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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU – UNINASSAU CURSO PEDAGOGIA EAD DISCIPLINA METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA PROFESSOR(A) EXECUTOR(A) ROSELY TAVARES DE SOUZA TUTOR(A) ANDREON JOSE DA SILVA Avaliação On-Line 6 (AOL 6) - Atividade Contextualizada Olá querido (a) estudante! Depois de um longo e gratificante percurso chegamos a última atividade da disciplina de Metodologia do Ensino de História. Espero que tenha gostado dos desafios até aqui. Vamos iniciar a Atividade Contextualizada? Aprendemos que Metodologia do Ensino de História é um Componente Curricular que discute sobre quatro campos: Método, Ensino, Didática e História. No Brasil uma das maiores referência no tema é a autora Circe Maria Fernandes Bittencourt. Bittencourt analisa os objetivos do ensino da História e hoje sabemos que “Estuda-se história para compreender o presente e criar os projetos do futuro”, como também afirmo nos vídeos guias dessa disciplina. Podemos ressaltar que a História relaciona-se com a constituição de identidade nacional, esta por vez associada à formação de cidadania, explicitamente conhecido como o cidadão político e crítico (Bittencourt). A formação política é reflexo de outra característica da História e essa concepção deve ser trabalhada desde os anos iniciais com os alunos na escola. É preciso que o que o professor faça um diálogo com o livro didático e com as novas propostas da teoria da História (conteúdo também visto durante o estudo da disciplina de Metodologia do ensino de História) e assim construir novos sentidos para os estudantes do ensino fundamental. Ao relacionar essa atividade com o Desafio colaborativo, visto no início dos estudos, e seus conhecimentos no que se refere ao Ensino de História, responda as seguintes indagações: 1. A partir do estudo das Leis 10.639/03 e 11.645/08 como descontruir imagens como essas acima ainda tão presentes nos livros didáticos dos anos iniciais? 2. Como é possível o professor elaborar novos sentidos e significados para as crianças em idade escolar no que se refere aos povos indígenas e os afrodescendentes no Brasil? 3. Elabore um texto de no mínimo 20 linhas e máximo 30 linhas respondendo as indagações acima. ATENÇÃO: 1 - Sempre que citar qualquer fonte consultada, não se esqueça de incluir a referência bibliográfica adequadamente! Isto, além de atender às legislações antiplágio e de direitos autorais, permite que você ou outras pessoas que leiam seu texto possam aprofundar-se nos temas abordados através da consulta às fontes originais informadas em sua bibliografia. 2 - A limitação das linhas refere-se ao desenvolvimento do texto, que deve ser enviado digitado com fonte arial 12 e espaçamento simples entre as linhas. A folha deve ser em formato Retrato, padrão A4 com margens laterais de 1,5cm (esquerda e superior), 1,0cm (direita e inferior). (PRODUÇÃO TEXTUAL SOBRE A ATIVIDADE) AVALIAÇÃO ON-LINE 06 (AOL 06) – ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA Infelizmente, os livros didáticos de ensino fundamental I, ainda estão engatinhando, outros caminhando lentamente; em passos de “formiga”, para atingir realmente o objetivo do estudo das Leis 10.639/03 e 11.645/08. Cabe a produção de material didático de qualidade por parte do Ministério da Educação e órgãos responsáveis, baseado na história dos povos da África com foco na história do Continente Africano e na cultura dos povos indígenas, baseado na interpretação da Lei nº 11.645, de 10 março de 2008. Entretanto, alguns professores não contribuem para essa luta, já que parte deles não apresentam muito conhecimento da história e cultura afro-brasileiras e indígena; nem experiência com questões étnico-raciais para ministrar aulas. E o ensino público tanto quanto o particular tem se mostrado omisso com relação ao dever de respeitar a diversidade racial, tanto em razão de uma má interpretação de como ensinar esse tema em sala de aula, quanto pela falta de conteúdo disponível nos livros didáticos ou pela falta de interesse dos diretores de escola em autorizar atividades extraclasse. Faz necessário, para as entidades de ensino, o preparo dos professores aptos ao enfrentamento do tema em sala de aula, através de seminários e palestras com a participação das lideranças de movimentos negros e indígenas. É preciso que nossos gestores e educadores entendam que tal lei nos faz reconhecer que negros e índios não surgiram na face da terra a partir de 22 de abril de 1500 e que suas histórias antes de tal data desenvolveram pela história dos portugueses no Brasil. Também o ensino da religião e cultura afro-indígenas poderia ser abordado sem se limitar ao já tão sintetizado mundo religioso e da musicalidade dos ritmos. Os professores podem usar inúmeras formas de aulas; trabalhar a musicalidade e dança com enfeites, pinturas e adereços; dinâmicas em grupo relacionado o tema pautado através de jogos e brincadeiras; filmes referentes a história do continente africano e povos indígenas e depois pedir uma síntese do que foi assistido. Enfim, adotar materiais extras; como revistas, livros, jornais, artigos e documentários acessíveis aos alunos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DIVERSIDADE CULTURAL: A LEI 11.645/2008 - O ENSINO DA CULTURA AFRO- BRASILEIRA E AFRICANA NA ESCOLA. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_p de/2013/2013_fecilcam_ped_pdp_francisca_de_fatima_de_oliveira.pdf> Acesso em 22 de setembro de 2019. História e Cultura Afro-brasileira (lei Nº 10.639/2003): Um Desafio Para a Educação Física Escolar. Disponível em: <http://cev.org.br/biblioteca/historia-cultura-afro- brasileira-lei-n-10639-2003-um-desafio-para-educacao-fisica-escolar/> Acesso em 22 de setembro de 2019. A lei nº 10.639/2003: Resgate de uma história adormecida sob o véu do esquecimento. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/67758/a-lei-n-10-639- 2003-resgate-de-uma-historia-adormecida-sob-o-veu-do-esquecimento> Acesso em 22 de setembro de 2019.
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