteriza por possuir essencialmente rima, ritmo e: personagens. enredo. clímax. métrica. cenas. Explicação: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1167098','7256','2','3521938','2'); O gênero lírico mesmo após os avanços do Modernismo ou do pós-modernismo ainda carrega em seu bojo a forte marca do ritmo, rima e métrica. É gênero que se mira no valor desta combinação. 3. Assinale a alternativa em que não haja um gênero textual literário. Conto Novela Notícia Poema Romance 4. O Ministério da Educação considera que o ensino de Língua Portuguesa deve voltar-se para a função social da língua como requisito básico para que o indivíduo ingresse no mundo letrado e possa construir seu processo de cidadania e integrar-se à sociedade como ser participante e atuante. Assim, conforme temos nos PCNs, "O trabalho com leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes e, consequentemente, a formação de escritores". Considerando-se essa visão acerca do trabalho com a leitura e a escrita, qual das alternativas a seguir está INCORRETA? A leitura, por um lado, fornece a matéria-prima para a escrita: o que escrever. Por outro, contribui para a constituição de modelos: como escrever. Formar um leitor competente supõe formar alguém que compreenda o que lê; que possa aprender a ler também o que não está escrito, identificando elementos implícitos. Expor o aluno a diversos tipos de textos é irrelevante para que se amplie a competência textual desse indivíduo. Dentro do espaço escolar, a figura do professor será de fundamental relevância na construção de práticas de leitura, pois não se pode imaginar que os procedimentos de leitura sejam apenas uma mera didatização. A prática da leitura deve tornar-se uma presença constante na vida de todo e qualquer indivíduo, pois a leitura não é um processo apenas escolar. 5. Na sequência dada abaixo, apontamos gêneros narrativos, exceto em: fábula, conto e mito crônica, receita médica e receita culinária. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1008624','7256','3','3521938','3'); javascript:duvidas('245511','7256','4','3521938','4'); javascript:duvidas('1167596','7256','5','3521938','5'); mito, lenda e novela. contos de fada, mito e romance. lenda, conto e crônica. Explicação: receita médica e receita culinária são gêneros textuais; são gêneros que apenas cumprem a comunicação, não efetivam a literariedade, ou seja, a finalidade artística na elaboração do texto. 6. Assinale a alternativa correspondente ao gênero textual a seguir: Piada. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1067314','7256','6','3521938','6'); Anedota. Tirinha. Charge. Diálogo. 7. Os PCNs de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental destaca o uso de gêneros discursivos em sala de aula adequados para o trabalho com a linguagem oral. Assinale a alternativa que não seja um gênero discursivo adequado para desenvolver a oralidade dos alunos. Seminários e palestras. Entrevistas,debates e notícias. Poemas, canções, quadrinhos e parlendas. Textos de enciclopédia e verbetes de dicionário. Contos, mitos e lendas populares. 8. Assinale a alternativa correspondente ao tipo textual predominante no texto a seguir: Novas tecnologias Atualmente, prevalece na mídia um discurso de exaltação das novas tecnologias, principalmente aquelas ligadas às atividades de telecomunicações. Expressões frequentes como "o futuro já chegou¿, "maravilhas tecnológicas" e "conexão total com o mundo" "fetichizam" novos produtos, transformando-os em objetos do desejo, de consumo obrigatório. Por esse motivo carregamos hoje nos bolsos, bolsas e mochilas o "futuro" tão festejado. Todavia, não podemos reduzir-nos a meras vítimas de um aparelho midiático perverso, ou de um aparelho capitalista controlador. Há perversão, certamente, e controle, sem sombra de dúvida. Entretanto, desenvolvemos uma relação simbiótica de dependência mútua com os veículos de comunicação, que se estreita a cada imagem compartilhada e a cada dossiê pessoal transformado em objeto público de entretenimento. