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GRUPO OPERATIVOS PSICOLOGIA INSTITUCIONAL

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Universidade Salgado de Oliveira
Curso de Psicologia
Disciplina: Psicologia Institucional
Profª Gláucia Yoshida
ATIVIDADE 4 – ESTUDO DIRIGIDO - TEMA GRUPOS OPERATIVOS
Textos de Suporte: A técnica de grupos-operativos à luz de Pichon-Rivière e HenriWallon; Uma Introdução aos Grupos Operativos: Teoria E Técnica
	
	
	
	
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1. Qual autor da Técnica de Grupos Operativos e em que contexto surgiu?
Pichon-Riviere era médico psiquiatra, a técnica começou a ser sistematizada a partir de uma experiência no hospital Las Mercedes, em Buenos aires, por ocasião de uma greve de enfermeiras. A greve inviabilizaria o atendimento aos pacientes portadores de doenças mentais no que diz respeito a medicação e aos cuidados de uma maneira geral. Diante da faltado pessoal de enfermagem Pichon então propõe para os pacientes "menos comprometidos" uma assistência com os mais comprometidos.
2. Em que consiste a Técnica de Grupos Operativos?
Em um trabalho com grupos onde o objetivo é promover um processode aprendizagem para aqueles sujeitos envolvidos. Aprender em grupo significa uma leitura crítica da realidade, uma atitude investigadora uma abertura para as dúvidas e para as novas inquietações.
3. Quais as contribuições de Henri Wallon ao estudar a influência dos grupos na evolução do sujeito?
Além da importância para a aprendizagem social da criança, também são importantes para o desenvolvimento de sua personalidade e para a consciência de si. Na sua inserção no grupo, a criança se depara com duas exigênciasbásicas: identificar-se com o grupo na sua totalidade, com os interesses e aspirações de seus integrantes, e diferenciar-se dos outros, assumindo um papel determinado. Dessa forma, a vivencia em grupo contribui de forma decisiva para que a diferenciação eu-outro seja estabelecida e para a construção da personalidade.
4. Quais as percepções de Pichon-Rivière sobre a importância dos grupos para a transformação da realidade?
Na concepção de Pichon-Riviere o grupo se apresenta como instrumento de transformação da realidade, e seus integrantes passam a estabelecer relações grupais que vão se constituindo na medida em que começam a partilhar objetivos comuns, a ter uma participação criativa e crítica e a poder perceber como interagem e se vinculam.
5. Quais são as característicasda técnica de grupo operativo
Uma dialética na medida em que é permeado por contradições, sendo que a tarefa principal é analisar essas contradições, o caráter operativo, ou seja a possibilidade de restituir o movimento dialético ao grupo, independentemente do modo ou conteúdo da intervenção, trabalho com grupos cujo objetivo é promover um processo de aprendizagem para os sujeitos envolvidos ele vê o grupo como um instrumento de transformação da realidade e seus integrantes passam a estabelecer relações grupais que vão se constituindo a medida em que começam a partilhar objetivos comuns a ter uma participação criativa e crítica e a poder perceber como interagem e se vinculam.
6. Explicite a visão tarefa em um Grupo Operativo
É o meio de funcionamento do grupo. A tarefa é a marcha do grupo em direção ao seu objetivo é um fazer-se e um fazer dialético em direção a uma finalidade, é umas práxis, uma trajetória, elemento essencial do processo grupal A tarefa é, portanto, uma atividade que se dirige de certas necessidades e certos objetivos específicos. A visão de saúde de Pichon-Riviere pressupõe uma ação humana em que figurem integradamente o sentir, o pensar e o agir. Só quando há essa integração é que se pode falar de tarefa.
7. Pichon-Rivière propõe que o que ocorre em um grupo, tem sempre dois eixos. Quais são eles?
· Vertical: assinala tudo o que diz respeito a cada elemento do grupo, distinto e diferenciado do conjunto, como, por exemplo, sua história de constituição e seus processos psíquicos internos.
· Horizontal: O Grupo pensado em sua totalidade.
8. Qual a concepção de dialética na abordagem do processo grupal conforme Pichon?
A Dialética era o processo dentro da concepção platônica de mundo, a possibilidade passagem do mundo sensível (da contradição inicial) ao mundo inteligível (visto como imutável). A dialética era, portanto, o modo de ascese de um mundo ao outro. Agora quando se fala de dialética em Pichon-riviere, já nãopensamos fundamentalmente nesta concepção há talvez um traço desta forma de conceber a dialética no grupo operativo na medida em que o grupo é lugar de conversa e conhecimento que se produz no encontro com o outro, formar um grupo é então dar possibilidade para conversa e a tensão entre contradições, a chamada dialética materialista é a que se faz presente no pensamento de Pichon-Riviere. Este termo foi cunhado por Engels para designar uma teoria geral do mundo.
9. Quais são os componentes de um grupo operativo e suas respectivas funções.
· Líderes de mudança: é aquele componente que provoca, instiga, sugere coisas novas levando o grupo a buscar algo novo, a mudança;
· Líderes de resistência: é aquele que, quando é sugerido algo novo tenta segurar o grupo, tentando manter a situação anterior e abrindo um espaço para conservação;
· Porta voz: é aquele que traduz através de sua fala e de suas ações os sentimentos e as ideias que circulam no grupo, aparentes ou não, não tem consciência de enunciar algo de significação grupal mas enuncia ou faz algo que vive como próprio. É o porta voz da doença de um rupo, a doença aqui, pode significar a modalidade de enfrentar a tarefa;
· Bode expiatório: é aquele que recebe e aceita a carga negativa do grupo, deixando-o mais leve e produtivo, já que o grupo está tendo em quem projetar seus pontos negativos;
· Sintetizador: aquele participante que consegue ouvir, perceber e captar o que se passa no grupo, expressando a síntese da discussão, integrando o que foi apresentado, mesmoelas tenham surgido deias opostas, oque quase sempre acontece;
· Coordenador: o coordenador de grupo operativo não pode atrapalhar nem como um psicanalista de grupo, nem como uma simples coordenação de grupo de discussão e tarefa sua intervenção se limita a sinalizar as dificuldades que impedem ao grupo enfrentar a tarefa;
· Observador: na forma tradicional de grupo operativo é um elemento não participante e ao mesmo tempo em que serve de tela de projeção por sua característica de permanecer silencioso, registra material expresso tanto verbalmente como pré-verbal mente nos distintos momentos grupais.

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