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1163538','7256','7','3521938','7'); javascript:duvidas('1067311','7256','8','3521938','8'); Não mais como aqueles acorrentados na caverna de Platão, somos livres para nos aprisionar, por espontânea vontade, a esta relação sadomasoquista com as estruturas midiáticas, na qual tanto controlamos quanto somos controlados. SAMPAIO, A. S. A microfísica do espetáculo. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br. (adaptado). Dissertativo. Descritivo. Dialogal. Narrativo. Injuntivo. 1. Em Competência leitora e aprendizagem, Isabel Solé Gallart nos diz que "Formar leitores no século XXI exige considerar, no mínimo, três dimensões: ensinar e aprender a ler, a desfrutar da leitura, e a ler para aprender. Essas dimensões não têm caráter consecutivo; em qualquer momento em que planejamos experiências educacionais destinadas a promover a capacidade para ler precisamos considerá-las." I. A prática da leitura deve tornar-se efetivamente uma presença constante na vida de todo e qualquer indivíduo. II. A leitura não é um processo apenas escolar: aprendemos a ler e começamos a ter contato com livros, revistas e outros meios de leitura antes mesmo de adentrarmos a escola. III. Os procedimentos de leitura devem ser mera didatização, sem conexão com os espaços sociais que o aluno está inserido. A partir de sua leitura I e III estão corretas. Somente I está correta. I e II estão corretas. Somente II está correta. II e III estão corretas. Gabarito Coment. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('567054','7256','1','3521938','1'); 2. Partindo-se do pressuposto de que os domínios discursivos se constituem em práticas discursivas dentro das quais podemos identificar um conjunto de gêneros textuais/discursivos, marque a alternativa incorreta. O gênero textual artigo de opinião pertence ao domínio discursivo jornalístico. O gênero textual tese pertence ao domínio discursivo acadêmico. O gênero textual conto pertence ao domínio discursivo literário. O gênero textual propaganda pertence ao domínio discursivo narrativo. O gênero textual piada pertence ao domínio discursivo humorístico. 3. A leitura fluente envolve uma série de estratégias, que são um recurso para construir significado enquanto se lê. Sendo assim, indique a estratégia que possibilita ao leitor se ater apenas os índices úteis, desprezando os irrelevantes. Seleção Antecipação Verificação Decodificação Inferência Explicação: Uma estratégia de leitura é um amplo esquema para obter, avaliar e utilizar informação. As estratégias são um recurso para construir significado enquanto se lê. Estratégias de seleção possibilitam ao leitor se ater apenas aos índices úteis, desprezando os irrelevantes; de antecipação permitem supor o que ainda está por vir; de inferência permitem captar o que não está dito explicitamente no texto e de verificação tornam possível o ¿controle¿ sobre a eficácia ou não das demais estratégias. O uso dessas estratégias durante a leitura não ocorre de forma deliberada ¿ a menos que, intencionalmente, se pretenda fazê-lo para efeito de análise do processo. 4. Leitor é "aquele que lê ou que tem o hábito da ler, ledor". Dicionário Aurélio escolar da Língua portuguesa (2005, p.540). Diante da definição podemos concluir que: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1144848','7256','2','3521938','2'); javascript:duvidas('3283180','7256','3','3521938','3'); javascript:duvidas('227593','7256','4','3521938','4'); A prática da leitura deve tornar-se efetivamente uma presença constante na vida de todo e qualquer indivíduo. O professor será de fundamental relevância na construção de práticas de leitura, pois os procedimentos de leitura são apenas uma mera didatização e alfabetização de palavras e textos sem conexão com os espaços sociais que o aluno está inserido. A construção do hábito de leitura só será incentivado em sala de aula e em ambientes próprios para este fim. Ler é decodificar símbolos gráficos e sinais. Sendo assim, o professor é o único responsável por criar este hábito no aluno. A leitura é um processo apenas escolar, pois é neste ambiente que aprendemos a ler e começamos a ter contato com livros, revistas. Gabarito Coment. 5. Leia com atenção o texto a seguir: "Como se sabe, cada texto abre a perspectiva de uma multiplicidade de interpretações ou leituras: se, conforme se disse, as intenções do emissor podem ser as mais variadas, não teria sentido a pretensão de se lhe atribuir apenas uma interpretação, única e verdadeira. A intelecção de um texto consiste na apreensão de suas significações possíveis, as quais se representam nele, em grande parte, por meio de marcas linguísticas. Tais marcas funcionam como pistas dadas ao leitor para permitir-lhe uma decodificação adequada(...)" (KOCH, Ingedore G. Villaça. Argumentação e linguagem. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1996.) A coesão é o recurso linguístico que consiste na retomada de termos expostos em um texto, sem, contudo, haver a repetição cansativa dos vocábulos já utilizados. Dentre os pares de vocábulos abaixo relacionados, assinale o item cujo par apresentado é retomado, coesiva e respectivamente, pelo pronome pessoal oblíquo "lhe", contido no fragmento acima transcrito. emissor / texto intenções / leitor pretensão / decodificação texto / leitor leitor / texto 6. Todas as afirmativas abaixo referem-se a leitura literária, EXCETO: A leitura literatura tem como objetivo principal o desenvolvimento dos conteúdos curriculares. A leitura literária torna o mundo e a vida compreensíveis, porque revela outros mundos e outras vidas. A leitura literária contribui para o desenvolvimento de habilidades de compreensão, interpretação e construção de sentido de texto. A leitura literária propicia o acesso da criança ao rico acervo dos contos de fadas, de fábulas, de poemas que fazem parte da cultura de nossas sociedades ocidentais. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asphttp://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('910143','7256','5','3521938','5'); javascript:duvidas('1034363','7256','6','3521938','6'); A leitura literária possibilita explorar a grande variedade de interpretações que cada texto permite. Explicação: Não é objetivo da leitura literária o desenvolvimento de conteúdos curriculares. A leitura literária objetiva reflexões acerca de assuntos da vida. 7. (GANZAROLI - 2019 - Prefeitura de Bonópolis - GO - Professor ¿ Pedagogo - ADAPTADA) Há experiências evidentes que mostram com clareza que o que lembramos, após a leitura de um texto, são as inferências que fizemos durante a sua leitura. Quando decoramos um texto, sem tentar procurar um sentido global, isto é, sem fazer as inferências necessárias, esquecemos o conteúdo quase que imediatamente [...]l, sem que o material percebido sequer pareça ter entrado na consciência.( Lopes, et.al. Escola ativa (2010).) O ato de ler ativa uma série de ações e pensamentos que ocorrem ao mesmo tempo através de estratégias de leitura que são: Decodificação; Inferência; Antecipação; Seleção; Verificação Assinale a alternativa que define a estratégia de Inferência. Utilização durante a leitura do que é útil para a interpretação do texto, desprezando o que não é importante. Não está escrito no texto. Vai se confirmando ou não, de acordo com a leitura. Pressupõe aprender as correspondências que existem entre sons da linguagem e os signos, ou os conjuntos de signos gráficos. Permite captar o que não está dito explicitamente no texto. Confirmação e checagem das demais estratégias na medida em que se lê. Explicação: Uma estratégia de leitura é um amplo esquema para obter, avaliar e utilizar informação. As estratégias são um recurso para construir significado enquanto se lê. Estratégias de seleção possibilitam ao leitor se ater apenas aos índices úteis, desprezando os irrelevantes; de antecipação permitem supor o que ainda está por vir; de inferência permitem captar o que não está dito explicitamente no texto e de verificação tornam possível o ¿controle¿ sobre a eficácia ou não das demais estratégias. ( CONTEÚDO ONLINE) http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('3552289','7256','7','3521938','7'); 8. A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto. Considere as estratégias apresentadas por meio de afirmativas. 1. A estratégia de seleção possibilita ao leitor se ater apenas aos índices úteis, desprezando os irrelevantes. 2. A estratégia de antecipação permite supor o que ainda está por vir na leitura do texto. 3. A estratégia de inferência permite captar o que não está dito explicitamente no texto. 4. A estratégia de verificação torna possível o ¿controle¿ sobre a eficácia ou não das demais estratégias. São corretas as afirmativas: Apenas 2 e 4 estão corretas. Apenas 1 e 2 estão corretas. Todas as afirmativas estão corretas. Apenas as afirmativas 1, 3 e 4 estão corretas. As afirmativas 1, 2 e 3 estão corretas. Explicação: Uma estratégia de leitura é um amplo esquema para obter, avaliar e utilizar informação. As estratégias são um recurso para construir significado enquanto se lê. Estratégias de seleção possibilitam ao leitor se ater apenas aos índices úteis, desprezando os irrelevantes; de antecipação permitem supor o que ainda está por vir; de inferência permitem captar o que não está dito explicitamente no texto e de verificação tornam possível o ¿controle¿ sobre a eficácia ou não das demais estratégias. ( CONTEÚDO ONLINE) 1. Dizer que todo texto, como ato de comunicação, não possui aleatoriedade é dizer que todo texto pressupõe: o despertar, por parte do leitor, de maior gosto pela leitura. sua recriação pelo leitor. uma multiplicidade de interpretações. intenções por parte de quem o produziu. Uma função em si mesmo. Gabarito Coment. Gabarito Coment. 2. Após observar a figura a seguir, assinale a alternativa correta. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('3552292','7256','8','3521938','8'); javascript:duvidas('1144852','7256','2','3521938','2'); É um texto verbal que retrata o desperdício de água. É um texto verbal e não verbal, pois há nele uma comunicação implícita. É um texto não verbal, pois nele não há uma comunicação. É um texto verbal e semiótico que representa uma intertextualidade. É um texto não verbal e nele está implícito o tema desperdício de água. Explicação: A linguagem não verbar é marcada pela ausência de texto. Observe que nesse exemplo não há texto, mas a imagem propõe o cuidado que temos que ter com o uso correto da água. 3. Diferentemente do texto escrito, que em geral compele os leitores a lerem numa onda linear "da esquerda para a direita e de cima para baixo, na página impressa" hipertextos encorajam os leitores a moverem-se de um bloco de texto a outro, rapidamente e não sequencialmente. Considerando que o hipertexto oferece uma multiplicidade de caminhos a seguir, podendo ainda o leitor incorporar seus caminhos e suas decisões como novos caminhos, inserindo informações novas, o leitor navegador passa a ter um papel mais ativo e uma oportunidade diferente da de um leitor de texto impresso. Dificilmente dois leitores de hipertextos farão os mesmos caminhos e tomarão as mesmas decisões. (MARCUSCHI, L. A. Cognição, linguagem e práticas interacionais. Rio: Lucerna, 2007). No que diz respeito à relação entre o hipertexto e o conhecimento por ele produzido, o texto apresentado deixa claro que o hipertexto muda a noção tradicional de autoria, porque... http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('92522','7256','3','3521938','3'); aclara os limites entre o leitor e o autor. propicia um evento textual-interativo em que apenas o autor é ativo. só o autor conhece o que eletronicamente se dispõe para o leitor. é o leitor que constrói a versão final do texto. o autor detém o controle absoluto do que escreve. Gabarito Coment. 4. Leia a produção de texto a seguir: Era uma vez uma menina que gostava de caqui. Ela achava o caqui muito saboroso. O caqui achava horroroso se outra fruta ficava podre. E a fruta era muito gostosa. Quando a menina lavava o caqui ela achava que estava muito chuvoso. (Mary A. Kato (org.). A concepção da escrita pela criança, 1992) Há aspectos a revisar e reescrever no texto do aluno, em especial: o uso da pontuação, da concordância e grafia das palavras. a incoerência entre as partes do texto e entre o texto e o mundo. a falta de coesão revelada pela repetição da palavra caqui. a ausência dos elementos constituintes do gênero lenda. o emprego inadequado de pronomes para fazer a coesão textual. Gabarito Coment. 5. Observe a charge a seguir e depois assinale a alternativa CORRETA: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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